Amor & Ódio escrita por Flor Da Noite


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

NOTAS!!!!!!!!!!

Oiii, mais um capítulo pra vocês. Espero realmente que gostem.

@ Leiam também minha outras histórias.
#Entre o amor e a morte: história minha e de minha best, Cor das Palavras. É um romance entre a filha de um serial killer e um contratado pelo FBI pra destruir os planos dele.

# A música do meu anonimato: Está parada, mas assim que terminar essa história irei reescreve-la. É sobre uma garota timida que vive feliz no seu anonimato, mas quando um cantor pop famoso se muda pra casa ao lado sua vida vira de pernas pro ar. Só a um detalhe, ela não faz ideia da fama dele.... Se vocês quiserem acompanhar, porque quando eu for reescrever vou avisar lá.

# Músicas de Vida: São várias one shots inspiradas em letras de músicas, histórias emocionantes de vida.

#Um apelo de uma escritora desesperada: Apenas uma crítica a desvalorização de nós, autores.



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Encaro o pirralho a minha frente.

 - Até eu sei que para um namoro acontecer precisa de confiança.- ele diz, e até que isso me impressiona um pouco.

 - Eu confio nela.- Digo quase de imediato, o que me surpreende. Parando para pensar, acho que ela é uma das pessoas que mais confio, apesar do nosso histórico de babaquice um com outro ser gigantesco.- Mas há um filho da puta que quer a Jane, e está disposto a acabar com o casamento.- Por que estou dando explicações para uma criança? E parando para pensar outra vez... Esse babacão poderia dar um fim nesse contrato de um vez por todas. Mas...

 - Bem, quem não quer ela, não é?- Theo fala me fazendo dar um peteleco na orelha.-  Por que essa garota é fantástica vestida, imagina sem roupa. Velho. 

 - O senhor pode ir parando de pensar na minha noiva pelada.- rio e pego os lanches com a senhorinha.- Onde ela está afinal?

 - Sentada ali naquela mesa.- ele aponta. Levo os lanches até lá co, garoto na minha cola.

 - Olha o que eu encontrei! - Margo nos mostra sorridente um pirulito gigante. Rio com a cena, que chega a ser fofa.

 - O nome disso devia ser: Diabetes certeira.- brinco. Todos pegam seus lanches para comer, Theo parece um monstrinho comendo seu hambúrguer. Margo me empurra o resto do seu, mas tenho certeza que não está cheia, sua cara está amarrada no Doce embalado. A mulher o desembrulha e dá uma boa mordida. Finjo ter levado uma facada.

 - Não se morde um pirulito sua assassina.- brinco e ela da uma lambida de forma erótica no doce, me olhando com uma fingida inocência.

 - Assim?- Sorri sacana. Meu sorriso falha e tenho certeza que meu amigo lá em baixo resolve dar um oi.  Ao meu lado o pirralho está vidrado na Jane, quase babando, imaginando outro gesto. Mas não posso culpa-lo, minha mente não estava muito puritana naquele momento.  Acabo lembrando dos tempos na escola.

 ############

 - Mas uma volta!- o professor de educação física grita para nós. Já estávamos quase todos morrendo, alguns já haviam até caído.- Tudo bem podem descansar!

 Todos nos jogamos no chão ofegantes. Ouvimos os risinhos das meninas e nos viramos para observar. Elas tinham uma apresentação de dança então todas estavam treinando em vez de fazer a aula. 

 Vejo Louise e Alison murmurarem alguma coisa para Margo, ela da um sorrisinho diabólico e aperta a mão de Alison, num óbvio gesto de acordo. A garota vai até a frente das meninas, de costas pra nós.

 - O que acham de acionarmos algo a mais?- Pergunta alto o suficiente para conseguirmos ouvir. As outras prestam atenção na sua sugestão. Ela da uma rebolada e vai descendo lentamente, olho pros lados, todos os caras olhavam pra bunda dela, que ficava mais chamativa com o short de educação física. Ela estava fazendo de propósito, aquela diabinha. As meninas parecem gostar da ideia, pois algumas imitam seu passo entrando no ritmo. 

 - Wou! Sensacional.- Chris solta ainda olhando para bunda da garota.

 - Mais um comentário sobre a bunda da minha irmã e eu arranco o pau de vocês com uma tesoura.- Frankie diz emburrado, me obrigando a rir, apesar de não estar gostando de ter que dividir aquela apresentação com o resto da sala. 

 Margo para sua dança e olha de escanteio para nós. Ri quando viu o resultado, Alison está gravando cada reação do grupo. As três amigas gargalham e Alison passa 5 euros pra Margo. Aquela diabinha. 

