Vila Baunilha escrita por Metal_Will


Capítulo 129
O caminho até o topo


Notas iniciais do capítulo

Postando hoje porque não vou conseguir postar amanhã. Boa leitura! ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/775280/chapter/129

 

O desafio de Tamires foi lançado. Após “sequestrar” Anne sob a fachada de um trabalho como modelo, Tamires queria trocá-la por Ian, mas seu primeiro plano não saiu como esperado, já que Ian ainda era completamente apaixonado por Anne. Sendo assim, Tamires resolveu tomar medidas mais drásticas e levou a mocinha presa até o último andar do prédio em que todos estavam. Nessa situação, a única saída era resgatar Anne com as próprias forças.

—Então é isso - falou Ian - Temos que ir até o último andar e pegar a Anne de volta.

—Não é tão difícil assim - falou Luciano - É só pegar o elevador.

Essa foi a primeira ideia deles, mas o elevador estava demorando mais do que devia.

—Cadê o elevador? - perguntou Luís.

—Já devia estar aqui - comentou Ian.

—Parece que essa porcaria não está funcionando! - falou Luís - Mas a Tamires acabou de subir por ele, não subiu?

Nisso, Tamires apareceu no telão e sua voz podia ser ouvida por todo o saguão.

—Ah, sim - disse ela - Desativei os elevadores. O único jeito de chegar até o topo é subindo as escadas.

—Mas que droga! - reclamou Luciano - Subir tudo isso pela escada?

Luís apenas riu.

—Ainda bem que vocês tem um gênio no grupo - falou Luís - Já esqueceram que estou com uma mochila jet pack?

—É verdade! - comemorou Ian - Com ela podemos subir até o topo e…

—Infelizmente - Luís interrompeu imediatamente - Essa mochila só tem capacidade para suportar o peso de uma pessoa. Isso significa que só eu vou poder subir.

—Mas não sabemos o que a Tamires aprontou por lá. Pode ter armadilhas e…

Luís interrompeu Ian de novo.

—Mas o peso que ela suporta é limitado - repetiu ele - Deixem comigo. Eu dou um jeito em tudo.

—Tem certeza? - perguntou Luciano.

—Claro que sim - insistia Luís - Já posso até imaginar…

*Imaginação do Luís*

Após chegar no topo do prédio com sua mochila jet pack, Luís surpreende a vilã Tamires com sua entrada triunfal.

—Parados aí, seus canalhas! - disse ele, descendo na cobertura do prédio com todo o estilo que uma produção de Hollywood do mundo da imaginação poderia proporcionar - Libertem agora essa garota!

—Você nunca vai salvá-la! - disse Tamires - Homens! Acabem com ele!

Os capangas de Tamires partem para cima de Luís, mas ele derrota a todos com golpes d kung fu extremamente rápidos. Tamires tenta fugir, mas Luís lança um raio paralisante com uma pistola de raios que sempre carrega na mochila e salta até ela para pegar a chave da prisão de Anne.

—Oh, achei que fosse morrer! - falou Anne, jogando-se nos braços de Luís.

—Não se preocupe, meu amor - disse Luís - Comigo ao seu lado, você nunca mais correrá perigo novamente!

—Oh, Luís! - disse Anne, prestes a beijar o “herói”...

*Fim da imaginação de Luís”

—Ei, Luís. Quer parar de sonhar acordado? - falou Luciano - Se vai mesmo usar esse negócio, então vai de uma vez!

—Ah, sim. Agora mesmo! - falou ele, partindo em disparada para a saída do prédio, mas uma porta de ferro tampa a saída no mesmo instante.

—E essa agora - comentou Luciano.

—Ela nos prendeu aqui? - perguntou Ian.

O telão com Tamires voltou a aparecer.

—Ah, sim. Fechei todas as saídas do prédio. Apenas para o caso de vocês pensarem em trapacear e tentar chegar aqui pelo lado de fora - falou ela, desligando logo em seguida.

—Mas que porcaria! - reclamou Luciano - Agora vamos ter que subir pelas escadas mesmo.

—Não necessariamente - falou Tamires - Se o Ian se render e aceitar ficar comigo, devolvo a garota e acabo com tudo isso agora mesmo.

—Eu...não posso - disse Ian - Não consigo amar outra além da Anne.

—Se é assim, então boa sorte subindo até aqui - Tamires encerrou a transmissão.

—Ah, não precisam ter medo - falou Ian para seus colegas de resgate - Não pode ser tão difícil assim.

O trio subiu o primeiro andar, o segundo andar e o terceiro andar. Ali, eles não encontram um lance de escadas, mas se veem obrigados a atravessar o andar todo até o outro lado para continuar subindo as escadas.

—A menina comprou o prédio inteiro, é? - perguntou Luciano.

—Parece que sim - falou Luís.

—Bem, pelo menos está tudo vazio - disse Ian - É só continuar andando e…

Mas assim que Ian deu um primeiro passo, um barulho enorme se faz ouvir e, de repente, o teto começou a ficar mais perto da cabeça dos nossos amigos.

