Broken - Jikook escrita por BustyOwl


Capítulo 22
21. A Inquisição de Park Jimin




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JIMIN

 

Era engraçado como preocupado e nervoso, Jeon estava por mim, mas não havia nada que ele pudesse fazer ou dizer a seu pai que iria fazê-lo pegar leve, nem eu quis. O que seu pai queria era que eu provasse a ele que era digno de seu filho. Na maioria dos casos, para os pais, isso é impossível. Eu nunca seria digno, só iria me tornar tolerável. E tudo bem; tolerável era bom. Só não tinha nenhum mapa do caminho para chegar lá, e o pior foi que a última pessoa que teve foi um palhaço absoluto de um homem. Jeon Won Bin agora tinha tanta fé em mim, como tinha em que um boneco de neve durasse no deserto.

— Fiz todos os seus favoritos, Gguk —  Sua mãe levou-o para a mesa onde ela tinha espalhado uma série de alimentos, de frango assado e salmão ao molho de carne, pão, arroz e tortas. Jeongguk olhou para baixo o comprimento da mesa de madeira e depois voltou para o seu pai. 

— Obrigado, mas, por favor, me diga que não tem comido assim. Pai, você teve um ataque cardíaco. Não deveria estar comendo frutas, legumes e nozes?

Ele tinha um ponto.

— Eu pareço um boi para você? — Jeon franziu a testa e balançou a cabeça. — Sua mãe está me mantendo com alimento saudável, certo, querida? Isto é só para te dar as boas-vindas. Talvez se você lembrar como são boas as refeições caseiras, você viria para casa com mais frequência.

— Jimin é um grande cozinheiro —  ele disse com orgulho, tomando seu lugar. Notei que todos os meninos rapidamente sentaram-se perto dele, me forçando a sentar a sua frente e ao lado de seu pai na cabeceira da mesa. A mãe sentou-se no extremo oposto.

— Você cozinha? — sua mãe perguntou-me, colocando os pratos ao redor.

— Minha senhora, minha mãe não faria isso de outra maneira. — Ele assentiu com a cabeça com orgulho.

— Agora, se alguém ouvisse sua mãe.— alfinetou

— Quem vai agradecer? — Jeongguk mudou de assunto, rapidamente, levantando suas mãos. Olhei para ele e assentiu com a cabeça.

— Você não agradece? — Kihyun questionou.

— Sim. — Não.

— Eu vou fazer isso, então. — Jeon bateu palmas. — Abençoe esta comida e as pessoas que a prepararam. Muito obrigado pela refeição e a companhia, que possa encher nossos estômagos e eletrificar nossas almas.

— Nada mau — Kihyun assentiu com a cabeça em sua direção. — Eu gostei do 'eletrificar nossas almas.

— Espertalhão da Cidade, o que sua mãe faz? — Shownu perguntou, pegando um pedaço de frango.

— Ela é a presidente interina do hospital que trabalho.

— Então, ambos são médicos? Que tipo? Você se parece com um dentista, — Yukwon questionou em seguida. Balancei minha cabeça para Jeongguk, dizendo-lhe para não se meter. Eu podia ver o que estavam fazendo: todas as perguntas de Won bin para ele não precisar fazê-las.

— Dentistas são importantes para a saúde de uma pessoa. Eu, no entanto, sou neurocirurgião, enquanto a especialidade da minha mãe é cirurgia pediátrica. — Eu dei uma mordida no salmão. — Isto é incrível, minha senhora.

Jeon sorriu. — O que eu disse? Da casa do — 

— O melhor salmão selvagem do país! — Eu respondi, balançando a cabeça enquanto lutava com o sorriso espalhando nos meus lábios.

— E você pensou que eu estava brincando. — Ele assentiu com a cabeça com orgulho enchendo o seu rosto e não pude deixar de rir em voz alta; ele é bonito. Jeongguk me olhou e eu continuei olhando-o. Estava prestes a dizer algo, quando seu pai tossiu ao meu lado, lembrando-nos que nós não estávamos sozinhos.

— Obrigado, Jimin. Estou feliz que você goste — a mãe dele cortou.

Os olhos de Shownu estreitaram em mim enquanto comia. — Neurocirurgião, hein? Extravagante, mas se sua mãe dirige o hospital conta?

