A Namorada Do Papai escrita por Thay Paixão


Capítulo 42
A vida passa


Notas iniciais do capítulo

Oie, espero que esteja tudo bem vocês ♥
caminhando ainda para o final da fanfic, o capitulo ficou muito grande então estou trazendo uma parte aqui.
Boa leitura ♥



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Renesmee.

A minha vida não era perfeita. 

Porque, se fosse perfeita, eu não estaria na droga do aeroporto esperando a droga do avião que provavelmente não iria decolar por causa da droga do mau tempo. 

Mas há quem teime que a minha vida é perfeita. 

Eu: Se eu não conseguir chegar a Nova York a tempo de conhecer minha irmã ainda no hospital, você será demitida. 

Mandei a mensagem para minha agente, vulgo Bree Turner, também conhecida como amiga íntima. 

Bree: Devo lembrá-la de que a culpa é inteiramente sua, já que perdeu o voo mais cedo, que pela hora já está em Nova York. 

Dois anos atrás ela nunca me daria esse tipo de resposta, ter se tornado minha agente pode ter subido a cabeça dela. 

Bufando, sentei em cima da minha mala, já que não haviam cadeiras disponíveis nem na sala vip, digitei minha resposta irada. 

Eu: Eu não teria perdido o voo, se você não tivesse contado para Alec em qual hotel eu estava!

Ela mandou uma carinha envergonhada. bom, ela sabia o que tinha feito. 

Bree: Como foi? Vocês voltaram?

Levantei o olhar da tela do celular, refletindo como definir minha relação com Alec no momento. Ser uma jovem atriz em ascensão e namorar um professor de literatura, não era fácil. Nós vivíamos um limbo após nosso término, três meses antes, quando meu ritmo de gravações se tornou insustentável para ele, mas entre um tempo e outro, eu pulava para a cama dele. Até que entendi que aquilo não era saudável nem para ele, nem para mim.

Alec queria um relacionamento, alguém que vivesse a vida junto com ele.

Eu queria liberdade, deixar minha marca no mundo, fazer coisas grandiosas.

Não estávamos na mesma página, e às vezes parecemos não fazer parte nem do mesmo livro. 

Com exceção daqueles momentos, em que nada mais importava, as roupas tiradas, o mundo lá fora só um barulho abafado. 

Tempo roubado.

Eu: Tivemos mais do mesmo. 

Foi minha única resposta. 

Por que, o que mais eu poderia dizer? Eu não podia ficar por muito tempo e ele não queria vir comigo. O que fazer quando ninguém quer abrir mão? Por que dessa vez ele veio atrás de mim, aliás?

Seguir em frente. A gente tem que seguir em frente, porra.

Bree: um dia vocês vão se acertar. Seu voo não vai ser cancelado, logo você estará em casa. 

Eu: Espero que tenha razão.

 

Graças a Deus ela tinha razão. Cheguei ao hospital em busca de qualquer parente, tendo uma família do tamanho da minha era capaz de todos estarem lá. Mas na recepção não havia nenhum rosto familiar. Dei o nome de Bella na recepção e a atendente disse que iria ligar para o quarto avisando que eu estava ali.

—Desculpe, senhorita, não estou conseguindo contato com o ramal… a senhorita pode ir até a recepção da maternidade no quarto andar, liberei a sua subida. De lá eles irão direcioná-las.

—Obrigada.- Rumei para o conjunto de elevadores, meus saltos fazendo um barulho irritante ao entrarem em contato com o chão. Eu devia tê- los trocado por tênis, mas abrir minha mala no meio do aeroporto ou no hospital… sacudi a cabeça, muito alvoroço.

Logo que adentrei na recepção fui saudada por sorrisos. Ali o clima era leve e feliz. 

 

Como posso ajudá-la? -A simpática moça sorriu para mim, seu olhar tranquilo. 

 

—Hã… meus pais. Eles tiveram um bebê e eu… -Uma cabeleira na cor cobre chamou minha atenção. 

