The Bravest One escrita por Isolt Sayre


Capítulo 3
Because We Can




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Capítulo 3 - Because We Can

 

Para Hadley Hunt, dormir até mais tarde estava entre os maiores privilégios da vida. Geralmente ela precisava acordar muito cedo no orfanato para cumprir tarefas domésticas e em Hogwarts suas atividades também começavam cedo. O relógio na mesa de cabeceira marcava mais de dez horas quando ela finalmente resolveu se levantar. Dormiu tanto, que a conversa que teve com Harry Potter na noite anterior parecia ter acontecido muito tempo atrás. Mas a realidade caiu como um baque no estômago. Hadley nunca tinha pensado que o problema de suas emoções extravasarem em magia pudesse ser algo hereditário. Nunca ouvira falar daquilo na vida e não entendia porque logo agora pareciam estar dando tanta importância para isso. Não era como se ela fosse uma ameaça, não era como se saísse por aí explodindo coisas sem querer e machucando todos os trouxas a sua volta. Hadley não era perigosa, mas pelo que Harry dissera, tinha todo potencial para ser. Não sabia dizer se estava ou não animada para conhecer a auror oclumente. Em sua cabeça, tinha a imagem de uma mulher excêntrica e mística, palavras que pareciam descrever a tal da Oclumência. Esperava estar enganada.

Não gostou muito de descobrir que o Ministério da Magia a observava por anos. Obviamente ela sabia sobre o rastreador*, que ainda tinha devido a sua menoridade, mas não pensava que além da diretora McGonagall havia mais bruxos em seu encalço. Aquele mistério todo sobre sua própria vida a deixava incomodada. Não sabia absolutamente nada sobre sua família ou sua história e durante os últimos seis anos ninguém soube — ou fingia não saber — responder suas perguntas. Hadley não se lembrava dos seus primeiros cinco anos de vida, era como se as lembranças tivessem sido apagadas de sua memória ou simplesmente não existiam. A segunda opção era impossível, mas a primeira era igualmente absurda. Não era fácil ser Hadley Hunt. Lembrou-se do que Harry Potter havia dito: “Não sonhe com nada menos que um destino extraordinário”. É muito difícil sonhar com um futuro quando tudo que se deseja é conhecer seu passado, é como tentar ler um livro começando pela metade. Você não compreende bem a história, sempre parece ter uma informação faltando, e era assim que Hadley se sentia em vários momentos de sua vida.

Vestiu-se devagar, as roupas parecendo ter “aumentado” novamente. Todos os verões eram a mesma coisa, precisava quase que competir por comida no orfanato e o resultado era a perda assustadora de peso. Uma das melhores coisas em estar no Caldeirão Furado era poder comer absolutamente bem, Hannah era incomparável na cozinha.

Encarou seu reflexo no espelho do canto do quarto, se dando conta de que fazia semanas que não olhava para si mesma. É difícil competir um lugar no espelho com mais cinquenta meninas querendo o mesmo. Ela parecia doente, os ossos do rosto bem mais proeminentes, pele mais pálida que o normal e o os  olhos cor de âmbar menos brilhantes. Apesar disso, Hadey era uma garota bonita. Seu rosto era coberto por tantas sardas que parecia bronzeado de sol.  Os cabelos intensamente ruivos caíam lisos pelas costas e não passavam por uma tesoura já havia tempos. Ela não ligava tanto para aparência, mas tinha esperança que alguns dias de boa alimentação, sono e vitamina D lhe dariam um aspecto melhor antes de retornar a Hogwarts.

