Natal olicity 2019 escrita por CLAUDIA SOUZA MIRANDA


Capítulo 3
Natal Fora DE Casa - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Nada como um canal todinho de Natal, os Studios Universal nos presentiou com 24 dias de Natal com 24 horas de Natal, e essa história veio de lá. Nesse romance Felicity é uma atriz e está filmando seu novo filme na cidade de Star City, onde ela conhecerá a família Queen e viverá momentos bem natalinos. Boa leitura e até mais.
xoxo



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Felicity voltava para casa cansada depois de uma longa entrevista nos estúdios da CW, em Los Angeles e se irritou com o aglomerado de repórteres e paparazis na porta da sua mansão.

— Hei, Felicity, olha pra cá. – gritou um

— Felicity, você e Ray vão se casar? – gritou outro

John abriu a porta do Bentley deixando que Felicity saísse , ela acenou para os repórteres e paparazis que ficaram atrás das grades dos portões de sua mansão.

— Oi, Lyla! O que é isso? – perguntou Felicity apontando para a Árvore de Natal.

— Uma Árvore de Natal!?

— Eu sei disso, ela é linda, mas, por que está na minha casa?

— Porque é Natal e todo mundo precisa de uma?

— Vamos passar os próximos dias em Star City gravando um filme, e eu vou ver muito dessas árvores.

— Tá bom. Estão te esperando para a reunião, e a Helena mandou uma mensagem falando que vai se atrasar dois minutos.

— Uma diretora que se atrasa, legal! Está bem, vamos acabar logo com isso. Ainda tenho que arrumar as minhas malas.

Felicity tirou os óculos de sol e subiu as escadas, ao chegar ao segundo andar ouviu barulho de bolas de sinuca batendo uma contra as outras, ao abrir a porta da sala de jogos viu Ray acertando a bola diretamente no buraco.

— Para que aquela árvore? – Ray perguntou largando o taco na mesa de sinuca.

— É minha. – respondeu Felicity despreocupada.

— Até parece, você até onde sei é judia e desde quando alguém precisa montar uma Árvore de Natal quando se viaja para Figi no Natal?

— Desde quando nos separamos, e a Cait vai no seu lugar esse ano.

— Que sorte da Cait, isso significa que temos que manter as coisas estritamente profissionais na gravação?

— É a primeira vez que estou produzindo um filme, é o meu primeiro grande trabalho depois da série ter terminado. Nada poderá atrapalhar isso.

— A Felicity clássica!

— O que está dizendo?

— Quer dizer que você sempre tem cada detalhe planejado.

— Não tenho nada.

— Você tem sim, desculpe. – Ray aproximou-se mais perto de Felicity, quase tocando seus lábios. – Se estivéssemos em um filme agora, estaríamos nos beijando.

— Esta vendo alguma câmera aqui?

— Eu estou. – Ray olhou para o celular na sua mão. – Só um beijinho na bochecha. Uma trégua, seria uma boa propaganda para o filme. – Felicity estreitou os olhos, mas virou o rosto para que ele a beijasse, porém, Ray aproveitou sua distração e a beijou na boca e tirou uma selfie. –Essa foto vai bombar no instagram.

— RAY!  - gritou Felicity zangada e apontou para o celular. – Apaga essa foto agora. Não estou de brincadeira.

— Ok! – Ray levantou os braços fingindo se render e mexeu no celular. – Pronto, está apagado, satisfeita?

— Helena Bertinelli chegou. – avisou Lyla interrompendo os ex namorados.

— Achamos um chalé bacana. É aqui que vamos filmar – Felicity apontou para o mapa a sua frente.

—  Aqui tem um Quebra-nozes, aqui tem uma bengalinha doce. – Ray apontava para os pontos marcados em vermelho. – E aqui o Papai-Noel.

— O que você vai fazer com os seus filhos quando estivermos viajando? – Felicity perguntou a Helena quando a mesma terminou a ligação com um de seus filhos.

— Isso será problema do pai deles, com certeza será um caos. Mas eu estarei livre por dez dias gravando ao ar livre em Star City.

— Verdade.

— O cronograma disse que você vai chegar amanhã.

— A minha personagem cresceu na região, eu quero me acostumar com a cidade.

— Eu não preciso me acostumar com o local, o meu papel será um hoteleiro, não é nenhum cientista louco por sua nano tecnologia tentado salvar o mundo. – avisou Ray.

