Amor & Ódio escrita por Flor Da Noite


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem, por favor!
Já tava ficando meio doida com o tanto de provas e aulas e matérias... e precisei focar um pouco. Desculpem mesmo. Vou tentar voltar com o cronograma normal.
Um capítulo para vocês... Bem grande para compensar.
Comentem por favor!!!!



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 - Ei, por que não vamos lá pra casa?- William me pergunta, já estávamos ali no restaurante a bastante tempo, eu não aquentava comer mais nada.

 

 - A gente tem que voltar para empresa.- digo olhando as horas.

 

 - Não tem não. Hoje nem amanhã temos, sem reuniões, esqueceu?

 

 - É você tem razão, a gente só ia acabar arranjando mais trabalho. 

 

 - Então vamos assistir um filme? Podemos até ir ao cinema.- ele sugere e eu paro para pensar por um minuto.

 

 - Pode ser.- cedo.- vamos no cinema então? Faz tempo que não vou lá.

 

 Saímos de lá, cada um em seu carro, vou pra casa tomar um banho e ele faz o mesmo. Não me arrumo muito não, coloco apenas uma calça e uma blusa, nada demais. Eu ia no cinema com o William, não precisava me preocupar com essas coisas. Ele chega uma hora depois, o porteiro me avisa e eu desço. 

 

— O que vamos assistir?- pergunta quando chegamos ao cinema. Olho os cartazes, tem muitos filmes bons.- Romance não, pelo amor de Deus. 

 

 - Nhé, não to afim de assistir romance.- digo sem tirar os olhos dos cartazes.- Vamos assistir um terror então?

 

 - Claro.- ele compra os ingressos, tento pagar o meu, mas ele não deixa, o que me faz revirar os olhos.

 

 O filme acabou sendo mais comédia, por que ríamos o tempo inteiro, algumas pessoas até se irritaram com a gente. Só tinha as poltronas duplas, mas foi bom, porque pude assistir deitada no ombro de William. O filme acaba só as 11 da noite.

 

 - Gostei.- digo me espreguiçando.

 

 -Eu também, mas quase fomos expulsos.- ri e passa a mão pela minha cintura. Lá fora está um frio do cão, então não me importo de ficar aconchegada nos braços dele.- A gente podia ir um dia desses a uma das gravações de Frankie.

 

 - Sim, acho que ele ia gostar.

 

 - Vocês voltaram a se falar?

 

 - É, ele não consegue ficar sem mim.- digo e ele ergue uma das sobrancelhas e eu rio.- e vice versa.- completo.

 

 - Quando eu era pequeno o que eu mais queria era uma irmã.- confessa, e eu olho surpresa pra ele.-Minha mãe também, mas ela descobriu que não podia mais engravidar por causa de uma doença lá.

 

 - Como eu nunca soube disso?

 

 - Ela não gosta de ficar contando pros outros.- explica.- Acho que por isso ela sempre foi sua puxa saco.- eu rio.

 

 - Ela era mesmo.- sorrio ao lembrar de toda as vezes que ia na casa de tia Flora. Não presto muita atenção no percurso, mas quando percebo estamos no prédio de William. Subimos pelo elevador particular até o último andar, onde fica sua cobertura.

 

 - Quer beber alguma coisa?- pergunta mas nego.- Nem um chocolate quente?

 

 - Talvez um chocolate quente caia bem.- digo sem resistir e ele ri acionando a cafeteira. Pego uma coberta em seu quarto e me sento em um dos bancos da sacada gigante, toda embrulhada. Meu olhar se prende em um dos pontos da vista incrível. Por que eu não morava em uma cobertura mesmo? Só me toco da minha distração quando ouço o barulho de uma câmera e me viro,pegando Will no flagra. 

 

 - Ah, mas ficou legal.- ele se recusa a me entregar o celular e no lugar me entrega a caneca de chocolate, ele se senta ao meu lado e puxa a coberta para si também.-Ei...-ele me chama baixinho, me fazendo olhar para si.- O que aconteceu nos EUA? - pergunta manso. A pergunta me pega de surpresa, não queria falar sobre isso, por tanto apenas volto olhar pro outro lado.- Estou falando sério, Meg.- diz.-Você foi pra lá e voltou arrasada, mas ninguém sabe o que aconteceu.