Ao sair do quarto, já conseguia ouvir a movimentação no andar debaixo. Apressou os passos até a escada, de onde podia ter uma visão perfeita de todo o bar. As longas mesas de madeira já estavam apinhadas de bruxos lendo jornais, conversando alto e tomando café. Alguns já se serviam do almoço. Hannah servia tigelas com conteúdo fumegante à duas mulheres mais velhas sentadas em uma mesa próxima a lareira, ela não pareceu ter visto Hadley. Estudando o lugar com mais atenção, a menina abriu um sorriso ao ver duas figuras muito conhecidas. Um garoto e uma garota sentavam-se um de frente para o outro em uma das extremidades das mesas. Os dois conversavam, e embora a garota estivesse de costas para Hadley, sabia que ela é quem falava, pois o rapaz a sua frente a encarava e de repente soltou uma risada gostosa. Tudo tinha acabado de melhorar, seus melhores amigos estavam bem ali. O garoto então, encontrou o olhar de Hadley no topo da escada.

— Hadley! — exclamou e a garota a sua frente virou a cabeça e sorriu.

Ela desceu as escadas correndo, saltando os dois últimos degraus. Sua amiga, Isobel Riley, agarrou seu pescoço, cobrindo sua visão com uma cabeleira loira e encaracolada.

— Quanta saudade tive de você! — falou ela, abraçando Hadley apertado e se apoiando na ponta dos pés para ficarem na mesma altura. Isobel era no mínimo dez centímetros mais baixa. Quando se soltaram, a amiga segurou seu ombros e a analisou da cabeça aos pés. Isobel tinha olhos grandes e castanhos, traços delicados e um jeito meigo de ser. Parecia emocionada por finalmente ver Hadley. — Hannah nos enviou uma coruja dizendo que tinha fugido para cá.

— Cheguei de madrugada. — confirmou Hadley sorrindo.

Seu amigo, Gustaf Carter, tinha dado a volta na mesa para poder abraça-la. Ele era pouco mais alto que Hadley, tinha cabelos escuros e atrapalhados, sobrancelhas grossas e uma barba rala no queixo. Ele sorriu ao abraça-la, os olhos tornando-se pequenos ao fazer isso.

— Bom te ver, pessoa.— Gustaf a beijou no topo da cabeça e Hadley segurou o rosto dele entre as mãos.

— Não desistiu da barba, não é? — provocou ela num tom de brincadeira e Isobel gargalhou atrás dos dois.

Gustaf revirou os olhos e afastou as mãos de Hadley. Tentava parecer sério, mas não conseguia disfarçar o sorriso.

— Vocês duas são um saco.

Isobel agarrou o braço de Hadley apoiou a cabeça sem seu ombro, olhava divertida para Gustaf.

— Eu já disse que nas Gemialidadades Weasley a gente acha algo que vai ter dar uma barba tão boa quanto a do Hagrid...

— E talvez uma boa poção para encolher sua língua também, Isobel. — rebateu o garoto e ela devolveu com uma careta.

— Como se você não amasse me ouvir falar, né Gus? — o garoto revirou os olhos. Os dois adoravam se provocar e poderiam fazer isso por horas. Os três se sentaram, Hadley e Isobel lado a lado e Gustaf na mesa entre as duas. — Tudo bem com você?

Hadley deu de ombros.

— Estou, eu acho. Não foi fácil ficar mais tempo que o normal no orfanato.

— Alguém a machucou dessa vez? — perguntou Gustaf.

— Nada demais.

— Você recebeu alguma advertência do Ministério?

Hadley negou com a cabeça.

Os amigos conheciam bem a história dela com uso de magia fora da escola, as cartas do Departamento de Uso Indevido de Magia e os episódios de fuga. Eles se preocupavam com ela, enviando bolos e tortas por corujas e implorando para que viesse passar férias em suas casas. Mas Hadley era proibida por McGonagall de permanecer muito tempo em vilarejos bruxos. Não entendia o motivo, mas como quase tudo em sua vida, ela apenas aceitava.

— E como vão vocês dois? Como foram as férias? —  perguntou Hadley tentando mudar de assunto.

— Ah, foram ok. — respondeu Isobel humildemente e Hadley sabia que a amiga estava mentindo para não fazê-la se sentir mal. A família da garota havia passado as férias nos Estados Unidos e com certeza havia sido um verão incrível.