— Nós temos que terminar até do dia vinte e três, porque tenho que voltar para os meus filhos.

— Espera aí, e o Hannuká com a sua mãe? – perguntou Lyla para Felicity.

— Eu vou levar a Cait para Figi, ela acabou de terminar com o Ronnie.

— Tá, eu só estou perguntando. Só sei que a sua mãe gostaria de te ver.

— Já avisei a minha mãe que não poderia ir. Ahh, e tudo bem com a cidade, disseram que o prefeito não gostou.

— É, eles tem evento de Natal e o prefeito não quer que a gente atrapalhe. – respondeu Lyla.

— Mas é por isso que queremos filmar nessa cidade. – rebateu Helena.

— Pensei que iam gostar da publicidade. – contestou Felicity.

Na mesma hora, em Star City.....

— Você e a mamãe estão indo para onde? O que eu vou falar para a Thea e para o Will, pai?

Oliver andava pela casa falando ao celular  quando esbarrou em Thea.

— Falar para Thea e o Will o quê?

— A mamãe e o papai vão para Figi no Natal. – Oliver respondeu com a mão tampando o celular.

— Legal. Deixa-me falar com ele. – Thea fez gesto com a mão pedindo o celular.

— Tá bom pai, fala com a Thea.

— Oi pai, estou tão feliz, até o Ollie ta feliz. Não é big irmão? – Thea belisca o braço do irmão.

— Ai,ai, estou muito feliz sim pai. – Oliver falou mais alto para que o seu pai ouvisse sua resposta.

— Viu! Divirtam-se e manda um beijo pra mamãe, e para de se preocupar com os preços, por isso que deixou o negócio em nossas mãos para você e a mamãe curtirem o mundo inteiro....

Oliver ficou vendo sua irmã se afastar depois deu meia volta e foi em busca de seu filho, que no momento estava sentado no sofá da sala vendo um filme barulhento no seu laptop. Ele sentou-se ao lado de William e olhou para a tela.

— E ai William. – William nem sequer percebeu que o seu pai estava ao seu lado, então Oliver passou a mão na frente de seus olhos tentando chamar a atenção. – Willl, oi. – seu filho por fim virou o rosto em sua direção. – O que você está vendo?

— As Crônicas de Overwatch, parte três, O Desafio Final.

— Ah sei, aquela dos dragões.

— Pai, esse não é sobre dragões. É sobre uma mulher que salva o mundo, ela se transforma no Espectro que luta contra o Anti-Monitor para salvar os vários universos que existem.

— E quem é essa? – Oliver aponta para a pessoa que aparece na cena.

— Ela é Felicity Meghan Smoak, a atriz mais linda e famosa do mundo. E ela que vai ficar aqui no nosso chalé, isso não é demais?

— É muito legal. Dá para desligar isso aí?

— Mas pai  ...

— Filho. Eu preciso falar com você. – William colocou o laptop de lado. – Obrigado. O vovó e a vovô não irá passar o Natal esse ano com a gente.

— Mas, eles não vão ver...

— Eu sei, o Papai-Noel, os presentes na Árvore ....

— Não, eles não vão ver a Felicity. – William falou frustrado e pegou o laptop de volta e nem percebeu que seu pai o olhou surpreso por  não ligar para os avós não virem no Natal.

Algum tempo depois de terminar sua ligação com seu pai e sua mãe, Thea foi atrás do seu irmão encontrando-o com as mãos no bolso da calça e olhando para a grande Árvore de Natal a sua frente.

— Hei, Ollie, você devia ficar feliz por nosso pais.

— Eu estou feliz, ai, para de me beliscar.

— Você não gosta de mudanças.

— Isso não é verdade.

— Está assim por causa do filme?

— Não, mas essa era a época que Samantha mais gostava. Eu aceito mudanças, desde que venha algo de bom no final. – Oliver olhou para o relógio. – Vamos, estamos atrasados para a reunião e o prefeito não pode se atrasar para uma reunião na prefeitura.

Oliver, Thea e William caminhavam tranquilamente pelas ruas indo em direção a prefeitura.

— Quem mais vai fazer esse filme?

— Ray Palmer, ele é um ator de ação. Pai você devia saber disso.

— Eu não consigo acompanhar isso tudo, só estou ocupado criando um filho, cuidando do chalé e sendo o prefeito.

— Eles vão ficar no nosso chalé, você devia saber tudo sobre eles. – William falou indignado.