 

—Com licença… 

 

Falei vagamente seguindo quem achei ser meu pai.

 

—Moça! -A mulher veio em meu encalço. 

 

—Pai! - Chamei. Ele estava de frente para uma parede de vidro, se virou quando o chamei. Seus olhos pareciam cansados, mas o sorriso iluminado. 

 

—Você chegou! - Ele abriu os braços para me receber. 

 

—Vou deixar vocês à vontade então. Volto com um crachá de visitante para você. - Ela me lançou um olhar complacente e nos deixou. 

 

—E então como foi? Como elas estão? Tentei falar com você…

 

—Minha bateria acabou, nem sei onde coloquei aquela coisa… mas, sim, elas. Elas estão bem. - Ele abriu ainda mais o sorriso.

 

—Ah papai! - O abracei de novo. -É qual? -Perguntei me virando para o vidro.

 

—Não mesmo, quero que você adivinhe.

 

—Não, eles parecem os mesmo para mim. - Brinquei. 

 

—Vamos Renesmee é a sua irmã. Dê uma boa olhada em cada rostinho…

 

Olhando para onde seus olhos eram atraídos, eu poderia dizer com facilidade qual dos bebês era minha irmã, mas achei melhor entrar no jogo dele. Sem olhar novamente para o seu rosto, virei o meu para aquela profusão de bebês, mantas rosas, azuis, amarelas, lilases. Onde você está, Arya? A de manta lilás era Arya, porque eu tinha comprado aquela mantinha, da Chanel. Uma coleção perfeita para bebês da Chanel. 

 

Nenhuma criança naquele berçário parecia ostentar uma peça tão cara.

 

—A lilás. - Apontei. 

 

—Como você… a manta. - Ele fez uma careta.

 

—A manta. - Confirmei. Rimos um pouco.

 

—Como foi a viagem?

 

—As bobagens de sempre. Não quero falar sobre isso. Como foi o parto?

 

—Ah o de sempre, sangue, gritos, uma mistura de ‘’por que você colocou um bebê em mim, Cullen?’’ e ‘’Eu amo você, não solte minha mão.’’ 

 

—Tudo bem previsível.

 

—Nada muito fora do comum. -Ele deu de ombros. Deu uma batidinha no vidro, a enfermeira corou e sorriu para ele. Reprimi a vontade de revirar os olhos, um comportamento tão típico, não importava o tempo e lugar, Edward Cullen sempre estaria deslumbrando as pessoas. Ela pegou Arya nos braços, colocou em outro berço que parecia um carrinho e a trouxe para fora.

 

—Já iria levá-la para a mãe. Vamos? - Ela nos chamou.

 

—Ela não tem que ficar com os outros bebês? - Perguntei.

 

—Não o tempo todo. Você deve ser a irmã. - Ela piscou para mim. Assenti. A enfermeira, como pensei que fosse, seguiu em frente. 

 

—Quando chegamos no quarto você vai poder pegá-la. -Papai cochichou para mim. 

 

Meus braços formigam de vontade, meu irmão estava com três anos agora, e já não gostava tanto de colo. Minha priminha caçula, filha de tia Rosalie já tinha passado por cima da fase do colo, com seus cinco anos completos. Acompanhando ela vinha o filho de Jane e Seth. Cinco anos. Às vezes eu sentia que estava acompanhando a vida como se vê uma série, e eu estava fazendo uma maratona muito rápida, dormindo em algumas partes. 

Enfim, um bebê se fazia necessário nessa família. 

 

—Olha quem está com fome. - A enfermeira abriu a porta do quarto, adentrando com o carrinho/berçário. Bella estava sentada no meio da cama, com as pernas cruzadas. um tablet no colo.

 

—Meu amor! - Ela estendeu os braços ávida para a enfermeira, que pegou a bebê e a deixou nos braços da mãe. - Nessie!

 

—Bella! - Eu não sabia bem se devia chegar perto dela, eu tinha vindo de viagem aliás, nem sabia se era certo estar no quarto… de repente me apavorei.