— Formei-me o melhor da minha turma no Yale Medical. Ofereceram-me a escolha de permanecer lá, mas eu queria estar mais perto da minha família. Assim eu fui trabalhar para o hospital da minha mãe.

Sabia que estava chegando. Eu senti. Não pergunte. Não.

— E seu pai? — Kihyun pressionou.

Ele perguntou.

Jeongguk baixou o garfo. — Pessoal, nós acabamos de chegar. Vocês podem deixar as perguntas para outra hora — 

— Tudo bem. Meu pai também era neurocirurgião. Ele morreu de um ataque cardíaco quando eu tinha onze anos. Estava lá com minha mãe e meu irmão mais novo quando isso aconteceu. — Olhei para o seu pai, que senti que me observava, mas ainda não tinha nada o que dizer. — Então, senhor, espero sinceramente que esteja se cuidando muito melhor. A última coisa que quero para Jeon é ele sentir que foi enganado mais tempo pelo seu pai.

Como sabia que seria, a mesa de jantar ficou em silêncio; foi por isso que eu não queria que eles perguntassem — eu sabia que só os faria sentir-se estranhos.

— Ok — Shownu balançou o pescoço de um lado para outro. — Rodada relâmpago. Você está pronto?

— Eu tenho escolha?

— Quantos anos tem? — Yukwon perguntou, e não me respondeu.

— 31.

— Nascido em?

— 13 de outubro.

— Onde você mora?

— Ao lado de Jeongguk.

Todos olharam para Won Bin, em seguida, Jeon, e de volta para mim. — Ele já morava lá, e fui morar na porta ao lado — O moreno respondeu. — Não, eu não sabia."

Kihyun escolheu as perguntas. — Onde você cresceu?

— Em Seul mesmo

— É a primeira vez que saiu da cidade?

— Não. Eu viajei, mas quase sempre para outras cidades.

— Você tem filhos?

— Não.

— Você quer ter filhos?

— Eventualmente.

Desta vez, eles olharam para Jeongguk, que silenciosamente acabou com o salmão. Finalmente, ele desistiu e olhou para eles antes de virar para mim. — Não me dou com crianças — respondeu.

Achei difícil de acreditar. — Você ama crianças. Você passou a maior parte do seu tempo visitando-as no hospital.

— Oh, eu os amo, mas em pequenas doses, limitadas. Além disso, eu posso sempre devolve-las aos seus pais — respondeu.

— O que ele quer dizer é que sua mãe pode morrer de desgosto —  respondeu Ye jin, de testa franzida para ele.

Jeongguk suspirou. — Se te faz sentir melhor, eu fui de um rígido não para um talvez. — Os rapazes olharam para mim.

— Acabaram as questões? — Perguntei.

— Qual é seu filme favorito? — Yukwon perguntou tão serio quanto podia.

— Pessoal, sério? — Jeon franziu a testa.

— Eu tenho que admitir que tenho um fraco. — A mãe riu. — Onze Homens.

— Eu também. — o moreno sorriu.

— Espere! — Kihyun levantou a mão. — Qual versão, 1960 ou 2001?

— 2001. — Não tinha conhecimento que havia uma anterior. Todos eles — incluindo Jeongguk — gemeram. A mãe abanou a cabeça.

— Ele não pode ser perfeito. — o mais novo tentou me defender, mas acabou franzindo a testa. — É mesmo? Clooney sobre Sinatra?

— Não sabia que havia uma anterior — disse a ele, causando alguns suspiros. Yukwon sorriu.

— Ninguém pensa que se trata de um fraco agora, hein?

— Sabiam que Jimin possui um conversível preto 1965 Aston Martin DB5 Vantage? — Jeon perguntou, tentando me salvar.

Todos os caras o olhavam.

— De jeito nenhum!

— Eu tirei uma foto — Ele cantou alegremente e tentou pegar seu celular.

— Sem telefones na mesa de jantar — disse sua mãe.

— É um Aston Martin de 1965 — Yukwon disse para a mais velha.

— Sra. Jeon, é o carro de James Bond — Shownu acrescentou.

— Não há telefones na minha mesa de jantar — ela repetiu severamente.

— Sim, senhora — disseram os dois.

Eu sorri.

