O Açougueiro escrita por Chrys Monroe


Capítulo 2
Parte II - Segunda Semana


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pelo atraso, o fim de semana foi bem puxado para mim.

Boa leitura a todos ♡



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Parte II - Segunda Semana. 

 

 

 

Edward e eu não conversamos mais, apenas nos cumprimentávamos educadamente as vezes e, na semana seguinte já comecei a investiga-lo pra valer. 

Primeiro procurei informações sobre ele na internet, nas redes sociais mas não achei praticamente nada, o que é estranho para um rapaz que parece estar no fim da casa dos vinte anos. Ou ele excluiu todas as redes sociais antes de vir para Forks a fim de esconder alguma coisa de nós ou realmente é um cara desligado da rede, que não curte muito o meio digital. 

Enquanto visitava minha cunhada Rosalie no hotel, aproveitei para arrancar mais informações sobre o misterioso senhor Cullen. 

— Quanto tempo Edward ficou hospedado aqui, Rose? - Indaguei vendo a loira de olhos brilhantes mexer no computador, cuidando das finanças de seu negócio em uma sala perto da recepção. 

— Uma semana e meia, mais ou menos. - Rosalie respondeu depois de pensar alguns segundos. 

— E como ele se comportou durante o período que ficou aqui? 

— Você e sua mania por mistérios. - Ela riu antes de responder - Calado, na dele.  Sempre muito apressado e discreto! Ah, pagou tudo em dinheiro vivo. 

— Hum... - Cruzei os braços. 

— Acha que isso faz dele suspeito dos crimes que andam acontecendo aqui em Forks, não é? - Assenti com a cabeça confirmando - Cunhada, eu amo você. Mas sabia quw as vezes você passa um pouquinho dos limites? Não pode sair investigando as pessoas por aí sem motivo algum, deixa isso para o seu pai que tem cacife e cargo pra isso. 

— Ano que vem irei pra academia de polícia, Rose. Só estou adiantando as coisas e já entrando no clima policial. - Ambas rimos. 

— Okay investigadora Swan. - Ela parou de teclar e olhou fixamente para mim, notando algo - Reparou que algumas das vítimas se parece muito com você fisicamente? Morenas, magras, bonitas... Vinte anos! 

— O que está insinuando? 

— Que você deve tomar mais cuidado, Bella. E não esqueça de sempre manter o GPS do carro e do celular ligados, para que consigamos te localizar mais facilmente caso você suma de repente. - Lembrou se referindo a algo que fazemos desde sempre por segurança mesmo. 

— Pode deixar cunhadinha. - Concordei indo até ela beijar sua bochecha, depois de verificar a hora no meu relógio de pulso - Tenho que voltar para o trabalho! Até mais! - Me despedi saindo do hotel a fim de retornar ao starbucks para trabalhar.  

[...]

Todos os dias durante uma folga e outra do trabalho, seguia Edward em busca de conhecer mais sua rotina. O ruivo ia para o frigorífico da cidade pela manhã e durante o dia saía com o caminhão para fazer algumas entregas para os mercados da cidade, mas sempre lá pelas sete da noite eu acabava perdendo seu carro de vista afinal, neste horário rola um pico de trânsito pesado na cidade e para meu azar, o que mais tem em Forks é justamente utilitários pretos, conhecidos como o carro da família americana, que facilmente confundem qualquer pessoa na hora de uma perseguição. 

Mas Edward parece não ter família alguma, então para que ter um carro tão grande?

Sempre que o perdia de vista, retornava para casa mas ficava bastante atenta a janela. Quando ele voltava para casa sempre já tinha passado das onze da noite, o que também é suspeito. 

Muito suspeito mesmo. 

[...]

— Aumentei as rondas na cidade pois se o açougueiro seguir com sua rotina de  sempre, irá sequestrar uma nova vítima ainda esta semana. - Charlie comentou durante um dos nossos momentos pai e filha, onde maratonávanos séries policiais juntos. 