— Fala sério! — exclamou Hadley. — Você estava na América.

— Bom, Chicago é realmente incrível com aquela arquitetura e tudo mais. — começou ela sem graça e Hadley fez sinal para prosseguir. Obviamente que adorava ouvir as histórias da amiga em lugares diferentes. Não se sentia mal por isso. — Dizem que é onde tem a maior comunidade bruxa da América. Sensacional, não é? Mas passamos a maior parte do tempo em Iowa, um estado no oeste dos Estados Unidos, que é onde meus tios e primos moram. Digamos que não tem tanta coisa para ver,. Fomos em uma feira trouxa  com competições de quem tem a melhor ovelha, a maior abóbora e coisas do tipo. Cada coisa que os trouxas fazem para se entreter...

— E seus primos? — perguntou Hadley, curiosa.

— São cinco, todos em idade escolar. O mais velho tem nossa idade e a caçula faz onze anos em poucos meses. Todos frequentam Ilvermorny.

Hadley sabia pouco sobre as outras escolas de magia espalhadas pelo mundo. Havia aprendido alguma coisa em História da Magia e o pouco que sabia era que Ilvermorny parecia com Hogwarts a certo modo, com a divisão dos alunos em casas e tudo mais.

— E você? — perguntou Hadley virando-se para Gustaf.

O garoto abriu uma cara de poucos amigos.

— Não sei se posso chamar de férias. Você se lembra do estágio que mencionei nas cartas, não é? Bom, como eu disse, Matt trabalha na Seção de Padrões de Comércio Internacional. Precisa aprovar toda a mercadoria mágica que entra e sai do Reino Unido, fazer relatórios de despache e coisas assim. Virei praticamente um assistente do meu irmão — revirou exageradamente os olhos ao dizer.— Não foi uma tarefa divertida. Esporadicamente chegavam coisas como objetos enfeitiçados, falsos e até coisas de artes das trevas

— Bom, pelo menos agora você tem um contato no Ministério, certo?

— Ah, não tenho interesse algum em trabalhar com importação e exportação de objetos mágicos. Na maior parte do tempo é extremamente tedioso. Mas, pelo menos esse estágio me rendeu algo de bom.

Isobel ergueu uma sobrancelha, cética

— E o que seria?

Gustaf abriu um sorriso um tanto quanto malicioso, mas com ar sonhador.

— Conheci uma garota, recém formada da Beuxbatons. Estava trabalhando no escritório ao lado do meu.

— Você fala francês? — perguntou Hadley impressionada.

— Não precisou. O inglês dela é perfeito. Nós saímos para tomar  café e conversamos um bocado. Acho que pensou que eu fosse mais velho por causa da... — Hadley percebeu que o garoto queria falar barba, mas não disse porque sabia que as amigas, em especial Isobel, iriam rir. — por causa do estágio. Ficamos algumas vezes. Não estamos namorando, mas é bom estar com uma garota bonita para variar...

— Fico feliz por você, mas ela não deve ser lá muito inteligente, não é?

Gustaf fechou a cara para Isobel.

— Como assim?

A garota o olhou o amigo com um ar zombeteiro.

— Bom, ela achou que você fosse mais velho. Não pode ter um juízo tão perfeito assim...

— Isobel, cale a boca... —  falou Gustaf balançando a cabeça e dando um leve empurrão no ombro da amiga, que ria da própria brincadeira.

— Vou estar sempre implicando com você, Gus querido. Você já deveria estar acostumado.

— Como ela é? — perguntou Hadley, rindo.

Gustaf apoiou as mãos na beirada da mesa e revirou os olhos para o teto.

— Ah... Não é tão bonita quanto vocês duas. — disse ele em um tom exagerado. — Mas é bem legal. Mas agora Isobel vai contar sobre o novo namorado dela.

Hadley encarou a amiga, indignada.

