Oneshots NCIS'S escrita por Any Sciuto


Capítulo 24
Missão Clandestina


Notas iniciais do capítulo

Essa oneshot é a primeira concepção de uma nova história de NCIS. Me avisem se vocês gostaram da ideia.



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Faziam quase dois anos que Abby havia deixado o NCIS e embora seus amigos estivessem loucos com cada um dos casos que eles recebiam, nenhum deles deixou de pensar o que estava acontecendo com a amiga.

Todo e qualquer contato da gótica foi cortado seis meses depois. Tim havia recebido uma última mensagem de Abby garantindo que ela estava viva, mas depois daquele dia, nada.

Ele colocou um aviso nos cartões, nas contas, no telefone ou qualquer atividade online.

— Ei, você falou com Abby? – Torres perguntou, igualmente preocupado. – Abby, Timothy. Você falou com ela?

— Não. – McGee suspirou. – Ela mandou um presente para meus filhos, mas nada mais. Achei que ela estivesse ocupada com a fundação, mas descobri por Carol que ela passou a direção para uma amiga e sumiu.

— Como assim, Abby sumiu? – Gibbs olhou para os dois. – McGee?

— Eu pensei que você soubesse que ela não entra em contato com a gente. – Tim viu Gibbs olhar meio culpado. – Chefe?

— Abby e eu não nos falamos desde que ela pediu demissão da agência. – Gibbs se sentia culpado agora. – Eu espero que a fundação realmente esteja consumindo todo o tempo todo dela.

— Abby passou a direção para uma amiga e desapareceu. – McGee viu Gibbs empalidecer. – Eu sei o que está pensando, mas provavelmente ela tirou dois anos sabáticos.

Gibbs desistiu do relatório mal começado e se levantou indo em direção ao escritório de Vance. O diretor parecia guardar um segredo deles o tempo todo. Não batendo, Gibbs entrou e viu um documento da CIA sobre a mesa do diretor.

— Abigail Sciuto, agente ativa da CIA. – Gibbs sentiu vontade de pegar aquele documento e jogar longe.

— Espero que tenha em mente que eu não te contei isso. – A voz de uma mulher saiu do canto da sala de Vance e Gibbs se virou, deixando o copo de café cair. – Olá, Jethro.

— Jen? – Gibbs olhou para a mulher a sua frente e precisou estudar ela. – Como isso é possível?

— Não temos tempo para isso agora, agente especial Gibbs. – Jenny deixou as sombras e finalmente veio a luz. – Você parece muito bem ainda.

— E você parece bem para uma mulher que deveria estar morta. – Gibbs estava tentando pensar em motivos para a ex diretora da agencia fingir sua morte. – Por que?

— Eu fui recrutada pela CIA pouco antes de tudo acontecer. – Jenny se sentou. – Deixar vocês todos foi a pior coisa que já fiz. Então, quando vi Abby saindo da NCIS ofereci um emprego para ela na CIA como fiz com Tony e Ziva.

— Os dois agora trabalham para a CIA? – Gibbs não estava surpresa sobre Ziva, mas sobre Tony e Abby. – Por que Abby? E o que aconteceu com ela?

— Esse é o problema. – Jenny pegou o arquivo de Abby das mãos de Gibbs e sorriu. – Você parece muito bem, Jethro.

— Não sei se quero ser elogiado ainda. – Gibbs fez uma cara de raiva. – Onde Abby está, Jen?

— A última missão de Abby foi no brasil. – Jen garantiu que a sala ficasse isolada. – Sua missão era fazer parte de um cartel de drogas sul americano conhecido como “Las Chicas”. É um cartel feminino e como Abby tem tatuagens, ela se encaixaria. Ela estava indo substituir a outra agente, Ana Elisa Souza quando as duas simplesmente sumiram.

— Por que não fomos avisados? – Gibbs se levantou da mesa. – Jenny, eu e Abby não nos falamos muito antes dela sair e depois de eu ser sequestro e resgatado. Eu preciso encontrar ela, pedir desculpas.