Na maior parte, o mais novo mantinha todos entretidos com suas histórias da cidade, tudo aleatoriamente dançando em plataformas de metrô para músicos locais, o mural que ele tinha pintado e até mesmo sua tentativa fracassada de correr. Notei que ele falava com as mãos, quando contava suas histórias, como se estivesse tentando fazer um desenho no ar. De vez em quando, deslocava o cabelo para o lado, atirava-me um pequeno sorriso e então focava de volta nos homens ao seu redor. Quando se levantou para limpar os pratos com sua mãe eu também o fiz, levando os seus.

— Está tudo bem — afirmei. — Termine sua história — disse, seguindo sua mãe.

— Eu admito, o Espertalhão da Cidade é muito perspicaz. — Yukwon sussurrou.

— Continue falando, Yukwon. Eu vou te pegar de volta, prometo,— Jeongguk o ameaçou.

— Eu sou um oficial da lei agora, Gguk. Eu não tenho medo de você — 

— E encher seu caminhão com aranhas é contra a lei? — Olhei para trás quando ia colocar os pratos na pia; ele e o resto deles apenas riam de sua expressão facial horrorizado.

— Não somos um pouco velhos para brincadeiras assim?

— Disse o homem que ' Não tenho medo,' — Kihyun murmurou, bebendo sua água.

— Não são como crianças gigantes? — sua mãe sussurrou, balançando a cabeça.

— Todos não nos transformamos em crianças gigantes quando estamos em torno de nossos irmãos? Tão maduro como espero ser, eu ainda gosto de provocar meu irmão mais novo, —  disse enquanto lavava a louça.

— Então eles não te deixaram nervoso? — Levantou a sobrancelha.

— Nem um pouco. — Pelo menos eles falam. Meus olhos deslocaram-se para o seu pai sentado na cabeceira da mesa, escutando seu filho.

— Eu assumo daqui por diante, obrigada, Jimin. Pode voltar para a mesa.

— Tem certeza?

— Sim. Além disso, uma vez que você se sentar, Jeon virá e os meninos sairão para tomar um ar fresco no lago. Boa sorte. — Ela piscou para mim.

Eu queria saber se ela estava do meu lado, ou não, mas achei que só teria que esperar e ver. Com certeza, quando voltei, Jeongguk se levantou para ajudar a mãe.

— Está muito quente aqui — disse Shownu, na mesma hora.

— Vamos lá fora tomar um ar fresco? — Perguntei-lhe. Todos os três me olharam de cima à baixo antes de seus olhares mudarem-se para Won Bin, que virou-se para sua esposa. — Querida, estamos indo para fora.

— É mesmo? Tudo bem, nós nos uniremos a todos vocês em breve, — ela disse como se estivesse surpresa.

Yah, eu tenho que ter muito cuidado é com a mãe dele. — Eu vou ficar bem, minha senhora. — Os olhos de Jeongguk deslocaram-se para mim. Eu tentei meu melhor para silenciosamente avisar a ele para não se preocupar.

Agarrando o meu casaco, segui-los para fora.

 JEONGGUK

 

— Mãe — disse incisivamente enquanto eu secava os pratos. Eu a conhecia; ela tinha algo a dizer. — Pergunte o que quer.

— Primeiro, eu quero saber: ele é um caso, ou ele significa algo para você?

— Você traz um caso para casa para conhecer seus pais? — Perguntei delicadamente, colocando o prato no armário.

— Se ele fosse um caso, eu diria divirta-se. Deixe sua —

— Mãe, se você disser sua deusa interior...

Ela sorriu. — Querido, ninguém tem uma deusa interior, nós não estamos filmando um comercial da Pantene. Só temos versões mais sexy de nós mesmos. Além disso, a vida é demasiado curta para não se divertir, Jeongguk.

Não estamos tendo essa conversa. — E se ele não for um caso?

— E se ele não for um caso, não tenho nada a dizer, porque você vai fazer o que quiser. É quem você é. Ainda não sei nada sobre ele. Só sei que quando se trata de homens, seu histórico não é bom.

— Eu só namorei Yugyeom —

— E quantas vezes você quis homens que você não pode ter? Você costumava ter uma queda por Shownu, certo? Mas ele só tinha olhos para Bo Young. Então você apenas ficou lá esperando, e ele nunca te viu assim.

— Isso era diferente, era só uma paixonite colegial — E sinceramente não significou nada; eu nunca disse nada a ninguém.

