Para sempre Mary Alice escrita por Lety Paixão


Capítulo 20
Capítulo 20 -Aceitações


Notas iniciais do capítulo

Quem é vivo sempre aparece ne? Ok eu sei que sumi por um longo tempo, mas me deixem explica... Não sei se vocês viram a noticia do incêndio da operadora oi em salvador-Bahia, bem minha net é desta operadora e apesar dela ter normalizado as conexões em alguns estados aqui em Salvador, onde moro, a internet so foi normalizada hj e é por conta disso que apenas hoje estou postando... Bem sei que prometi um capitulo romântico esta pronto, mas so vira depois desse, em relação a minha outras fic Lágrimas de Sangue vai demora mais para ser atualizada, e passos para a vida sera betada hj. Bem ainda tenho coisas a atualiza em minha conta aqui do site e vou passa o fim de semana com minha irmãs, peço a compreensão de todos com a situação. e agradeço os comentários que assim que der seraão respondidos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/79080/chapter/20

  -Chegamos. –Jasper me disse me colocando no chão com cuidado. Unir minhas forças para fazer meus pés sustentarem meu corpo, mas só consegui fica de fato em pé quando me segurei nele.

-Onde estamos? –Perguntei olhando para onde tinha sido levada. A minha frente havia um bela casa o que chamou bastante minha atenção já que ela se situava no meio de uma floresta.

-No sul da França, aqui é a casa de Edward e Carlisle. –Estranhei um pouco a palavra casa, Jasper já havia me dito como esse tal de Carlisle vivia, mas já estava acostumada a vê-lo por ai sem um lugar fixo. Tirando os Volturis claro.

-A proposito eu sou Edward, senhorita... –Olhei para Edward me dando conta de fato de sua presencia e apesar de ser um vampiro não me incomodei, não depois de tantas experiências com tal espécie.

-Brandon.  –Respondi com receio, fala o nome de minha família depois do que havia acontecido, do que fizeram comigo, bem... Não me pareceu certo, afinal já estava claro que eu deixara de ser uma Brandon. –Perdão, é correto é Mary Alice.

-Então prazer senhorita Mary Alice, perdoe-me por ter feito seu resgate se atrasar, ele teria chegado mais cedo se não tivesse tentado me atacar. 

-Atacar? –Perguntei a me virando para Jasper.

-Quando a deixei. –Jasper começou a me explica, mas parou então eu percebi a dificuldade que teve para fala que fez o que eu pedi quando me levaram.

-Ele tentou achar um novo caminho para te encontrar e neste novo caminho eu estava caçando, percebi sua movimentação e percebi também que estava indo para os humanos quando li seus pensamentos resolvi agir.

-Espera, você disse quando li seus pensamentos?

-Ele pode ler pensamentos de humanos e vampiros, assim como eu posso controlar as emoções. –De repente me lembrei do que Jasper havia me dito um dia.

-Vampiros com dons especiais. –Conclui e os dois fizeram um sim com a cabeça antes de prosseguirem com a explicação.

-Não conseguir ler de fato o que Jasper pensava estava tudo embaralhado, soldados, um quarto, a senhorita, sangue... Bem coisas que me fizeram bloquear sua passagem.

-O que me deixou ainda mais furioso então sem pensar tentei tira-lo do caminho a força, mas vi que só estava me atrasando mais ainda então mostrei o que havia acontecido e o que queria fazer foi quando descobri que ele faz parte do clã de Carlisle.

-E depois de tudo explicado partimos para lhe ajuda. –Edward concluiu olhando para mim como se tivesse me estudando e depois de segundos deu dos passos para longe de mim.

-O que foi? –Jasper perguntou ficando a minha frente, mais sem me deixar cair.

-Só estava me perguntando como consegue ficar perto dela, afinal você...

-Sou um vampiro sanguinário? Acredite tenho pratica. –Jasper respondeu tentando força uma voz divertida, mas seus músculos não relaxaram nem um minuto prontos para acatarem um comando na mesma hora.

