Amor & Ódio escrita por Flor Da Noite


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oiee, voltei com mais um capítulo novinho. Agora é que as coisas vão começar a esquentar.



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            - Ei, como foi a viajem?- Loise se senta no sofá da minha sala com os pés pra cima e toma um pouco de chá, sorrio com essa visão, o bom deter uma amiga como funcionária é que ela não faz nenhuma sala pra você.

  Muitos por aí vivem dizendo que ela só é minha amiga por interesse, mas sei que é mentira. Louise se tornou minha amiga na escola, 2 meses depois de fundarmos a Janes, quase não tínhamos dinheiro na época, e mesmo depois do aumento da empresa, ela se recusava a ganhar presentes caros e também esteve ao meu lado quando a empresa quase faliu. Ela se tornou minha secretária somente a um ano.

  Antes mesmo deu entrar na faculdade já trabalhava na empresa, mas me tornei presidente somente depois de concluir a universidade e precisava de um secretária na época, nenhuma prestava então apelei pra ajuda de Lou, que também estava procurando um emprego. E minha amiga estava lá sempre na minha vida.

 - Tirando a parte de o Cara ser um machista, foi ótimo.- conto-lhe toda a história.

 - Que escroto.- concorda comigo. Solto um suspiro.

 - Ah, lembra-se de Diego?

 - Diego texter?- afirmo.- Mas é claro, fizemos um plano para ele cair de joelhos aos seus pés.- ela diz e gargalho lembrando do plano absurdo que nunca levamos para frente.- O que tem ele?

 - Eu e William fomos a um restaurante Alemão e ele estava lá, está morando no local.

 - Sério?

 - Sim, ele até me chamou para darmos uma volta, quando viesse a Londres.- digo.- Fiquei imaginando minha reação se isso acontecesse alguns anos atrás.- Louise ri.

 - Você teria pirado.

 - Teria mesmo.- concordo rindo.

 - E William?- ela pergunta, me fazendo franzir a testa sem entender.- Qual foi a reação dele ao ver Diego?

 -Eles se ignoraram quase que completamente.- dou de ombros, não estava nem aí pras brigas mal resolvidas de William. Resolvo mudar de assunto. - E a festa? Vamos mesmo?

 - Obviamente.

 - Quer se arrumar lá em casa? Vou convidar Nathaly e Emma também, você vai poder nos fazer de bonecas.- sugiro e ela se levanta na mesma hora, quase derramando seu chá,ela bebe tudo e se ajeita.

 - Vou terminar meu trabalho logo.- ela diz animada.

 - Claro, a minha última reunião é em 15 minutos, depois dela podemos sair mais cedo.- ela concorda com um aceno rápido e sai em disparada. Pego meu celular e mando uma mensagem no nosso grupo, elas respondem rapidamente eufóricas. E dizem que vem até a empresa nos encontrar.

 ...........

 - Então é isso senhores.- digo me levantando, todos me cumprimentam antes que eu me retire. Abro a porta e vou até meu andar, algumas pessoas param para olhar o movimento em frente a minha sala. Aproximo-me das três garotas.- Alõ? É estou ligando para reclamar, eu pedi três stripers fortões e aparecem aqui três garotas? O que eu vou fazer com essas três?- brinco fingindo estar no telefone, elas caem na gargalhada e damos um abraço coletivo. Falamos de tudo enquanto andávamos, parecíamos ter voltado a adolescência, felizmente eu tinha ido no meu conversível, pois não ia caber todas essas loucas no meu Lamborghini.

 - Já vão se preparando.- Lou anuncia.- farei vocês sofrerem.- soltamos algumas reclamações, mas ela ignora todas.

 O percurso até meu apartamento é curto, mas da tempo de uma boa conversa fiada, e as meninas aproveitam para contar como estão no trabalho. Nathaly está terminando medicina e estagiando num hospital. Já Emma é dançarina, vários teatros a cobiçam, apesar dela ainda não ter conseguido nada grande de verdade. Louise é a única que nunca conseguiu seguir seu sonho de ser uma estilista, mas ela diz que prefere seguir um passo de cada vez.

 - Garotas, daqui a algumas semanas estreia a peça em que estou participando.- Emma conta.- Serei a Odette de lago dos cisnes.

 - Que incrível.- comento.- Não faltarei por nada.

 - Nem eu, troco um mês inteiro com o boy só pra ir assistir essa peça. - Nathy diz, e Louise concorda.

 - Aliás, meninas, estão todas liberadas hoje?- pergunto e todas confirmam menos Nathy. 

— Eu não estava brincando quando falei. - ela ri.- estou saindo com um cara.

 - Me deixa adivinhar...- Emma sorri .-Cursando medicina.

 - Não.- Todas nos olhamos surpresas para ela.- Na verdade ele já é médico.

 -Eita, quantos anos mais velho?- Louise que se senta na frente comigo se vira pra trás animada. 