 

 - Não aconteceu nada.- digo seca me encolhendo um pouco. Ele pega meu rosto com delicadeza.

 

 - Sabe que pode me contar né?- diz ainda num tom baixinho,eu assinto.- Quando quiser, você pode me contar.- sorrio pra ele e me aconchego mais nele.

 

..........

 

 Acordo com a luz que bate forte no meu olho. Não estou no meu quarto, mas demoro uns segundos até perceber isso. É o quarto de William. Rio ao lembrar da minha última vez ali, felizmente sei que dessa vez nada aconteceu. Acho que dormi encostada em Will na varanda. Me levanto, minhas pernas doem porque estou com a calça de ontem, vou até o banheiro e escovo o dente com a escova que guardo na bolsa. Coloco uma blusa de William, fica um pouco curta, mas não o suficiente pra mostrar alguma coisa.

 

 O Jeksforld não esta no apartamento, tem um bilhete na banca que diz que ele está na academia na área de lazer do prédio. Resolvo ir até lá, mas antes tomo o café da manhã que ele deixou na mesa, ovos, torrada e um suco. Sorrio, até que ele é fofo quando quer. Como tudo com calma e depois prendo o cabelo, desço até onde ele está.

 

 Tem algumas pessoas na academia, quando eu entro as pessoas olham pra mim, mas sem parar com suas atividades.  Vejo o homem em um dos equipamentos de levantamento, ignoro o olhar de alguns caras sobre as minhas pernas desnudas e me sento no banco a sua frente. Dou uma mordida na barra de chocolate que encontrei na sua geladeira. 

 

 - Esse chocolate por a caso é meu?- ele pergunta quando me vê, dou de ombros e dou mais uma mordida. As pessoas da academia olham feio pra mim, por que estou comendo o chocolate na frente deles, mas não ligo, não é obrigação minha deixar de comer as coisas só porque algumas pessoas querem se matar pra ficar magras. Eu acho ridículo. Tudo bem ser saudável, mas exagerar também não dá né.-Sabe que eu comprei esse chocolate na Alemanha né?

 

 - Ta, ta, eu sei, depois eu te dou o meu.- reviro os olhos, ele contínua fazendo seus exercícios. Me encosto mais no banco e fico mexendo no celular, ora comendo o chocolate, ora olhando pro tanquinho definido de William. Respondo algumas mensagens, incluindo a de Lou. Digo a ela que não vou hoje, e que assim que ela terminar seu trabalho com os arquivos pode rapar dali e tirar o resto de folga. 

 

  " Assim você me mima." - responde me fazendo rir. 

 

 Aproveito o tempo livre para dar uma olhada nos livros que quero ler, não lia um livro fazia algumas semanas e isso é um pecado. Procura em todas as categorias que gosto, desde de romances água com açúcar a livros mais elaborados. Acabo acionando ao carrinho apenas 'Orgulho e preconceito', 'A garota da capa Vermelha', 'Castelo no Ar' e uns dois livros de administração. 

 

 Amo tanto ler, lembro-me que antigamente eu lia uns 60 livros ao ano, isso porque eu fazia várias coisas que não me permitiam ler mais. Agora tenho menos tempo ainda, esses últimos dias estamos com poucas reuniões porque sei que nossos pais estão tentando nos amansar por causa do causa do casamento, mas alguns meses atrás, nem lembrávamos direito o que é um final de semana. As olheiras estavam quase impossíveis de esconder.

 

 É obrigação nossa, nos reunimos, semanalmente, com todos os diretores de todas as áreas. Temos uma reunião particular para todas as decisões finais. Com pessoas de fora da empresa, tando do país, quanto de outros, e sinceramente essas são as mais demoradas, principalmente quando o estrangeiro não fala a língua universal, a nossa, e precisamos de tradutor durante toda a reunião. E quando não temos que fazer uma reunião com os chefes, para decisões de última escala. 

 

 E decisões de emergências? Essas definitivamente são as piores das piores. As vezes tive que ir para a empresa na madrugada, com pantufas e tudo. Pior foi William, que estava transando com uma puta qualquer e teve que sair sem nem mesmo atingir seu prazer, sue mal-humor era palpável. É claro que eu ri, e muito, gargalhei, na verdade, zuei ele  séculos por causa disso.