— Você não disse que estava namorando! — exclamou ela. — Onde está o “ficarei solteira por um tempo”?

Isobel corou levemente, tinha uma expressão culpada nos olhos.

— Conte quem é o louco, Isobel, quer dizer, o sortudo. — provocou Gustaf, dando mais corda para o joguinho entre os dois. Hadley tentava esconder o ciúme que às vezes sentia dos dois amigos, principalmente no final dos verões. Os dois tinham sempre oportunidade de se ver durante as férias, portanto ficam mais próximos, com umas piadinhas internas que faziam Hadley se sentir deslocada. Tentava não transparecer seus sentimentos, não era culpa de nenhum dos dois se não podia abandonar o orfanato no meio das férias.

Quanto ao namoro de Isobel, estava indignada que a amiga não havia mencionado nada nas cartas,  mas não surpresa por ela ter quebrado a promessa de não namorar por um bom tempo. A garota não conseguia ficar muito tempo sozinha, e não era muito boa em escolher rapazes. Isobel era de fato muito linda e popular demais em Hogwarts, além de ser divertida e agradável. Não devia haver um garoto sequer que não quisesse ficar com ela. Seu grande problema era namorar garotos idiotas, iludindo a si mesma que seriam diferentes ao lado dela. Na maioria das vezes não terminava bem.

— Rick Simon. — contou e Hadley viu Gustaf tampar a boca com a mão, reprimindo o riso.

— Ele não é o presidente do Clube de Feitiços?

— E do Clube de Transfiguração, Clube de Xadrez Bruxo e o Monitor da Corvinal. — completou Gustaf. — Um nerd bonzinho, Hadley. Consegue acreditar?

Hadley balançou a cabeça, entendendo o motivo do amigo achar graça. De fato não era o tipo de garoto que pensava que Isobel namoraria um dia. Ela gostava de caras bonitos e charmosos, aqueles com cara de “venha que vou destruir sua vida”. Pelo menos seus últimos três namorados haviam sido assim. Rick Simon, entretanto, era um gêneozinho que ficava até tarde da noite na biblioteca. Mas pelo que Hadley se lembrava, Rick era, como Gustaf havia mencionado, bonzinho.

— Você não está com Rick apenas por que pensa que ele não irá  magoá-la, não é? Não está com medo de ficar sozinha, está?

— Ah, você também não, Hadley! — exclamou Isobel desapontada.

— Eu disse a você que ela concordaria comigo. — falou Gustaf com superioridade.

— E aí? — insistiu Hadley. — Você não respondeu.

— É claro que não! — gritou Isobel e vários bruxos próximos viraram as cabeças para os três.

— Você pode gritar mais alto, algumas pessoas no Reino Unido não devem ter te ouvido ainda. — falou Gustaf com ironia.

— Isobel, você sabe que realmente não precisa de um namorado, não é?

Ela parecia completamente indignada com os dois amigos. As orelhas já tinham adquirido um tom vermelho carmim. Hadley sabia que aquela reação só poderia significar que ela e Gustaf estavam certos.

— É claro que eu sei — resmungou Isobel. — Parem de agir como irmãos mais velhos.

— Não estamos agindo como irmãos mais velhos. — defendeu-se Hadley calmamente.  — Estamos agindo como seus melhores amigos.  

Isobel não respondeu. Gustaf e Hadley se entreolharam; o amigo ergueu as sobrancelhas e deu de ombros como se dissesse “eu já avisei”. Os três já haviam conversado sobre algumas vezes antes, ficava pensando se algum dia veria Isobel tentando amar mais a si mesma do que os outros a sua volta.

— Alguma novidade para nós, Hadley? — perguntou Gustaf, mudando de assunto e quebrando o silêncio desconfortável.

— Bom, recebi uma visita de Harry Potter ontem. — falou Hadley em um tom descontraído. Gustaf arregalou os olhos e mesmo cabisbaixa, Isobel uniu as sobrancelhas.