— Eu não tenho que saber tudo sobre os nossos hóspedes.

— Pai, se você me envergonha na frente deles ....

— Não se preocupe, Will, não vou deixar ele fazer nenhuma bobagem.

— E vem cá, vai ter algum dragão que eles vão fazer nesse filme?

— É, não tem jeito mesmo. – Will revirou os olhos.

Na prefeitura...

— A competição do boneco de neve, os passeios de carruagem, a guerra de bola de neve, são tradições nossas. – Oliver tentava argumentar para a platéia a sua frente, mas a única coisa que ele estava conseguindo era ver rostos balançando a cabeça negativamente, inclusive sua irmã e filho.. – É nosso dever protegê-los. Tá legal , o que é mais importante, astros de cinema vindo aqui, ou nossa família?

— Eu quero os astros de cinema. – respondeu Will.

— Reunião suspensa. – Quentin Lance apontou o martelo em direção a Will e bateu na mesa. – Vamos acender a Árvore de Natal.

Oliver ficou olhando as pessoas se levantarem de suas cadeiras e começarem a sair, ele havia perdido a batalha.

O coral cantava canções natalinas em frente à Árvore de Natal e quando fizeram o último canto, Oliver pegou o microfone.

— Palmas para o Coral Allen, pessoal. - a multidão gritava alegremente e batia palmas freneticamente. - Preparados? Vamos dar início às festas de Star City. Acendendo a nossa árvore, e esse ano quem acenderá será nada mais nada menos, o meu filho, William Clayton Queen.

William apertou o botão à sua frente e luzes se acenderam colorindo a grande árvore.

Mais tarde no chalé, a família Queen assava seus famosos biscoitos de chocolate e faziam a gemada especial da receita da vovó Dearden.

— Vocês acham que ela vai ser legal? – perguntou Will.

— Quem??

— Ahh.

— Ahh,  Felicity Smoak? Vai, sei lá. Eu acho que sim.

— Será que ela vai gostar de mim?

— Will, mas que bobagem, quem não gostaria de você? – retrucou Thea.

— A Zoe Ramires.

— Mas devia, você é inteligente, é legal..

— Ahh, papai!

— Eu acho que a Felicity vai amar você. – Thea afirmou. – Toma, prova isso.

— Eu não posso comer doce antes do jantar.

— Vai fundo, eu conheço o seu pai.

William olhou para o pai e ele fez que sim com a cabeça fazendo com que todos rissem.

Dia seguinte em Los Angeles

Lyla e Felicity colocavam as malas no porta-malas enquanto John verificava os pneus do carro.

— E se eu não der conta, e se não gostarem de mim, e se eu for só a bonitinha que fez os filmes da Overwatch?

— Hei, Lis, respira.  Você é muito mais que isso, você é Felicity Smoak, matadora de dragões, mata mais essa.

— Mais tarde em Star City e no chalé Queen.

“Onze dias para o Natal”, era o que dizia no cartaz na entrada da cidade.

Felicity tirou os óculos para ver melhor a cidade a sua volta.

— Olha só, quanta coisa de Natal! Parece que Papai-Noel vomitou por aqui. A equipe mandou bem na decoração do set.

— Felicity, a equipe só chega aqui amanhã.

— Então a cidade fez isso tudo!? – Felicity falou surpresa – John, por favor, pare o carro.

— O que você vai fazer?

— Ali tem uma padaria, vou encomendar alguns coopckes para a equipe.

William estava sentado na sala de recreação do chalé, próximo a recepção, concentrado vendo novamente o filme quando o seu pai entrou na sala para falar com ele, mas, Will nem levantou a cabeça da tela e muito menos deu atenção ao que o seu pai estava falando, ou o viu na sala.

— Gente, eu tenho que ir buscar umas tortas na padaria, quem quer ir comigo? Tá bom, ele está animadíssimo para o Natal. – Oliver olhou para Thea e ela riu dele, então ele pegou o cachecol pendurado perto da porta colocou-o no pescoço e abriu a porta. – Eu já volto.

Sinos tocaram quando Oliver abriu a porta da padaria.

— Wow, Feliz Natal Raissa!

— Bom dia Sr. Oliver, veio buscar as tortas?

— Sim senhora, não é Natal sem as famosas tortas da Raissa.

— Eu vou pegar lá trás e uma lembrancinha para o menino Will.

— Não faz isso, você fica mimando o garoto.

