Depois de ter ouvido os nomes deles Jasper me explicou quem os Cullen eram.

 -Me deixa ver se entendi, os Cullen são um clã de dois vampiros que se alimentam de sangue de animal e foi com eles que voce por um tempo adotou essa dieta, mas também a um deles, Edward, que pode ler mentes certo?

 -Correto. –Ele me respondeu sorrindo com meu entendimento.

 -Mas porque mudou seus hábitos? –Perguntei sentando em uma pedra e pelo visto Jasper não gostou de minha pergunta.

 -Coisas aconteceram. –Foi só o que ele disse e não eu precisei pergunta para saber que era dela que ele falava.

 -Certamente, mas porque acha que eles poderão nos ajuda? –Perguntei mudando de assunto.

 -Carlisle esta transformado quase no mesmo tempo que eu, só que ele já viu mais coisas do que eu poderia imagina ele deve saber de algo que nos ajude e mesmo que não tenha ele já morou com os Volturis. Eu devia o ter procurado na primeira vez, mas não pensei nisso.

  Senti uma onda de raiva percorrer o meu corpo só que não era exatamente raiva e sim ciúmes, definitivamente não gostava de quando ele falava dela, do que fez para protegê-la e do que não fez. Queria que Jasper entendesse que ele estava comigo, que eu havia largado tudo para fica com ele e que o amava, que eu era Mary Alice Brandon, uma nova vida, uma nova pessoas independente de qualquer lenda.

 -Alice... –Ele começou percebendo minha mudança de sentimentos, mas eu não queria discuti novamente com ele, não queria retomar tudo de novo, pois de alguma forma eu sabia que Jasper iria aprender quem eu era.

 -Ta tudo bem... Mas antes de irmos tenho providencia a tomar.

 -Que providencias? –Ele perguntou tentando imagina o que eu queria.

 -Simples eu só preciso pegar minha roupas, não posso mais viver apenas com esta, preciso de um longo banho e de uma boa noite de sono alem do mais estou com fome e meu cabelo deve esta horrendo.

 -Não esta horrendo, esta lindo assim como voce. –Jasper falou gentilmente se agauchando em minha frente.

 -Você é muito suspeito para fala qualquer coisa Jazz. –Disse defendendo minhas necessidades e sorrindo ao mesmo tempo.

 -Isso eu admito, mas o que posso fazer? Sou completamente apaixonado por voce. –Não tive tempo para disser qualquer coisa, pois assim que ouvi suas palavras senti seus lábios frios contra os meus.

 -E onde voce pretende arranja roupas? –Ele perguntou quando nossos lábios nos separaram, mas não nossos rostos.

 -Na minha ex-casa. –Respondi indo o beijar querendo sentir seu calor em meio sua temperatura gelada, mas como sempre foi mais rápido do que eu e se afastou de mim antes que eu pudesse realiza o que pretendia.  –O que foi?

 -É perigoso Alice, arranjamos em outros lugar. –Ele disse serio.

 -Perigoso? Jasper o que para voce é perigoso? –Perguntei rindo, mas ele não me acompanhou, pelo contrario me lançou um olhar duro que me fez fica calada apenas ouvido sua resposta.

 -O que pode lhe coloca em perigo.

 -Mas voce estará comigo, voce disse que me protegeria de tudo. –Disse só que não ri dessa vez não queria receber outro olhar duro, não de como Jasper me mandou.

 -De tudo menos de mim, já que sou eu que causei tudo isso.

 -Jasper para! –Gritei o fazendo olha para mim assustado com minha reação repentina. – Eu já lhe disse mil vezes que vai fica tudo bem e se não quer acredita problema é seu, mas por mim, pelo menos por mim finja que acredita. Porque te ver a todo momento se culpando só nos prejudica ainda mais!

 -Alice...

 -Não me venha com Alice... Nos vamos para minha casa, eu vou pegar minhas coisas, vou me despedir de meu pai e vamos para em qualquer lugar para que eu possa comer algo, me troca e dormi e se não quiser vim tudo bem me espere aqui ate amanha.  –Disse firmemente me levantando e seguindo um caminho diferente do que viemos sem saber se era o lado certo ou errado.

 -Se despedi de seus pais? –Ele perguntou andando atrás de mim.

 -Sim me despedi deles ou voce acha que eu vou voltar para onde nasci e cresci por roupas? Apesar do que minha mãe fez eu não posso sumir assim dar qualquer explicação alem do mais meu pai tem que para de persegui e destruí aldeias.

 -Você não pode contar a verdade, não pode contar o que eu sou!

