13 & Team 1: Sem Rumo e Sem Vida escrita por Cassiano Souza


Capítulo 2
Reflexo


Notas iniciais do capítulo

OLÁ! Promessa cumprida! E aqui estamos, em um novo capítulo, antes do ano acabar. Espero que se divirtam e entretam, pois os próximos irão ser escritos só após o termino de Presente, o volume 4 de Venha Comigo.
BOA LEITURA!



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O sol fazia as suas vistas cerrarem, e o vento trazia-lhe frescor. Porém, ainda assoprava Ryan impaciente de braços cruzados, frente a casa de Yaz, já irritado pela espera. Mas que logo se cessou, com a chegada das duas amigas, Senhora do Tempo e humana, vindo ofegantes e descabeladas da rua.

— Ah, Ryan! - Começou a Doutora. – Que simpático, veio nos receber.

— É, que simpático, não atendem os meus telefonemas e ainda me deixam plantado aqui por mais de duas horas. O que andaram fazendo?!

— Perdão. - Pediu assoprando cansada, e se apoiando num ombro do humano. – Fugíamos de uma casa assassina maluca do espaço.

Ryan franze a face confuso. A alien esclarece:

— Disse maluca e assassina? Na verdade quis dizer bem maluca e assassina.

— É sério. - Confirma Yaz. – Era uma casa maluca. Mas como assim do espaço, e como assim assassina? Vi apenas que sumiu de nossa frente!

— É complicado. - Diz a alien. – Conto lá dentro.

— Mas tenho algo a contar também. - Avisa Ryan abatido, fitando o olhar compreensivo da loira – Em nenhum local conhecido ele está, nenhum.

— Ele quem? - Pergunta Yaz.

— O Graham, ele... O Graham sumiu.

 – Conte mais. - Pede a Doutora séria.

***

A chaleira terminava de chiar, com a Doutora logo retirando-a do fogão, enquanto Ryan e Yaz apenas observavam da mesa, para logo a Senhora do Tempo chegar com o utensilio, e despejar o seu liquido em duas xicaras aos humanos.

— Bebam, suco fervente de frutas vermelhas Gatunianas. - Serviu.

— Vou ser sincera. - Diz Yaz após dar um gole. – Isso é horrível!

— Tem certeza de que não é canja de galinha?! - Indaga Ryan fazendo careta. – Tinha um osso. - Retirou da boca.

— É claro que tinha. - Insiste a alien. – São frutos cultivados nas fossas sanitárias nas praias das lesmas afrodisíacas.

 Os humanos embrulharam o estomago. A loira completa:

— Mas não se preocupem, não é completamente toxico, serve também como estimulo neural. Nos deixará mais espertos! - Deu um gole enorme.

— Você disse “não completamente toxico”? - Indaga Yaz.

— Eu? Nunca. - Negou engolindo a seco.

— Mas continuando. - Retoma Ryan. – Eu não sei o que está acontecendo. O vovô sumiu, e já procurei em todos os locais possíveis, e... Nada. Ele simplesmente sumiu. Voltei do trabalho e nada. Nenhum recado, nenhum aviso, nada! Já faz 3 dias, achei até que estava com vocês.

— Doutora, você não acha que isso pode estar ligado ao caso dos jovens, acha? - Questiona Yaz. – Período de acontecimentos relativo, e nada de pistas muito notáveis.

— Talvez. - Responde a Doutora. – A casa possuía bolsões de pontos espaços temporais distintos. Se de alguma forma algo esteja manipulando estes bolsões... Qualquer um na cidade pode estar em perigo.

— Mas como seria isso?! - Questiona Ryan. – Seria tipo um portal do tempo ambulante, ou um... Túnel do tempo ambulante, ou... Areia do tempo movediça ambulante?!

— Bem, teve muito ambulante nisso. Mas sim, Ryan, exatamente dessa forma, porém com certeza mais sistemático e organizado.

— Então anomalias temporais, é isso que significa?

— Por que citou anomalias temporais? A TARDIS vem sofrendo por conta disto.

— Bem, uma maluca esquisita apareceu no cemitério, e falou apenas isso, e espingarda ou sei lá. Disse que se não entendêssemos tudo logo, então... Seria tarde.

— E onde está essa maluca?!

— Não sei, ela sumiu igual um fantasma.

— Ah! Eu odeio este tipo de pessoa, sempre se fazendo de misteriosos! Que clichê.

— Você é misteriosa.

— Mas eu sou a Doutora, eu posso.

— Porém. - Recomeça Yaz. – Esses objetos temporais não identificados poderiam ser um fenômeno da natureza, ou do universo, ou... Alguma coisa como uma arma, como um efeito proposital feito por um gênio do mal? Procurando quem sabe por mentes brilhantes. Isso explica os jovens desaparecidos, afinal todos faziam medicina.