— Não seja bobo. Se quiser pode tomar um café, está em cima do balcão.

— Obrigado.

Oliver subiu a porta do balcão e entrou no espaço de atendimento indo direto para a cafeteira, enquanto ele se servia do café, o sino da porta tocou novamente e uma loira entra.

— Frack, oi, você tem uns cem coopcakes?

— Ah, desculpe, eu não sou ...

— De chocolate, baunilha, rede velvet, tem isso aqui em Star? – Felicity olhou para os doces expostos no balcão de vidro e depois olhou para o homem a sua frente esperando uma resposta.

— Você deve ser do filme.

— Eu sou. Você quer um autógrafo?

— Não, não ....

— Ah, por favor, não seja tímido. – Felicity assinou em um guardanapo e o entregou ao desconhecido fazendo seu melhor sorriso falso. – Toma, aqui está, não vá vender na internet.

— E por que eu venderia? – perguntou Oliver estupefato olhando para o guardanapo.

— Olha é só entregar amanhã lá ...

— Você deveria falar com a Raissa...

— No set, tchau.

Da mesma maneira rompante que entrou Felicity, ela saiu, e quando fechou a porta a suas costas, ela viu um fotógrafo a sua espera.

— Felicityyy, Felicity,Felicity, o que está rolando entre você e Ray Palmer?

— Você só pode estar brincando, cadê o resto da orda?

— Por enquanto sou só eu. Que tal uma exclusiva?

— Claro, que tal você pedir uma exclusiva para o John?

— Hei, John, calma aí. Só estou fazendo o meu trabalho, Felicity.

— Seu trabalho é péssimo Roy.

— Nem me fala.

John estacionou na entrada do chalé, ele esperou que suas meninas saíssem da SUV e andou na frente delas para abrir a porta. Felicity entrou olhando para o seu celular e Lyla foi direto para a recepcionista atrás do balcão.

— Oi, bem-vindos ao chalé Queen.

— Oi, estamos chegando, duas no nome de Michaels e um em nome de Smoack.

— Sim, já está tudo pronto, só me deixaeu pegar os papeis lá trás.

Felicity olhou em volta quando viu um garotinho sentado assistindo algo em seu tablet, então ela foi até ele para ver o que ele assistia, porque Felicity detestava mistérios, para ela mistérios precisam ser desvendados, então ela se sentou ao seu lado.

— O que você está assistindo?

— Estou vendo a parte três de “As Crônicas de Overwatch”.

— Hum, por acaso é bom?

— Esse não é o melhor, “A Floresta Sombria” é o melhor, mas o meu favorito de todos... – William pausou o filme para olhar para a pessoa ao seu lado e quando ele viu quem era arregalou os olhos surpresos. – Wow, nossa! Nossa, mas é você.

— Oii, eu sou a Felicity, qual é o seu nome?

— Sou William Queen, eu vi todos seus filmes, não todos, o meu pai não deixou eu ver “O Coração Pesado”, por causa dos beijos, mas eu vi os filmes da Overwacth um bilhão de vezes.

— Um bilhão!? Nossa é muito!

— Eu não tô acreditando que é você!

—Ás vezes eu também não acredito. – eles riram juntos. – Também está hospedado aqui?

— Não, eu moro aqui, do outro lado do chalé.

— Seus pais são os donos daqui?

— Meu pai e minha tia são.

— Oh, legal!

Lyla e John, riam encantados com a interação de Felicity com o garotinho William, até que suas atenções foram para a porta que se abria deixando um homem entrar com algumas caixas nos braços.

— Oi, tudo bem!?

— Pai, olha, é a Felicity Smoak! – gritou Will quando ele viu seu pai.

Felicity olhou para o recém chegado e ficou sem graça ao reconhecê-lo da padaria.

— Ahh, entendi. – falou Oliver ao reconhecer a loira da padaria. – Agora aquela história do autógrafo faz sentido.

— O quê, você ganhou um autógrafo dela, onde está? Eu quero ver.

— Eu te mostro depois.

— Então não trabalha na padaria?

— Não, eu só fui lá buscar umas tortas pro chalé.

— Que é seu, eu já sei. Desculpa.

— Não, tudo bem, eu também não sabia quem você era. Estamos quites. Eu sou Oliver Queen, essa é a minha irmã Thea. – Oliver apontou para sua irmã assim que ela retornou para a recepção. Depois apontou para William. – E esse aqui é o meu filho William.

