Sophia Snape escrita por rosatais


Capítulo 14
a sala do professor lupin


Notas iniciais do capítulo

coloquei dois capítulos por causa da demora.



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Na noite de sexta-feira depois da discussão com meu pai fui encontrar Mione na biblioteca, ela contou como tinha sido sua primeira aula de defesas contra as artes das trevas, ficamos fazendo os exercícios, que ela parecia estar mais abarrotada deles do que eu.

- Mione, não fique brava – disse tentando uma abordagem calma – mas quantas matérias esta cursando?

- Algumas – ela respondeu-me vagamente.

- Pode ser mais especifica? - insisti.

- Não – legal, ela foi curta e acabou de finalizar a conversa.

- Ta, não falamos mais do assunto.

- Ótimo.

- Queria cursar defesa contra as artes das trevas com vocês – disse tristemente.

- Por que? - ela perguntou.

- Eu pareço ser a única a gostar das aulas dele na minha casa, a aula acaba não sendo produtiva ou divertida.

As semanas passavam rápidas e eu estava cada vez mas desanimada, não suportava ficar no salão comunal da Sonserina, na maioria das vezes ficava no da Grifinoria com os meninos, é mais divertido.

Com o passar das semanas ficava cada fez mais próxima do professor Lupin, ele é legal e nem sempre meus horários batem com dos meus amigos. Costumo ser a única da Sonserina interessada em suas aulas. Ele realmente entendia do assunto.

As aulas do meu pai ficaram chatas, as perseguições aos meus amigos ficavam cada vez piores, e todos sabiam o que a motivava, uma tal aula que o professor Lupin deu aos alunos da Grifinoria, envolvendo bichos-papão que se transformou no meu pai, usando um chapéu de urubu.

E as aulas de Hagrid que eram para ser divertidas são chatas e monótonas desde o acidente do Malfoy. Hagrid parecia não confiar mais em si mesmo nas aulas. E nos depois dos Hipogrifos passamos a cuidadores de vermes. 

A temporada de quadribol se aproximava e Harry treinava cada vez mais, e eu por sua vez passei a me afundar cada vez mais nos estudos, passava praticamente todo meu tempo livre na biblioteca, mesmo meus deferes estando em dia.

Entrei na sala comunal da sonserina e estava uma algazarra.

- O que é que ta acontecendo? - perguntei para um menino fofinho do primeiro ano.

- Ahh, o primeiro passeio para Hogsmeade, é no dia das bruxas, o prof. Snape pois hoje no mural – respondeu ele com muita educação.

- Obrigada, Joah – respondi e subi pro meu quarto, eu não tinha autorização para ir, e não conseguiria convencer meu pai nunca. Então pra que ficar vendo todos comemorarem?

Nas aulas do dia seguinte, na maioria das aulas tive que aturar todos conversando alegremente sobre os planos para Hogsmeade, a noite no jantar sentei-me com a turma da Grifinória como estava acostumada a fazer, Harry também não ai a Hogsmeade, e os nossos colegas tentavam nos animar. 

Dino sugeriu que ele falsifica-se a assinatura do meu pai e do tio de Harry mas isso não daria certo, afinal meu formulário tem que ser entregue ao meu pai o que nos tira essa possibilidade, a com dementadores nas entradas não da para usar a capa de invisibilidade.

Na manhã do dias das bruxas acordei totalmente desanimada, figuei na cama enquanto ouvia a chata da minha colega de quarto se arrumar. Fiquei na cama até ela sair, só então levantei e me arrumei, uma roupa simples afinal eu ia ficar na escola mesmo. 


Desci e encontrei Joah sentado sozinho no salão comunal, lendo um livro qualquer.

- O que faz aqui sozinho – perguntei sentando me do seu lado – é dia das bruxas, o colégio esta cheirando a abobora, é fim de semana, não devia estar com seus amigos se divertindo.

- Não tenho amigos – sussurrou ele triste, o abracei de lado.

- Vamos tomar café – perguntei sorrindo.

- A esta hora o café já acabou.

- Então nos vamos comer diretamente na cozinha.

- Você sabe onde fica a cozinha – ele perguntou pulando da poltrona e esquecendo o livro que lia, ri de sua animação.