— Oh, brilhante! - Elogiou nostálgica a Doutora. – Bela teoria. Poderia muito bem ser isto.

— Não, não poderia não. - Nega Ryan. – O Graham não era e nem é brilhante!

— Verdade, havia me esquecido. - Recorda Yaz desanimada.

— Mas sobre a casa. O que acham que ela seria exatamente? - Questiona Ryan.

— Sim, Doutora, o que ela seria? A sua cara no momento em que a-escaneou... Me pareceu como se aquela fosse a maior ameaça do mundo.

— Bem. - Começa a Senhora do Tempo entristecida. - Existe uma coisa no universo a procura de algo, que procure por outro algo, mas que este algo funciona como um espelho de seus pensamentos, ou isca de pescar.

— E as pessoas são peixes. - Conclui Yaz.

A Doutora confirma com a cabeça.

— Mas qual o objetivo? - Indaga Ryan.

— Não há objetivos claros. - Responde a Doutora, se sentando entre os amigos. – Os criadores desta tecnologia... Eles não existe mais. Seres desde antes da aurora do tempo, e espaço. O que enfrentamos não é apenas uma coisa péssima, é uma coisa péssima sendo usada por quem não conhece as suas consequências.

— E quem eram os criadores? - Indaga Yaz.

— Ah, você sabe, gente por aí, existe capitalismo no espaço também. - Dispensou.

— Não, Doutora, fale sério agora. - Encarou Yasmin séria. – Este alguém por trás de tudo, representa algum perigo a vidas dos que foram levados?

— Perigo aos que foram levados?! Ora, tudo representa perigo aos que foram levados! Plástico, agrotóxicos, extrema-direita, desmatamento... - Evitou aprofundamento.

— Não. - Diz Ryan bastante sério, e a Doutora desvia o seu olhar triste. – Não mude de assunto, apenas diga... O meu avô pode estar morto?

— Por que estaria? Andam vendo muitos filmes!

— Fale. - Pediu paciente, onde a Senhora do Tempo suspirou profundo, com o brilho de seus olhos se apagando em desanimo.

— Talvez.

— Certo. - Disse o jovem conformado.

— Mas você não está só, nós estamos aqui.

— Obrigado.

Se entreolharam tristes, até serem interrompidos pelo telefone de Yaz a tocar, e ela atender, completamente indisposta:

 – Alô. - Disse cansada.

— Alô. Yaz? Aqui é o papai!

Yaz revira os olhos:

— Oi, pai.

— Só liguei para te avisar de que já estamos quase chegando, então é melhor ir preparando um bom chá ou café.

— Ah, ok.

— E sua mãe e irmã também querem falar com você.

— Alô, querida? - Chamou a mãe. – Quero logo saber as novidades de estar aí morando sozinha, e nada de segredos mocinha!

— E é bom ir usando camisinha, mana. - Diz a irmã, deixando Yaz completamente envergonhada. – Três semanas independentes, imagino as suas liberdades, com os seus... Amigos.

— Eu, eu... Eu não sei do que você está falando!

— Então é melhor saber, sua desavisada.

— Você vai pagar por isso.

— Queria que tentasse. É o seu amigo bonito que vai me cobrar?

— Estamos escutando tudo. - Lembra a mãe, e Ryan revira os olhos.

— Olha, tchau pai, tchau mãe. E Sonya, faz um favor? Cala a boca.

Encerrou a ligação.

— Família, por que vivem tentando nos vigiar, controlar, e constranger?! - Resmunga Yasmin se jogando no sofá.

— Bom, em Gallifrey não era diferente. - Diz a Doutora. – Mas aqui pelo menos tem natal! Porém, infelizmente eu e Ryan estamos de saída. Vamos, Ryan.

— Como assim você e Ryan?! E eu?!

— Precisamos ir a um laboratório, vamos até o meu melhor amigo cientista número 10.000.00, terminar isto. - Revelou o detector de anomalias temporais, que tentava fazer antes na cozinha de Yaz. – E você, tem a sua família para receber.

— É, você fica e eu vou com a Doutora. - Diz Ryan.

— Ah, não. Vocês não vão me deixar sozinha com a minha família! - Resmunga a jovem.

— É sua família. - Diz a Doutora tocando um dos ombros da outra. – Olhe pelo lado bom, poderão cantar músicas natalinas juntos e brincar de guerra de travesseiros! Não é maravilhoso?

— Não! É um pesadelo! E a TARDIS?! Está estacionada ao lado de minha geladeira! O que eu vou dizer?!

— Ah, mas, quem perceberia uma cabine telefônica de polícia em uma cozinha?!

— A minha família! Minha mãe, meu pai, minha irmã! E até o cachorro.

— Mas qual é o seu trabalho mesmo?