— Jimin não ia se casar com outra pessoa? Ele não está com você apenas porque acabou com ela, não é? — Eu franzi a testa, secando um copo.

— Você faz parecer como se eu também não estivesse em um relacionamento.

— Verdade — Ela assentiu com a cabeça, sacudindo as mãos. Entreguei-lhe a toalha.

— Mas quando o seu relacionamento acabou, como se sentiu?

— Fiquei chateado, claro e com raiva e vergonha.

— E você sentiu-se livre — ela terminou.

Parei, porque eu me senti assim. Por um breve segundo depois do que aconteceu, senti como se pudesse respirar.

— Quando você realmente ama alguém, quando você encontra seu par e eles se afastam de você, ou você é forçado a se afastar deles, a liberdade não está na lista de coisas que você sente, porque esse sentimento vem de estar com eles, Jeongguk.

— Então você está dizendo que realmente eu não amei o Yugyeom, bem—

— Estou dizendo, se você sabe ou não, que está se apaixonando por aquele homem. Mas ele é capaz de se apaixonar por você agora, ou você é apenas uma fuga para ele?

Quando ela disse isso, eu odiei como a primeira coisa que pensei foi todas as vezes que ele tinha me dito que ele não gostava de ter que pensar em algo em torno de mim, como ele gostava de perder a noção do tempo comigo. Senti que alguém estava sentado no meu peito.

— Como é aquele provérbio que você sempre fala.

— Le ntombazane izinkanyezi emehlweni akhe bayokhanya njengokukhanyaebusuku, — ela respondeu em Zulu.

Eu balancei a cabeça.

— A garota com estrelas nos olhos brilhara como a luz do luar... Deixe-me brilhar, mãe. — Ela suspirou, mas assentiu com a cabeça.

— Eu sei que você não quer ouvir isso, mas lembre-se de proteger seu coração, Jeongguk ou ele realmente vai quebrar dessa vez.

JIMIN

 

Gureum latiu, pulando em volta das pernas do Jeon mais velho. Ele até uivou para o céu à noite. Eu não podia culpá-lo, na verdade. Nunca tinha visto tantas estrelas em um único lugar em toda a minha vida. Era como se alguém tivesse derramado um milhão de pequenos diamantes em uma folha escura. Uma lua crescente fina sentou-se à esquerda de tudo.

— Então, Espertalhão da Cidade. — Yukwon veio, colocando o braço em volta do meu pescoço. — O que está achando de Seunghagsa até agora?

— É tão linda como Jeongguk descreveu — respondi-lhe quando nós paramos no lago, com o céu refletido no mesmo.

Gureum veio a mim com um galho entre suas mandíbulas. Lembrei-me das muitas vezes que joguei para ele, enquanto corríamos. Ele buscava e trazia de volta aos meus pés. Ajoelhando-me ao seu lado arranhei seu pescoço. — Então, nós ainda vamos correr amanhã, certo?

— Ei, Gureum! Você está do lado errado — Shownu bateu palmas para ele ir aqui até ele. Mas o husky rolou para eu coçar sua barriga.

— Ele esteve na cidade por muito tempo, isso mexeu com sua cabeça,—  Won Bin respondeu. Com um assobio, Gureum estava de volta em seus pés e correndo para seu lado.

— Vejo vocês mais tarde. Eu vou deixar Gguk saber que já foram.

— Até logo, Won Bin. — Partiram por conta própria e acenaram de volta para mim com sorrisos em seus rostos. Kihyun balançou a cabeça e acrescentou — Boa sorte.

O silêncio era potente quando eles desapareceram, deixando-nos à beira da água.

— Quanto tempo você está com meu filho? — ele perguntou agachado, jogando uma pedra na água. Seus olhos eram tão negros que o céu parecia refletir neles.

— Não muito tempo. Nós estávamos sendo tipo amigos antes disso.

— Tipo amigos. E isso quer dizer?

— Nós brigamos e provocávamos um ao outro constantemente, embora acredite que eu comecei chamando-lhe de vigarista.

Ele se levantou. — Você chamou meu filho de vigarista?

— Sim, eu fiz, logo depois de descobrir quanto dinheiro minha mãe pagou pela sua pintura. Acredito que ele me chamou de Dr. Idiota em troca. Às vezes, eu juro que ele ainda está pensando sobre isso. — sorri.