-Eu acredito, acredito também que se der um passo para frente serei atacado de novo o que será desnecessário uma vez que não tenho vontade de fazer absolutamente nada com ela. - Jasper pareceu relaxa um pouco apesar de continua em minha frente como uma barreira contra qualquer coisa que tentasse se aproximar de mim, o que era exatamente o proposito.

-Edward você demorou, parece que trouxe visitas. –Olhei em direção da porta onde em sua frente havia um mulher, ou melhor, uma vampira.

-Esme este são Jasper e Mary Alice. –Edward nos presentou e a mulher olhou para mim com uma expressão um pouco espantada, mas diferente de muitos não ficou me estudando.  –Eles vieram falam com Carlisle.

-Sejam bem vindos, Carlisle logo chegara. –Ela disse e sorriu para mim e que me surpreendeu, afinal os dois únicos vampiros que conheci e não ficavam me estudando eram Renan e Jasper e agora ela sorri para mim como se não se importasse  de eu ser humana.

-Agradecemos o convite senhora Cullen. –Jasper disse educado como sempre e conformado de que Edward não avançaria para cima de mim.

-Eu fico feliz em recebê-los, entrem.  –Jazz pegou minha mão e me guiou ate as escadas me ajudando a subi e percebi que estava esgotada e com vários ferimentos apesar de nada grave.

Depois de conseguir passar pela porta reparei que a casa era mesmo muito grande, a sala era composta por moveis sofisticados e arrumados de forma aconchegante e a lareira estava acessa o que me fez me sentir melhor.

-Ela esta exausta. –Edward comentou provavelmente lendo meus pensamentos.

-O que eu fiz você amor... –Jasper sussurrou e eu a olhei sem entender nada para ele, afinal ele apenas fez o que eu pedi, eu que quis e ate a minha antiga casa achando que poderia ter uma despedida civilizada depois de ter fugido.

-Temos quartos de hospedes caso queira descansar querida, temos comida também sempre compramos para manter as aparências se quiser posso lhe preparar algo.

-Não quero incomoda. –Disse para Esme que realmente parecia preocupada com meu estado.

-Não é incômodo nenhum, venha tem um quarto ótimo na andar de cima bem ventilado poderá descansar lá e depois tomar um banho e comer alguma coisa. –Olhei para Jasper sem saber se devia aceitar ou não, parte de mim estava louca para deitar em uma cama e adormecer sem ter que me preocupa em ser queimada viva, mas outra parte me dizia para ter cautela.

-Não precisa ter medo Alice, esta em boas mãos. –Edward me disse e sem querer parecer grosseria aceitei deixando que Jasper me ajudasse a enfrentar novamente escadas ate entra em um quarto e ser colocada na cama onde adormeci em segundos.

-Como você não sabe de nada Carlisle?! Você já foi dos Volturis... –Ouvi Jasper disser enquanto desci as escadas do quarto que estava. Esme e Edward estavam distanciados dele e de outro vampiro loiro que só podia ser Carlisle.

-Jasper eu sei que contava com alguma informação minha, mas realmente não sei de nada ela fez um trato com Aro e ele vai exigir seu pagamento não tem volta isso não esta em suas mãos.

-Ele vai a ter depois de tudo que nos fez no passado vai finalmente tê-la, não posso deixar que isso aconteçam, não posso deixar que ela fique nas mãos daquele desgraçado!

-A escolha desta vez não é sua, ela escolheu tudo ela devera escolher o que quer fazer, apesar de não haver nada que possa ser feito.

-Então é isso? Acabou?!

-Jasper...

-Não me venha que senti muito Carlisle, eu vou da um jeito não que a mate novamente.

Acordei confusa olhando para todas as direções sem conseguir distinguir o que via. Passei a mãos pelos meus cabelos me lembrando de onde estava e como vim para lá. Dando-me conta também que havia tido uma visão, uma visão que já havia se realizado coisa que percebi com toda certeza quando olhei para Jasper que me observava e vi a dor em seus olhos.

