Em Cima do Muro escrita por unalternagi


Capítulo 7
Derrube-me, mas não desta forma


Notas iniciais do capítulo

Oi!

Está acabando, prometo, logo a gente vai saber tudo.

Boa leitura, espero que gostem.



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Derrube-me, mas não desta forma

Charlie entrou com agilidade na cabana, seguido por seus homens, dois por cada porta que tinha sido arrombada momentos antes por Emmett e Tia.

O que os policiais encontraram foi James no chão, se debatendo contra Tia, que chutou a arma para longe do alcance dele. Charlie se abaixou alcançando o revolver, Mary chorava se empurrando cada vez mais forte contra a parede. Ela protegia seus ouvidos, com medo de escutar um novo disparo. Emmett ainda segurava Rosalie e Edward respirava descompassadamente com Isabella escondida em seu peito.

Emmett tomou consciência de tudo mais rápido do que os outros envolvidos.

—Vamos falar com Mary – ele falou tirando as mãos dos ombros de Rosalie.

Dois policiais soltaram Royce enquanto a mulher se abaixava perto de Mary.

—Meu amor – Royce falou sorridente e Emmett o empurrou para longe dela quando ele ameaçou de apressar-se para o lado das vítimas.

—Tirem-no daqui – Emmett demandou altivo.

Os policiais olharam para o chefe Swan que apenas assentiu, embasando o pedido do filho.

—Para o hospital, quero um policial no quarto com ele e um do lado de fora. Eu chego lá rápido – Charlie garantiu e os dois policiais obedeceram, algemando Royce.

Rosalie abraçava Mary com carinho, começou a balançar ela devagar e sussurrar coisas reconfortantes em seu ouvido. Emmett resolveu as deixar um tempo, ter certeza que tudo estava bem antes dele mesmo tirá-las daquele local.

—... Na delegacia – ele escutou o fim do que o policial disse para Tia.

Ela anuiu para o policial e ele levou James consigo e o parceiro.

—Eu não sei o que pensar – ela falou baixo, para apenas Emmett ouvir e ele mexeu a cabeça em negação.

—Acho melhor apenas sermos frios e resolver toda essa zona. Mary está viva e bem, mas Rosalie não parece ser o bastante para acalmá-la – o agente atentou e os dois olharam para onde as mulheres se abraçavam e Mary chorava copiosamente repetindo coisas inteligíveis – Estou com medo de aproximar-me delas e a assustar mais.

Tia ficou olhando por um tempo, então virou para Edward.

—Quer dar uma olhada nela? – Tia perguntou apontando a cabeça para Mary.

Edward estava trêmulo ainda, mas concordou com ela, soltando Isabella devagar, mas a esposa tinha uma ideia diferente.

—Não me deixa, não – ela chorava.

Edward voltou a abraçar a esposa com mais carinho.

—Eu estou aqui, vida, eu não vou sair daqui, só quero checar Mary – ele falou e aquilo pareceu trazer Bella de volta.

Ela se soltou dele, como se apenas naquele momento tivesse percebido que estavam apenas os seis na casa. Então apressou-se para o lado de Rosalie e Mary, abaixando na frente das duas e começou a acariciar o joelho de Mary.

—Bebê, eu estou aqui – Bella falou delicadamente – Abre os olhos, Mary, estou aqui com você, nada de ruim vai acontecer, nós estamos bem – ela dizia sem parar.

—O homem malvado, Marie, ele está aqui – Mary disse e os outros adultos no local repararam como a voz parecia fina, quase infantil.

—Ele não está, meu amigo já o tirou daqui – Bella disse – Agora eu queria que você conhecesse o meu outro amigo, ele queria ver se você está bem. Pode ser? Ele é um médico, neném – a mulher explicou paciente.

Rosalie ainda balançava Alice em seu colo, como se ninasse uma criança pequena.

—Médico? – a garota perguntou, curiosa, abrindo os olhos devagar.

—Sim, querida, ele cuida das pessoas – Bella disse e estendeu a mão para Edward se aproximar.

Mary se retraiu contra Rosalie com a aproximação.

—Querida, escute a minha voz, está bem – Rosalie demandou e Mary agarrou mais a mão de Rosalie – Esse é Edward, ele é o marido de Marie e ele te ama também, que nem a mamãe e Marie amam, porque ele ama Marie e você é a irmãzinha dela, ele não vai te fazer mal nenhum, a mamãe não vai deixar, eu estou aqui, meu anjinho – Rosalie disse pacificamente.

E foi um choque para Tia e Emmett. Apesar de terem escutado Mary chamar Rosalie daquela forma, ainda assim, era estranho saber que era verdade, que Mary era fruto da violência contra ela e, mais do que aquilo, que Marie também era.