— Não era suposto você construir a imagem de sua história sendo um cavalheiro e tudo mais?

— Ah eu sou, apenas discretamente. Além disso, é só o primeiro dia, você ainda tem que obter mais algumas rodadas, senhor. Então e só então, quando você estiver pronto para gostar de mim, você vai. — Coloquei minhas mãos em meus bolsos, olhando para cima novamente. Senti que eu poderia olhar para as estrelas para sempre.

— Essa história sobre seu pai, era verdadeira?

Isso foi a única coisa que me irritou, e eu me virei para ele sério. — Se você não se lembrar de nada sobre mim, senhor, por favor, lembre-se disso: eu nunca irei mentir em nome do meu pai, nem usar minha família para meu próprio benefício. Existem algumas linhas que você apenas não cruza. Família é a minha.

— Está tudo bem? — Jeongguk chegou segurando uma bandeja de chá gelado.

— Está tudo bem — disse Won Bin. Concordei, agradeci pelo copo.

— Bem, pai, foi um longo dia. Eu vou mostrar a Jimin seu quarto.

— Ha um no porão. — Seus olhos se estreitaram.

— É claro — respondeu ele, mas puxando meu braço quando sua mãe veio pra fora.

— Boa noite — eu disse para sua mãe quando Jeon me levou para dentro de casa.

— Parabéns, você passou pela primeira rodada — Ele me levou ao fundo do corredor. Notei que o chão rangeu bem alto quando caminhamos.

— Então é por isso que ele me queria no porão? — Me perguntei se ele de alguma forma fez o assoalho ranger assim só por esse motivo.

Jeon acendeu as luzes, expondo uma parede coberta de livros adjacentes a um espelho gigante pendurado sobre uma cômoda, em cima de um piso com carpete branco. Minha mala já estava ao lado, perto da porta que adivinhei que seria o banheiro. — São todos aqueles seus —

Ele me cortou, beijando-me. As suas mãos serpenteavam em volta do meu pescoço e a minha por trás dele. Mordi seu lábio inferior e ele se abriu para mim, gemendo contra minha boca quando eu coloquei as mãos em concha na sua bunda. Senti-me endurecer quando empurrou seu peito contra mim.

— Desculpa — ele sussurrou quando nós nos separamos. — Quis fazer isso por um bom tempo.

— Não, nunca peça desculpas por me beijar assim — Eu respondi, com minhas mãos nos bolsos de trás dele. Não dissemos nada, só nos entreolhamos, os seus dedos brincando com a gola de minha camisa.

— Eu deveria ir antes de você ficar em apuros — ele disse, embora os seus olhos desviassem para meus lábios.

— Você deveria — Mas eu não queria que ele fosse.

— Boa noite, Jimin.

— Boa noite, Jeongguk.

Nenhum de nós se moveu.

— Você tem que me deixar ir, Jimin.

Soltei-o, mas não me mexi, eu esperei por ele sair que ainda não fez.

— Você não vai se mover.

— Honestamente esperava que você não fosse aguentar mais tempo. Boa noite — ele disse, passando por mim. Eu agarrei o seu braço, puxando-o de volta para mim, beijando-o intensamente. Mão nas costas de suas coxas levantei-o, suas pernas entorno de mim, seus dedos segurando meu cabelo.

Deus, ele não tem ideia de como é gostoso.

— Gguk — Sua mae chamou do alto das escadas. Suspirando, nos separamos e o desci. Ele foi para as escadas, tentando arrumar suas roupas.

— Vejo você pela manhã.

— Eu vou estar aqui — eu respondi quando ele subiu as escadas rangendo a cada passo.

— E Jeongguk?

— Sim?

— Da próxima vez, não vou deixar você ir — disse.

— Bom. Eu gosto do jeito que você me abraça. — Ele piscou. Quando se foi, me despi indo direto para o chuveiro.

Jesus, ele incendeia meu sangue.


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Notas finais do capítulo

Nossa tag: #EuAmoMeuGureum esta aguardando vcs comentarem lá, fazer citações. Fiquem a vontade ^^

Comentem compartilhem e votem isso é muito importante para meu crescimento

Qqr erro me avisem, até o próximo capitulo.

Beijo na Bunda



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