 

 Acho que foi pela rotina exaustiva das reuniões que Frankie desistiu de qualquer influencia sobre a empresa. Desde pequenos meu pai nos leva para reuniões, e meu irmão odiava, já eu me sentia toda poderosa. Meus amigos me olhavam com admiração por poder participar dos negócios adultos, como chamamos quando somos menores. William não foi para um caminho diferente, com 13 anos nós já éramos aceitos com facilidade na mesa dos Homens. 

 

 Me lembro até hoje da minha felicidade ao saber que uma revista famosa havia publicado um artigo sobre nós. Eu não me cansava de lê-lo. " Os empresários mais novos do Reino Unido." dizia o título que tanto me orgulhava, e junto dele ainda vinha uma foto incrível.  Nós estávamos vestidos como empresários de verdade, usávamos terno, eu tinha um coque perfeito no cabelo e salto nos pés, com um colar. Will tinha um relógio caro no pulso e um sapato italiano nos pés. Eu estava sentada em uma daquelas poltronas pretas giratórias e o garoto estava sentado no braço dela. Passávamos pura arrogância e poder, mas eu adorava aquela imagem era divertida.

 

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 - Senhorita Jane, senhor Jeksforld.- Um jornalista nos para na rua, enquanto íamos para o colégio, com 15 anos. Ele tinha um câmera ao seu lado que nos filmava.- O que tem a dizer sobre essa revolta de alguns pais, que afirmam que os dois sofrem abuso por parte de seus pais?- Will olha pra mim com um olhar de 'que tipo de pergunta é essa?'

 

 - Na verdade senhor, eu gostaria de pedir que esses pais para pararem de se intrometer onde não são chamados. Agradecemos a preocupação, mas nós só fazemos porque gostamos, e não porque nos impõem. E não vamos mudar só por causa de pessoas que acham que para sermos crianças temos que ser burras. - Digo na maior audácia.- Só vamos mudar quando e apenas porque queremos.- olho para Will para ver se ele tem algo a acrescentar.

 

 - Se fossemos tão obrigados a fazer o que fazemos Frank, que é o Filho homem, não teria parado de frequentar a empresa para fazer seu curso de Artes cênicas. - ele completa.

 

 - Exatamente, obrigada.- sorrio para o repórter e nós voltamos com nossa caminhada para o colégio.

 

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 - Ei, Margo.- O homem me chama, retirando-me de minha distração momentânea.- Terminei.

 

 - Ah, ok.- me levanto com um impulso e saio andando da academia, ele vem ao meu lado.

 

 - No que tanto pensava?- pergunta divertido com minha distração.

 

 - Acho que não estou muito acostumada a essa rotina leve.- falo sinceramente.- Minha mente fica a todo momento procurando algo que eu precise fazer.

 

 - Relaxe, é mais fácil do que pensa.

 

 - Tanta gente precisando de um descanso e eu reclamando por estar dde folga.- dou uma risada sem graça.

 

 - Você também precisa descansar.- ele diz.- Vamos fazer alguma coisa relaxante.- ele afirma.

 

 - Vamos é? 

 

— Não.- Admite me fazendo rir.- mas vamos fazer algo divertido. - Tipo o parque de diversões.

 

 - O parque de diversões?- ergo uma sobrancelha incrédula.

 

 - Sim.- Jeksforld parece animado como uma criança de 6 anos, reviro os olhos.- Vou subir e tomar um banho, você podia ir ali na loja em frente ao prédio, assim a gente não precisa desviar o caminho até a sua casa. 

 

 - Taaa.- suspiro e subo com ele,pego minha carteira. Nem ligo de ir só com a blusa dele,eu uso o que eu quiser, os incomodados que se mudem.

 

  Era uma loja feminina como a maioria, tem algumas clientes que olham as roupas de forma casual. Elas param e olham pra mim, seus olhos percorrem meu corpo analisando minhas roupas, por fim, sorriem com  superioridade. Coitadas. 

 

 - Ah...bom dia, a senhorita precisa de ajuda?- uma atendente se aproxima de mim.

