Além do Fim escrita por Lucca


Capítulo 11
Perdidos na fenda da escuridão


Notas iniciais do capítulo

Perdem a demora nas atualizações. O tempo está bem escasso pra mim.
Thor e Sif se depararam com um obstáculo diferente de tudo que já enfrentaram. E não são mais capazes de enxergar como o outro está lidando com a situação.

Boa leitura.



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Sif tentou abrir os olhos, mas estavam pesados demais. O cheiro da cama a convidava a dormir mais um pouco. Talvez tenha dado mais um cochilo, então fez outra tentativa. Seus olhos nem tinham terminado de se abrir e sua mão já procurar o corpo de Thor ao seu lado. Ela queria abraça-lo e aninhar-se no seu peito para começar o dia com as conversas triviais que trocavam e aquele som maravilhoso e forte da voz dele enchendo seu quarto e sua vida.

Mas a cama ao seu lado estava vazia e isso a fez despertar mais rápido buscando entender o que estava acontecendo. Sentou-se na cama e seus olhos varreram o quarto em busca de qualquer sinal que a ajudasse a entender aquela ausência.

Ao visualizar o objeto sobre a cômoda, a realidade se abateu sobre ela como o próprio Ragnarok. A aliança estraçalhada. A bile queimou em sua garganta e ela teve que segurar o próprio vômito. Eles a surpreenderam e uma guerreira não pode admitir esse tipo de falha.

Sif puxou o ar novamente tentando lidar com a realidade. Ela fracassou em todos os sentidos. Talvez os gigantes de fogo tenham levado as crianças também, mas acreditava que não. Ela foi o alvo desde o início da invasão.

Levantou-se da cama trêmula e foi para o chuveiro. Sentia-se enojada de si mesma. Talvez um banho ajudasse. Claro que Thor não estava aqui. Provavelmente ele nunca mais seria capaz de dividir a cama com ela.

Na sua cabeça, as lembranças não paravam de vir em ondas sucessivas. Surt estava lá quando ela recobrou a consciência na fortaleza. A dor a trouxe de volta apenas para cair em desespero ao perceber onde estava e o que estava acontecendo. O demônio ria enquanto tudo acontecia. Depois informou que Thor se aproximava, deu as costas e desapareceu.

Os gigantes de fogo vacilaram, Sif percebeu a lança improvisada presa ao seu cinto e puxou a corrente que a prendia com toda a força que lhe restava. Tomada pela fúria, atacou seus algozes que revidaram. Um deles arrancou sua aliança. Ela não pensava em mais nada além de vingança. Só parou depois que os dois estavam mortos.

Relembrar o momento que Thor chegou a fez se abaixar e abraçar os joelhos, deixando a água do chuveiro cair sobre seu corpo na esperança de lavar também sua alma. Falhando novamente, ela pediu que ele a levasse para casa quando o que deveria ter feito era ter se afastado o máximo que poderia. Como pode deixar que isso acontecesse?

Não importava agora. Não aconteceria novamente. Não falharia com Asgard. Não falharia com Thor.

Se levantou, saiu do banho e vestiu a sua armadura.

Não muito longe dali

Thor usava toda a sua força para conter o rompimento da barragem. Em seus pensamentos, apenas a gratidão por ter sido avisado a tempo. Quando os guardas entraram abruptamente no quarto de Sif, sentiu vontade de chutá-los para fora. Mas quando informaram sobre a barragem recentemente construída, ele voou para lá o mais rápido que pode.

Num esforço coletivo admirável, os asgardianos trabalharam incansavelmente por horas até consertar os danos e impedir o rompimento.

Com essa ameaça contida, Thor desceu até a vila para se certificar de que tudo estava em ordem. Iduna abriu espaço entre as pessoas que o circulavam pedindo um momento de sua atenção no particular. Ele concedeu.

— Como ela está? – perguntou a anciã preocupada.

— Bem. Ainda adormecida. Não sei como reagirá ao acordar. – Thor confiava nessa anciã como em sua própria mãe Frigga, então resolveu se abrir: - Algo horrível aconteceu lá, Iduna.

Os olhos da anciã se cobriram de tristeza e ela levou a mão ao ombro de seu rei:

— Ela sempre foi forte. Com o tempo todas as feridas cicatrizam, Senhor. Tenha paciência, Sif terá uma longa jornada pela frente para superar isso. Mostre a ela que ainda confia na guerreira que sempre foi.

Ele agradeceu o conselho e partiu para o palácio.

Quarto de Sif

Thor abriu a porta cautelosamente. Se ela ainda dormisse, não queria assustá-la. Seus olhos correram para a cama. Estava vazia.

Sif estava sentada no sofá no canto do quarto calçando a bota e olhou rapidamente para ele, apenas por um segundo para se certificar que era Thor ali, e voltou a atenção novamente para o zíper da bota.

