Natal olicity 2019 escrita por CLAUDIA SOUZA MIRANDA


Capítulo 2
Redescobrindo O Natal - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

E chegamos ao fim dessa fic, mas não das histórias. Não sejam grinchs nos comentários, amo vocês e até a próxima .
xoxo



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— Não acredito, como você consegui que Iris fizesse isso? – Sara perguntou sarcasticamente.

— Isso o que? – respondeu Felicity ignorando o sarcasmo.

— A legenda da foto do Oliver e da Laurel. – Sara apontou para a matéria no jornal rindo. – Oliver Queen, da empresa Queen Consolidated e mulher desconhecida.

— Como , como foi que Iris deixou isso passar? – Felicity colocou a ponta do dedo no lábio e balançou a cabeça fingindo de desentendida.

— Oliver com os cabelos ao vento, seguiu ao pé da letra o pedido de sua amiga secreta e passeou no parque de carruagem, aproveitando o trajeto para lembrar dos seus primeiros dias como CEO em Starling City, a multidão presente o aplaudiu o tempo todo…………

— Como ele pode achar que era a Laurel!

— Você não disse a ele que era você.

— Ela nem faz o tipo dele.

— Hahaha, isso continue pensando assim.

Ao anoitecer, Felicity resolver dar uma corrida pelo bairro, e quando ela passava por algumas árvores em exposição, foi quando ela encontrou Oliver saindo de um restaurante.

— Fe.li.ci.ty

— Oi, o que está fazendo aqui?

— Eu vim jantar nesse restaurante.

— Ahhh, eu devia ter te avisado sobre esse lugar.

— É devia mesmo. – Oliver olhou para trás. – De onde você está vindo?

— Eu saí para correr um pouco. - Felicity olhou em volta. – Olha quantas luzes! – ela foi até uma vitrine iluminada. – Eu lembro quando você me disse que sua irmã colecionava estrelas de Natal, não é mesmo. – Felicity olhou para Oliver e para a vitrine – A gente podia comprar uma para ela.

— Felicity, ahh, a minha irmã morreu.

— Oliver, eu sinto muito. Quando aconteceu?

— Foi naquela noite que te levei para casa.

— No Natal? – Oliver fez que sim com a cabeça. – Por isso que você não voltou a estudar.

— Eu não voltei a fazer muitas coisas. Thea, ela já estava doente há algum tempo, mas pediu para os meus pais não me contarem nada, para não me deixar preocupado, então, os meus pais não me falaram nada.

— Agora sei porque você não comemora o Natal.

— Para os meus pais e para mim, o Natal não significa muito.

— Acha que sua irmã ia querer isso?

— O Natal era a paixão dela, e agora que ela se foi. Vinte e cinco de dezembro é só uma data.

Felicity baixou a cabeça triste por Oliver, seu Oliver.

— Então, porque você está fazendo o que sua amiga secreta pede?

— Pela Iris, e assim eu não me sinto sozinho. Boa noite, Felicity!

— Boa noite, Oliver.

E chega o quarto dia e o quarto presente, mas antes que Oliver o mostrasse para Iris, ele resolveu convidar Felicity para ir ao Shopping tirar foto com o Papai-Noel.

Enquanto ambos aguardavam na fila, foram abordados por uma criança.

— Por que não trouxeram o filho de vocês?

Felicity e Oliver olharam para o garotinho surpresos pela pergunta.

— Eu não preciso de filhos, eu já sou bem imaturo. – Oliver revirou os olhos e o garotinho riu .

— Está muito empolgado para isso?

— Não muito. Isso é meio esquisito.

— Esquisito!? Você sabe que as pessoas fazem isso para lembrar mais da época né?

— Eu sei. E fico imaginando o que Thea acharia disso.

A fila andou rapidamente e chegou a vez de Oliver e Felicity, então ambos ficaram de cada lado do Papai-Noel e tiraram a foto.

— A foto ficou linda, até que foi divertido. – Oliver olhou nostálgico.

— Divertido de Natal?

— Sim, divertido de Natal. – Oliver jogou os braços para cima se rendendo.

— Você vai voltar a amar o Natal, que nem aquele cara que fez de tudo para que eu chegasse em casa a tempo.

— Aquilo não foi nada.

— Foi pra mim.

Oliver ficou olhando bem nos olhos de Felicity e quando ambos estava se inclinando na direção um do outro…

— Oliver. Até que enfim te achei. – gritou Iris. – Desculpe, eu interrompi alguma coisa. – ela apontou para os dois.

— Não, Iris.

— Oi Liz!

— Oi, Iris.

