Sophia Snape escrita por rosatais


Capítulo 19
Em busca de verdades II




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Dias depois.

– Professor Lupin posso falar com o Senhor.

– Claro Sophia, do que se trata – disse apontando para sentar-me na à cadeira em frente a sua mesa.

– Você estudou em Hogwarts nos anos de 1971 à 1978, não foi?

– Sim e como isso entra no nosso assunto.

– Eu queria saber se pode, me contar algo sobre Amanda Dumbledore.

– Sobre quem?

– Amanda Dumbledore.

– Bom eu não conheci. Não eu conheci uma Amanda na época de escola, mas não sei qual era seu sobrenome, todos a chamavam de Nanda, ou de pequena Nanda. Inteligente, esforçada e muito amiga. E lembra muito você. Não nos falávamos muito. Eramos de casas diferentes.

– Obrigada professor. - eu me levantei pronta para sair, quando...

– Por que me fez essas perguntas, Sophia.

– Só curiosidade.

Ele não pareceu muito satisfeito com a minha resposta,mas também não me criticou. O próximo passo agora é Aberforth.

Três dias depois e eu estava atrás dos gemios Fred e Jorge.

– Preciso da ajuda de vocês – contei aos gemios toda a história.

– Merlim. Para que você precisa da nossa ajuda? - perguntaram juntos.

– Pedi para Mione ir comigo ao Cabeça de javali, na próxima visita a Hogsmeade, mas não vou aguentar até lá. Quero que me levem.

– Te levamos... – disse Fred.

– Quando quer ir? – perguntou Jorge.

– Que tal, Sábado.

– Fechado.
Sábado não chegou tão rápido quanto eu queria, as aulas que eu tive na quinta e sexta pareceram se arrastar por horas a fio.

No sábado me encontrei com os gemios em frente a passagem da bruxa de um olho só. Estava frio, e eu vestia uma blusa, uma saia, uma casaco verde e uma capa verde mais escura.


Os meninos vestiam calças jeans, Blusas pretas (a de Fred com um leão da Grifinoria e a de Jorge com uma piada) e capas pretas.

Ao chegarmos no cabeça de javali, fui direto ao caixa e pedi para falar com Aberforth Dumbledore, o homem nos mandou esperar na mesa do fundo, sem nem ao menos se de guinar a nos olhar. O bar foi ficando cada vez mais vazio antes de ele vir nos atender. Eu olhava a foto quando ele se aproximou da mesa.

– Digam crianças o que querem comigo – sua voz era rouca e grave, trazia a lembrança de uma pessoa triste.

– Queremos fazer umas perguntas – disse levantando lentamente a cabeça, o fazendo engasgar de susto – o senhor esta bem? – ele me lembrava Dumbledore, tinha cabelos e barbas longas e cinzas, alto e magro, e parecia ser rabugento.

– Amanda? – perguntou em um leve sussurro.

– Não, eu me chamo Sophia.

– Você é a cara dela, cresceu muito desde a ultima vez que a vi.

– Me viu? – eu estava surpresa.

– Sua mãe esteve aqui poucas semanas antes de falecer. Foi a ultima vez que estive com ela e com você.

– Por que nunca me procurou?

– Eu fiz o que sua mãe pediu, assim que tive certeza de que seu pai a tinha encontrado, fiquei tranquilo.

– Pois não devia – disse Fred do nada – Snape é perverso.

– Que absurdo Fred.

– Mais ele é, o morcego de cabelos gordurentos das masmorras – falou Jorge.

– Kkkkk, de onde tiraram isso?

– Vai me disser que você não notou que o cabelos dele é gorduroso.

– Os meus também são.

– Não parece – desse Fred descrente.

– É claro eu lavo todo dia.

– Seus cabelos me lembram os da sua mãe – disse Aberforth – o cacheado, é igual só muda a cor.

– É por ela que viemos – eu disse – pode me falar dela.