— Olá. – ele disse com voz suave entrando e fechando a porta. – É bom vê-la acordada. Como você se sente?

Ela balançou a cabeça concordando, mas não fez contato visual com ele. Mesmo com esse alerta, ele caminhou em direção a ela.

— Estou bem. – disse fria – Preciso de um pouco de ar. Vou treinar um pouco. – Sif respondeu.

— Você já se alimentou? – Thor disse olhando a mesa com as frutas intactas.

— Mais tarde – ela disse se levantando abruptamente. Tudo que Sif queria era passar por ele e deixar o quarto, mas uma leve tontura a deteu.

Atento à ela, Thor imediatamente alcançou seu braço e segurou firme, preocupado demais com a negativa dela:

— Você precisa se alimentar. – disse em tom imperativo para demonstrar que não aceitaria uma resposta negativa.

 O olhar de Sif para a mão dele fechada ao redor de seu braço e a forma como ela ficou paralisada diante daquilo fez Thor se afastar imediatamente repreendendo a si mesmo por tocá-la de forma tão repentina.

Ela não disse nada. Recuou, sentou-se a mesa e se serviu com a respiração pesada. Ele não sentou à mesa com ela para não deixá-la ainda mais desconfortável. O silêncio entre eles só era cortado pelo som das botas de Thor andando pelo quarto. Aquela situação estava ficando insustentável para ambos.

Para Sif, parecia óbvio o desconforto dele ali junto dela. Thor não sabia como quebrar a barreira que se ergueu desde seu sequestro e ela, para ser sincera, preferia que ele não o fizesse. Qualquer palavras que ele dissesse insinuando que deveriam se afastar doeria mais do que a violação que ela sofreu. Ela não deixaria isso pesar sobre ele. Compreendia a situação e a necessidade afastamento, então encontraria coragem para fazê-lo. De repente, ela disse:

— Thor...

— Sim.

— Por favor, você pode me deixar sozinha. Eu prefiro assim.

Afastar-se não era algo que Thor desejava. Pelo contrário, tudo que ele desejava era que ela permitisse sua aproximação. Mas se essa era a vontade dela, precisava atender.

— Se é melhor pra você ... – e engoliu o ‘minha rainha’ apelido carinhoso com o qual costumava se dirigir à ela.

— Sim, por favor. – a voz dela era firme.

— Se precisar de mim, é só chamar, Sif. – disse fazendo uma reverência e saiu.

As lágrimas correram pelo rosto dela e foram secas imediatamente.

Nos próximos dias, a rotina se seguiu sem alterações. Sif treinava por horas e horas, comparecia aos Conselhos depois se fechava em seu quarto sozinha.

Todas as tentativas de aproximação de Thor foram frustradas. O universo parecia conspirar contra ele. Pessoas se aproximavam com assuntos diferentes, problemas requisitavam suas atenções e Sif ficava cada vez mais distante.

A notícia chegou num final de tarde: problemas em Midgard exigiam a presença de Thor. Num primeiro momento, ele pensou em pedir que Sif o acompanhasse, mas ela parecia tão abatida nos últimos dias que considerou melhor deixá-la em casa. As palavras de Iduna o aconselhando em demonstrar a Sif que confiava na guerreira que ela era não saiam de sua cabeça. Solicitou sua presença na sala do trono para deixá-la ciente de tudo. Ela entrou e fez a reverência diante dele:

— Você me chamou?

— Sim. Problemas em Midgard exigem a minha presença por lá. – ele informou e ela acenou em concordância – Preciso que você cuide de tudo na minha ausência. Valquíria vai te auxiliar, mas conto com sua sensibilidade para as questões mais delicadas. Você sabe como ela deixa passar detalhes que são importantes para o povo.

— Você pode contar comigo.

— Sei que posso. Mas preciso dizer que tenho te achado abatida... – ele não resistiu a oportunidade de uma aproximação.

— Não é nada. Garanto que estou bem e não vou decepcioná-lo. – ela respondeu rápido tentando evitar que a conversa se tornasse pessoal demais.- Se era só isso, posso me retirar? Preciso continuar meu treinamento.

— Você pode ir... – ele disse triste.

Rapidamente ela se virou para sair. Vendo-a se afastar, ele precisou insistir:

— Sif!

Ela parou, mas não se virou:

— Sim.

— Por favor, cuide de você mesma com o mesmo cuidado que dedicará a Asgard.

Ela acenou com a cabeça em concordância e saiu rápido.

Minutos depois, Thor partia para Midgard. Mas dessa vez essa visita não trouxe entusiasmo ou alegria como nas anteriores.

Em Midgard

Thor chegou e foi recebido com alegria pelos amigos.