— Tomara que vocês consigam pega-lo antes que o filho da mãe cometa o próximo crime. - Desejei apoiando minha cabeça no ombro de Charlie, enquanto tomava um gole de refrigerante diet e voltava a prestar atenção na nossa adorada série. 

[...]

Naquela sexta-feira chuvosa estava de folga do trabalho, o que era perfeito para poder investigar Edward com tempo sobrando.

É hoje que te pego no flagra senhor Cullen! 

Coloquei botas, casaco comprido preto, calças do mesmo tom, boné e claro, óculos escuros para ficar bem disfarçada e não ser reconhecida nem por Edward, nem por ninguém. 

Charlie já tinha ido para a delegacia e por isso aproveitei para observar da janela de casa o ruivo e lá pelas oito da manhã, o vi se preparando para sair. Tranquei minha casa, saí e entrei dentro do carro. Alguns minutos depois Edward saiu de casa, olhou para os lados e entrou em seu utilitário discretamente.  

Liguei o carro e o segui, sempre a uma distância razoável para que ele não me visse e ao mesmo tempo, que não o perdesse de vista. Coloquei uma música do Nirvana para me distrair no caminho. Algum tempo depois o ruivo chegou ao trabalho, estacionando seu carro, entrando no frigorífico e fiz o mesmo, saindo do meu possante segundos depois para continuar a perseguição. 

— Isabella? O que faz aqui? - Joshua, meu ex-colega de escola questionou ao se deparar comigo ali. 

Joshua é um belo moreno de olhos cor de mel, que estudou comigo por muito tempo no colégio e também trabalha aqui, no frigorifíco da cidade. Nunca fomos muito próximos, mas não temos nada contra o outro e sinto pena dele pois há uns três anos, perdeu os pais em um grave acidente de carro, ficando sozinho, sem ninguém no mundo. 

E sei o que é isso porque também perdi Renée anos atras, quando ainda era criança. 

É muito triste. 

— Joshua... - Dei um sorriso amarelo - Tudo bem? 

— Sim. - Ele me abraçou - O que faz no pátio do meu trabalho Bella? 

— Sabe o que é? - Continuei sorrindo - Estou fazendo um curso, curso online relacionado a jornalismo e um dos trabalhos que a professora nos passou foi... Realizar algumas matérias nos locais mais antigos da cidade e esse frigorífico existe há muito tempo, sem contar que as vezes é um lugar meio mórbido por causa do abatedouro integrado, não? Ainda mais no Halloween com os crimes do tal  açougueiro, sabe?

— Aliás, você devia fazer uma matéria sobre ele, Bella. É um criminoso bem interessante, eu diria até instigante. 

— Realmente. - Concordei - Será que seu patrão vai se incomodar com minha presença aqui? 

— Que nada! Nossos patrões nem vieram, aliás, quase nenhum funcionário veio hoje por causa da festa especial que vai ter na praça no domingo a noite. Fique a vontade pra filmar o que quiser, só não entre nas áreas restritas como o matadouro e o frigorífico para sua segurança mesmo, certo? 

— Okay Joshua! Só vou ficar aqui pelo pátio mesmo e nas áreas livres, tirarei algumas fotos também pra ajudar no trabalho. Só isso, prometo. - Menti ainda sorrindo para o simpático moreno. 

— Certo, adeus. - Se despediu indo embora para trabalhar também.

— Ufa... - Suspirei aliviada por ter conseguido escapar dele. 

[...]

Joshua estava certo.

Realmente esse lugar está as moscas. 

Pouquíssimos funcionários, quase todo mundo faltou mas Edward veio. 

Claro, afinal um serial killer como ele não deve ter muito a fazer a não ser trabalhar pra fingir ser bonzinho e ter um álibi na hora dos crimes. 

