Amor & Ódio escrita por Flor Da Noite


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Hey genteee

Trouxe mais um capítulo pra vocês. Não ta muito grande porque meu tempo ta ó , uma beleza, só que não. Mas espero que gostem mesmo assim, foi com muito carinho.



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 - Ei, Louise.- me aproximo da mulher que organiza alguns papéis com extremo cuidado.- Onde está a Diaba da sua chefe?

 

 - A margo não está hoje na empresa.- responde sem tirar os olhos dos papéis.

 

 - Onde aquela coisa se enfiou dessa vez?

 

 - Ela foi ao orfanato Cores do Amanhã.

 

 - E que diabos ela foi fazer lá?

 

 - Pergunte a ela.- diz sem se preocupar em fazer nenhuma sala.

 

 - Que horas ela volta?

 

 - Ela não me informou.- reviro os olhos e bufo.

 

 - Essa não é a instituição que ela me fez ajudar?

 

 - Sim.

 

 - Me passe o endereço.

 

 .......

 

 Olho para o prédio a minha frente, é bonito e bem cuidado, com cores chamativas e divertidas. Aperto o interfone e uma moça destrava o portão para que eu possa entrar vou até o balcão da recepção. A mulher sentada ali é nova e me olha com um visível interesse.

 

 - Bom dia, no que posso ajudar?

 

— Eu sou um doador do orfanato e gostaria de conhecer o local.- explico, ela me pede alguns dados pessoas enquanto confere na rede, por fim ela levanta, pede para amiga cuidar da recepção por alguns minuto e me faz um sinal para segui-la.

 

 - Somos todos muito agradecidos pelas doações, pelo menos assim as crianças conseguem ter uma vida de descente.- ela fala enrolando o dedo no cabelo.- Nem todas tem essa sorte de ser acolhidas por um orfanato, ainda muitas vivem na rua.

 

 - É verdade.- concordo olhando para o local.

 

 - Aqui é o pátio, as crianças costumam brincar muito aqui.

 

 - E onde elas estão agora?- pergunto, o pátio era bem cuidado, sorrio ao saber que conseguiam manter as crianças em boas condições.

 

 - Elas estão com uma visitante no salão principal, gostaria de conhece-las?- pergunta.

 

 - Mas é claro.- ela sorri e continua me conduzindo pelo local, explicando sobre as regras e como funcionava cada ambiente.

 

 - As crianças tem aula de inglês e uma professora de reforço, exigimos que todas estejam em cima da média, afinal elas precisam de alguma coisa pra serem alguém algum dia.

 

 - Isso é ótimo.- por fim chegamos a um grande salão com alguns sofás e pufes onde todas as crianças estavam sentadas em uma roda com uma loira. Devia haver ali umas 17 crianças, de dois a quinze anos no máximo. Elas riam de alguma coisa que a loira contava.

 

 - O que aconteceu depois Margo?- uma garotinha ruiva de uns 8 anos pergunta interessada.

 

 - A princesa deu um fora no príncipe chato e virou cantora.- dou uma risada, é tão a cara da Loira, ela odeia quando as princesas acabam casadas com o príncipe como se dependessem disso para serem felizes. Minha risada não passa despercebida, pois todos os rostinhos se viram pra mim, inclusive o da Jane.

 

 - William!- as crianças exclamam, Margo e eu nos olhamos em dúvida, nem um dos dois sabiam como elas me conheciam.

 

 - Oi crianças.- cumprimento.- Como vocês estão?

 

 - Bem.- elas respondem em coro, uma garotinha pequenininha me da a mão e me puxa pra roda, pra me sentar do lado da Jane, coloco a garotinha no meu colo rindo.

 

 - Você é o príncipe da Margo?- uma garota pergunta, as meninas todas me olham com uma cara apaixonada.- Agente viu vocês na tv.

 

 - Príncipe? Ah você acha? Eu acho que ele se parece mais um sapo.- A loira brinca. As crianças continuam falando animadas umas com as outras.- Você por a caso está me seguindo senhor Jeksforld?- sussurra ameaçadoramente em meu ouvido.

 

 - É óbvio que não.- nego no mesmo tom baixo.- Só que eu doo dinheiro pra esse lugar a um ano e não conhecia ainda.- respondo e ela me faz uma cara desconfiada, mas não tem tempo de retrucar pois uma garota a chama e ela vai até ela.

 

 ........

 

 - Não sabia que vinha aqui sempre.- comento enquanto saíamos do orfanato.

 

 - Não sabe muitas coisas sobre mim, Jeksforld.- ela diz ajeitando sua bolsa.- Quando eu vim aqui pela primeira vez, o lugar estava em estado deplorável e eu senti muita pena dessas crianças, elas não fizeram nada pra merecer isso. 

 

 - Você montou um evento beneficente não foi?