— Queria estar vindo numa visita amigável apenas para revê-los. Mas infelizmente detectamos uma fenda espacial não muito longe daqui. Estou aqui para alertá-los e tentarmos resolver esse problema juntos. Não sabemos que tipo de criatura pode chegar até Midgard atravessando essa fenda.

— É bom revê-lo, meu amigo asgardiano. – Rogers cumprimentou. – Agradecemos a preocupação. Também percebemos a fenda espacial e estamos trabalhando nisso agora mesmo.

— A fenda está a uma distância considerável do seu planeta. Pensei que a tecnologia de vocês não seria suficiente para detectá-la. – Thor parecia abismado.

— Fizemos um avanço considerável nos últimos anos usando as novas fontes de energia que descobrimos após o incidente de Nova Iorque e tudo o mais.  – Nick Fiuri informou.

— Acho que minhas pesquisas ajudaram um pouco! – Jane Foster apareceu entre as diversas pessoas que o rodeavam. Tinha o rosto iluminado num sorriso lindo e se aproximou sem timidez de Thor. – É bom te ver novamente, Deus do Trovão! – e se lançou num abraço sobre ele.

— Jane, que surpresa! – disse retribuindo o sorriso e o abraço.

— Nossa, eu mal posso esperar pra te mostrar todos os avanços que fiz. Sem falsa modéstia, tem coisas geniais ali. Venha! – disse o puxando pela mão e continuou - E você, o que tem feito? Soube que voltou para Asgard.

— Na verdade, não voltei pra Asgard, foi Asgard que voltou, mas é uma longa história...

Nesse momento, Natasha Romanoff se aproximou e colocou a mão no peito de Thor:

— Ei, pensei que Sif viria com você quando voltasse ao nosso planeta. – e deu um olhar carregado de questionamentos ao asgardiano.

— O momento não era propício, Nat. – e de forma mais discreta, disse - Nós não estamos muito bem... Nem sei te dizer se ainda somos nós.

Todos na sala ficaram pensativos e se entreolharam. Jane Foster foi a única que pareceu alheia ao que foi dito, pois estava consultando seu tablete.

— Vamos, Thor. Eu não tenho o dia todo!

E o asgardiano a acompanhou.

— É, parece que apostamos no casal errado. – Banner mencionou assim que os dois deixaram a sala.

— O destino asgardiano dá voltas como o nosso. – Rogers completou.

— Ah, parem com isso! Jane já deu um chute na bunda dele em nível hard. Agora o cara vai lá como um cachorrinho atrás dela? Sinto muito, mas não shippo. Eu esperando ele contar uma versão conto de fadas com casamento, final feliz, bebês soltando raios que eu teria que inventar luvas isolantes para a Morgan bricar com eles. – Stark parecia realmente decepcionado.

— É muito cedo para vocês tecerem tantas considerações. Vamos focar no nosso problema alvo e deixar as relações pessoais do Deus do Trovão de lado – Dr. Estranho foi enfático.

Seis semanas se passaram com todos se dedicando integralmente as questões que envolviam a fenda espacial. Thor passava a maior parte do seu dia junto com Jane Foster refazendo cálculos a partir de seus conhecimentos. Fizeram grandes avanços.

Estranhamente, toda noite, após ele se isolava no seu quarto, afastado de tudo e de todos. Sempre levava muita bebida com ele.

Numa certa noite, assm que termnaram cálculos e simulações que duraram horas, Jane Foster disse:

— É incrível como as coisas mudam, não é?

Thor balançou a cabeça concordando enquanto verificava pela última vez a simulação na tela do laptop.

— Então, eu sempre achei que tudo entre nós estava fadado ao fracasso porque seus pais nunca aceitariam uma “mortal” como sua esposa. Também não me agradava a ideia de morar em Asgard. Você sabe, outra cultura, outros valores. Sempre fui muito pé no chão. E aqui estamos nós: trabalhando juntos e tem sido tão bom, não é? Pensar em viver em outro mundo não me assusta mais.

— Você tem amadurecido não só profissionalmente, Jane. Você tem e terá sempre minha admiração.

— Então, se resolvermos tudo isso e conseguirmos fechar essa fenda, eu posso visitar Asgard novamente?

Thor sentiu o chão aos seus pés desaparecer. Levar Jane à Asgard quando retornasse não estava em seus planos. Como Sif encararia isso? Provavelmente ela só desejaria vê-lo feliz com outra mulher, parecia fazer questão de querê-lo longe dela. Mesmo assim, ele ainda não se sentia à vontade para refazer seu relacionamento com Jane. Por que mulheres eram um assunto tão complicado?

— Você será bem vinda em Asgard quando quiser. Prometo que vou providenciar sua ida assim que resolvermos tudo isso. – disse e saiu da sala fugindo de mais essa situação.