Fiquei olhando o rapaz trabalhar de longe com seu uniforme branco e não tirei os olhos dele por um minuto sequer. Por alguns segundos, parei de observa-lo para coçar os olhos e quando voltei minha atenção a ele, Edward tinha sumido das minhas vistas. 

Já estava anoitecendo, parado de chover e quando virei do outro lado vi o possível açougueiro com um saco enorme nas costas que pingava sangue. O saco era tão grande que minha imaginação fértil me fez pensar que pode sei lá... Ser o corpo de alguém dentro dele. 

Edward andava apressadamente com aquele saco nas costas, olhando para os lados como se estivesse com medo de alguém flagra-lo. O segui firme pelo pátio vázio até os fundos da fábrica, mais precisamente em um enorme container. 

Edward entrou no local e de onde eu estava, já não dava mais para vê-lo. 

Só que o tonto deixou a porta entreaberta e eu precisava aproveitar a chance de descobrir quem ele é de verdade, mesmo que isso fosse arriscado. Me aproximei do container lentamente e percebendo que ele estava de costas, entrei no mesmo deixando a porta aberta para que caso eu precise fugir, possa sair correndo. 

— Sabia que era você. - Edward disse se virando para mim com um sorriso cínico no rosto. 

Engoli em seco. 

— Espera... Você... - Dei alguns passos entrando de vez no frigorífico do container que era muito gelado mesmo, com cheiro de carne congelada e restos de sangue do matadouro.  

Eca... Ainda bem que sou vegetariana. 

— Sabia que estava me seguindo? Mas é claro, Isabella! Acha que tenho cara de trouxa?! Você está me seguindo desde o começo da semana. - O ruivo caminhou até mim, me olhando nos olhos - Só gostaria de entender o por quê e cá entre nós, você não é tão boa detetive quanto acredita ser. 

Panaca. 

— Olha, estou te seguindo porque...

— Opa, não precisa terminar. - Me interrompeu - Acho que já deduzi! Você acha que sou o açougueiro, não é mesmo?

— Você é? - O questionei. 

— Se acha que sou o açougueiro... Acredita que o corpo de uma das vítimas está dentro do saco que estava carregando até aqui? - Deu as costas para mim, indo até o saco, abrindi-o e mostrando o que tinha lá dentro, ao mesmo tempo em que ouvi um barulho vindo de longe, mas não dei muita atenção. 

O que tinha no saco?  

Apenas... Carne para congelar. 

— Já que é pra ser sincero, vamos lá! - Respirei fundo - Você veio para Forks justamente na época que os crimes recomeçaram, não é? 

— Sim, só que o açougueiro atua aqui há mais de três anos e eu acabei de chegar! Como disse, você não é uma boa investigadora, Isabella.   

— Quem garante que você chegou recentemente mesmo? Poderia estar escondido em outra cidade vizinha e só vir para cá para cometer os sequestros nesses últimos anos. - Argumentei - Estou te seguindo há dias e você está sempre apressado, nervoso, como se tivesse algo a esconder de tudo e de todos. E sinceramente? Eu acho mesmo que tem mesmo. - Mandei a real pondo as mãos na cintura e o encarando sem medo. 

— Argh... Faça um favor pra mim, Isabella? Vá cuidar da sua vida! - Edward disse ríspido, passando por mim caminhando até a saída - Ei. Você fechou a porta? 

— Não. Por quê?

— Está trancada. - Ele empurrou a porta, mas de nada adiantou - Acho que está trancada por fora. Será que alguém fez alguma graçinha?! - Revirou os olhos. 

— Não faz sentido. - Falei indo até a porta também, constatando que está mesmo trancada - Alguém nos trancou aqui?

— ABRA A PORTA! - Edward gritou esmurrando a porta - Não podemos ficar aqui Bella, ou vamos acabar morrendo congelados. - Avisou ao mesmo tempo em que senti um forte calafrio no meu pescoço, me deixando mais nervosa ainda. 