— Policial!

— Então ótimo.

A Doutora assim logo sai sorridente, junto de Ryan, deixando Yaz confusa sem entender o que ela teria dito, ou o que iria dizer.

***

O ventilador girava sobre a mesa, e por entre várias gerigonças e enormes papeladas, um homem loiro de jaleco e óculos se concentrava a manusear um computador. Porém, um estranho som soava por de trás da porta, como se alguém a quisesse penetrar. E sem demoras e em precaução, o sujeito logo apanha um machado no canto da mesa, para partir para a porta, que se abriu em imediato. Gritos de terror da parte do homem eram iminentes, frente a mulher loira e ao jovem ao seu lado, que gritavam igualmente em pânico.

— Espere um momento. - Disse o homem do machado, limpando as lentes do óculos. – Doutora?! Ryan?! São vocês! Você é a Doutora! - Berrou completamente em estase. – Achei que fosse um ladrão, ou a Christine.

— Não, somos apenas nós, eu e Ryan. E é um prazer revê-lo. - Apertaram as mãos. – Ryan, professor Malcolm Taylor, professor Malcolm Taylor, Ryan Sinclair.

— Sim, eu sei quem ele é! - Deu um aperto de mão agitado. – Sei tudo sobre você. - Disse cochichando, e deixando Ryan curioso. – Sinto muito por sua avó, mas fiquei feliz por você e seu pai. Que micro-ondas!

— Como sabe de tudo isso?! - Indagou Ryan.

— Bem..

— Vá se acostumando. - Avisa a Doutora. – Malcolm sabe de tudo sobre mim, e de tudo sobre todos ligados a mim. Se mudou para Sheffield assim que soube que eu deixei de ser homem! Queria um autografo. E acredite, sabe até a cor de suas cuecas, Ryan.

— Ele sabe a cor de minhas cuecas?!

— Sabe.

— Você sabe a cor de minhas cuecas?!

— Sei. - Respondeu outro.

— E como sabe a cor de minhas cuecas?!

— Bom, quando está sozinho adora webcans, não é? - Disse sorrindo malicioso, e deixando Ryan completamente constrangido.

Mas se distanciando da conversa, parte a Doutora até a mesa de Malcolm.

— Malcolm?

— Sim.

— Preciso de coisas, e quando digo coisas, quero dizer tipo aquelas coisas, coisas de filmes que provavelmente não existem na Terra, e que preciso demais no momento. - Revirava a mesa.

— Tenho um mini reorganizador de partículas, um laser de desmaterialização atômica, um eletro gerador de ondas, e um ventilador de 10 pratas.

— Perfeito! Mas por acaso também não teria duas rosquinhas, duas lixeiras, um ferro de passar, um frízer, chiclete mascado, e o HD do Summit, teria?

— Não, pra que serve?

— Nada.

Então com os equipamentos desejados, logo a Senhora do Tempo começou com o amigo cientista da UNIT a terminar o seu detector de anomalias temporais, já enquanto Ryan, apenas se mantinha de fora, achando aquilo completa loucura, e observando apenas ao ambiente, cheio de fotos de pessoas desconhecidas. Pessoas, cujo em algumas das fotos um homem de cachecol enorme se encontrava abraçado com um cachorro de lata, ou uma mulher de trajes selvagens abraçada a um rinoceronte armado. Porém, desviando o seu olhar para o sofá mofado no canto, um jornal se encontrava ali. E uma ótima matéria sobre os ídolos Pops do jovem logo chamaram a sua atenção, que segundo o jornal tocariam na cidade. Ryan assim apanha sorridente o jornal, a se entreter na leitura, porém desmanchando o sorriso largo após desviar o seu olhar para outra coluna.

— “Número de moradores de rua de Sheffield diminui drasticamente em dois meses”. - Leu Ryan. – Ei, Doutora. Você viu isso?!

— O quê?

— O número de moradores de rua da cidade, diminuiu.

— Ah, esplendido! Fico feliz por eles. - Conectava cabos.

— Não, isso não é espedido. Está errado.

— Errado?!

— Sim, da parte da prefeitura e governo não houve nesse último semestre nenhum incentivo ou investimento para ajudar essas pessoas. Está havendo uma crise orçamentaria.

E a Doutora para estática pensando:

— Governo que não cuida de pessoas, mais males que pegam pessoas.

— Anomalias temporais. - Conclui Ryan.

— Que anomalias temporais?! - Indaga Malcolm, coçando a cabeça.

— Anomalias, Malcolm. - Explica a Doutora. – No tempo espaço, por volta de toda a Sheffield, consequentes de uma arma alienígena lendariamente antiga, conhecida apenas como Vagante Branco, feita para pegar escravos fujões. 