Joah adorou a cozinha e mais ainda os elfos domésticos, fui com ele a biblioteca. Passamos parte do dia juntos, quando encontrei com Harry no corredor ele conversava com Filch, com certeza com problemas.

- Harry – gritei e eles rapidamente me olharam – estávamos procurando você, vamos – ele não exitou em me seguir.

- Chegando no outro corredor parei – então o que querem fazer – perguntei aos meninos.

Harry ia me responder quando uma voz vinda de umas das salas chamou: 

- Harry?

Nos viramos os três por reflexo e deparamos com o professor 

Lupin na porta de sua sala.

- Que é que você está fazendo? – perguntou Lupin, embora num tom de voz diferente do de outros professores. – Onde estão Rony e Hermione?

- Hogsmeade – respondeu eu e Harry num tom que pretendíamos que fosse descontraído.

- Ah – comentou Lupin. Ele nos observou por um momento. – Por que vocês não entram? Estive aguardando a entrega de uns grindylows para a nossa próxima aula.

- De um o quê? – perguntou Joah nos fazendo lembrar dele.

Entramos na sala acompanhados por Lupin. A um canto havia uma enorme caixa de água. Uns bichos de cor verde-bile e chifrinhos pontiagudos comprimia a cara contra o vidro, fazendo caretas e agitando os dedos longos e afilados. 

- Demais – gritou Joah aproximando-se do vidro.

O segurei, não deixando que se aproxima-se demais.

- São demônios aquáticos, Joah, não deve se aproximar se não souber como detê-los – disse ainda o mantendo longe do aquário.

- Aceitam uma xícara de chá? - ofereceu o professor, pegando a chaleira – eu estava mesmo pensando em preparar uma.

- Tudo bem – dissemos os três sem jeito.

Lupin deu alguns toques de varinha na chaleira e na mesma hora saiu do bico uma baforada de vapor quente.

- Podem sentar – falou Lupin convidando, e tirando a tanpa de uma lata empoeirada – receio que só tenha chá em saquinhos... mas eu diria que vocês já beberam chá em folhas que chegue.

Olhamos para Lupin e os olhos dele cintilaram.

- Como você soube disso? – eu sabia do que Harry falava, se tratava da primeira aula de Adivinhação, algo com preságios de morte.

- A professora McGonagall me contou – respondeu Lupin, passando a Harry, Joah e a mim uma caneca cheia de chá para cada um – você não esta preocupado, está?

- Não – respondeu rápido depois de um olhar meu.

Harry estava estranho, e isso transparecia em seu rosto, só que eu não fui a única a perceber.

- Tem alguma coisa preocupando-o, Harry? – perguntou Lupin.

- Não – disse Harry, melhor “mentiu” Harry, eu o conhecia muito bem. Ele bebericou um pouco de chá para disfarçar – tem – disse de repente fazendo Joah pular de susto – o senhor se lembra daquele dia em que estudamos bicho-papão? – eu sabia onde essa conversa ia terminar.

- Acho melhor deixar vocês conversarem sozinhos – disse me levantando.

- Não – Lupin disse serio – não é necessário.

- Joah – disse me virando para ele – porque você não vai buscar aquele dever em que queria ajuda e traz, assim até o professor Lupin pode ajuda-lo.

- Claro, já volto – disse antes de sair da sala feito foguete.

- Acho que agora podemos retornar ao assunto.

- Eu lembro Harry mas o que tem aquela aula – disse o prof. Lupin retornando o assunto.

- Por que o senhor não me deixou enfrentar o bicho? - perguntou Harry sem rodeios.

Lupin ergueu as sombrancelhas.

- Eu achava que isso era óbvio, Harry – disse ele parecendo surpreso e nos deixando surpresos.

- Por que? – ele tornou a perguntar.

- Bem – falou Lupin, franzindo levemente a testa – eu presumi que se você enfrentasse o bicho-papão ele assumiria a forma de Lord Voldemort.

Eu arregalei os olhos essa era de longe a resposta que esperávamos, e Lupin falou o nome de Voldemort. Os únicos que conheço que falam o nome dele em voz alta é Harry e o prof. Dumbledore.

- Pelo visto eu me enganei – desculpou-se Lupin, ainda com a testa franzindo – eu não achei uma boa ideia Lord Voldemort se materializar bem no meio da sala dos professores. Imaginei que os alunos entrariam em panico com isso.

