Getaway Car escrita por AnaLu


Capítulo 9
Capítulo 9 – Primeiro Encontro


Notas iniciais do capítulo

Heeey!
Precisou começar uma pandemia para eu voltar aqui, mas cá estou! Tive problemas para conciliar a faculdade e as postagens, mas acumulei alguns capítulos prontos e acredito que agora vou conseguir voltar, afinal estamos praticamente na metade da história e eu tenho muuuuita coisa planejada para ela!

Boa leitura!!



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Capítulo 9 – Primeiro Encontro

Mais alguns dias da semana se passaram e, em todos, eu seguia a rotina de fazer uma pausa em minha manhã de trabalho para ir acompanhar Edward e Dog em seu passeio. Eram bem agradáveis, apesar de não muito longos, já que ele tinha de ir logo para o hospital.

Desde domingo passado, quando tive a pequena conversa com Jasper, seguida da mensagem de Rose, eu havia decidido que não lutaria mais contra possíveis sentimentos e, como uma nova forma de autoconhecimento, deixaria as coisas simplesmente fluírem.

Foi com isso em mente que eu o encontrei na segunda, e então na terça, na quarta e no resto da semana. Só que nada aconteceu, nenhum convite, nenhum elogio, nenhuma flor... qual é? Tá, não que ele devesse fazer algo, mas nós tivemos alguns momentos mais íntimos nas últimas semanas, quando eu estava negando, e agora que eu estou decidida, nada?

Ok, não posso culpá-lo, sei que tem um trabalho estressante, um animal para criar e tudo o mais, mas tudo indica que há um clima entre nós... então por que não recebi um convite até agora?

Se você quer tanto, convide-o você, Isabella! Aquela vozinha chata da consciência veio me perturbar. O problema é que ela tem razão... respirei fundo e, finalmente, levantei-me da cama.

Hoje era sábado e, como já estava com a coluna de amanhã pronta, tinha o dia inteiro de folga. O que seria perfeito se eu tivesse planos... tá, agora eu só estou sendo infantil. Decidi tomar um banho e me arrumar, decidida a fazer o que minha irritante consciência me empurrava para.

Coloquei uma roupa simples e confortável, uma calça jeans justa e um suéter em um tom de verde exército que eu sabia que me valorizava e que combinaria bem com minha jaqueta, calcei minhas botas recém adquiridas e fiz uma maquiagem simples.

Foi sair da pousada de Sue que eu percebi que eu não tinha seu número, muito menos sabia exatamente onde ele morava. Tudo bem que eu poderia pedir para Alice... mas seria chamar muita atenção para algo que eu nem sei se vai acontecer.

Então optei por arriscar e ir até La Push, afinal onde mais ele poderia estar em seu dia de folga? E eu já tinha dado a sorte de esbarrar com ele por lá antes.

Dirigi com calma até a praia, estacionei o carro e dei um longo suspiro olhando para meu relógio. Eram 10h da manhã... o que eu estava esperando? Ansiedade e tédio juntos dão nisso.

Decidi parar de ficar pensando demais e, já que estava ali, aproveitar minha manhã. Com isso em mente, saí do carro colocando meu celular, chaves e carteira no bolso. Olhei ao redor e a praia continuava bonita como nas outras vezes, mas dessa vez com maior claridade, apesar do tempo nublado.

Comecei a caminhar em direção a outra ponta da praia, sentindo o vento gelado contra meu rosto levando meus cabelos para trás. Por conta da claridade e do vento, eu andava apertando os olhos, não conseguindo enxergar muito a minha frente.

Ok, não está sendo tão divertido assim dessa fez, talvez a magia da praia seja no fim do dia. Pensei comigo mesma, levemente emburrada. Até que eu enxerguei um carro estacionado alguns metros a minha frente. Tudo bem que eu não estava enxergando muito bem, mas eu tinha a leve impressão de que aquele carro era um volvo prateado.

Aproximei-me do carro percebendo que estava certa, era o carro de Edward. Demorei um pouco, mas logo o notei inclinado na traseira do carro mexendo em algumas caixas no seu porta malas. É agora, Isabella, não estrague tudo.