– Falar de Amanda – ele peguntou – é fácil. Ela era doce e carinhosa com todos, cresceu até os oito anos em uma casa com Minerva e Alvo as visitavas nas férias. Minerva passou a lecionar quando ela tinha nove e foi assim que ficamos mais próximos. Ela passava o dia todo comigo e só voltava para Hogwarts a noite – ele parecia distante e perdidos em pensamentos e lembranças – construímos esta rotina até ela ter onze e começar a escola, me lembro da sua animação. Passei a vela com muito menos frequência, ela me visitava vez ou outra. Ela não se dava bem com Alvo e depois do sexto ano ficou pior. Foi nessa época que a amizade dela com seu pai começou, eles foram quase inseparáveis até a formatura.

– O que aconteceu depois disso – perguntei – depois da formatura?

– Sua mãe se formou, virou Curadeira - Medibruxa - e passou a trabalha no Saint Mungus e a lutar contra comensais da morte. - eu, Fred e Jorge estávamos tão concentrados que não conseguíamos nem falar nada - Ela passou uma semana fora e quando voltou disse que ia se casar, foi uma surpresa para muitos. Todos simplesmente acharam que ela mantinha contato com ele desde a escola, outros que ela estava fazendo isso para afrontar Alvo, mas apesar de tudo eu sabia que sua mãe realmente o amava. O ultimo diário dela diz isso com muita clareza.

– Posso ver esse diário? – perguntei.

– Claro me acompanhe – ele disse.

A sala que ele nos levou era espaçosa, tinha um grande quadro de uma menina. E vários portas retratos em todos eles apareciam a mesma menina em idades diferentes, a ultima foi a que mais me chamou a atenção, era minha mãe já adulta comigo no colo.

– Esta aqui – disse Aberforth, me tirando das minha divagações – pode ficar com ele, aposto que sua mãe ia querer.

– Obrigado – disse dando a ele um abraço.

– Venha me visitar mais vezes – disse ele antes de me soutar.

– Assim que eu tiver autorização.

Saímos de lá, e os gemios foram passar nas Zonks, Jorge entrou para comprar o que precisava e eu e Fred esperamos do lado de fora.

As próximas semanas passaram rápidas, eu li o diário quase todo, eu me sentia bem, parecia que lendo eu a tinha mais perto de mim. Eu pouco sabia de sua adolescência, e quanto mais eu lia, mais curiosa ficava. O diário contava tudo desde o momento que ela se casou com meu pai, a vida dela na mansão, o modo como viveu dividida entre as trevas e a luz por todo aquele tempo, e o modo como ela amava meu pai apesar de tudo.

– Preciso da ajuda de vocês novamente.

– Com o que desta vez, princesinha das masmorras – perguntou Fred.

– Preciso invadir o escritório de Dumbledore.

– Enlouqueceu? – preguntou Jorge.

– Tomou algo que fez mal a sua cabeça? – completou Fred.

– Não mais só la poderei realmente descobrir algo sobre ela.

– E o que te faz pensar que esta no escritório e não nos aposentos pessoais? – perguntou Fred.

– Dumbledore guarda em seu escritório, em um armário, a penseira e todas as suas lembranças importantes. Tem que ter algo sobre a filha.

– Tá e como você pretende fazer para entrar? – perguntou Jorge.

– É ai que você entra, você vai fazer algo que mantenha todos ocupados inclusive o diretor. O resto é comigo e Fred. Jorge o setimo andar tem que estar totalmente vazio.

– Deixa comigo, quando faremos? - perguntou ele.

– Daqui à três dias. Obrigado meninos.

Três dias depois...

Tínhamos programado varias coisas com vários professores, um pântano cobria boa parte das masmorras, Fred tinha espalhado doces por vários lugares, uns doces estranhos que ele e Jorge tinham inventado, assim em muito pouco tempo a ala hospitalar estava lotada um verdadeiro caos, a professora McGonagall ficou pressa em sua sala por muito tempo. E os alunos sortudos que chegaram ao salão principal infelizmente não comeram.

Enquanto Flitwick ajudava McGonagall, Dumbledore estava nas masmorras ajudando meu pai. A professora Sprout ajudava Madame Pomfrey. E os professores Lupin e Burbage tentavam resolver o problema da comida.

Em meio a todo este caos eu e Fred entramos na sala de Dumbledore e pegamos tantas memorias quanto possíveis relacionadas a minha mãe. Tudo antes que os retratos começarem a tentar avisar as pessoas. Saimos do escritório do diretor direto para a sala precisa onde, eu e Fred juntos mergulhamos nas lembranças.


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