— Quem bom que eu encontrei vocês dois, o jornal vai dar uma festa de Natal e o meu diretor quer vocês lá. Será amanhã ás oito da noite. Então, qual o presente desta vez?

Felicity olhava ansiosa para o rosto de Oliver enquanto Iris gravava sua reação.

Após abrir o quarto pacote, eis que surge uma caixa com um peru de enfeite, e dentro dela uma concha de sopa………

— Vejamos, peru, doar seu tempo, pequeno sorriso ...- Felicity tentava ajudar Oliver a decifrar os dizeres do cartão.

— Pequeno sorriso, uma criança talvez? – perguntou Iris.

— Faz sentido. – respondeu Oliver.

— Vamos ver se eu transformo as dicas em uma pergunta. – Felicity ergueu a sobrancelha esquerda olhando diretamente para Oliver. – Como você doa o seu tempo com um peru para fazer uma criança sorrir?

Oliver colocou as mãos para trás e baixou a cabeça pensativo e sorriu depois.

— Eu já sei. Servindo uma ceia de Natal para os pobres. Quando, quando eu era criança, a minha mãe me levava para trabalhar em um sopão comunitário, ela tinha, tem na verdade, uma instituição de caridade, e todo Natal íamos para lá servir sopa. Muito bacana isso, muito bacana mesmo, eu gostei. Obrigado Felicity.

— Não tem de quê. – Felicity sorriu timidamente.

Antes da festa de Natal do Jornal, Oliver, Felicity e Iris, serviam uma farta ceia de Natal na hora do almoço no abrigo Dr. Wells.

— Aqui está, Feliz Natal. – Oliver cumprimentou mais um na fila ao servir a comida. – Oi.

— Minha mãe disse que você é famoso, eu vi sua foto com o Papai-Noel. Você é muito grande para sentar no colo do Papai-Noel. – falou um garotinho que era o próximo da fila.

— Por isso que eu fiquei do lado dele. Qual o seu nome?

— Meu nome é William, e da minha mãe Samantha, mas todos me chamam de Will. Ela também estava na foto. – O garotinho apontou para Felicity. - Você é muito bonita moça. Ela é sua namorada?

— Sim, William, ela é muito bonita, mas não, não somo namorados.

— Will, o que você pediu ao Papai-Noel? – Iris perguntou.

— Um emprego para minha mãe e comida lá pra casa.

O trio se entreolhou e sorriu sem jeito para o garotinho e sua mãe.

— Feliz Natal William!

Faltando uma hora para a festa, Felicity procurava o vestido para usar.

— Qual você prefere, Sara?

— Por que isso agora, você nunca ligou para essas coisas.

— Eu preciso da sua ajuda.

— Eu nem sei o que vou vestir.

— Não era você que eu queria levar pra festa.

— Tá valeu!

— Como ele foi convidar a Laurel!?

— Uma promotora elegante e bonita, não sei, é um mistério.- Sara falou sarcasticamente.

— Não, não, nope. O problema que ele ainda acha que a Laurel é a amiga secreta. E ela nem negou.

— Claro que ela não negaria, ela está interessada nele.

— Você não está me ajudando. O vermelho?

— Com certeza!

Felicity correu para o quarto, ela colocou o vestido vermelho em frente ao corpo olhando no espelho e decidiu que era essa a roupa. O vestido se ajustou no seu corpo valorizando suas curvas, ele tinha um fecho que começa no meio das costas e ia circulando sua cintura caindo em direção a coxa esquerda, era em gola redonda e o comprimento ia um pouco acima do joelho, seu cabelo foi arrumado em um coque de lado deixando alguns cachos soltos, e para completar um batom vermelho destacando seus lábios e saltos vermelhos.

Garçons circulavam pelo salão carregando bandejas com espumantes, coquetéis e salgadinhos fino, as pessoas conversavam em círculos, em dupla e ou circulavam pelo salão quando Oliver pegou o microfone.

— Oi, pessoal, sou Oliver Queen. Meu filme preferido de Natal é Duro de Matar. Verdade. Meu segundo preferido é A Felicidade Não se Compra. E tive sorte de poder assistir a esse filme a noite passada. Lembrou-me quanto trabalho ainda tenho que fazer, quanto trabalho todos nós ainda temos que fazer. E me inspirou a refazer meu compromisso com o Natal. É um prazer estar aqui com vocês do Jornal Central Diário. Aproveitem a festa e Feliz Natal!

Oliver levantou sua taça e os convidados bateram palmas.

— Ótimo discurso. – Laurel e Felicity falaram ao mesmo tempo em que foram em direção a Oliver, e ambas pararam para se olharem.