 - Cinco.- ela diz e a olhamos admiradas, Nathaly tinha fama de só pegar mais novos antigamente. Ela pega o celular e nos mostra uma foto do médico, ela um moreno, não era lindo, mas definitivamente estava acima da média.

 - Porque não chama ele?- digo enquanto abro o portão da garagem.

 - Não é a festa do seu irmão? Ele já não me chamou.- ela diz.

 -  E daí? Já encobri muita festa pra ele, é mais que obrigação dele me deixar chamar quem eu quiser.

 - Mas tá muito em cima da hora.

 - Fofa,  um não você já tem, então vai atrás do sim.- Emma fala e todas concordamos.

— Ok, vou chamar ele.

 ......

 - Pronta.- Emma diz se sentando no sofá, Louise senta-se ao seu lado. Termino de colocar meus brincos e pego minha bolsa. Nathy passa por mim calçando aos pulos seus sapatos, tiro uma foto da cena rindo.

 - Garotas, a regra de sempre.- chamo a atenção delas.- Vamos juntas mas pra voltar...

 - Cada uma por si.- elas dizem em coro e rimos.

 Dirijo até a mansão de Frankie. O lugar estava lotado, a música alta e a decoração fantástica. Entro na garagem fechada de meu irmão. A rua estava lotada de carros luxuosos e a garagem aberta estava toda enfeitada. Seguimos para dentro da casa, havia pessoas por todos os lados, tento avistar alguém familiar, mas são poucos. Louise para pra falar com alguém.

 - Dennis está me esperando lá fora.-Nathaly confere seu celular, nós mandamos ela ir até ele. Ela arruma seu vestido e sai quase que correndo, arrancando risadas minhas e de Emma.

 - Já que só sobrou a gente vou ir pegar umas bebidas.- A morena diz, e eu apenas afirmo dizendo que logo a encontraria. Vou até os fundos da casa a procura de Frankie, o avisto passando com uma cerveja, ele me nota também e vem em minha direção.

 - Você veio! Que milagre.

 - Horas, está me chamando de antissocial?- pergunto divertido.

 - Quem dera pudesse.- ele revira os olhos e me beija na bochecha. 

 - Cunhadinhaaa.- Kay vem até mim me abraçando, o garotinha grudenta.- Estou tão feliz em te ver! Temos de marcar para sairmos juntas!- Tenho vontade de dizer que isso nunca vai acontecer, mas não tenho chance. - Olha essa bolsa, chuchu!- seus olhos encontram minha Channel.-Você podia me dar uma igual, chuchu!

 - Claro, o que você quiser.- ele lhe a beija, e é a minha vez de revirar os olhos.- Vem, vou te apresentar aquela atriz que você tanto ama. Se quiser um quarto Mar, já sabe onde ficam as chaves.- Confirmo com a cabeça e eles saem, nunca consigo ficar mais de meio minuto com meu irmão sem que aquela vaca estrague o momento.

 - Ela consegue ser pior que você.- Uma voz rouca diz em meus ouvidos, me fazendo arrepiar toda. Viro-me para William que sorri com o resultado.

 - É boa colocação, eu diria.- sorrio maldosa. Assim como eu, ele odiava Kay- Aquela mulher tem mais veneno que uma cobra.

 - Seu irmão está cego.- ele bebe um gole de sua cerveja e me entrega a outra bebida.- Aliás,acho melhor não esperar sua amiga, ela parece bastante entretida.

 - É claro, eu já esperava isso de Emma.- rio e dou uma golada no drink que me passou.- O jogo ali já vai começar.- aponto para uma mesa.- Vamos jogar uma partida?

 Ele da de ombros e vamos para a mesa de jogos. Enquanto jogávamos Will e eu fazia a avaliação do povo na festa, era divertido e fazíamos sempre desde de criança, mesmo minha mãe sempre brigando com a gente.

 - Começa.- digo, jogando alguma carta de meu baralho na mesa.

 - Ta vendo aquela ali?- Ele aponta para uma loira com peitões.- Aposto que é silicone.

 - E como pode ter tanta certeza?- brinco, com um sorriso malicioso.

 - Sabe perfeitamente como Jane.- ele devolve o mesmo sorriso malicioso.

 - E aquele ali, de penetra na festa.- digo fazendo-o rir.

— Por quê? Pode estar apenas deslocado.

— E olhando para todos os lados como um criminoso? Duvido. - jogo mais uma carta. - Ganhei.

 - Droga. - um carinha da mesa reclama e pega as cartas para redistribuir.

 - Aquele dali deve ser viciadão em bomba. - William ignora o cara e contínua o nosso jogo. Um cara cheio de músculos passa por nós.

 - Quer dizer que isso aqui é bomba. - aperto seu braço rindo. William tinha músculos bem definidos, mas nada de exagerado que o faça parecer um viciado em academia.

 - Até parece que vou ficar me envenenado com aquelas coisas.- ele diz e é sua vez de tacar uma carta.

 - E aquela dali... - O jogo continua, mas a cada bebida já nem sabia mais do que estava falando...


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