—Aí, Luís. Você tá ficando mais alto? - perguntou Luciano.

—Antes fosse - falou Luís - É o teto que está descendo.

—O QUÊ?! - exclamou Luciano ao se dar conta de que era aquilo mesmo que estava acontecendo. Os três correram o máximo que puderam e praticamente deslizaram pela saída, escapando de serem esmagados por pouco.

—Essa menina é totalmente sem noção! - falou Luciano - Ela quer mesmo matar a gente!

—Isso não faz sentido - estranhou Ian - Se ela gosta tanto de mim como diz gostar, porque iria querer que eu morresse junto?

—Talvez ela queria testar você - falou Luís.

—Testar?

—É, mulheres gostam dessas coisas, testar a coragem do homem ou algo assim - explicou Luís - Pode confiar. Mulheres são minha especialidade.

—Não era ciências? - perguntou Luciano.

—É, também.

—Deixa de conversa - interrompeu Ian - Precisamos continuar subindo.

Eles sobem mais alguns andares e encontram outra sala que precisam atravessar. Dessa vez, eles não precisaram se preocupar com armadilhas ocultas...porque a armadilha estava bem exposta dessa vez!

—Mas isso...é um piscina com tubarões! - exclamou Luciano.

—Como é que a gente atravessa essa coisa? - perguntou Ian.

—Fácil - disse Luís, ativando sua mochila com jet packs - É só ir voando.

—Luís! E a gente? - perguntou Ian.

—Não se preocupem - falou ele - Eu salvo a Anne.

—Tem certeza? E se tiver uma armadilha lá na frente que você não consiga escapar sozinho? - gritou Luciano.

—É, tem razão - falou Luís - Acho que é cedo demais para deixar alguém para trás.

—Como é que passamos disso aqui? - falou Ian, com a mão no queixo e pensativo.

Os tubarões estavam praticamente saltando da água para pegar algum desavisado que poderia servir de almoço.

—É, ela não tá para brincadeira - falou Luís.

—Ei, olhem lá em cima! - disse Ian.

No teto, havia algumas argolas que um pessoa poderia se pendurar. Convenientemente, as argolas levavam para o outro lado.

—Acho que é o único jeito de nós três passarmos - falou Ian.

—Que ótimo - falou Luís - Eu não alcanço.

Luciano apenas levantou Luís, fazendo com que ele agarrasse uma das argolas.

—Ah, valeu - agradeceu ele.

—E aí? Esse negócio aguenta firme? - perguntou Luciano.

—Parece que sim - respondeu Luís.

E assim o trio consegue atravessar a piscina de tubarões, ainda que Luís quase tenha levado uma mordida de um deles.

—Passamos mais essa - disse Ian, aliviado.

—É cedo para comemorar - falou Luciano - Ainda tem muita escada para subir.

—Se não me engano, esse prédio tem quinze andares. Só passamos uns seis - disse Ian.

—Ah, qual é? - perguntou Luís - Não é possível que os próximos andares tenham algo pior do que isso.

Subindo mais alguns andares, os três se deparam novamente com uma sala em que só é possível chegar ao outro lance de escadas atravessando. O problema é que em vez de uma piscina de tubarões havia um buraco enorme na sala com vários espetos no chão. Cair ali seria fatal.

—Como é que ela arranjou todas essas armadilhas em tão pouco tempo? - perguntou Luciano.

—Com dinheiro se consegue tudo - falou Ian.

—E como é que a gente chega do outro lado? - perguntou Luciano.

—Parece que é subindo nessas plataformas - falou Luís, apontando para várias plataformas que permitiam chegar até o outro lado.

—Ah, então é fácil - disse Ian. Os três subiram na primeira e sentiram que ela não era forte o bastante para suportar o peso de três marmanjos.

—Não me diga que… - balbuciou Ian.

—Ah, só corre! - falou Luciano, correndo e pulando de plataforma em plataforma antes que elas caíssem e levassem todos à morte. Após essa dura passagem, os três chegam ao outro lado.

—Acho que nunca corri tanto assim! - falou Luís, super ofegante.

—Quando a vida da gente tá em jogo, qualquer um vira campeão olímpico! - falou Luciano - Fala sério. Tô começando a achar que não vale a pena o sacrifício, não.

—Estamos falando da Anne - disse Ian - Nunca vou deixar ela nas mãos daquela psicopata!

—Tá, tá, era só brincadeira - falou Luciano.

—Tudo bem - falou Ian - Vamos continuar.

Enquanto isso, Tamires via tudo pelos monitores das várias câmeras que tinha pelos andares do prédio.

—Sabia que passaria por todos os desafios, meu querido Ian! Não aceito um namorado mais fraco que isso - falou ela - Agora estou cada vez mais apaixonada por você!

Será que nossos heróis vão conseguir chegar vivos no topo?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

"Com dinheiro você consegue fazer tudo"

Novamente, não sou rico, então na minha cabeça todo rico consegue o que quer, quando quer. Kkkk.

Até a próxima! :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Vila Baunilha" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.