   Carlisle estava certo não havia nada que pudéssemos fazer e durante os seis messes qualquer escolha estava em minhas mãos e não nas de Jasper ou em suas saídas.

Não consegui adormecer depois da visão que tive, não tinha como fecha os olhos e ignora meus pensamentos não quando eles gritam para mim: VOCÊ TEM QUE DEIXAR BEM CLARO PARA JASPER QUE A ESCOLHA É SUA!  Sim eu tenho, tenho que o fazer ver que não adianta luta do invencível, de fugi do inevitável...

-Já acordada? –Meus pensamentos foram interrompidos quando Esme entrou no quarto com uma badeja de comida na mão.

-Eu não consigo dormi, tenho que fala com Jasper.  –Disse determinada de minha “missão”,

-Ele vira fala com você assim que voltar, e antes que isso ocorra precisa se alimentar preparei algumas coisas espero que goste.  –Olhei para a comida na bandeja agora em minha frente percebendo que ela tinha razão, eu precisava me alimentar, eu queria me alimentar já que não fazia isso dês que fui arrastada e prendida naquele maldito poste.

-Ele foi embora?! –Perguntei assustada tirando os olhos de algo que parecia ser um pedaço de bolo e prestando atenção em suas palavras.

-Não, duvido que tenha ido longe. –Ela disse calmamente como se isso não fosse de muita importância. –Acho que só foi esclarecer seus pensamentos.

-Eu que vou esclarecer os pensamentos dele. –Disse convencida que Esme tinha razão e colocando algo maravilhosamente gostoso em minha boca.

-Com uma boa conversa se entenderão, esta bom? –Fiz que sim com a cabeça me perguntando como uma vampira podia cozinhar tão bem.

Não demorou muito e eu já estava saciada, mas ainda sim em um estado um pouco deprimente. A sujeira da rua de minha antiga cidade estava colada em meu corpo, minhas roupas rasgadas cobriam parte de meu corpo enquanto o resto estava exposto coberto de arranhões.  De repente em minha mente me veio perguntas que jamais tinha parado para pensar, se é que tive tempo para pensar esses dias.

-Esta tudo bem? –Esme me perguntou vendo que estava totalmente mergulhada em mim mesma.

-Só estava pensando como as pessoas machucam a si próprias, como elas podem fazer tantas barbaridades com elas mesmas e achar que estão corretas.

-Do que esta falando querida?

-De tudo, há anos pessoas de bem, que lutam para sobreviver à família, a si mesmos e sua cultura são perseguidos e julgados sem direito a qualquer explicação. São colocadas em situações que ninguém quer passar, são tiradas de suas casas as forças, são obrigadas a ver quem amam ser punidos por coisas que não fizeram, são arrastados por ruas sendo olhadas como aberração, são obrigados a sentir a dor da própria morte sem puder fazer nada para sobreviver. São obrigadas a se esconder, fazer coisas que não devem para garantir a vida, são postos adiantes de seus pesadelos com mínimas chances de vencer. E no final são todos iguais, os acossados e quem os acusam, os punidos e os que punem, todos são pessoas e suas únicas diferenças são os pensamentos e são esses pensamentos que os destroem. No final todos destroem a si mesmos.  Os pais tentam destruir os filhos que vieram deles.

-Eu sinto muito de verdade.

-Eu também. –Disse fechando os olhos antes que uma lagrima escapasse, toda minha vida foi cercado em caça as chamadas bruxas, foi ouvindo as punições e apesar de achar errado nunca me sentir assim, com raiva de tudo isso. Não ate ser do outro lado, do lado da verdade.

-Eu trouxe um vestido meu para você usar espero que fique bom. –Esme disse me estendendo a roupa de cor branca simples e ou mesmo tempo elegante.

-Obrigado, você esta sendo bem gentil comigo. –Falei com sinceridade.