— Hey! – disse alto o suficiente para ele me ouvir, o que acabou o assustando.

— Bella! Hey! Como vai? – ele disse sem graça se virando para mim.

— Vou bem, obrigada – tentei lhe lançar meu melhor sorriso. – E você?

— Bem também – Ele sorriu sem graça, será que estava dando certo? Decidi fazer mais um “move” e me apoiar em seu carro, levemente inclinada em sua direção.

— Er – ele pigarreou. Está funcionando. — Veio caminhar, colher novas ideias?

— É... algo do tipo... – tentei o encarar bem no fundo dos olhos – Mas acho que vim mais sabendo que teriam grandes chances de te encontrar por aqui... – Joguei essa informação no ar de forma nada discreta.

— Bom, você estava certa – ele sorriu de forma charmosa apoiando sua mão ao meu lado no carro, se inclinando para mais perto de mim. – Eu realmente venho muito aqui... e é sempre bom quando esbarro com você. – Sorri, essa era minha deixa.

— Também gosto das esbarradas... mas bem que poderíamos fazer algo combinado, ver como nos saímos, sabe? – Ele sorriu e eu já senti a vitória. – O que acha de almoçarmos juntos?

— Hmmm, hoje? Desculpa... não vai dar – Ele disse se afastando e coçando a nuca. Acho que minha decepção ficou bem estampada na minha cara, pois ele logo completou. – Não é que eu não queira! Eu adoraria... mas já tenho um compromisso hoje... na verdade, daqui a pouco já – disse olhando seu relógio.

— Ahn, tudo bem – sorri amarelo me desencostando do carro pronta para sair correndo dali. – Deixamos para outro dia então! – Ele concordou e eu me virei pronta para ir embora, vermelha como um pimentão.

— Espera! – Ele disse meio nervoso, enquanto intercalava o olhar entre seu porta malas e eu. – Se você quiser... pode vir também, estamos precisando de mais gente na equipe.

Calma, o que? Ele estava me chamando para trabalhar junto com ele?

— É que hoje está rolando uma campanha de vacinação aqui na aldeia próxima à praia e eu estou como voluntário... é uma equipe pequena e, não sei se você gosta dessas coisas, mas sempre novas pessoas são bem vindas e você não aplicaria nada claro, só nos auxiliar com a execução, mas entendo que não é algo muito interessante e... – ele estava tagarelando todo nervoso.

— Edward! Calma! – o interrompi. – Me parece algo ótimo! Mas será que não vou atrapalhar vocês? Eu realmente nunca fiz nada parecido antes...

— Não irá atrapalhar nada, juro, pelo contrário! É sempre bom termos mais pessoas na equipe. – Ele sorriu confiante e eu não pude fazer nada além de concordar. Essa com certeza seria uma experiência diferente de tudo o que já vivi. Mas não conta como um encontro, né?

Ajudei Edward a terminar de contar todos os kits que havia dentro das caixas no porta malas e entrei em seu carro junto dele e logo seguimos em direção a uma estrada de terra que começava na lateral da praia e adentrava a floresta.

Iniciamos o caminho com um silêncio agradável, mas logo ele começou a ficar muito longo e Edward rapidamente ligou o rádio para quebrar um pouco dele.

— The Killers? – perguntei assim que os primeiros acordes de “Runaways” começaram a tocar. Eu gostava bastante dessa música.

— Sim – ele retribui meu sorriso – Meus irmãos brincam que meu gosto musical ficou congelado nos meus 18 anos.

— Ah, então você era esse tipo de adolescente? – eu o provoquei e ele me olhou arqueando uma sobrancelha e logo voltando a encarar a estrada. Então eu continuei. – Ah você sabe... jaqueta jeans, all star, cabelo um pouco mais comprido, olhar misterioso... – Sorri e ele deu risada.

— Talvez... – disse pensativo. – Mas sem o olhar, eu era bem desengonçado na verdade. Quebrei várias câmeras antes de aprender a mexer direito. – Rimos juntos. O clima estava bem mais gostoso. – E você?