 

—Eu não posso estar perto de vocês. -Falei recuando para a porta. Meu pai me olhou com a testa franzida. -Estava fora do país.

 

A enfermeira me olhou horrorizada. 

 

—Meu Deus, onde você estava? -Estava se aproximando do telefone, imaginei que para chamar a vigilância sanitária. Meu Deus, aquelas pessoas de traje bioquímico iriam invadir o quarto e me levar para uma quarentena?!

 

—Londres. - Soltei. Ela respirou fundo parecendo relaxar. 

 

—Você me deu um susto. Só Londres mesmo?

 

—Sim. 

 

—Tudo bem. Suas vacinas estão em dia? - Seus olhos se estreitaram na minha direção.

 

Assenti.

 

—Tudo certo. Tudo bem. - Ela parecia falar consigo mesma. Saiu pela porta resmungando sobre melhorias nos protocolos de visita.

 

Me aproximei de Bella com cautela, a mala esquecida perto da porta, dei um beijo em sua têmpora. 

 

Olhei para o rostinho da menina que ela aninhou no peito.

 

—Ela é linda, Bella. 

 

—Eu sei.- Bella sussurrou. 

 

—Aeron vai surtar quando a ver. - Meu irmão estava ansioso para deixar de ser a caçula. 

 

—Espero que ele não fique com muito ciúmes. 

 

—O ciúmes é impossível de escapar, mas daremos um jeito. -Meu pai sentou na beirada da cama, do outro lado de Bella, passando um braço por seus ombros.  

 

—Como foram as gravações? - Meu pai perguntou.

 

—Foram só algumas cenas externas que precisaram ser refeitas. Acho e espero que agora tenhamos finalizado de verdade. 

 

—Minha filhinha gravando filme de super herói. - Edward sorriu amplamente. 

 

—Ela é incrível. - Bella sorriu para mim, colocou a bebê nos braços em pé, esperando que ela arrotasse. 

 

Meu pai a pegou na mesma posição com habilidade. 

 

Troquei algumas amenidades com Bella, sobre a viagem, contei que havia estado com Alec de novo e ela sorriu.

 

—Sabe, vocês podem encontrar um equilíbrio para a relação de vocês. Se dói tanto ficar longe… por que não podem fazer dar certo?

 

Era uma boa pergunta, por que não conseguimos fazer dar certo? Egoísmo demais? outra coisa? Eu não tinha essas respostas. 

 

—Vamos ver. -Foi tudo o que podia responder para ela. - Então o Natal será aqui?

 

Ela arregalou os olhos. 

 

—De jeito nenhum, vou ter alta ainda no fim do dia, não é Edward? 

 

Meu pai a olhou sobressaltado, provavelmente sem saber sobre isso. 

 

—Hã…

 

—Tenho certeza que nossa família traria o Natal para cá. - Falei.

 

—Não tenho dúvidas quanto a isso, mas prefiro não pagar para ver. - Ela riu. 

 

—Quer pegá-la? - Papai me estendeu a bebê que tinha voltado a dormir. 

 

—Por favor. - Estendi meus braços para pegá-la, como havia aprendido cinco anos antes com a minha prima, depois com meu sobrinha, filho de Jane, então com Aeron e agora com Arya. 

 

—Oi pequena Arya. - sussurrei para a pequena adormecida em meus braços.-Você chegou em uma família muito grande e barulhenta. O mais importante é que todos te amam muito. -Sussurrei. A trouxe em direção ao meu rosto sentindo seu cheirinho de bebê. Com certeza as minhas gravações tinham terminado, eu iria ficar um bom tempo na casa do meu pai nos próximos meses. 

 

—_

 

Bella recebeu mesmo alta naquele fim de tarde, segui com eles para casa, ainda era minha casa também. Sempre seria como meu pai sempre lembrava. Eu trabalhava muito, entre gravações, cursos de atuação, viagem, quando estava em Nova York, eu queria casa, família. Nada era mais certo do que isso. minha família. 

