Desde que viera a este mundo, a garota de olhos compreensivos e sorriso gentil já era considerada um tesouro para seus pais. Algo, uma oportunidade de um novo começo, uma nova fase na vida do casal que a tinham como filha. Tohru desde muito nova trazia nada além de alegria aqueles que a tinham por perto.

E fora tão nova que aprendera sobre a solidão, quando perdera seu pai, vendo a mãe mergulhar em uma desilusão profunda que só foi remediada por sua única filha. Com ela trazendo a mulher entristecida um novo motivo pelo qual continuar vivendo, fortalecendo assim o elo entre mãe e filha.

Até que mais uma perda surgira na vida de Tohru, tendo que viver sem a companhia da mãe. Alguém que significava o mundo para ela, uma mulher que era a grande inspiração dela, uma pessoa tão importante que ela se recusava esquecer. A partir disso uma grande série de adversidades surgiram na vida da garota, que por muitos fora considerada como azarada - tendo como único apoio a presença de suas melhores amigas, uma encrenqueira e uma possível bruxa.

E por mais que elas houvesse oferecido ajuda, a garota se recusava a ser um peso na vida das amigas.

Nada parecia fluir bem para a remanescente mais nova dos Honda porém, tudo tende a fluir, seja para bem seja para mal e, por algum motivo ela se deparara com uma prestigiada família amaldiçoada pelos doze signos do zodíaco chinês. Impressionante, não é mesmo?

Imagine ela o quão fascinada ficou em conhecer as estrelas de sua história favorita, aquela que mais amava ouvir sendo contada pela mãe antes de dormir.

Fora sendo acolhida por essa família, que Tohru colocou todos os ensinamentos que outrora lhe foram passados por sua mãe em prática. Fazendo o possível e além disso para ajudá-los em seus problemas emocionais e familiares. E fora ali, junto daqueles que pareciam carecer de carinho que ela também pudera aprender valores sobre si mesma que já havia se esquecido.

Querendo ou não, passar uma languida temporada na companhia dos Souma, fez com que ela enfrentasse partes de si mesma que outrora - para se manter sã enquanto via a mãe definhar em tristeza - guardara em um canto obscuro de si, com muito medo de enfrentá-las. E independente disso, todos naquela família pareciam não se importar com esse pequeno detalhe que ela encobrira.

Muito pelo contrário, todos a adoravam. Admiravam a bravura que Tohru tinha em ser gentil com pessoas que normalmente seriam ignoradas pela sociedade, mesmo que ela tivesse que sacrificar tanto de si por isso.

Para obterem mais informações a respeito dos arcanos maiores (e outras cartas do tarô), leiam esses links: Former Fujoshi que fez uma análise incrível do baralho que a Kohske desenhou para os personagens de Gangsta, Tarot Meanings que na minha opinião é o site mais completo sobre o assunto. Ambos estando em inglês!