 

 - Sim, estou procurando um vestido mais casual.- respondo.

 

 - Hum... temos esses daqui.- Ela me mostra uma arara cheia de vestidos. Pego alguns e vou ao provador. Os primeiros não me agradam muito, mas logo encontro um bonito. É rosa claro, até a cintura é justo, mas depois fica bem soltinho. Aproveito e olho um salto branquinho.

 

 Coloco tudo no caixa, ela olha pra mim meio desconfiada se vou mesmo pagar, aliás ela não é a única. Mas que droga, to tão ruim assim?

 

 - Vai dar...

 

 - Débito.- entrego o cartão pra ela antes que termine de anunciar o preço, ela pega o cartão e o coloca na máquina, digito minha senha e pego minha sacola.- muito obrigada. 

 

 - Acho que não vou levar agora,obrigada.- vejo uma das moças que me olhou de forma superior dizer a atendente após olhar o preço da peça. Sorrio pra ela de forma debochada. Aff, esse povo que fica julgando as pessoas sem conhecer me enchem o saco.

 

 Entro no apartamento e vou até o quarto de William e em seguida até o banheiro. Ele não estava no lugar, devia ter descido até a portaria para pegar alguma coisa. Tomo um banho relaxante, e cantando ainda por cima. Todo mundo sabe que os melhores banhos são o que te fazem cantar sem compromisso nenhum. 

 

 Coloco meu vestido novo e meus saltos, deixo meu cabelo secar naturalmente, só uso secador quando é necessário, usa-lo demais pode danificar o cabelo. Sei que pareço estar exagerando, mas não vamos a um parque de diversão qualquer, o Oasis é um parque super foda, e está ceio de turistas mega arrumados, não vou desleixada. Além disso tem lugares lindos para tirar fotos.

 

 - Wou. Que gostosa.

 

 - Nem começa Wil...- tiro os olhos do celular para encarar a figura no sofá. Não era Will. Bem, na verdade, era quase que o William a 12 anos atrás. Franzo o cenho. - Quem é você?

 

 - Se for pra ir pra cama com você pode me chamar do que quiser, princesa.- ele diz. Mas que audácia! Gostei desse garoto.

 

 - Deixa de ser abusado pirralho.- O verdadeiro William aparece e dá um tapinha na nuca do garoto. - Esse é o Theo, meu primo.- revira os olhos.- A mamãe dele deixou a gente de baba.

 

 - É um prazer.- Sorrio pro garoto que se derrete.

 

 - O prazer é todo meu.- ele da enfase na palavra prazer me fazendo rir. Crianças.

 

 - Parece que nossos planos foram cancelados.- O Jeksforld diz desanimado.

 

 - Por que? Podemos levar ele com a gente.- Sugiro.

 

 - É Will, eu posso ir junto!- ele continua sorrindo pra mim.

 

 - Taaa, vamos logo.- O mais velho revira os olhos.- Mas vamos logo. 

 

 Pego minha bolsa e saímos. William pega um dos seus conversíveis de 4 lugares. Nós vamos na frente e o menor atrás. 

 

 - Quantos anos você tem Theo?

 

 - 15.- diz orgulhoso, é dava pra notar mais ou meno, sua voz parecia estar começando a engrossar. Eu ainda não conseguia acreditar na semelhança dos dois, a única coisa que diferencia são os olhos azuis do Will, já que o do garoto é castanho. Sorrio para ele, é tão bom poder olhar para Theo e ver um pouco do passado que me faz falta, mesmo que isso seja muito estranho.

 

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 É muito bom ver Margo se divertindo como antigamente novamente. Ela consegue se cercar de uma aura alegre e brincalhona quando está feliz, é impossível não se contagiar. E ela está animada com meu primo, e isso é engraçado porque ele está quase babando por ela.

 

 - Wou, precisamos ir naquela montanha russa!- Theo aponta animado para o brinquedo. 

 

 - Vamos esperar essa fila diminuir primeiro.- Margo diz, então vamos para outros brinquedos. O lugar é realmente bonito, e todas as pessoas estão muito bem vestidas, eu acho um pouco de exagero, já que é um parque de diversões, mas até que fica um cenário legal de se ver. 