- Eu não duvidaria – me manifestei pela primeira vez.

- Logo no começo, eu realmente pensei em Voldemort – disse Harry, e essa parte eu não sabia – mas depois, eu... eu lembrei daqueles dementadores, no trem.

Eu tremi essa não eram minhas melhores lembranças.

- Entendo – falou o professor, com ar pensativo – bem, bem.. estou impressionado – ele sorriu brevemente ao ver as expressões de surpresas em nossos rostos – isso sugere que o que você mais teme é o próprio medo. Muito sensato Harry.

Não sabia o que disser então beberiquei meu chá para me manter ocupada.

- Então você andou pensando que eu não acreditava que você tivesse capacidade para enfrentar o bicho-papão – perguntou o professor de repente.

- Bem... é – disse Harry.

- Mais ou menor – disse eu me intrometendo – só achamos estranho.

- Lupin o senhor sabe que os dementadores... – Harry foi interrompido por uma batida na porta.

A porta se abriu e meu pai entrou. Trazia com sigo um cálice ligeiramente fumegante e parou, apertando os olhos negros, ao nos ver. Estou ferrada, pensei sarcasticamente.

- Ah, Severo – exclamou Lupin sorridente, ele é louco – Muito obrigado. Podia deixar aí na mesa para mim, por favor.

Meu pai pousou o cálice na mesa, com os olhos indo de Harry para Lupin e depois para mim.


- Eu estava mostrando aos meninos os meus grindylows – disse Lupin em tom agradável, indicando o aquário com água.

- Fascinante – comentou meu pai sem sequer olhar para o tanque – você devia beber isso logo, Lupin.

- É, é, eu vou beber – disse Lupin me fazendo acreditar cada vez mais que ele é louco.

- Fiz um caldeirão cheio – continuou – se precisar de mais...

- Provavelmente eu deveria tomar mais um pouco amanhã – se você viver até amanhã – muito abrigado, Severo.

- De nada – disse meu pai, com uma expressão nos olhos que não me agradava nada e Harry parecia compartilhar da mesma impressão.

Meu pai saiu pela porta de costa , sem sorrir, vigilante e esbarando com Joah que estrava correndo. Meu pai parecia que ia soutar os cachorros em cima do menino, então eu rapidamente o puxei para perto de mim. Ele saiu e eu olhei curiosa, para o cálice. Lupin só sorria. Coitado tão iludido.

- O prof. Snape teve a bondade de preparar esta poção para mim – explicou ele – nunca fui bom preparador de poções e esta aqui é particularmente complexa – ele apanhou o cálice e cheirou-o – é pena que o açúcar estrague o efeito da poção – acrescentou, antes de tomar um golinho da poção, e eu estava preparada para gritar por ajuda, tinha quase certeza de que aquilo era veneno.

- Por que...? – perguntou Harry matando a curiosidade dos três.

Lupin nos olhou e respondeu a pergunta incompleta.

Tenho me sentido meio indisposto. Esta poção é a única coisa que me ajuda. Tenho sorte de esta trabalhando ao lado do Prof. Snape; não há muitos bruxos que saibam prepara-la.

- Ou muito azar – disse baixinho em quanto o professor tomava mais uns golinhos.

- O prof. Snape é muito interessado nas Artes das Trevas – disse Harry sem pensar.

- É mesmo? - admirou-se Lupin pouco interessado, enquanto tomava mais goles.

- Tem gente que supõe que ele faria qualquer coisa para ocupar o cargo de professor de Defesa contra as Artes das Trevas.

Lupin esvaziou o cálice e fez uma careta. Sera que ele esta se sentindo bem ou devo leva-lo para a área hospitalar.

- Horrível – disse – bom crianças é melhor eu voltar ao trabalho. Vejo vocês mais tarde na festa.

- Isso se você ainda estiver vivo – comentei baixinho e ele me olhou.

- Certo – respondeu Harry para me salvar, e deixando as xícaras vazias na mesa.

Conduzi Joah até a biblioteca Harry disse que ia voltar para a sala comunal para esperar Rony e Hermione e eu fiquei ajudando Joah, afinal ele é meu amigo o único que eu tenho na sonserina.


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Notas finais do capítulo

comentematenciosamente rosatais.



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