— O que ela disse. – falou Felicity apontando para Laurel, que já se adiantava para mais perto de Oliver.

— Nossa, você está linda! – Oliver elogiou Felicity

— Oh, obrigada, você também.

— Eu também achei. – falou Laurel passando a mão pelo braço de Oliver.

— E Laurel, você deve ser a promotora mais gostosa da cidade. – Oliver e Laurel olharam para Felicity com as testas franzidas. - Quero dizer…

— Então, Laurel, você é ou não é a amiga secreta do Oliver. – Cisco perguntou.

— Ah bom! – Laurel mexeu no cabelo jogando charme.

— Vamos, confessa, esse é o lugar perfeito para confessar. – insistiu Cisco.

Felicity e Sara se entreolharam disfarçadamente esperando a resposta de Laurel.

— Podemos tirar umas fotos. – sugeriu Iris.

— Ah, vocês estão me colocando em uma sai justa. – Laurel riu sem graça novamente. – Oi, pessoal, eu sou Laurel Lance e sou promotora da cidade, e por favor não façam nada ilegal.

— Nossa , uauuu! – ironizou Felicity em seguida engoliu o resto do espumante da sua taça.

— Laurel, você é a amiga secreta do Oliver, é uma pergunta bem simples. Eu tenho certeza que ninguém aqui quer que esse suspense continue.

— Bem, então, está na hora de confessar, que eu sou, que eu sou…- todos que estavam em volta olharam para Laurel com expectativa. - Uma amiga não tão secreta do Oliver. Pronto falei.

— Ahh, isso não me parece uma resposta, parece uma resposta? – Cisco perguntou para Iris.

— Não é nenhum segredo que eu gosto de você. – Laurel falou olhando para Oliver.

— Desculpa, estou confuso agora. O que isso quer dizer? Você não é ou não é a amiga secreta?

— Bom, não. Mas, o que isso importa? – Laurel pegou nas mãos de Oliver. - Se fosse, eu teria te mandado visco e não botões.

— Bom, tecnicamente o visco é uma planta parasita. – falou Felicity gesticulando com as mãos – Eu falei isso em voz alta, né? – ela mordeu o lábio inferior fazendo com que Sara e Iris rissem dela e algumas pessoas ao redor.

— Eu vou pegar uma bebida. – Oliver apontou para o bar e saiu com Laurel logo atrás dele.

Algumas horas depois, Felicity pegava os casacos na chapelaria quando foi abordada por Oliver.

— Foi uma noite e tanto!

— Sim, foi, foi uma noite incrível! Cadê a Laurel?

— Está por ai falando com todos. Desculpe de perguntar, mas se você não quiser responder, está tudo bem. Eu percebi que você e Sara são mais próximas, do que você e Laurel, por que?

— É uma longa história. Laurel, ela é complicada, quando o pai dela casou com a minha mãe, ela não aceitou muito bem. Então… bem até que não é tão longa assim. – Felicity deu uma risadinha. – Oliver, se os presentes parecem de vir, o que você sentiria?

— Seria uma pena. Gosto dos presentes, fazia um tempo que os meus Natais não eram tão legais assim, esse Natal está sendo ótimo. E a responsável está fazendo ele com todo o carinho.

— Vai ver que ela só queria te devolver a alegria do seu Natal.

— Então ela me lembraria de você.

— Isso é verdade. Oliver Queen, você está flertando comigo?

— Ollie, vamos indo?

— Vamos.

— Tchau Lis. – Laurel despediu-se com desdém.

Assim que Felicity chegou em casa, ela não ligou para o cansaço e nem para as loucuras de Laurel, ela só ficou lá fazendo a caixa do quinto presente de Oliver, um anjo com asas em papel manteiga e gliters dourados que esparramaram no cachecol vermelho de Felicity que estava em cima da mesa.

Quinto dia da entrega do presente para Oliver.

— Você está perdendo sua concentração hoje? – perguntou Curtis para Felicity. – Está parecendo uma criança que acordou cedo no Natal e está esperando os pais acordarem para abrir os presentes.

— Nada a ver, isso é só, isso é só cansaço. Precisamos fechar essa parceria com a Queen Consolidated.

— Quem será essa admiradora secreta do Oliver?

— Não faço a mímica ideia.

— Essa admiradora secreta ela vai fundo. Eu respeito isso. Você vai ligar na rádio CW, Oliver vai abrir o quinto presente lá.

