Eu estava super irritada com meu pai porque depois da festa do dia das bruxas em que Siriús Black tentou entrar no castelo, ai que ele pegou de verdade no meu pé.

Ir a próxima visita a Hogsmeade estava totalmente fora de cogitação, mas se é guerra que meu pai quer é guerra que ele vai ter.

Esta manhã acordei para abalar. Começando pelo uniforme, pequei uma saia preta com poucas pregas bem curtinha, uma blusa preta de alcinha totalmente colada ao corpo, como um corpete e por cima uma blusa verde meio transparente, deixando bem aparente a blusa de baixo, coloquei uma meia calça cor de pele e um All star de cano alto. Peguei a mochila e fui para o salão principal.

Entrei e todos me olhavam, fui para a mesa da Grifinória como sempre.

- Oi! e ai como estão – perguntei aos meus amigos que me olhavam abismados – que foi?

- Você ficou louca – perguntou Mione – que roupa é essa?

- Ahh. Nada de mais, só deu na telha.

Olhei para a mesa dos professores e a cara do meu pai não era nem um pouco boa, mais quer saber eu não estou nem ligando. Vou por essa escola a baixo.

O dia passou com todos me olhando admirados, minha intenção é de fazer algumas brincadeiras mas para isso eu irei precisar da ajuda, e já sabia onde consegui-la. Rodei a escola até encontra-los.

- Ai estão vocês – eles me olharam com cara de quem fui um fantasma, acho que pensaram que foce meu pai – não se preocupam, eu só quero ajuda em uma brincadeira.

- E qual seria – um deles me perguntaram.

Eu contei a eles toda a ideia, e eles é claro ficaram eufóricos afinal os Sonserinos seriam os únicos atingidos.

Estava no caminho de volta para o meu dormitório quando parei em frente a uma janela, ela dava a incrível visão da floresta proibida e das luzes da vila de Hogsmeade, sentei no peitoral da janela e fiquei olhando sem notar o tempo passando.

- Já passou das nove e eu sei que você sabe disso – disse a voz que me tirou dos meus pensamentos e me pregou um enorme susto – então só me resta saber o que esta fazendo aqui mesmo assim?

Virei-me para ele o mais lentamente possível, como se cada movimento fosse um grande custo, sei que ele ficaria irado, considerando isso uma afronta terrível.

- Por que tinha que ser você patrulhando o corredor essa noite – disse com rebeldia – até o Filch seria melhor – suas sobrancelhas se levantaram, ele estava cada vez mais irritado.

- O que faz aqui, Senhorita Snape?

- Estou apreciando as luzes de Hogsmeade, Professor.

- Por que – exigiu.

- Porque sim – respondi.

- Por que sim o que?

- Simplesmente porque sim – respondi petulante.

- Impertinente – resmungou – pare de testa minha paciência Sophia.

- Você tem paciência demais papai – me levantei e comecei a caminhar para as escadas. Quando suas mãos em meus braços fizeram-me parar.

- Não tão rápido – ainda me segurando ele me fez virar e encara-lo – não pense que esta acima das regras, porque a senhorita não esta, não pense que vou permitir que aja como quer porque eu não vou – ele fez uma pequena pausa me olhando – sou seu pai Sophia e me deve respeito! Não vou tolerar sua mau criação, principalmente se isso é novamente por conta das visitas a Hogsmeade.

- Não é só a visita à Hogsmeade pai, é tudo, você e tia Sarah me escondem algo e eu sei disso, as aulas estão massantes, chatas, não tenho mais amigos na Sonserina e meu tempo com meus outros amigos é curto – falei tudo, com a voz atravessada por conta do choro que eu tentava evitar de vim a tona.

- Filha por que não me falou que isso estava acontecendo?

Não respondi sai correndo de volta para as masmorras, meu poderia entrar ali se quiser-se mais acho que ele não o faria, ou eu esperava por isso.

No dia seguinte estava disposta a por meu pano em pratica, Fred já tinha conseguido o que eu queria, e eu armaria a cilada. Passei a noite toda preparando, coloquei os encantamentos necessários, e quando vai já estava para amanhecer, corri pro meu quarto, tomei banho e me arrumei para a aula, corri para o dormitório dos meninos do primeiro ano e chamei Joah, disse para ele se arrumar rápido e me encontrar lá em baixo, assim que ele chegou saímos das masmorras não sem antes eu lançar um feitiço para a porta não abrir antes de determinada hora. Fomos para o salão comunal da Grifinória, estava cedo demais para ir ao salão principal.

Quase duas horas mais tarde todos se encontravam no salão principal, todos menos os alunos da Sonserina, a mesa estava completamente vazia e isso já começava a chamar atenção mais eu nem ligava a essa hora a porta deve esta se abrindo, não devo ter chegado nem a contar até dez, para os Sonserinos descerem as escadas que davam para o salão principal. E formando uma grande confusão no meio do salão.