— Não quero morrer. - Falei ficando de joelhos naquele local frio e assustador. 

Parece que só agora estou percebendo o quanto a temperatura daqui é muito baixa. 

— Claro, é um frigorífico. - Edward disse parando de gritar. 

— Não vai insistir no socorro? 

— Acho que nos trancaram aqui de propósito, Isabella. - Ele trincou o maxilar. 

— E quem faria isso? 

— Quem você acha? - Arqueou a sobrancelha, dando de ombros. 

— O açougueiro. - Afirmei sentindo algumas lágrimas caírem dos meus olhos. 

[...]

— Será que já anoiteceu? - Após alguns segundos calados e com o frio aumentando, resolvi puxar assunto com ele para me distrair. 

— Com certeza. - Edward respondeu sentado no chão da outra parede do container, bem afastado de mim.

Pelo jeito, está chateado comigo ainda. 

— Como vamos fazer pra sair daqui, Edward? - Perguntei esfregando a mão no meu braço pois mesmo estando agasalhada, a cada minuto sentia mais e mais frio.  

— Alguém precisa abrir aquela porta logo, mas pelo horário... - Checou seu relógio de pulso, mas fez uma careta ao notar que o mesmo havia parado de funcionar talvez pela baixa temperatura ou não - Todos já devem ter ido embora, exceto os seguranças mas eles ficam nos portões,  não aqui. 

— Nossos carros estão no estacionamento, Edward. Eles vão perceber que ainda estamos aqui e virão nos salvar. - Deduzi esboçando um sorriso. 

— Pode até ser, mas infelizmente... Não sabemos quando. 

[...]

— Celular! Cadê seu celular? - Edward  perguntou sentindo um fio de esperança. 

— Não está comigo, esqueci em algum lugar. Acho que no carro, sei lá. - Ele bufou fustrado com minha resposta - E o seu?

— No meu armário. Droga... Não acredito que isso está acontecendo. - Cobriu o rosto entre as mãos - Tô ferrado! 

— Estamos. - O corrigi - Por que o açougueiro nos prenderia aqui?

— Eu não sei, Isabella. 

— Bella, só me chamam de Isabella quando estão bravos comigo e a essa altura acho que você não está mais, não é? - Ele acabou abrindo um sorriso para mim, um sorriso torto que me fez sentir uma coisa boa dentro de mim em meio ao caos. 

[...]

— Esse cheiro de carne crua é horrível. E que frio... - Murmurei tremendo muito - Parece que estou dentro de uma geladeira. 

— De certa forma está. - Olhei para Edward que estava com frio também, mas um pouco menos que eu graças a seu uniforme especial - Calma. - Levantou-se, caminhou até mim e sentou ao meu lado - Vou tentar te aquecer. - E me abraçou fortemente. 

Apesar da nossa rixa, não tive como recusar o abraço pois precisava muito me aquecer e aos poucos, estou vendo que Edward não é exatamente o que pensava. 

[...]

— Será que vamos ficar aqui pra sempre? - Perguntei de olhos fechados, ainda nos braços de Edward. 

— Não, daqui algumas horas se ninguém aparecer vamos morrer de hipotermia mesmo. - Meu corpo tremeu ainda mais depois de ouvir aquilo. 

— Isso não pode acontecer, eu tenho tantos sonhos ainda. - Contei com lágrimas nos olhos - Não queria que tudo acabasse assim. 

— Quais sonhos? 

— Queria ser policial de uma grande cidade como Nova York, sabe? - Confessei - Na verdade eu queria ser como o Sherlock Holmes, meu detetive predileto, já li todos os livros dele. - Confessei. 

— Por isso estava me investigando? Porque queria treinar para sua futura profissão? 

— Exatamente, mas já não acho que você seja o verdadeiro açougueiro. 

— Por quê?

