Já havia se passado alguns dias após o início das férias, mas não estavam sendo nem um pouco como Magali esperava. Acabou não indo para a praia como planejado, seu pai disse que teria que trabalhar e não teriam como ir, Mônica e Cebola foram pro sítio do primo da dentucinha e Cascão estava meio distante ultimamente.

Eles não se falavam direito fazia uns dias e se viam as vezes, e na maioria o moreno parecia um pouco estranho e cansado, mas quando ela perguntava oque era, ele dizia que não era nada, mas ela sabia que tinha algo, ele só não queria dizer. Oque a deixava um pouco chateada, mas respeitava a decisão dele e não insistia no assunto e tentava aproveitar ao máximo o tempo com ele.

Então ela começou a pensar se pedir o sujinho em namoro agora seria boa ideia. Não que não quisesse namorar com ele, mas não sabia oque ele estava passando e, talvez um pedido inesperado agora não seja adequado, ainda mais naquele momento, teria que adiar um pouco.

A comilona estava no quarto jogada na cama quando recebeu uma mensagem de Denise perguntando se ela estava em casa, após dizer que sim, a ruiva disse que estava indo pra sua casa. Magali estranhou a ruiva estar na cidade, mas deu de ombros, estava sozinha afinal, seria bom ter uma companhia, mesmo sendo a Denise.

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Logo no começo das férias Cascão teve uma ideia e tomou uma decisão, e pra isso dar certo, começou a fazer alguns bicos pela cidade desde entregar jornal até fritar hambúrguer. Qualquer coisa que pagasse bem, ele não se importava em trabalhar pra ter seu próprio dinheiro, ainda mais se fosse por uma boa causa.

Ele não havia contado nada para Magali ainda, e sabia que ela já estava estranhando, ele não conseguia falar com ela direto como antes e quando se viam ele estava muito cansado, mesmo ele negando, ela sabia que tinha algo de errado, e ele não conseguiria esconder por muito mais tempo. E ele sabia que a garota era compreensiva e estava lhe dando espaço, mas via que ela estava chateada, devia achar que ele não confiava nela ou que poderia até ser algo com ela, e sabia que ela ficaria furiosa se descobrisse sem ele ter contado pessoalmente.

Então começou a juntar dinheiro o mais rápido que podia, as vezes até lavava o carro e o pátio pra ganhar uns trocados a mais de seu pai, oque já ajudava bastante. Depois do dia puxado, chegou em casa, tomou logo um banho demorado pra relaxar e foi pro quarto deitar, chamou os dois amigos e combinou mais algumas coisas com Cebola e Mônica, e os mesmos informaram que mais alguns uns dias e tudo estaria ok. Então ele começou a pensar e estava sentindo muita falta da morena, de estar com ela, de quando se tornam um só, do cheiro maravilhoso que ela tem, do sorriso...ah! Que mulher. Pensou.

Não se aguentando mais, avisou seus pais que iria dormir, vestiu uma roupa discreta,já deixou um bilhete dizendo que havia saído cedo, caso não voltasse pra casa e saiu pela janela do quarto em direção a casa da comilona, que por sinal era perto da sua. Por sorte tinha uma árvore grande e que ficava bem próximo a janela do quarto dela, ele então resolveu subir até la e jogar pedrinhas pra chamar a atenção da garota que estava deitada e lendo, então poucos segundos depois lá estava ela.

— Psiu – chamou baixinho pra não chamar a atenção dos pais da comilona - Aqui em cima

— Cascão?! Meu pai do céu! Oque tá fazendo aqui a essa hora? – perguntou baixo mas em tom de surpresa

— Fiquei com saudade, então resolvi vim te ver – explica dando de ombros – Posso entrar?

— Tá né, pode. Mas cuidado pra não fazer barulho – sorri ao ouvir aquelas palavras, ela também estava com saudades dele, e muita.

O garoto entrou pela janela facilmente, e agradeceu mentalmente por ter praticado parkour seguidamente. Após fechar a janela e se certificar de trancar a porta, o sujinho foi em direção a morena, levou uma de suas mãos a sua nuca e segurou com firmeza seus cabelos enquanto a outra foi pra sua cintura e começou a beija-la com saudade e paixão. Passando alguns segundos, o beijo começou a ficar um pouco mais acelerado e cheio de volúpia, Cascão puxou um pouco os cabelos da mulher a sua frente deixando seu pescoço exposto e assim começando uma trilha de beijos lentos naquele local sensível enquanto sua mão passeava pela pele exposta das suas coxas.

Magali sentia cada parte em que ele beijava e tocava pegar fogo, seu corpo correspondia ao dele de uma forma inexplicável, ela pertencia a ele de um modo que nunca poderia imaginar. Ela levou uma de suas mãos por baixo da camisa do rapaz lhe dando leves aranhões o fazendo a pegar no colo e colocá-la em cima da cama delicadamente, ele então admirou um pouco a mulher linda abaixo de si e viu que a amava muito.

Quando deu por si já a estava beijando novamente, ela começou a tirar a blusa e logo depois a bermuda dele e quando conseguiu as jogou no outro lado quarto, ele já estava se apressando pra tirar a bela camisola que ela usava, mas ele a preferia sem nada. Era tão linda. Pensou. Ao estarem completamente sem suas roupas, foram logo pras preliminares, arranhões, gemidos baixos, respiração pesada e um fogo inexplicável.

Cascão se posicionou entre a garota e por fim se tornaram um só, seus corpos quentes se encaixavam perfeitamente, como se fossem feitos um para o outro. Magali arranhava levemente as costas do belo homem em cima de si e soltava gemidos baixos no seu ouvido oque o deixava completamente louco, e um pouco antes de chegarem ao ápice, ele levantou o rosto e viu a mulher com os lábios inchados, o rosto corado e então encarou os belos olhos amarelos cheios de prazer e paixão e disse.

— Eu te amo, Magali
— Eu te amo, Cássio – faz um leve carinho no rosto do rapaz

Ele deu mais algumas estocadas e chegaram ao tão esperado ápice juntos, ele lhe deu um beijo na testa e acabaram dormindo sem se importar com o amanhã.