— Oi, eu sou  Lyla Michaels, assessora da Felicity, e esse é o John Diglle.

— Muito prazer. – Oliver deu a mão para Lyla e depois virou para John. – John, muito prazer.

— Muito prazer.

— Bem-vindos ao chalé Queen.

— Obrigada, ele é muito bonito. – respondeu Felicity.

— Obrigado, eu agradeço, a gente tem muito orgulho dele. A Thea está com a sua chave né? Speed. – Oliver falou mais alto tentando chamar a atenção de sua irmã que olhava embasbacada para Felicity. - Oiii. Se vocês precisarem de alguma coisa, não exitem em pedir.

— Na verdade, será que você pode me ajudar a falar com o prefeito da cidade? Eu soube que ele é meio, grrr. – Felicity fez com as mãos um gesto imitando garras. – Meio ranzinza, que ele não quer que nós, de Hollywood, estraguemos o Natal.

Thea e William começaram a rir enquanto Oliver franzia a testa.

— Meu pai.  – Felicity olhou em direção a William esperando que ele completasse a frase. – É o prefeito.

— Você é o ...

— Sou eu, o prefeito ranzinza.

— Há, bom, frack, eu peço desculpas. – Felicity sugou o lábio inferior entre os dentes antes que ela falasse mais alguma coisa que a comprometesse.

— Que tal a gente marcar um horário amanhã. -  Interrompeu Lyla. – Você podia nos apresentar a cidade, dez e meia?

— Claro, tudo bem.

— Perfeito.

— Obrigada! Escuta, nós não queremos atrapalhar vocês em nada, não queremos mudar nada. Nem vão nos notar.....

Eram seis da manhã quando Oliver acordou com barulho de caminhões, ele levantou e vestiu seu roupão e saiu para ver o que estava acontecendo, foi quando viu um, dois, três, vários caminhões grandes passando pela rua.

— Oi, Sr. Diglle. Você é o segurança da Felicity, não é mesmo? – Will interceptou John ao vê-lo descendo as escadas.

— Olá, e sou, sou seu segurança.

— Eu preciso de um segurança, não que eu tenha fãs malucos, mas a Zoe Ramirez ficaria com inveja. Ela se acha especial só porque tem um cavalo, mas eu diria grande coisa, porque eu tenho um segurança. Senta um pouquinho. – John sentou esperando o que William ainda tinha mais a dizer. – Eu não precisaria de você o tempo todo, somente quando eu fosse para a escola e na aula de arco e flecha. Será que a Felicity se importaria se eu te pegasse emprestado um pouco?

— Ahh....

— No último Natal eu ganhei um arco e flechas, por isso que faço aulas, meu pai acha importante eu aprender para não sair por ai machucando as pessoas.

— Eu acho isso muito importante.  Segurança, quero dizer.

— Oi, Felicity, bom dia! Meu pai me deixou eu ir com vocês, desde que eu não te atrapalhe.

— Bom dia, Will! Você nunca vai me incomodar.

Felicity e Lyla estavam quase chegando ao úlitmo degrau da escada quando Oliver apareceu.

— Bom dia! Estão prontas para o tour?

— Sem dúvida, eu não vejo a hora.

— Legal!

— Isso não poderia ficar mais esquisito. – sussurrou Felicity para Lyla.

— Oi, pessoal, bom dia! – Ray aparece de repente por trás de Oliver. – Aonde vai todo mundo?

John olhou para Felicity, que olhou para Lyla que olhou para Oliver.

Do lado de fora do chalé, escondido atrás das árvores, Roy falava com seu editor.

— Eu estou congelando DD, isso que está acontecendo... sim, eu tirei só algumas fotos da Felicity, e algumas do Palmer ontem a noite assim que ele chegou. Ohh, você será a primeira, a saber, pode deixar, tchau – Roy olhou para uma das janelas do chalé.

Enquanto isso na rua principal de Star

— Ali é a cafeteria Jitters. – apontou Oliver para o outro lado da rua.

— E ali o Big Belly Burguer, eles fazem o melhor hambúrguer da cidade. – informou Will.

— Quem não gosta de um bom hambúrguer? – falou Felicity.

— Você não gosta de hambúrguer.  – retrucou Ray.

— Quem te falou que eu não gosto de hambúrguer!?

— Você odeia sim. Lembra daquela vez que nós pegamos um avião para ...