-Não precisa agradecer, só estou fazendo o que meu coração manda, meu coração de mãe.

-É claro que preciso, obrigado de verdade. –Disse a abraçando e também a pegando de surpresa e quando a lagrima insistiu em cair de meus olhos eu deixei.

-De nada meu bem. –Ela sussurrou me abraçando também e apesar de tudo que havia me acontecido eu senti falta de minha mãe, senti falta de alguém me dizendo que iria fica tudo bem, senti falta de meu pai, de Jasper, de todos que um dia entraram em minha vida e marcaram sua presença.  –É melhor você ir tomar seu banho.

-Tem razão. –Disse pegando o vestido e indo para o banheiro dizendo a mim mesma que não devia sentir saudade, tinha que ter o que sentir saudade, tinha que fazer esses seis messes serem os melhores seis messes de minha vida. Afinal serão meus últimos seis messes.

Sai do banho parecendo mais eu mesma, o vestido de Esme conseguira cair perfeitamente sobre meu corpo agora bastante limpo. Meus machucados, entretanto pareciam mais expostos já que não havia mais sujeira para cobri-los, mas é como dizem todo tem sua consequência e acreditar que podia disser adeus a meus pais de forma civilizada também me trouxe consequências, bastantes desagradáveis em minha opinião.

-Como esta se sentindo? –Jasper me perguntou me fazendo pula de susto. –Desculpe não queria lhe assustar.

-Tudo bem de certa forma acostumei em ver você aparecendo do nada. E eu estou bem não se preocupe. –Disse sorrindo me sentando a seu lado na cama. –E você como esta?

-Se eu falar que estou bem ira acredita?

-Depende do que você chama de esta bem.  Fisicamente você esta mais do que ótimo, emocionalmente esta bem sim só confuso, mas isso não é ruim como imagina.

-Não é ruim eu esta confuso ou sem ter ideia de como lhe salva?

-Quem disse que eu preciso de salvamento? –Perguntei tentando parecer divertida, mas não conseguir não com a expressão seria de Jasper em minha direção. –Jasper me ouça...

-Não vamos discutir isso de novo...

-Então estamos discutido agora? –Perguntei sendo tomada novamente por minha sensação de saudade e desta vez não entendi o porquê uma vez que Jasper estava ali, a centímetros de mim. Mas este era o problema, ele não estava perto de mim não estava mais sendo ele, ano estava mais sendo aquele cavalheiro misterioso e encantador que havia me enfeitiçado no parque.

-O que foi? –Ele perguntou percebendo a mudança repentina de minhas emoções.

-Eu queria que os Volturis fossem nosso maior problema, mais eles não são não é mesmo? Pelo visto não temos nem seis messes.

-Alice não diga isso, não é verdade. –Jasper me pediu entendendo o que eu queria disser e entressacando sua mão na minha.

-Parece que é. –Falei olhando para nossas mãos entrelaçadas, ele acompanhou meu olhar e ficamos assim por um bom tempo, olhando para nossas mãos perdidos em nossos pensamentos.

Não fazia do que Jasper pensava, mas de alguma forma soube que ela sabia o que eu queria, soube que não tínhamos saída e que o único caminho a seguir era o que nos restava, era viver. Eu sabia que ele iria me insistir para fazer alguma coisa, mas isso era o que eu iria decidir em meu ultimo momento.

-Pelo visto não tenho muitas escolhas não é? –Ele me perguntou quebrando nosso silencio, eu apenas respondi fazendo um sim com a cabeça. –Então se prepare, porque esses serão os melhores seis messes de sua vida.

-E o que você pretende fazer para que isso seja verdade? –Perguntei e minha resposta foi obtida com um delicado beijo seguido de três palavras que vieram num sussurro que me fizeram estremecer de felicidade.

-Quer casar comigo?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam?
Próximo capitulo muito amor para dar aushaush brincadeira... sim o capitulo romântico prometido com uma coisa interessante no final.
bjs



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Para sempre Mary Alice" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.