— Quer adivinhar? – voltei a provocá-lo.

— Hmmmm... – ele respondeu pensativo e o clima ficou mais sério. – Não sei... olhando para você, e a julgar pelo que eu vi naquele primeiro encontro nosso na praia... eu imagino que você era do tipo rebelde, mas não na vibe “rock ‘n roll” – ele fez aspas com uma das mãos. – Uma vibe mais destemida, que não se deixa intimidar, que não suporta injustiças, que defende e luta pelo que acredita... independente do que os outros possam dizer ou pensar... mesmo que seja uma água fria contra seu ímpeto de molhar os pés – ele terminou sorrindo e lembrando de quando nos conhecemos, eu sorri também e fiquei quieta absorvendo tudo. – E aí, cheguei perto?

— Hmmm não muito... – sorri com sua expressão de desapontamento. – Na verdade, tudo o que eu queria era ser assim... mas era ingênua e insegura demais para se quer tentar...

— É... eu também gostaria de ser mais misterioso na época. – Ele diz e rimos juntos. – Mas, pelo que me parece, você está indo atrás disso agora, não?

— Acho que sim. – Sorri pensativa. – Pela primeira vez estou tentando não tentar planejar tudo e seguir meus sentimentos... é algo muito novo.

— E como tem sido essa experiencia até agora? – Ele pergunta e, por um momento, tira os olhos da estrada e encara os meus. Realmente, não tinha nada de mistério naquele olhar, eu sabia exatamente para o que estava olhando.

— Maravilhoso. – Respondo sorrindo e voltando a olhar para paisagem verde a nossa frente.  

Chegamos à aldeia e é diferente de tudo o que eu imaginava, tudo bem que minhas expectativas eram primordialmente baseadas em clichês cinematográficos. Realmente havia tendas típicas, mas também cabanas de madeira, e, apesar da fisionomia característica dos indígenas, eles se vestiam de forma bem semelhante à nossa. Corei ao perceber o quão ingênua era, mas tentei disfarçar e sorrir enquanto ajudava Edward a descarregar o carro, não deixando de notar vários olhares curiosos sobre nós.

Levamos as caixas para dentro de uma das cabanas, cuja ampla sala era preparada para a campanha, mesas de plástico eram posicionadas perto da entrada, e biombos de tecido eram colocados ao fundo, junto de algumas macas e o material para as vacinas.

— Camila! Hey! – Edward cumprimentou uma mulher que estava organizando as fichas de identificação nas mesas de plástico. – Como vai? Trouxe uma ajudante para você hoje, essa é Bella.

— Oh! Que ótimo, querido! – Ela sorriu para mim. – Prazer, Bella, sou Camila, a enfermeira que topou organizar tudo isso com o Edward – disse dando uma leve batidinha no ombro dele - Já participou de algo assim antes?

— Também é um prazer, Camila! E, na verdade, não, desculpe? – Sorri sem graça fazendo a afirmação parecer mais uma pergunta.

— Ah, sem problemas, sempre há uma primeira vez! E você pode me ajudar aqui na recepção, pode ser?

— Claro! Obrigada

— Bom, vejo que já estão acertadas aqui, então vou organizar minhas coisas lá atrás. – Edward disse se despedindo de nós. – Ah! Antes que eu me esqueça! – Ele disse se lembrando de algo e indo buscá-lo em uma das caixas que trouxemos. – Isso, é para você. – Completou me entregando um colete da campanha. Sorri lhe agradecendo.

Camila foi muito paciente e me explicou bem todos os processos que eu deveria fazer, identificando as pessoas que chegassem e, ao mesmo tempo, as tranquilizando, pois muitas estavam bem assustadas com a ideia de serem espetadas por agulhas.

Admito que no começo eu estava bem tensa e até me embaralhei um pouco para registrar tudo o que precisava, mas com o tempo fui pegando o jeito e as horas simplesmente passavam. A tarefa que me deram não era nada monótona e tinha bastante contato com as pessoas, estava sendo algo muito bom, diferente de tudo o que eu já havia feito.