— Porque o açougueiro não seria capaz de ser tão cavalheiro, nem se preocuparia em me aquecer mesmo depois de ter discutido comigo. - Ele sorriu novamente - E você? Quais são seus sonhos?

— Eu tinha muitos, mas hoje não tenho mais nenhum. - Respondeu friamente, com o perdão do trocadilho.

— Espera... Quantos anos você tem? - Me afastei para olha-lo nos olhos. 

— Vinte e oito anos. 

— E já não tem mais sonhos? - Perguntei boquiaberta. 

— Só uma meta, mas se não sair daqui não conseguirei cumpri-la mais. - Trincou o maxilar de novo, como se quisesse chorar mas não conseguisse fazê-lo na minha frente. 

— Por quê veio pra Forks, Edward? Estamos prestes a congelar aqui, será que prefere partir sem sequer dividir seu segredo comigo? Vai ser bom se abrir pra alguém e no momento, só tem eu aqui. 

— Está bem. - Ele respirou fundo - Estou nessa cidade porque quero, queria me vingar do açougueiro. 

— O quê?

— Ele matou meu irmão, Isabella! No ano passado, ele foi a vítima número cinco. - Revelou. 

— Pa... Paul Masen? - Recordei vagamente do nome da vítima. 

— Sim, meu nome completo é Edward Masen Cullen. Ele era meu meio irmão, fruto do primeiro casamento do meu pai. Paul era tudo para mim, o amava demais. Ele tinha vindo passar férias aqui na cidade e quando retornou a Los Angeles, nossa cidade, estava sem vida. - O ruivo não conseguiu conter as lágrimas de dor e tristeza pela perda do irmão - Jurei vingança no enterro dele, jurei que descobriria quem era o assassino e o levaria a justiça mas pelo jeito, não terei tempo de cumprir essa promessa. 

— Não fica assim. - Acariciei o rosto de Edward - Nós vamos sair daqui com vida, confie em mim. - Não resisti e o abraçei com muito carinho, sendo retribuída quase que imediatamente por ele - Sabe... Você é muito legal. - Afirmei sorrindo. 

— Você também é, Bella. Até me fez esquecer um pouco do frio que estou sentindo. - Ele comentou acariciando meu rosto também, descendo seu olhar para meus lábios. 

— Que foi?

— Seria loucura se eu te desse um beijo agora? 

— Sim, mas quer saber? Dane-se. - Falei o puxando para mim e sentindo pela primeira vez, o sabor de seus lábios. 

Os lábios de Edward estavam gelados assim como os meus, mas quando sua língua entrou em contato com a minha parecia que nada mais importava e eu me senti quente, muito quente.  

Levei minha mão aos cabelos do ruivo, puxando-os de leve enquanto minha língua passava por cada canto de sua boca e Edward repousou as mãos na minha cintura, deslizando-a depois para o resto do meu corpo.

— É isso mesmo, Bella? Quer transar dentro de um frigofírico mesmo sabendo que estamos prestes a congelar? - Perguntou afundando sua cabeça no meu pescoço. 

— Pelo menos vamos ficar aquecidos. - Respondi começando a tirar o uniforme dele. 

Logo as coisas começaram a ficar ainda mais quentes quando a mão de Edward  chegou a minha coxa por debaixo da calça mesmo, me apalpando mas para nossa sorte ou azar a porta do container se abriu e fomos resgatados pelos seguranças, acompanhados de Emmett, meu irmão, que nos localizou graças ao GPS do meu carro que estava ligado como sempre. 

E foi assim que Edward e eu conseguimos sair ilesos do frigorífico, escapando da trama criada pelo maldito açougueiro. 

Ilesos não pois, depois daquele beijo apaixonado, algo entre nós com certeza está diferente. 


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Notas finais do capítulo

Vou começar a escrever a última parte desta história amanhã.

E aí? O que acharam desse capítulo?

Teorias novas sobre o açougueiro?

E esse Beward? Dá pra shippar? Hahaha

Digam nos comentários :)