Emmett reparou que Edward não estava surpreso e ele quis gritar com as informações que eles continuavam a segurar dele. Quanto mais ele descobriria daquele crime hediondo?

Edward tirou a mochila das costas e, com cautela e conversando muito com Mary, como se ela tivesse oito anos de idade, ele conseguiu aferir a pressão dela e escutar o coração, tudo parecia bem, mas ele reparou os olhos fundos, a boca seca, a pouca quantidade de lágrimas, apesar de estar chorando daquela forma, ele imaginou que ela deveria estar desidratada.

—Está tudo bem, querida, obrigado por me deixar te ver – ele falou carinhosamente, era bom que ele era um pediatra – Agora, se você não se importar, preciso levar você, a mamãe e Marie para o hospital, só para a gente ver se está tudo bem dentro do seu corpo também.

—A mamãe vai? – ela perguntou amedrontada.

—Junto com você e aqueles amigos dela ali, olha – ele apontou para Emmett e Tia, sorrindo, tentando demonstrar que eles eram amigos – Marie e eu vamos em outro carro, mas vamos te encontrar lá, está bem?

Mary assentiu devagar, Emmett se aproximou e ajudou Rosalie e Mary a levantarem. Tia estava dentro do carro os esperando. Charlie estava na viatura, falando no rádio. Combinaram de se encontrarem no hospital, Bella e Edward entraram na viatura e Charlie foi escoltando o carro do filho com a sirene ligada para chegarem mais rápido.

O hospital estava um pandemônio, Marie e Rosalie ladearam Mary e conseguiram a levar para a emergência, Edward pediu para que uma enfermeira pediátrica corresse os exames em Mary e foi prontamente atendido depois de Emmett mostrar sua carteira da CIA.

Depois do almoço, Emmett recebeu uma ligação do chefe Swan.

Preciso de vocês na delegacia— Charlie disse sem rodeios.

—Pai, eu preciso de um tempo, Mary está muito confusa ainda, não conseguimos conversar com ela, Rosalie disse que é caso psiquiátrico e-

Emmett, com todo o respeito, pouco me importa. Você não tem nada a ver com isso. Temos um homem preso em Virgínia e eu não vou poder manter James aqui por muito tempo enquanto vocês não levantarem as queixas contra ele — Charlie disse sério – Mais uma coisa, preciso saber se Rosalie vai desarquivar o caso dela, ela precisa de um advogado para isso, mas se decidir não o fazer, eu temo que Royce também não tenha o que responder judicialmente.

—Você está brincando comigo? – Emmett reclamou perto do descontrole, estava cansado de tanta burocracia, só queria deixar as coisas certa para as três mulheres que sofreram tanto.

Parece que eu estou brincando, Emmett? — Charlie reclamou, sem humor nenhum – Só porque você descobriu coisas por baixo dos panos, não significa que algum juiz dará voz de prisão contra James ou Royce. Você sabe que temos um tempo para manter James aqui e ele já começou a pedir por advogados, não vai demorar para ele ter o direito de ligar para um, vocês precisam conversar logo com Rosalie — ele falou desligando o telefone sem paciência.

Sua mente ainda doía com o susto que levou ao escutar o disparo dentro da cabana, ele percebera naquele momento que tinha se deixado envolver mais que esperava no caso, nada comparado com seu filho, mas certamente mais do que o profissional.

Emmett estava do lado de fora do quarto de Mary, e bateu na porta antes de voltar a entrar.

—Tia, posso falar com você? – ele pediu, sentindo o olhar de Rosalie queimando nele, mas escolheu por não dizer nada.

Tia o encontrou do lado de fora.

—Precisamos ir para a delegacia e resolver as coisas. Charlie disse que Rosalie tem que escolher se quer ou não desarquivar o caso e, se ela decidir não o fazer...

—Não tem essa chance – Tia falou séria, pegando o telefone.

—A primeira vez- - Emmett tentou argumentar, mas Tia o impediu, levantando uma mão para impedi-lo de falar enquanto discava o número conhecido.

—Ela foi silenciada pelos pais dela, mas não são todos os Hale que concordaram com aquilo, isso eu te garanto – ela falou levando o celular para a orelha – Na primeira vez nós ligamos para as pessoas erradas, foi apenas esse o problema – Tia disse séria e então sorriu ao que Emmett pensou que era para a pessoa do outro lado da linha – O prazer é apenas meu, Kate – ela disse cordialmente.

Foi a primeira vez que Emmett escutou sobre a irmã mais velha de Rosalie, mas certamente não foi a última.

No dia seguinte, de manhã cedo ela chegou junto com seu marido e os dois filhos, pronta para entregar à sua irmã todo o apoio que ela sabia que a Rosalie precisava.

Garrett foi para o hotel com as crianças, mas Kate não aguentou e apareceu no hospital nas primeiras horas da manhã.