 -E acha mesmo que eu vou fazer isso? Tenho do Jasper eu só vou disser que não irei mais voltar apenas isso. Eu já disse que não precisa vim comigo.

 -Acontece que eu quero ir com voce, alem do mais está indo pela caminho errado. –Ele disse me virando para a direção certa e depois ficando em minha frente. –Me perdoe, não queria fala do jeito que falei aquelas coisas, não queria te magoa.

 -Não me magoou Jasper... É que eu estou meio...

 -Confusa? Eu sei, sei também que não esta pronta para tudo isso.

 -O que quer disser?

 -Deixa sua família, aceita a mim, aceita o que é o que te cerca, é muita coisa para você carrega sozinha e não esta pronta para isso.

 -Mas eu não tenho escolhas lembra? Tudo já foi feito alem do mais eu não estou sozinha nisso tudo eu tenho você, não tenho? –Perguntei calmamente passando a mão em seus cabelos cacheados me lembrando de quando entrelacei meus dedos nele enquanto ele amava.

 -É claro que tem. –Ele respondeu de olhos fechados enquanto pausei minha mão sobre seu rosto.

 -Então vamos para com isso Jasper, vamos para de fica lembrando o passado seja ele qual for, vamos viver esse seis messes independente de que haja uma chance de passá-lo. Vamos ser felizes, por favor, não me faça daqui a um tempo olha para trás e ver que joguei tudo pro algo por nada.

 Ele não me respondeu apenas me beijou antes de me levar para onde eu vim.

¥   ¥   ¥   ¥

  Não demoramos muito para chegar a minha antiga casa e assim que chegamos senti uma saudade que ate então não havia percebido que existia dentro de mim. Quando entramos no jardim pelas sombras da noite lembrei-me de quando era criança e corria alegremente por estes gramados, quando minha maior preocupação era com o tempo que me restava para brinca e com meu medo do escuro.

 -Esta feliz. –Jasper comentou enquanto paramos embaixo da janela de meu antigo quarto.

 -Estou não a motivos para eu esta triste. - Disse me arrependendo logo em seguida quando ouvi seu suspiro.

 -Se segure em mim que nos levo lá para cima. –Ele disse e eu obedeci entrelaçando meus braços em seu pescoço e quando menos esperava já estava dentro de meu antigo quarto.

 -Vou pegar algumas roupas e depois procuramos meus pais. –Disse pegando uma mala que estava guardada no meu armário e a colocando aberta em cima da cama me fazendo ver algo que não lembrava mais.

 -O que esta fazendo? –Ele me perguntou quando me abaixei e peguei um papel jogado ao chão.

 -Lembra disso? –Perguntei entregando-lhe o papel que guardava suas palavras escritas para mim, palavras estas que ele lei que num sussurro.

 - Mary Alice Bradon, Sei que não lhe devia mandar esta carta já que esta noiva, mas creio que deixei uma certa ‘animação” fala mais alto do que o bom senso. Mas para não piora mais ainda a situação irei tentar ser breve. Dês daquele dia que lhe encontrei no parque senti algo diferente em mim, não sei como lhe explica, mas dês que lhe conheci não consigo fazer mais nada, não consigo mais para de pensar em você. Queria lhe poder disser isso pessoalmente, pena que não posso. Espero um dia lhe reencontra, te espero todos os dias no mesmo local. Mas é como dizem: Nunca se sabe o que acontecera no amanhã. Ps: Aproveite a noite, ninguém ira te machuca hoje. As estrelas estarão brilhando, assim como você brilha para mim. Jasper Whilock.

 -Foi na mesma noite em que me salvou de Aro naquele beco, faz pouco tempo e ao mesmo tempo parece que foi há anos. Acho que tem razão, acho que não estou pronta para tantos acontecimentos.

 -Queria que pudéssemos voltar atrás. –Ele disse colocando a carta dentro da mala vazia.

-Eu não. –Confessei me virando para pegar minhas coisas, mas então a porta do quarto bateu e nela vi a figura de minha mãe surgi olhando para mim sem acredita no que via.

 -Alice? –Ela perguntou ainda com os olhos arregalados, eu não consegui disser nada já que uma felicidade enorme tomou conta de mim fazendo-me corre para abraçá-la. 

 -Sou eu mãe. –A respondi fazendo com que meus braços a apertassem ainda mais enquanto lagrimas escorriam de meus olhos.

 -Onde voce estava?! Porque não fez o que lhe mandei Alice?! Porque não se casou com o Hans?! –Ela gritou me jogando contra o chão, mas antes que meu corpo pudesse encontrá-lo Jasper me segurou.

 -Mãe... –Tentei disser algo mais ela continuou a grita fazendo com que a repentina felicidade fosse embora e em seu lugar se formasse uma tristeza.