— Você nem disse nada! — exclamou Gustaf.

— Só me lembrei agora. — respondeu ela com sinceridade.

— Ele é quem veio te dar o sermão sobre segurança de bruxos de menoridade?

Hadley contou a conversa que teve com Harry na noite anterior, não omitindo nenhum detalhe. Os dois ouviram com atenção, sem interrompê-la. Ela percebeu que os amigos por vezes franziam o cenho, entortavam as cabeças e erguiam tanto as sobrancelhas que parecia que iam sumir no meio dos cabelos. Quando a garota terminou, os três se fitaram em silêncio por um momento.

— Foi bem legal ele ter dito essas coisas, não é? — comentou Isobel, quase num sussurro. Ainda estava corada pela conversa anterior.

— Sim — concordou Hadley. — Me fez se sentir um pouco melhor. Mas ainda assim, a história me parece estranha, sabe? Quer dizer, como só me contam isso agora?

— Vai ver só se deram conta agora. — arriscou Gustaf. — Depois de você ter ido a audiência por ter levado todos aqueles órfãos literalmente para o buraco, eles devem ter passado a ter atenção dobrada em você. Antes podem ter achado que era coisa de bruxa adolescente incontrolável, mas foi de fato bem incrível. Uma cratera no meio do jardim e sem varinha? Ainda mais vindo  de uma bruxa de catorze anos.

— Mas acho que a McGonagall sempre soube — argumentou Isobel.— Ela se importa demais com sua vida fora de Hogwarts desde sempre.

— Espero só conseguir controlar isso. Realmente não  estou afim de ir para Askaban.

Os rosto de Gustaf se acendeu e ele soltou uma exclamação, como se tivesse lembrado de algo importante.

— Qual o nome da auror que você falou? — perguntou ele, ansioso.

— Delfina Bardach. — respondeu Hadley.

— Sabia ter ouvido esse nome em algum lugar! — exclamou Gustaf e as meninas olharam confusas para ele. — Essa mulher é completamente bizarra! Lembram-se quando eu disse que por vezes alguns artefatos importados são azarados com magia negra ou algo do tipo? Pois, essa Bardach não apenas afirma estão encobertos por magia das trevas como consegue descobrir, só tocando e olhando para o artefato, qual bruxo o enfeitiçou. Ela não é só oclumente, como lê mentes e também lê artefatos mágicos.

Hadley franziu o cenho.

— Isso não faz o menor sentido. Como alguém lê um objeto?

— Eu não faço a mínima ideia. Mas eu a vi fazer isso. Havia um carregamento suspeito de vassouras chinesas, ela conseguiu descobrir que estava encoberto por magia negra e sabia exatamente quais os bruxos culpados. Surreal, não é?

Hadley precisava concordar, era definitivamente surreal.

— Harry Potter está certo, Hadley. Você definitivamente não está sozinha. — afirmou Isobel abraçando a amiga de lado.

Gustaf concordou com veemência.

— Ultimamente tem sido difícil concordar com a Isobel, mas faço das palavras delas as minhas. Estou junto com você e  não abro mão por nada nesse mundo. — falou ele com firmeza, apertando o ombro de Hadley. — Vamos falar sobre coisas mais importantes agora — brincou, quebrando o clima levemente tenso que havia se formado mais uma vez. — Ou você ganha mais peso, Hadley, ou você nem vai mais precisar de vassoura para voar no quadribol. Sugiro então que tomemos um sorvete bem generoso na Florean Fortescue.

Hadley sorriu, emocionada. Sentiu de repente um calor invadir seu peito. O fato dos amigos continuarem com ela, consolando-a com palavras animadoras, sem fugir com medo que sua “doença” pudesse contagiá-los ou oferecer perigo, valia mais do que jamais poderia dizer a eles*.

 


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Notas finais do capítulo

*Algumas palavras desse trecho foram retiradas de Harry Potter e o Enigma do Príncipe (pág. 81).


See ya!



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