Kate era uma mulher linda, muito elegante, mas também tinha uma pose humilde. Foi simpática com Emmett e ele podia dizer que tinha gostado da irmã mais velha de Rose, sentiu-se mais tranquilo por saber que pelo menos um membro amoroso ela tinha na família.

Viu a adoração no rosto de Kate ao ver a irmã e a preocupação quando soube das coisas.

—Então essas são as meninas que ficaram em cativeiro com você? – Kate perguntou do lado de fora do quarto que Bella e Edward estavam com Mary.

Rosalie começou a assentir, Kate voltou a abrir a boca, mas o som saiu da garganta de Rosalie. Um soluço alto, então ela abraçou Kate e se debulhou em lágrimas no ombro da irmã.

—Qual é o problema, querida? O que foi? – Kate pediu aflita.

—Eu não fui completamente sincera com você – Rosalie disse com a voz abafada.

Emmett estava sentado, ocupado no celular. Ele tinha que ir logo para a delegacia, mas Tia pediu para ele aguardar para conversar com Kate e Rosalie juntas, seria mais fácil de convencer Rosalie a denunciar tudo, Tia jurou.

Enquanto aquela troca de irmãs acontecia, ele convencia Alistair a ir buscar Jasper no presídio e o enviar para Forks, pensando que aquele, definitivamente, seria um ótimo incentivo para trazer Alice de volta.

—Você pode me dizer qualquer coisa – Kate jurou e Rosalie se afastou.

—Elas são minhas filhas – Rosalie murmurou por entre soluços.

Kate franziu o cenho antes de entender o que a irmã dizia. Tampou a boca com horror antes de se recompor. Rosalie recomeçou a chorar e, dessa vez, foi acompanhada por Kate que voltou a abraça-la, dessa vez mais forte, tentando dar mais apoio a ela.

—Eu sinto tanto, Rose, ó Deus. Eu não fazia ideia – ela falou chateada.

—Mamãe me disse que não era para contar, que não valeria a pena, que eu estragaria a vida delas. Marie estava comigo quando fui encontrada, mamãe disse que eu estragaria o futuro dela e, quando pedi para procurar por Mary, ela me impediu. Depois foi tarde demais, eu achei que ela estava morta, mas ela está aqui – Rosalie chorou.

Kate ficou acariciando as costas da irmã tentando fazer sentido em tudo o que acontecia ao seu redor. Pensando que suas sobrinhas estavam do outro lado da porta, duas mulheres desconhecidas que era velhas de mais para serem filhas de sua irmã caçula.

—Quero conhece-las – Kate disse depois de um tempo e Rosalie sorriu para a irmã, assentindo.

Foi quando Tia voltou a se fazer presente.

—Antes, nós precisamos conversar – Tia falou.

Ela explicou para as irmãs o que acontecia naquele momento. Como precisariam desarquivar o processo, passar por uma nova audiência e tudo o mais.

—Eu não quero isso – Rosalie falou amedrontada.

—Rose, se não o fizer nós teremos que deixar Royce sair e, até o noivo de Alice chegar, não poderemos criar o caso contra James porque Mary está impossibilitada de prestar queixa contra ele. Temo que ele use isso a seu favor, que fuja e perderemos ele, mas se você levantar as queixas contra Royce, você levanta toda a questão de James... – Tia deixou a voz morrer.

Rosalie se sentou perto de Emmett, ele guardou o celular no bolso, Alistair jurou ligar para ele quando encontrasse Jasper, então o agente resolveu focar naquele momento, em Rosalie. Tia e Kate se aproximaram dela com cautela.

—Rose, você precisa prestar a queixa, eu estarei com você o tempo todo. Garrett vai te representar, será seu advogado e você não vai ter do que temer, só queremos que a verdade seja dita, que descubramos tudo o que aconteceu na forma crua e, assim, os responsáveis poderão pagar por tudo o que fizeram contra você – Kate falou decidida.

Emmett pensou se era a impressão dele, ou a irmã de Rosalie não falava apenas de Royce ou James, e pensou que se tivesse entendido correto, gostara muito mais da irmã de Rosalie naquele momento.

—Não sei se consigo reviver tudo isso de novo – Rosalie murmurou.

—Você consegue, meu amor, você consegue – Kate disse se abaixando na frente dela, entrelaçando suas mãos – Você é a pessoa mais forte que eu conheço e, bem agora, a situação é maior do que apenas você, Rose, há duas pessoas dentro daquele quarto que correm os mesmos riscos que você se qualquer uma das pessoas que fizeram essas atrocidades contra você se safarem.

Ó sim, ela falava dos pais dela, Emmett pensou aliviado.