 

 - Podemos ir ao tiro ao alvo.- sugiro e os dois concordam. Então vamos até a barraca do tiro ao alvo, no parque só se era necessário pagar a entrada, por tanto a moça nos entrega as armas com munição, dizendo que temos cada um apenas aquelas balas para tentar acertar pelo menos 5 dos 8 alvos. Primeiro fui eu, mas só consegui acertar 3.

 

 - Chega pra lá, é a minha vez.- Theo diz rindo.- vou acabar com você.- Mas ele só acerta um amais que eu, sorrio sacana e ele faz careta.- Ainda foi mais que você! 

 

 - Ta, ta, ta.- Margo ajeita sua arma e se dirige ao seus alvos.- Vocês não estão com nada.

 

 - Ela vai acertar 2.- brinco com Theo que concorda rindo, ela nos lança um olhar de que aceita o desafio e aponta para um dos alvos. Ela consegue acertar 7! 

 

 - Há, seus franguinhos.- ela diz e escolhe seu prêmio, um baralho. Ela adora baralhos, Margo conhece todos os jogos possíveis com baralho. Aliás, ela os coleciona, é uma coleção diferente é verdade, mas é bem legal, principalmente os baralhos comemorativos.

 

 - Aquela barraca parece legal, vamos Mar!- Theo sai puxando minha noiva com ansiedade.

 

 - Vamos tirar uma foto antes.- Ela o para e ele parece ainda mais animado. É claro, teria uma prova de que passou um dia inteiro com a mulher mais cobiçada da Inglaterra. Nem quero saber como esse garoto vai ser quando ela tiver oficialmente o sobrenome Jeksforld. Margo tira uma Selfie nossa e depois o pirralho tira uma só nossa. Depois, claro, manda que eu tire uma desses dois, revirando os olhos me afasto com o celular dela na mão e tiro a foto.- Agora podemos ir. Você vem?

 

 - Me encontrem em alguns minutos, vou comprar alguma coisa pra gente comer. - Eles assentem e vão em direção a barraca. Coloco o celular no bolso e vou na direção oposta.

 

 A atendente era uma senhora já de idade, e a fila demora um século até chegar minha vez de pedir. Peço o mesmo lanche para nós três e me apoio na bancada para esperar. Até que o meu celular toca, o tiro do bolso e olho o visor. Diego Texter? Como assim? Não é o meu celular, percebo, é o da Jane. O que você faz William? Desliga? Ignora? Atende? 

 

 Eu devia ignorar, ele não era problema meu. Mas uma leve raiva me sobe, ele estava ligando para chama-la para sair, mesmo sabendo que estava noiva. Eu sei disso porque deu deslike em uma foto a qual mencionava o nosso casamento, não sei porque mas foi a primeira notificação que me apareceu. Não consigo conter a raiva e atendo.

 

 - Ei princesa.- ele diz quando atende, suspiro para conter a raiva.

 

 - Poço ajudar?

 

 - William?

 

 - Sim. O que você quer?

 

 - Esse é o celular da...- não o deixo terminar de falar.

 

 - Sim, da minha noiva.

 

 - Puff, isso é ridículo William, pare com essa infantilidade.

 

 - Não sei do que esta falando.

 

 - Eu sei que esse casamento é uma farsa, porque mais em alguns poucos dias vocês deixariam de ser apenas colegas de trabalho para noivos? Esta apenas tentando me provocar.

 

 - Horas, pare você de pensar que é o centro do mundo. Ela é minha noiva agora, e ela não quer ver você. 

 

 - Besteira, ela me escolheu anos atrás e tenho certeza que escolheria de novo.

 

 - Vá encher o saco de outro Texter.- digo com minha raiva aumentando cada vez mais. 

 

 - Vou desmascarar esse casamento e ela será minha Will, só minha. Espere por  esperar.

 

 Eu desligo furioso, não devia mesmo ter atendido. O pior é que sei. Sei que se ela puder escolher, escolherá ele, em vez de mim.

 

 - Hum... acho que a Margo não ia gostar de saber que você está mexendo nas coisas delas.

  

 

 


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Notas finais do capítulo

Comentem por favor!
Beijos ♥



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