Neste meio tempo causei alguns tumultos na escola. Como enfeitiçar a maçaneta do banheiro da Murta-que-geme para só abrir por fora, uma aluna da Lufa-lufa ficou presa por cinco horas.

Ajudei também os gemios Weasley em algumas travessuras. Nossa amizade cresceu bastante nessas ultimas semanas. Talvez por esse motivo tenham decidido ajudar eu e Harry a sair do castelo. Estava ao lado do Harry próximo a saída quando, algo me puxa pela cintura, esta pronta para enfeitiçar que tivesse sido.

Ahhh!!!

Por que fez isso – perguntou Fred depois que te bati.

Devia te-lo enfeitiçado isso sim.

Bem, você e Harry estavam muito ocupados sentindo pena de vocês mesmos para prestar atenção no resto de nós - George disse com um sorriso travesso – mas, crianças, este é o seu dia de sorte. Fred, você se importaria de explicar a estes jovens , por que suas vidas estão prestes a mudar?

Eu ficaria feliz em George - Fred tirou um pedaço de pergaminho e entregou-o a Harry. Chegei mais perto para estudá-lo quando Harry abriu.

Como um pedaço de pergaminho mudaria nossas vidas? – perguntei – Estão loucos! Isso é só um pergaminho velho.

Não minha cara esse é o segredo do nosso sucesso – Fred aproximou a varinha do papel – Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom.

Em seguida linhas de tinta começaram a escrever as seguintes palavras:

Os Srs. Aluado, Rabicho, Almofadinha e Pontas,

fornecedores de recursos para feiticeiros malfeitores,

têm a honra de apresentar

O MAPA DO MAROTO

O que são os marotos? - perguntei.

Não sabemos – respondeu Fred, acredite com o tempo se aprende a diferenciá-los – pegamos isso da sala do Filch, no nosso primeiro ano.

O que são esses pontos se movendo – perguntou Harry que ainda estava olhando o estranho mapa.

Esse mapa mostra toda Hogwarts e todas as pessoas nelas – disse George.

Então esse é mesmo Dumbledore – perguntou Harry.

Sim. Em seu escritório, andando... - disse Fred.

… Andando, ele faz muito isso – Completou George.

Por que nunca me disseram, isso teria ajudado muito em nossas armações? - perguntei.

Não sabiamos se podiamos realmente confiar. Afinal de contas você é filha do Snape. Mas vocês precisam dele mais do que nós. George mostre as passagens para eles.

Existem sete passagens para sair do colegio. O Filch conhece três, essa... essa e... essa – disse George apontando cada passagem no mapa – Particularmente recomendamos essa aqui, a passagem da bruxa de um olho só, leva a dedosdemel.

Mas lembre-se sempre que terminarem de usar é só dar um toque de varinha e dizer “MAL FEITO, FEITO” se não qualquer um pode ler – disse Fred.

Obrigada, meninos – disse puxando Harry.

Para onde esta indo a passagem não é por aqui? - perguntou Harry.

É claro que não você vai ao seu dormitório, pegar sua capa de invisibilidade e eu vou buscar a minha – disse antes de nos separarmos – nos encontramos na biblioteca.

Corri o mais rápido que pude. Pequei minha capa da invisibilidade e sai correndo. Encontrei com Harry na biblioteca cada um vestiu sua capa e fomos.

Seguimos pela passagem até chegar na dedos de mel e demos em Rony e Mione o susto de suas vidas. Passamos a tarde juntos. Fomos a dedosdemel e compramos muitos doces. Fomos as Zonko's.

Que tal irmos ao três vassouras? - perguntou Rony.

Você não cansa de comer? Podem ir na frente, quero passar na loja de penas – falei e Mione se ofereceu para me acompanhar.

Quando faziamos nosso caminho para o Três vassouras, ainda escondida pela capa da invisibilidade, ouvi vozes conhecidas.

Sirius sempre detestou Severo, Minerva. Tenho medo do que ele pode fazer. O que anos em Azkaban podem ter feito.

Lhe disse que deveria ter contado tudo a Severo anos atras.

E admitir que de certa forma sou culpada da morte Amanda. Que eu sabia que ela estava gravida, e mesmo assim acobertei sua fuga. Ou que escondi durante anos que ele tem uma filha?

Você não escondeu. Ele cria a filha, Merlin. Ele participou de todos os momentos de Sophie. Não perdeu nada.

A não ser a esposa?Minerva, Você não viu sua neta crescer. Sophie nunca teve avós.

É claro que eu a vi crescer. Talvez não tanto quanto gostaria, mas vi.

Acha que severo não brigara comigo? - perguntou tia Sarah.

Sai de lá correndo, não tinha mais nada para saber e se tivesse, acho que não quero saber de mais nada.

Corri de volta para a escola indo direto para o meu quarto, queria dormir e esquecer tudo que ouvi.

Epa! - disse ao deixar dois tubos de ensaio para armazenar poções cair no chão de mármore escuro do laboratório do meu Pai.

SOPHIA! - exclamou papai irritado – Já disse para não vir aqui sem mim. Pode se machucar. - disse ele me tirando de perto dos vidros quebrados no chão e pegando-me no colo, enquanto saiamos do aposento.

NÃO! - exclamei brava querendo voltar – Pochão, papai, Pochão.

Hoje não querida, amanhã que tal? - disse ele tentando convencer-me.

Voaaa – disse manhosa encostando a cabeça no seu ombro.

Só um pouquinho depois você vai dormir, combinado? – perguntou ele. E eu somente respondi com um aseno de cabeça.

…

BU! - Gritei ao entrar na cozinha pegando os elfos de surpresa e dando-lhes um baita susto.

Sophie, Não assuste os elfos – Gritou meu pai da sala.

Corri passando rápido por toda a decoração de natal - Havia uma árvore de Natal enorme, cheia de luzinhas coloridas e de falsos flocos de neve, decorações penduradas por todos os lados: nas arcadas das portas, mesas, no corrimão da escada - E me jogando com tudo em cima dele que riu ao por a revista de poções de lado.

Feliz natal papai.

Feliz natal, Sophie. - disse ele me pondo de pé – agora vá chamar sua tia.

Meus sonhos foram regados de lembranças, e por mais brava que eu tivesse. Notei que a raiva era de tia Sarah que escondeu de nos toda a verdade durante anos. E não do meu pai, que apesar dos pesares é um pai maravilhoso.