 #########

 - O que foi meninos?- ela pergunta, ainda fingindo inocência. Solta uma risadinha e se levanta.- Vamos a roda gigante. - E sai andando,seguimos ela, Theo está com a mão no bolso, tentando esconder que seu amigo ali esta bem acordado. Dou uma gargalhada, fazendo-o olhar feio para mim. Na fila, enquanto o garoto olha para todos os lados menos para Margo, tentando tirar aquela imagem da cabeça. 

 Puxo a garoto pela cintura e suas costas colam no meu peito. 

 - Isso não se faz, sua diabinha.- sussurro em seu ouvido, de forma sedutora, ela solta um risadinha de leve, fingindo que não causei-lhe nenhum efeito.

 - Estou apenas me divertindo um pouco.- diz no mesmo tom.

 -Podemos nos divertir bastante se você quiser.- dou uma mordidinha em sua orelha e ela não consegue segurar o arrepio. É minha vez de dar uma risadinha.

 - Puta que pariu.- Theo murmura olhando para o nado. Dessa vez nós dois rimos.

 - Parece que você deu bastante material para ele.

  ..............

 -Ele deu muito trabalho?- Minha tia pergunta quando vai buscar meu primo. 

 - Ele é um fofo!- Margo aperta ele e lhe da um beijinho na bochecha como se fosse bem mais novo do que é, mas só por ser ela ele parece bem satisfeito. Lhe dou um pequeno peteleco antes dele ir para o lado da mãe. 

 - Obrigada por cuidarem dele pra mim.- Diz e eu respondo que não foi nada.- Vocês dois são lindos juntos, estou muito feliz pelo casamento.

 - Obrigada.- Margo sorri. Minha tia se despede e nos deixa só.- Adorei ele.

 - É claro que adorou.- rio.- Você quer que eu te leve para casa?- pergunto e a vejo pensar um pouco, eu sabia que ela não queria, mas se disse-se isso ela não ficaria mesmo, por orgulho. - Ou você pode dormir aqui.

 -Não sei, amanhã temos que trabalhar.- ela diz. 

 - É mesmo...- finjo olhar no celular.- Olha só! Aqui diz que vamos pro mesmo lugar amanhã!- brinco e ela ri. - Fica. Amanhã eu te levo em casa pra você se arrumar.

 - Ok...- ela finge que cede, mas sei que era esse o  seu objetivo desde do início. A Jane é uma mulher durona, mas as vezes sei que sente falta de uma companhia. 

 @@@@@@

 - Esse ou esse?- Will mostra dois vinhos.

 - Uni duni tê...qualquer um.- digo aconchegada em suas cobertas quentinhas, novamente usando uma de suas blusas. Ele ri e serve duas taças de um dos vinhos, me sento e pego uma, ele se senta ao meu lado puxando a coberta para si também, me encosto em seu peito nu, ele estava apenas de uma calça de moletom.

 - Vamos assistir alguma coisa?- liga a grandiosa TV.

 - Pode escolher.- respondo e ele passa os canais. Até que alguma coisa me chama atenção.- Para! - e ele para de passar.- volta, volta.- Ele volta alguns canais.- Você tem a assinatura do canal da Playboy?- gargalho.

 - Talvez.- ele sorri maroto.

 - Achei que não precisasse disso.

 - Não preciso.- diz simplesmente, mas algo me diz que as vezes aquele canal recebe bastante atenção. Ele passa os canais até parar em um de filme.

 - Precisamos tirar uma foto.- Digo do nada, lembrando-me de que mais cedo tinha olhado meu insta e não minha nenhuma foto nossa depois do noivado.

 - Precisamos?

 - Sim.- pego o celular e ponho na câmera, me aproximo mais dele, seguro a taça de forma que de para ver o anel de noivado. Mas foto estava meio sem graça.- Me beija.-digo e ele ri, toma o celular da minha mão e segura meu rosto, me beijando. Um click é ouvido, ele solta o celular na cama,a mas continua me beijando.- Eu quis dizer na bochecha.- digo entre um beijo e outro.

 - Eu sei.- ele diz.- Mas não teria graça nenhuma.- Os lábios macios de Will brincam com os meus. Isso não devia estar acontecendo. Tornaria tudo mais difícil, tínhamos um plano e isso só os estava atrapalhando. Mas não fui eu a parar,não mesmo, deixei ele continuar a me beijar e retribuí também.

 Algo estranho estava me invadindo, um sentimento o qual eu não desejava ter nunca mais. Mas ele estava ali, não era bem vindo, mas estava. E pela primeira vez em anos eu tive que me segurar para não dizer aquelas malditas palavras e toda pessoa quer ouvir. 

 Mas eu nunca diria "Eu te amo" novamente.


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Notas finais do capítulo

Comentem por favor e acompanhem também.
Beijosss.



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