 

— Uhum, e daqui alguns dias vai ter outro, provavelmente vão te mandar logo logo o convite. -Ficamos um tempo sem falar, só andando em direção aos carros, mas quando estou preste a entrar no meu ela me chama.- Porque não almoçamos naquele restaurante que costumávamos comer? 

 

 - Você querendo minha presença?- estou preste a recusar.

 

 - Vamos, vai ser como nos velhos tempos.- isso me faz ri, mas concordo em ir.

 

 - Uma corrida?

 

 - Vou te fazer comer poeira.- ela entra e liga o carro.

 

 - Preparar...- ligo o meu.- Não se esqueça que podemos levar multa.

 

 - Puff, o que é uma multa no meio disso tudo?- ela sorri brincalhona. 

 

 - Apontar... Vai!- nós dois arrancamos pneus, os carros esportivos saem a toda velocidade para rua, é um pouco difícil acelerar no meio da cidade, por tanto temos que regular um pouco e ir desviando de todos os carros em zigue-zague. Se fossemos pegos poderíamos até ser presos, mas naquela hora o mais importante era vencer a corrida. Quando entramos na rodovia aceleramos de verdade, 200 km/h no mínimo,não presto atenção no visor,  nem lembro que a palavra acidente existe. A Lamborghini grafite dela briga o tempo todo com minha Ferrari preta pela liderança. Ligo o rádio num volume altíssimo e acelero mais, me pondo na dianteira.

 

 Dou uma buzinada para provoca-la que responde rangendo o motor, rio. Não me lembro da última vez que me divertir tanto. Porém minha felicidade não dura muito pois em uma curva ela me corta pelo acostamento, acelerando ainda mais com sua máquina potente. Desvio o olhar levemente para o visor e vejo que estamos  já na casa dos 300 km/h. Avisto o restaurante se aproximando e tento ultrapassa-la, mas ela não deixa e acelera mais ainda e logo em seguida entra derrapando no estacionamento do restaurante.

 

 Ela paro o carro e eu paro o meu ao seu lado. Margo sai do carro com seus óculos de sol clássicos, a mulher assopra um beijinho pra minha direção, eu muito maduro lhe mostro o dedo, o que a faz gargalhar com vontade.

 

 - Isso foi incrível.- diz.- Como foi perder pra mim?

 

 - Hahaha, que engraçada.- digo irônico.- quero revache.

 

 - Tadinho, perder uma vez não foi o suficiente?- sorri debochada.

 

 - Vamos entrar logo diabinha.- as pessoas olhavam pra gente do lado de dentro, mas dou de ombros e a puxo, entramos e nos sentamos numa mesa no canto, a mesa de sempre, onde bem em cima tinha um lustre e discos de vinil e na parede placas de carro, o lugar todo era nessa temática meio EUA.

 

 - Boa tarde, o que vão querer?- uma garçonete se aproxima.

 

 - Dois hambúrgueres e uma coca.- peço. Ela assente e se afasta. - Porque a gente parou de fazer isso mesmo?

 

 - Porque uma vez a gente quase morreu.- ela ri, era verdade. A gente fazia direto essas coisas loconas, e uma vez o meu pneu estourou e os carros colidiram.- Foi um milagre a gente ter saído vivo.

 

 - Eu lembro que como castigo agente foi obrigado a passar um mês juntos.- rimos.- Tanto no hospital quanto em casa.- tínhamos quebrado um osso o outro, e colocaram as camas um do lado da outra. 

 

 - Foi terrível.- ela concorda.- Demoraram um ano para nos deixar dirigir um carro outra vez.- nossos lanches são depositados na mesa. Ela meche no anel antes de pegar o hambúrguer e dar uma mordida.- Hum...isso é muito bom.- ela suspira e eu também mordo o meu hambúrguer, sentindo o prazer se espalhar por toda a minha boca.

 

 - A gente bem que podia passar a Lua de mel nos EUA.- digo e ela para na hora pra me olhar.

 

 - Nos EUA? Não, nem pensar.- nega de forma quase de desesperada.

 

 - Por que?

 

 - Porque não.- ela não me olha nos olhos e entendo imediatamente que há algo de errado, mas prefiro ficar quieto por enquanto, não ia ser fácil fazer ela falar e muito menos em público. 

 

 - OK, então aonde?- pergunto.

 

 - E se eu decidir onde vamos casar e você a lua de mel? Desde que não seja nos EUA.- Ela diz e eu acho uma boa ideia.- Aliás, não está pensando que vamos transar só porque estamos na lua de mel está?

 

 - Puff é claro que não. 

 

 


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Notas finais do capítulo

Kakakakak esses dois não tem jeito né, é 8 ou 80. Acompanhem, comentem, indiquem, recomendem e favoritem por favorzinhoo. Se tivermos algum comentário prometo que o próximo capítulo vai ser bem grande.

Beijão.



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