“ - Bom dia! Aqui quem fala é Iris West, estamos hoje na CW, eu e Oliver, para abrirmos o quinto presente. Vamos lá Oliver! – Vejamos Iris, é uma caixa com um anjo na tampa, muito bem feito e tem gliter pessoal, abrindo a caixa e um lindo enfeito em forma de flocos de neve, agora vamos ao cartão. No quinto dia de Natal eis o que lhe dá a sua amiga secreta, deitar na neve e os braços abrir (nesse momento Felicity lembrou do momento que eles tiveram fazendo anjo na neve) fará encantos mil na sua vida surgir. Então é isso pessoal. – Obrigada aos ouvinte da CW, amanhã voltamos com mais………..

Outros presentes chegaram e Oliver e Felicity, juntos, andaram de trenó, cantaram cantos de Natal com coral de rua, comeram pipocas assistindo à Dr. Wo na casa dela, fizeram tudo que os cartões, da sua amiga secreta, mandou, até que chegou o dia em que Oliver iria descobrir quem era a sua amiga secreta, ele e Felicity tomavam um café no Jitters quando ………

— Então, Ray Palmer, quer uma parceria com a Smoak Tec?

— Sim, isso não é maravilhoso! Começamos dia primeiro de janeiro.

— Tão rápido assim?

— É, Ray, quer aproveitar o impacto que a nossa parceria irá causar nos meios tecnológicos. Você foi fundamental para isso acontecer.

— É, eu acho que sim. Eu só …

— O quê?

— Eu não vou mentir. Vou sentir sua falta. – Oliver passou a mão no pescoço nervoso.

— Eu vou sentir a sua falta também. Mas você pode ir para Gotham me visitar.

— É Gotham, não posso competir com isso.

— Você quer competir com isso? – Felicity olhou esperançosa para Oliver.

— Eu quero que você seja feliz.

— Eu quero isso para você também.

— Não, não, desta vez o assunto aqui não sou eu. - Oliver olha para o celular tocando em cima da mesa e levantou a mão irritado. – É a Laurel.

— Ela te convenceu a ir na promotoria?

— Já tive meus momentos com a lei. Vou sentir sua falta, quem irá alegrar os meus dias depois que eu for embora?

— Verdade.

— Mas olha. – Oliver levantou os braços em rendição. – Eu estou muito feliz por você, sério, achei isso demais. Bom, eu tenho que fazer umas coisas … - Ambos se olharam como cervos em frente aos faróis. – Vamos jantar antes de eu voltar para Starling.

— Claro, eu adoraria.

Eles se levantaram e vestiram seus casacos, Felicity enrolou seu cachecol vermelho em volta do pescoço e abraçou Oliver saindo em seguida. Oliver pegou seu celular na mesa e antes que o colocasse no bolso interno do casaco viu gliter dourado na manga de seu casaco, então, ele correu atrás de Felicity esperançoso.

— FELICITY. – Oliver gritou. Felicity olhou para trás e viu no olhar de Oliver que ele sabia, ela esperou que ele se aproximasse. – É você! – não era uma pergunta, mas uma afirmação.

— Oliver, eu … eu…

— Felicity, você não sabe o quanto eu torci para que fosse você.

— Sério!?

— Felicity… antes de te rever, eu passei a não gostar mais do Natal, eu tinha um plano, um caminho a seguir. Mas aí você apareceu na minha vida, tudo bem, eu que apareci na sua empresa, exigi na verdade uma reunião. Eu estava na escuridão. Mas com a sua gentileza, generosidade, compaixão, inteligência, sua sagacidade, sua confiança… você me trouxe à luz. Você me fez perceber que eu mereço a luz. E você é essa luz. E eu não sei se mereço essa confiança. Se eu mereço você. – Oliver olhou para as pessoas que filmavam tudo- Provavelmente não. Mas apesar do que aconteceu com a minha irmã. O jeito que você me faz sentir é a melhor parte da minha vida. – Felicity deixou que as lágrimas corressem livremente pelo seu rosto. – Eu te amo! E eu nunca vou deixar de comemorar o Natal. - Oliver segurou o rosto de Felicity entre suas mãos e a beijou delicadamente. – Eu quero ser o seu para sempre.

— Oliver….Te conhecer mudou a minha vida. Você abriu meu coração de uma maneira que eu nem sabia que era possível. Eu te amo.

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“Feliz Natal Central City, e um feliz Natal especial para o casal Olicity. Iris Westy para o Jornal Central Diário”

Iris fechou o laptop com um sorriso nos lábios.


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Notas finais do capítulo

Sim, Thea morreu, mas numa próxima ela estará viva e feliz, pode apostar. Eu mudei totalmente o final do filme, espero que tenham gostado.
xoxo



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