Na casa, nossa grande família esperava. Os pais de Bella estavam ali, com um Aeron ansioso para ver a irmãzinha. Para crédito dele - e o aquecimento do meu coração - ele correu em minha direção assim que desci do carro.

—Irmã! -Ele gritou, estendendo os bracinhos para que eu o pegasse. Era uma rara ocasião para ele querer colo. 

—Como vai o melhor irmão do mundo?! - Ele riu, enquanto eu o pegava nos braços e jogando no ar.

 

Dei um beijo estalado em sua bochecha, o trazendo para mais perto do meu peito, o apertando em meus braços. Ele ainda tinha aquele cheiro gostoso de bebê.

 

Meu pai ajudava Bella a descer do carro.

 

—Mamãe! - Aeron estendeu os braços para ela. Me aproximei dela com ele no colo. 

 

—Lembra que a mamãe estava no médico? Ela tem que andar devagarinho e tomar muito cuidado. 

Vamos cuidar juntos da mamãe? -Ele me olhou com os olhos verdes ficando enormes no rosto. Meu Deus, ele parecia uma miniatura do nosso pai. 

 

—Oi meu bebê. - Bella abraçou o menino no meu colo, dando beijos em seu rosto o fazendo rir. Charlie veio para perto da filha, querendo ajudá-la a caminhar para dentro.

 

—Isso mesmo Charlie, faça andar devagar, isso com calma. - Renée dava orientações tal como um manobrista. 

 

Meu pai tirou Arya do carro dentro do bebê conforto. 

 

—Onde estão os outros? - Não era possível meus avós não estarem ali, eles moravam literalmente do outro lado da rua. 

 

—Estão lá dentro, querida. Você está mais bonita que da última vez em que a vi, como é possível? - Renée bateu o quadril no meu meu.

 

— Irmã é linda. - Aeron disse com sua vozinha infantil e doce. Dei outro beijo nele por isso. 

 

—Gente, é sério, eu não tomei nenhum ponto sequer, estou ótima. Pronta para outra. - Bella protestava diante da insistência do pai em andar devagar. 

 

—Ouvi isso direito Isabella? Pronta para outra? - Meu pai riu passando o bebê conforto para Renée.

 

—Outra? Eu quis dizer ouro, estou pronta para ganhar ouro. Você disse algo sobre um cordão de ouro no Natal…

 

Meu pai riu ainda mais alto, seu alívio por estarem todos em casa e bem, era evidente. 

 

—Bem vinda Arya! -Gritou um coro dentro da casa quando cruzamos a porta, larga o bastante apenas para eu, Charlie e Bella lado a lado.

—Onde está Arya?! -Tia Alice foi a primeira a reclamar. Adentramos dando espaço para Renée surgir com a bebê. -Oi, Bella, como você está? Me parece ótima, agora me dê ela aqui… isso eu sou sua titia favorita, venha cá. 

 

Alice pegou Arya que ainda dormia do bebê conforto, a embalando nos braços enquanto se aproximava de Jasper no sofá. Logo minha irmã mais nova estava passando de mãos em mãos; Jasper, então tia Rosalie, tio Emmett, vovô Carlisle, Vovó Esme. 

 

Aaron estava firmemente com os braços e pernas à minha volta, com o rosto escondido no meu pescoço. Bella e eu trocamos um olhar meio tenso, nosso pequeno devia estar com ciúmes. 

 

—Ei, não quer conhecer sua irmãzinha nova? - Sussurrei para ele. Ele assentiu, mas não levantou o rostinho. 

 

Sentei com ele no sofá, o ajeitando no meu colo enquanto nossos familiares continuavam com a bagunça.

 

—Gente, esse alvoroço todo com a bebê! -Meu pai reclamou colocando as malas na entrada. 

 

Bella, sentada ao meu lado, começou a perguntar a Aaron como tinha sido o dia sem ela. Ele respondeu devagar, meio baixo. 

 

Ela pegou suas mãozinhas enquanto eles falavam. 