Naquela mesma noite, Rogers, Stark e Banner se reuniram para beber e conversar até mais tarde. Todos estava tensos e ansiosos. Enquanto aquela fenda não se fechasse, a Terra não estaria segura. Aliviar a tensão era necessário para conseguir lidar com a situação. De repente, Thor entrou na sala, visivelmente bêbado:

— Rogers, você tem que tomar uma providência com relação a isso. Eu sou o Deus do Trovão e preciso ser respeitado! Diga a Noobmaster69 que se ele me chamar de imbecil novamente, eu vou até lá enfiar o controle na entrada usb dele! E não vai adiantar ir chorando para o papai!

Os amigos se entreolharam procurando entender a situação.

— Eu não sou um frangote. Ele não sabe o que eu estou passando. Ele não faz ideia... – e se sentou e começou a limpar o rosto para esconder as lágrimas.

Stark se aproximou e pegou o tablete da mão de Thor. Então percebeu que se tratava de um outro jogador com o qual ele disputava uma batalha num jogo virtual.

— Acalme-se, Thor. O pirralho não deve ter mais de 16 anos. Esqueça-o. Mas se abra conosco. Que tal nos contar sobre esse problemão que tá te mantendo no quarto todo esse tempo.

Thor tentou se refazer e disfarçar a quantidade de álcool ingerido.

— Eu tenho um pouco de dificuldade para manter meus relacionamentos com as mulheres. Num minuto está tudo bem e no outro elas dizem que acabou. Eu tento estar lá, demonstrar o que sinto, ser legal com elas. Eu busquei capim dourado na Montanha Rus pra fazer a aliança e pedi-la em casamento. Eu só me afastei algumas horas porque a maldita represa estava rachando e, quando voltei só queria abraçá-la, o que ela disse? Que era pra eu sair do quarto dela. E já se passaram seis semanas. Acho que se ela precisava de tempo e espaço, bem teve isso, não é? E porque eu ainda estou me sentindo o errado da história? O que ela vai dizer depois de eu ter passado seis semanas em Midgard? E a Jane agora quer ir pra Asgard. Era exatamente isso que ela não queria antes.

Os amigos se aproximaram e o rodearam:

— Relacionamentos são complicados – Rogers disse. – Nem sempre nossos reais sentimentos transparecem no que dizemos.

— Realmente as coisas não são simples quando tem sentimentos envolvidos. Eu não sou a melhor pessoa pra te orientar sobre isso. – Banner falou.

— Eu tentei me reaproximar, mas Sif só foi se afastando mais e mais. Eu quase enlouqueço toda noite porque acho que ela precisa de mim e que sou eu que não sei como me aproximar do jeito certo. Daí vou jogar um pouco pra me distrair porque sequer posso voltar a Asgard e resolver isso e esse chorão do noobmaster69 fica me chamando de imbecil.

— Meu caro amigo dos raios, eu acho que você precisa de artilharia pesada pra lidar com isso e nenhum de nós três temos pra te oferecer. Mas eu sei quem tem. Só vou te pedir uma coisa: em hipótese alguma cite esse seu atrito com noobmaster69 quando for expor seus problemas. Foque em Sif e Jane, ok? – Thor concordou e Stark completou – Banner, chama a Nat.

A conversa entre Thor e Nat atravessou a noite e a madrugada. Na manhã seguinte, assim que encontrou os amigos, Nat apenas disse:

— Temos que fechar essa fenda logo. Thor precisa voltar a Asgard o quanto antes.

Mais dois dias e tinham certeza de como agir para fechar a fenda espacial. Reunidos, usaram seus poderes e resolveram o problema. A Terra estava segura novamente.

A despedida dos amigos foi rápida.

Acionando a Bifrost, Thor retornou à Asgard, mas não foi sozinho.

Sif estava no seu quarto quando Valquíria entrou:

— Thor voltou! E não veio sozinho. Trouxe uma mortal com ele.

Sif agradeceu aos deuses por estar sentada ao ouvir isso. Respirou fundo tentando lidar com mais situação que desabava sua cabeça. Sabia que Thor tinha o direito de buscar um novo relacionamento, afinal ela sabia que não havia futuro para os dois. Mas não esperava que fosse assim, não esperava que ele trouxesse a mortal. Como se já não bastassem as dificuldade que enfrentou sozinha nas últimas semanas...

— Ele está nos aguardando. – Valquíria prosseguiu achando que Sif não havia compreendido que precisavam ir até ele.

— Por favor, diga a ele que parti.

— Partiu? Pra onde você vai?

— A Floresta de Tunan. É só o que ele precisa saber.


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Notas finais do capítulo

Eu sei o quanto é difícil ver um casal tão incrível enfrentando algo tão grave. Mas não percam a fé no amor dos dois, por favor.
Se puder compartilhar comigo o que está achando dessa história, adorarei saber.
Muito Obrigada pela leitura.



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