E, por pensar em diferente, Edward estava sendo incrível. Eu já convivi com uma quantidade razoável de médicos e, nunca, na minha vida havia conhecido um tão acessível e sensível com seus pacientes. Sorri o observando agachado em uma das laterais da sala, conversando com uma criança visivelmente assustada. As mangas do jaleco estavam arregaçadas e ele entregava seu estetoscópio a criança, ensinando-a a ouvir seu coração.

— Ele é ótimo, né? – Camila disse me tirando do transe que eu me encontrava.

— Ele é... queria eu ter tido profissionais pacientes assim quando ia tomar minhas vacinas. – Respondi inocente e ela deu rizada.

— Eu também querida, eu também. – Ela riu carregando segundas intensões em sua fala e eu lhe acompanhei na rizada.

O tempo passa e, perto das 17h, já estamos nos despedindo das pessoas e guardando os materiais nos respectivos carros que os trouxeram. Eu agradeço a Camila pela paciência e companhia, digo tchau para os demais membros da equipe e acompanho o Edward de volta a seu carro. Estamos ambos visivelmente cansados.

Começamos o caminho de volta em silêncio, acho que ambos absorvendo bem tudo. Mas após alguns minutos, Edward o quebra.

— E então, o que achou?

— Ah, eu gostei bastante – Respondo sincera. – Estou muito feliz mesmo que tenha me convidado, pois sei que você deve confiar um tanto em mim para me chamar para participar de algo assim.

— Eu confio – ele sorri. – E você foi muito bem! Sabe, é muito importante recebermos bem as pessoas, bem como tranquilizá-las... você foi ótima nisso.

— Obrigada... você só está sendo gentil, não foi nada demais. – digo sem graça. – Você foi a estrela lá, doutor! Você costuma fazer bastante essas coisas?

— Sempre que eu posso, sim – ele sorri e eu o acompanho.

Continuamos conversando durante o caminho, mas rapidamente chegamos de volta a praia e, dessa vez, ele estaciona seu carro ao lado do meu. Eu estou pronta para começar a me despedir quando ele diz:

— Sei que deve estar cansada, mas depois de ter feito você trabalhar assim de graça, o mínimo que eu lhe devo é pagar uma cerveja. – Eu sorrio com sua proposta, concordando em acompanhá-lo.

Saímos do carro e andamos até um bar ali perto, o lugar é bem simples, todo feito de madeira e com um deque voltado para o mar. Pegamos uma das mesas voltadas para a vista do oceano e nos sentamos, coincidindo com o sol que começa a se pôr no Pacífico.

Nossas cervejas chegam e ficamos um tempo apenas olhando a paisagem, é algo surreal de bonito. Mas dessa vez quem quebrou o silêncio fui eu.

— Sabe, essa é uma das minhas coisas favoritas daqui... poder ver o Sol se pôr na água.

— Realmente, é algo muito bonito. – Ele concorda e dá um gole em sua cerveja. – Deve ser estranho estar longe de casa... você sente falta? 

— Às vezes, sim. –Respondo também dando um gole na minha cerveja. – Mas então vivencio coisas como as de hoje... e aí lembro por que eu saí. – Sorrio para ele, que retribui. Penso como é louco que, ao mesmo tempo, que estamos flertando e combinando encontros, nós também estabelecemos uma cumplicidade muito boa. Passar tempo com ele é gostoso e falar com ele, sobre tudo, é fácil.

— Faz sentido..., mas eu não consigo muito imaginar como é morar em uma cidade grande, principalmente essa parte de crescer e fazer faculdade e tudo o mais.

— É bem diferente, realmente, mas, por incrível que pareça, também tem muitas coisas em comum... – comento e ele levanta as sobrancelhas curioso. – Por exemplo, em ambos você sempre vai trabalhar a pé... aqui porque é perto, e lá porque o trânsito não te deixaria fazer de outra forma.

— Há! Boa – ele ri de minha piada tosca. – Mas sério, como era sua vida lá?