 

—Olha quem abriu os olhinhos, Aeron! Quer segurar a Arya? - Renée, se abaixou com a bebê no colo, com muita habilidade, Aeron olhou pra mãe com os olhinhos arregalados.

 

—Você pode pegar sua irmãzinha, filho. Segura ela com muito cuidado, faz assim com o bracinho. - Ela arrumou os braços dele onde Renée depositou o pequeno embrulho vermelho. Eu firmava os braços dele por baixo. Ele deu o sorriso mais lindo, encantado com a bebê diante de si.

 

Ela olhava para ele com curiosidade, os olhos espertos. 

 

—Oi Arya, eu sou a Renesmee sua irmã mais velha e esse é o Aaron seu irmão mais velho. 

 

Os pequenos ombros dele se firmaram com a afirmação, não passou despercebido a ninguém. 

 

Aia, eu deixo você bincar com meu boneco do batma. mas o pequenininho, o glandão,  não poder…  é mamãe?

 

—Isso amor, ainda não. o grande ela ainda não vai saber brincar. -Bella tinha os olhos marejados com a cena à sua frente. Meu pai chorava abertamente filmando tudo. -Agora vamos deixar seus primos segurarem sua irmã um pouco.

 

Apesar da grande comoção na casa, aquele era o nosso lar e o nosso jeito de ser família. Bella teve que fazer relatos bem específicos, novamente, para tia Alice, sobre parto e pós parto, pois ela queria engravidar, mas tinha muito medo. A cada grávidez próxima a mesma história se repetia. 

Bella se recolheu para o quarto, com uma Arya adormecida, meu pai estava brincando com meu irmão e meus avós do outro lado da rua foram para sua casa. 

 

—Nessie, agora as gravações do filme realmente terminaram? - Tia Rosalie perguntou já na porta. Sua filha, a pequena Lilian, agarrada às minhas pernas, tio Emmett já no carro.

 

—Finalmente, daqui há alguns meses devemos começar a divulgação. 

 

—Então tem tempo para umas férias? Estava pensando em levar sua prima a Disney no próximo fim de semana!

—Ah sim! seria ótimo! Posso levar o filho de Jane e Aeron é claro. 

 

—Combinado então. É bom te ver em casa.- Ela me abraçou forte. Abracei a pequena, que me deu um beijo melado na bochecha. Ela estava ficando enorme, o tempo voando. 

 

Eu tinha vinte e três anos, mas o tempo passava muito rápido. Também teria um longo período de férias até a divulgação do filme… eu queria que Alec e eu dessemos certo. Será que tínhamos feito tudo em nossas mãos para que isso acontecesse? Ou só tínhamos puxado a corda para ser quem sedia primeiro? 

 

Eu: Já voltou para casa?

A resposta veio imediatamente.

Alec: Após ser deixado em um hotel às vésperas do Natal? Não, estou em Londres ainda. 

Mordi o lábio com sua resposta, ele estava bravo.

Eu: Eu tinha que voltar. Desculpe. 

Alec: Podia ter me acordado. 

Eu: Desculpa de novo. Quando voltar me procure, precisamos conversar. 

 

Os pontinhos de digitando apareceram. Acabei por tirar sangue do lábio enquanto esperava. 

 

Alec: Depois dessa vez, não sei se há algo ainda a ser dito. 

 

Respirei fundo. Ok, ele só está com raiva.

 

Eu: Alec, nada foi dito! A gente só transou! Nem sei porquê foi atrás de mim se era para ter essa atitude depois! Quer saber? Não precisamos conversar, eu te digo tudo aqui, e agora: eu quero tentar, de verdade. Eu amo você e sinto sua falta. Mas eu quero ser atriz e isso vai significar alguns meses de gravação em lugares diversos, contudo também significa meses de férias. Se você realmente quiser, podemos fazer dar certo. 

 

Os pontinhos apareceram, mas novamente, eu não tive resposta. 

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Notas finais do capítulo

O tempo passou, nossa casal Beward ta feliz e juntinho, Reneslec estremecidos... mas ainda não é o fim! muito obrigada por lerem, comentem, bjs.