—Não é justo, Rose, que você tenha que passar por tudo isso de novo, mas eu estarei com você o tempo todo, do seu lado como não me foi permitido da primeira vez que aconteceu, confia em mim – Kate suplicou – Vamos fazer da forma certa agora.

E Rosalie por fim concordou. Kate conheceu as sobrinhas com cumprimentos formais demais e sem realmente se referir como “tia”, ela apenas queria ver o rosto das duas antes de seguir apressada para a delegacia com Rosalie. Ela ligou para Garrett e ele os encontrou na delegacia, tinha deixado as crianças no hotel com uma babá que conseguiu de última hora.

Não era muito preocupante. Tanya, a filha mais velha já tinha treze anos e Liam, o mais novo, estava com dez. Eles saberiam ligar para os pais se qualquer emergência acontecesse.

—Rose – ele falou aliviado, abraçando a cunhada.

Kate conseguiu o avisar em antemão, pelo telefone, tudo o que tinha aprendido naquela manhã, então os cinco adultos marcharam para dentro da pequena delegacia de Forks.

O chefe Swan e um escrivão pegaram os depoimentos de Emmett, Tia. Aquilo tomou quase que a tarde toda, já passavam das quatro quando Charlie saiu de dentro da sala para Rosalie se sentir mais a vontade em seu depoimento, ele chamou outro policial de sua confiança e deixou ele cuidar do interrogatório.

Kate e Garrett ficaram na delegacia o tempo todo, Garrett na sala de interrogação e Kate ficando entre a sala de espera e o café que tinha perto da delegacia quando tudo o que ela tinha escutado pesava demais.

Emmett estava inquieto com tudo, quis ir ver James na cela, mas foi impedido por Charlie.

—Eu sou o agente do caso – Emmett se defendeu.

—Agora você me escute muito bem. Você não é mais porcaria nenhuma – o chefe falou altivo ao fechar a porta de sua sala onde pediu para conversar em particular com seu filho, sabendo que não poderia mais protelar aquela conversa – Você está muito envolvido, mais do que até o pescoço, sinto que até Tia está mais distante do caso e ela é uma amiga particular de Rosalie, então eu estou te deixando ciente que você nada mais é do que uma testemunha. O caso é meu, Emmett, e vai ter que confiar em minha ética para fazer as coisas corretas, eu não posso ficar discutindo com você sobre isso de novo e de novo, quero fazer as coisas mais rápidas e menos dolorosas o possível, está comigo?

Emmett pensou nas palavras de seu pai e escutou a veracidade em tudo. Ele não tinha como negar nada daquilo, então se deu por vencido, aceitando o que Charlie propôs.

—Ficarei de longe – ele falou.

—Você pode estar tanto o quanto Rosalie e a família dela o permitirem, mas não pisa no meu calo, garoto – ele o avisou e Emmett assentiu, concordando.

A conversa foi interrompida quando barulhos foram escutados no corredor, passos apressados.

—Temos um problema – Tia avisou entrando com Kate em seus calcanhares.

—O que foi? Rosalie-

—Não é nada com ela, agente, se acalme – Tia falou revirando os olhos – Ela ainda está prestando depoimento com Garrett, mas James usou seu direito de fazer uma ligação e, bem...

—Ele é James King, neto de Royce Sacramento – Kate falou irritada – O velho podre que tem negócios com meu pai – explicou – Meus pais estão sabendo de tudo e estão vindo para Forks junto com o avô do bastardo— Kate cuspiu.

—E qual é o problema? – Charlie quis saber.

—Que meus pais são perigosos e sensíveis com esse assunto. Eu não os quero perto da minha irmã, chefe. Esperarei nosso advogado estar liberado, mas eu falo uma coisa em antemão, quero um pedido de restrição contra Athenodora e Caius Hale sobre Rosalie e minhas sobrinhas. Não quero que eles sejam permitidos a ficarem mais do que cem metros delas – Kate demandou – Eu falou sério, chefe, é para que suas investigações não sejam comprometidas.

Charlie encostou com força contra a cadeira de couro que ele sentava, estava exausto e era apenas o segundo dia daquele caso.

Emmett ficou surpreso com a forma desesperada e irritada que Kate agia, ele imaginava que tinha algo errado com os Hale, mas não imaginou que a podridão chegava tão fundo. Ele tentou embasar Kate, mas seu celular tocou e ele se obrigou a atender.

Em meio a todos os problemas, a ligação trouxe uma solução, e ele se apressou em ir buscar Jasper na rodoviária da cidade para leva-lo até Mary, ou Alice, qualquer personalidade que ela tomasse quando misturasse seu passado e futuro no presente conturbado que ela vivia.


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Notas finais do capítulo

Estamos nos encaminhando para o julgamento, mas ainda tem umas partes soltas na história.

Vou tentar atualizar logo "Pequenas Mentiras"

Nos vemos logo