— Desculpa, Gibbs, mas Abby só tinha dois irmãos e tanto Luca quanto Kyle sabem sobre o desaparecimento da irmã e você não é da família. – Jenny retirou o Pen drive. – As autoridades brasileiras estão fazendo de tudo para encontrar as duas, mas eles acham que não há o que fazer.

Gibbs abriu a porta e desceu as escadas antes que Jenny pudesse impedir.

McGee percebeu que Gibbs estava com pressa e foi seguir, mas parou quando a ruiva passou. Ele pensou que estava vendo fantasma e precisou se sentar.

— Agente especial Gibbs, pare de correr feito um maníaco. – Jenny se controlou. – O que você vai fazer? Sair por aí bancando o Rambo sozinho e ir para o brasil com sua mochila e a sua arma.

— Eu vou procurar Abby nem que eu precise me tornar um fugitivo aqui nos Estados Unidos. – Gibbs entrou no elevador. – E você pode me impedir ou se juntar a mim.

Jenny sabia quão teimoso Gibbs poderia ser se começasse a tomar tudo sozinho. Dando um passo de esperança, ela entrou com ele no elevador e a porta se fechou.

— Só por favor, tente não ser morto. – Jenny pediu. – E eu vou com você.

Gibbs apenas assentiu. Ele não podia ficar parado vendo que nenhuma das buscas por Abby e a colega desaparecida não dar em nada.

McGee pegou suas coisas e foi seguido por Bishop e Torres. Eles desceram as escadas e conseguiram pegar Gibbs antes que o elevador parasse.

— Diretora Shepard? – McGee estava quase desmaiando. – V-você estava morta.

— Eu ficaria feliz em explicar, mas preciso de vocês três também. – Jenny sorriu. – Estamos indo em uma missão não sancionada para o Brasil. Missão: encontrar a agente Sciuto e uma colega dela na CIA.

— Abby está na CIA? – Bishop estava sem acreditar. – Como? Quando?

— Oba, vamos para o Brasil. – Torres colocou os óculos. – Depois que encontramos Abby e a amiga, nós vamos tomar um sol na praia.

— Eu preciso ligar para Delilah. – Tim discou os números e sentiu Delilah atender. – Amor, eu preciso ir procurar Abby no Brasil.

— McGee, eu espero que você traga Abby de volta. – Ela já havia sido informada. – Apenas tome cuidado com o Brasil, use filtro solar, não cante as mulheres de biquíni e volte em segurança.

— Eu sempre volto. – Tim se despediu da esposa e se juntou ao grupo. – Deveríamos chamar Tony e Ziva nisso.

— Eles vão nos encontrar no aeroporto. – Jenny ligou o carro e foi em direção a um lugar seguro para começar as instruções. – Certo, façam suas malas e nos vemos em 2 horas no aeroporto particular de Washington.

Minas Gerais, Brasil....

Local desconhecido....

10:34 AM.

Em uma cela pequena em um lugar no interior de Minas Gerais duas mulheres eram mantidas trancadas. Antes uma mulher gótica com belas tranças e agora uma mulher magra e com cabelos bagunçados e sujos de terra e uma garota uma vez de cabelos curtos que agora estava grandes, estavam trancadas em uma cela pequena demais para as duas.

— Olá! Tem alguém aqui? – Abby gritou, tentando chamar a atenção de alguém. – Que merda. Estamos aqui já fazem quase três meses.

— Espero que consigam nos encontrar. – Ana respondeu e suspirou. – Sinto falta de comida de verdade.

— Quando eu sair daqui vou para um salão de cabelereiro, fazer as unhas, sobrancelhas e o meu cabelo.  – Abby colocou a mão na cabeça. – E talvez tentar falar com Gibbs.

— Vocês duas calem a boca. – Um guarda ligou uma mangueira de água fria e jogou nas duas. – Agora, parem de reclamar. A chefe vem já.

As duas levantaram quando passos de salto alto foram ouvidos. Ali, na frente delas, a “chefe” usando um vestido de bolinhas brancas com contas perolas no busto, sapatos de oncinha e cabelo curto estava a própria chefe do cartel.

— Bem-vindas, garotas. – Any abriu um sorriso. – Estou ansiosa para o nosso encontro.

E tanto Abby quanto Ana sabiam que estavam em grandes problemas.


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