— Gostei do nome, e enfrentamos anomalias do tempo quando nos conhecemos, lembra? E arraias metálicas assassinas devoradoras planetárias!

— Sim, grande dia. Eu ainda usava topete! Talvez deva voltar a usar. Mas continuando, o caso aqui acho que é diferente. Porém fique de olho em seus equipamentos de leituras de interferências eletromagnéticas e campos eletroestáticos.

— Ok, pode deixar.

— Então foi isso. - Diz Ryan pensando. – A casa pegou os moradores de rua?

— Acho que não. - Imagina a Doutora. – Mas provavelmente um food truck gratuito.

— Mas e o Graham, como o Vagante poderia ter atraído ele? Um pub? Fui em todos os pubs!

— E que tal um bordel? - Propõe Malcolm.

— O meu avô não é disso! E está sem grana na verdade.

A Senhora do Tempo apenas franze a testa ouvindo as suposições, se concentrando em terminar a sua máquina.

— Pronto! - Felicitou a alien. – Detector concluído com sucesso!

— Mas como funciona? - Pergunta Ryan observando a peça, que nada mais era do que uma geringonça completamente maluca. – Ou melhor, funciona?

— Sim, igual ao meu óculos de leituras sobrancelhiais. É só prestarem atenção na anteninha giratória, e nas luzinhas pisca-pisca, são tão demais!

A Doutora então clica num grande botão vermelho, fazendo imediatamente a anteninha giratória girar, e as luzes piscastes piscarem, e emitirem um zumbido vibratório.

— Quando apitar, significa que o ponto originário das anomalias foi encontrado, e uma fatia do mistério devorado. É de lá onde o Vagante recebe as instruções para partir a um novo ponto, e procurar uma nova vítima.

— E isso apita? - Questiona Ryan.

— É claro que apita.

— E como são os apitos? - Questiona Malcolm.

— Ah, os apitos são apitos.

— Mas tipo apitos, ou apitos mesmo?

— Apenas apitos!

A máquina inesperadamente começa a apitar, solucionando a dúvida dos humanos, e deixando a extraterrestre completamente boquiaberta frente a antena giratória. Alguma informação estaria sendo processada.

— Sim! Resultado! - Berrou a Senhora do Tempo. – Alguma anomalia tomando forma bem próximo daqui!

— Quão próximo? - Indaga Ryan.

— Centro da cidade, em algum lugar, sendo mais exata.

— E quem pagará o taxi?

— Você novamente, é claro.

Ryan nada mais manifestou, além de sua boca aberta.

— Mas vamos lá, Ryan, vamos rumo ao centro de Sheffield! Não podemos perder mais tempo, essa é uma das grandes.

— Aleluia! Que dia abençoado! - Berrou Malcolm. – A minha primeira aventura ao lado da Doutora! Bem que eu sabia que eu era um cara de sorte, mas a Kate duvidava que eu era um cara de sorte, só porque eu dizia todo dia que eu era um cara de sorte! Vamos correr de mães dadas e comer peixe e fritas num trem espacial com a Janis Joplin ou Agatha Christie!

— Hum, infelizmente não. - Responde triste a ídola. – Não será dessa vez, Malcolm.

E Malcolm despedaça completamente a sua alegria. A alien completa:

— Preciso que fique e vigie as interferências na eletrosfera da região. Precisamos saber o nível e as proporções das anomalias.

— Ok. - Respondeu cabisbaixo.

— Ah, não fique assim.

— Não, tudo bem, vou aproveitar e fazer uns biscoitos então.

— Ótimo, faça isso.

— Ou um suflê.

— Ou um suflê! Suflês são legais.

A Doutora e o fã se entreolharam contentes, dando mais um aperto de mãos, para logo partir junto ao seu companheiro, que tanto emburrado já estava pela demorada resolução do diálogo. Mas o fã continuou triste, se sentindo quase patético, por ter de fazer tudo num canto num quarto trancado como fora toda a vida. Ele se volta então cansado para a janela, onde em uma praça a frente notou nada mais do que a sua tão contemplada TARDIS.

— Mas se é assim... - Pensou fitando a cabine. – Por que falavam tanto em taxi? - Estreitou os olhos.

 

 


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam do capítulo? Louco? Cansativo? Agitado? Divertido? Chato? Eu acho que gostei, e gostarei de desenvolver a história mais a frente.
E a minha escrita com a Doutora, o que acham? E dos companions? Seja sincero.
E o Malcolm, só para lembrar ele é aquele personagem fã do Doutor que aparece no episódio especial da quarta temporada Planet of the Dead.
Uma coisa que ficou meio sem identificação, o Summit é um supercomputador, que pode calcular até 200.000 trilhões de cálculos por segundo. Localizado nos estados unidos, no laboratório Oak Ridge.
Mas enfim, obrigado pela leitura!