— Ah... era ok. Foi o único lugar que eu morei, mesmo durante a faculdade, então é impossível não sentir que lá é meu lar. Mas ela carrega todos os clichês, é caótica e barulhenta, lotada de turistas e tudo o mais. E o mais louco, é que depois de sair, as vezes eu me pego pensando que, talvez, eu não a conhecia tão bem como imaginava. Pois querendo ou não, eu vivia na pequena grande bolha de Manhattan... Credo, estou muito reflexiva.

— Não tem problema, eu gosto. E, por mais que não consiga me imaginar vivendo em uma cidade como New York, acho que seria um lugar muito interessante de se conhecer.

— Acho que você iria gostar, em partes... isso é o bom da cidade, apesar de ser o clichê dos clichês, ela tem um espaço para cada um, ela consegue agradar diferentes estilos e gostos.

— Realmente isso é algo muito interessante..., mas a parte que nunca dorme, todo o barulho e as luzes... não sei se iria gostar.

— Olha, vou ter que ser sincera e admitir que as luzes eram minha parte favorita.

— Hmmm sério? Te dava uma sensação de não estar sozinha?

— Não... pelo contrário. Me dava uma noção de o quão grande é o mundo e o quanto podemos ser insignificantes dentro dele.

— Profundo...

— Eu sei... – dou rizada dando um último gole na minha cerveja. – É bem dramático, mas me ajudou a, aos poucos, ir me desprendendo um pouco das opiniões alheias, ver que nem tudo gira ao meu redor e que provavelmente ninguém vai ligar se eu fizer isso ou aquilo. 

— Então acho que minha suposição sobre você adolescente não estava tão errada assim... – ele diz terminando sua cerveja e eu dou de ombros, voltando a encarar o mar, que agora já estava escuro.

Como ambos havíamos terminado nossas cervejas, optamos por encerrar ali e ir para casa, já que estávamos dirigindo e não seria bom beber mais. Ele insiste em pagar alegando que era ele quem havia feito o convite e em seguida me acompanha até Bonnie. Até que aquilo estava parecendo um encontro de verdade, será que era?

Comecei a refletir enquanto caminhávamos pelo estacionamento. O que caracteriza um encontro? Um casal? Tempo sozinhos? Conversas sobre preferencias e histórias pessoais? Bebida/Comida? Um dos dois insistindo em pagar e acompanhar até o carro? É... tudo parecia encaixar.

— Bom... está entregue. – Edward interrompe meus pensamentos.

— Ah sim, obrigada Edward, por tudo, me diverti muito. – Sorri um pouco sem graça e confusa.

— Que isso... eu gostei bastante também e fico feliz que tenha sido bom para você, mas ainda gostaria de te levar em um encontro de verdade essa semana. – Ele sorri e eu não posso deixar de acompanhá-lo. Um encontro? Mas já estávamos em um... ou não? O que ainda faltava?

Com isso em mente, eu reúno toda minha coragem e me aproximo dele. Levanto levemente meu corpo nas pontas dos pés, seguro sua nuca com uma das minhas mãos enquanto a outra apoia em seu ombro, e colo nossos lábios. Primeiro beijo, talvez?

Foi um beijo curto, mas o suficiente para sentir a maciez de seus lábios e a firmeza com a qual ele segurava minha cintura, me fazendo sentir segura e sexy ao mesmo tempo. Nos separamos sorrindo um para o outro.

— Eu adoraria. – Respondi sua pergunta anterior e me virei para abrir a porta da picape entrando em seguida. – Até mais, Edward.


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Notas finais do capítulo

Hmmmmm e então? O que acharam? Consideram esse o primeiro encontro deles? O que acham que faltou? O que esperam a partir de agora? Comentem!! Estou ansiosa para saber quem ainda está por aqui e saber o que vocês estão achando!
Um dos principais motivos de eu querer voltar a postar é o feedback que recebo, que, com certeza, me ajuda muito a ficar inspirada a escrever mais!

Bom é isso, semana que vem volto com mais um capítulo! E deixo um spoiler... porque nele teremos mais uma pista do passado de Bella, e ai, o que imaginam?



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