 -Por sua causa não temos mais nada! Seu pai gasta o que lhe resta atrás de voce sua bruxa! Mas acabou... Acabou voce veio se entrega, acabou...

 -Vamos ela não esta bem. –Jasper disse me levantando e eu quase segui com ele se não fosse por outra figura que ali surgiu. Meu pai.

 -Pai! –Gritei escapando das mãos de Jasper que no mesmo estante me puxaram de volta.

 –Jasper não, por favor. –Pedi e quando me senti que estava livre corri para sua direção, nada do que ela disse pode ser verdade... Ou pelo menos era nisso que queria acredita.

 -Alice. –Foi só o que ele disse antes de me aconchega novamente em seus braços como fazia quando era criança, antes de tudo acontecer.  –Porque voce minha filha? Porque você tinha que ser uma delas.

 -Pai do que esta falando? –Perguntei sem o soltar, mas a única resposta que obtive foram mãos me segurando me puxando para longe dos braços protetores de meu pai.

 -Sinto muito minha filha, mas voce é uma delas tem que ter o mesmo destino para o bem de todos, para seu próprio bem. –Ouvi suas palavras sem acredita, eles ano podiam estar fazendo aquilo comigo, não com a própria filha!

 -Alice! –Jasper gritou e quando eu percebi que vinha em minha direção o impedi.

 -Jasper não vai machuca-los! –Gritei não podia deixar que machucasse meus pais os que impediam sua passagem ate mim.

 –Jasper se realmente me ama, por favor, não faça isso.  –Implorei enquanto os soldados me arrastavam pelo corredor e outros iam para meu quarto para pega-lo.

 -Alice não posso...

 -Pode sim. –De fato ele podia enquanto eu havia colocado a fidelidade do seu amor em jogo. 

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O vento frio da noite batia contra meu corpo quase totalmente exposto depois de ter minha roupa rasgada pelo chão que percorri sendo arrastada. Minhas mãos ardiam entre o sangue que escorriam com os cortes que consegui tentando me segurar em algo. Meu cabelo cobria meu rosto tomado pelo medo.

Durante todo o caminho meus pais me observaram me debatendo contra o chão olhando para todos os lados atrás de Jasper que atendeu meu pedido. Mas durante todo a percurso nenhum dos dois teve coragem de fazer com que minhas costas não se arranhassem, nenhum dos dois me olhou com pena ou compaixão, nenhum dos dois agiu fora da lei para salvar a própria filha. Nenhum dos dois apesar de que estavam fazendo fizeram ter raiva deles, pois apesar de tudo eram meus pais.

 -Peço que todos aqui reunidos olhem para esta aberração! –Um homem já de idade começou a fala apontando para meu corpo amarrado conta um poste de madeira totalmente maltratado. Senti olhares em minha direção de nojo e desprezo, mas nenhum deles me intimidou quando balancei minha cabeça tirando meus cabelos de meus olhos para encará-los, todos que um dia convivi.

 -Esta criatura viveu nesta cidade por anos! Andou pelos mesmos lugares que nos e para que? Para mata um jovem?! Para fazer as trevas entrarem em nossas casas?! –Ele continuou com seu discurso e então entendi porque realmente estava ali, não era só por bruxaria que estava sendo julgada e sim pela morte de Hans.

-Mas não se preocupem esta ameaça será eliminada e nosso caça pela paz ira continuar ate não sobre mais nenhuma desta aberração! –As pessoas ali presentes gritaram junto com ele. Olhei novamente para meus pés que olhavam para o chão.

 -Hei voce! –Alguém gritou chamando a atenção de todos ali presentes inclusive a minha. –Não tem nada melhor para fazer não do que fica nos enchendo com suas tolas palavras?!

Olhei para frente para ver quem me dava mais meros segundos de vida quando de repente senti algo me tocando.

 -Não grite amor vai acaba chamando atenção deles o que ano será agradável. –Ouvi a voz de Jasper e segurei o grito que havia se formado em minha garganta.

 -Jazz... –Sussurrei formando um sorriso em meus lábios.

 -Desculpa e demora tive problemas no caminho. –O olhei enquanto silenciosamente partia as cordas que me prendiam ali percebendo sua camisa rasgada e quando ia pergunta o que fui a dono da voz que tirava a atenção de todos gritou o nome de jasper.

 -Jasper! –Na mesma hora Jasper partiu as outras cordas sem mais se preocupa em ser silencioso já que pessoas corriam em nossa direção.

 -Vamos. –Ele disse me pegando no colo correndo para longe dali, longe do lugar que um dia chamei de lar.