— Então, Oliver, você cresceu aqui? – perguntou Lyla.

— Sim, eu nasci e cresci aqui.

— E o chalé? (Felicity)

— Ele era dos meus pais, os dois se aposentaram e mudaram para Central City, então, eu e Thea assumimos.

— Tudo em família, que legal! (Felicity)

— É, isso é bom.

— A Fe e eu, uma vez ficamos hospedados em um chalé, em Budapeste. Lembra disso amor ....

— Então você é o prefeito, você deve amar isso aqui. – Felicity interrompeu Ray.

— Bom dia, prefeito! – gritou um transeunte.

— Oi, Oliver! – falou outro.

— Sim, eu amo a minha cidade.

— E as pessoas pelo jeito também te amam, aqui tem aquele ar de cidade pequena.

— Aqui é bem tranqüilooo.

Um grande caminhão passou buzinando alto, câmeras eram colocadas em pontos estratégicos, uma confusão se instalava na praça principal e Oliver ficou na dúvida se era realmente tranqüilo sua cidade nesse momento.

De volta ao chalé.

— Bom dia! Arrumação.

Thea bateu na porta de um dos quartos ocupados pela produção da Smoacks Produções, ela foi abrir as cortinas e a janela para arejar um pouco quando viu alguém tentando escalar a árvore de frente ao quarto de Felicity. Thea deu a volta e correu para fora.

— Hei, o que você está fazendo aí?

— Ops. – Roy caiu ao se assustar com o grito.

— Olh meu Deus!

Alguns minutos depois, Roy se encontrava na cozinha com uma bolsa de gelo no joelho direito.

— Obrigado!

— O que você pensa que estava fazendo, invadindo a privacidade das pessoas assim? Todo mundo tem o direito de ter sua privacidade preservada.

— Todo tem o seu trabalho. Qual é o seu, arrumadeira, faxineira?

— Eu sou dona daqui, eu e meu irmão.

— Você não é muito nova para ser dona daqui?

— Planejo ter uma franquia no país todo quando eu tiver trinta anos. E você, não está velho para subir em árvores?

— Pois é. Bom, eu preciso ir embora, os malvados não descansam.

— Na próxima vez eu vou chamar a policia.

— Não seria a primeira vez.

Roy devolveu o saco de gelo para Thea e foi embora atrás da foto que o faria famoso.

Voltando ao tour da cidade....

— Eu sei que parece muita coisa, mas quando tiver tudo montado, não vamos atrapalhar. – Felicity se justifica para Oliver ao ver sua reação com o pessoal da produção.

— Está bom, muito bom. Essa é a praça central. É aqui que a gente faz a Árvore de Natal e o Papai-Noel.

— Cadê o Papai-Noel, e a Árvore?? – Will perguntou quando um grande tapume saiu da frente deles.

— Tivemos que tirar tudo, mas vamos voltar com eles assim que terminarmos de filmar.  – respondeu a diretora Helena.

— Destruíram o Papai-Noel? – Will falou consternado.

— Não destruíram nada Will, eles voltaram com tudo para o seu devido lugar, está bem. – Felicity explicou. – Pessoal essa é a nossa diretora, Helena Bertinelli.

— Oi, Helena, eu sou Oliver Queen, o prefeito. O que quê está acontecendo aqui, porque tiveram que ....

— Não se preocupe vamos colocar tudo de volta antes de partirmos.

— Mas quando, porque isso aqui...

— Com licença, com licença, eu tenho que atender ao telefone.

Helena sai antes que Oliver consiga terminar de falar. Nesse meio tempo, Roy chega tirando fotos e gritando.

— Felicity, Ray, os rumores são verdadeiros, vocês voltaram a namorar?

Ray dá seu melhor sorriso de príncipe da Disney e acena para os repórteres, enquanto Felicity sai com John e Lyla atrás dela tentando se esconderem dos paparazis.

— Hei, cuidado ai pessoal, o Papai-Noel ta passando. – gritou um dos carregadores.

— O Papai-Noel ficará bem. – Oliver tenta consolar Will depois que viram o Papai-Noel ser carregado.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, esse filme é um amorzinho. Não vejo Oliver com outro filho se não for William, poderia ter colocado a Mia no lugar dela, mas prefiro que Mia seja filha Olicity, não só do Oliver ou só da Felicity. Espero que tenham gostado até aqui, até a parte 2 e ultima dessa historia, mas ainda teremos mais.
xoxo



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