Casamento Arranjado escrita por Thalita Moraes


Capítulo 4
Capítulo 4




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Edward estava deitado na cama há muitas horas sem conseguir dormir, seus olhos não fechavam. Sua mente não parava. Ele não conseguia tirar a Isabella de sua mente. Então, quando o seu telefone tocou no meio da madrugada, algo que geralmente não acontecia e quando acontecia, Edward apenas ignorava, dessa vez Edward estava aliviado e dando graças que alguém estava ligando para ele.

Imaginou que fosse ser Isabella, mas não era. Era Amanda. Edward estranhou a ligação dela e mesmo assim, pegou o telefone.

— O que você falou para sua mulher?

Edward estava confuso. Bella estava com Amanda?

— O que?

— Edward, acho bom você colocar uma coleira nessa sua esposa. Porque ela veio aqui na minha casa, no meio da madrugada, deixar um bilhete de ameaça de morte e ela riscou meu carro!

— Como você sabe que foi ela? — Edward perguntou, levantando-se da cama.

— Ela deixou a porra de um bilhete! — Amanda gritou. Era estranho para Edward ouvir Amanda estressada. Nunca ouviu ela gritar. — Se ela fizer isso de novo, eu não me importo, eu vou ligar para a polícia.

— Espera! Ela não está aí ainda? — Edward perguntou, Amanda estremeceu só de imaginar.

— Você sabe onde eu moro? — Amanda perguntou. — Eu moro num apartamento de um quarto só. Não, ela não está aqui. — Ela disse, tentando passar um tom de coragem enquanto verificava o banheiro e atrás do banheiro. Ninguém. — Olha, Edward, eu gosto de você. Mas se essa louca vier atrás de mim de novo...

— Isso não vai acontecer. — Edward disse, sem saber como ele manteria aquela promessa.

Amanda desligou o telefone, deixando Edward estático. Ele levantou da cama e acendeu as luzes, e parou no banheiro, na frente do espelho, encarando-se. Era pior do que ele pensava. Edward estava branco, completamente pálido, olheiras debaixo dos olhos. Ele não conseguia dormir nada, por causa do estresse, talvez? Ele achou que talvez Alex estivesse errado, ou estivesse exagerando... Mas era aquilo mesmo, Bella era psicótica. Ela poderia fazer coisas que Edward não pensaria que ela pudesse. Ele nem sabia como ela tinha descoberto da ligação que Amanda fez para ele naquela tarde.

O pior de tudo... É que aquela ameaça, estava debaixo do mesmo teto que ele. Se ela pode ser capaz de fazer aquilo com Amanda, uma mulher que ela nunca viu na vida, mas que descobriu quem era... Edward não conseguia nem imaginar o que ela poderia fazer com ele.

Edward ligou para o celular de Bella, nada. Ligou de novo, nada. Procurou-a pela casa, nada. Então fez o que talvez não deveria ter feito, ligou para seu sogro.

— Ela sumiu? — Nelson perguntou, não parecendo muito surpreso.

— Ela já fez isso antes? — Edward perguntou.

— Sim. É normal dela. — Nelson disse e Edward se segurou para não ir até lá só para socar a cara dele, ele odiava que Nelson dizia aquilo. “É normal”

— “É normal dela” sumir? — Edward perguntou, segurando sua raiva, não tendo certeza se não aparecia em sua voz.

— Sim. Ela faz isso direto. — Nelson disse, desmerecendo a situação inteira. — Em algumas horas, talvez dias ela aparece.

— Dias? — Edward perguntou.

— Sim. Não se preocupe. Tenho certeza de que ela vai aparecer.

Edward estava extremamente irritado, e ele tinha certeza de que era com Nelson, seu sogro e seu chefe. Edward odiava que Nelson fazia aquilo, desmerecia tudo sobre Bella, dizendo que é normal. Não. Se Edward ouvisse aquilo de novo dele, brigaria feio.

Então, decidiu que precisaria ligar para alguém mais capacitado para lidar com aquilo. Alguém que já tinha lidado com isso antes e que saberia como agir.

— Espera um pouco, volta a fita. — George disse, parando um minuto para levantar da cama e ir até a cozinha beber uma água. — Então, Isabella sumiu e você acha que ela tenha esquizofrenia, e agora você quer minha ajuda para encontrar ela e levar ela para um especialista? Você tem noção do quão louco você parece agora? É quase quatro horas da manhã!

— Eu sei. — Edward disse, juntando toda a coragem do mundo para conseguir continuar a ligação. — Mas ela não me atende, estou ligando faz não sei quantas horas. E agora a pouco a Amanda me ligou dizendo que a Bella tinha aparecido na casa dela e a ameaçado de morte, então, eu estou...

— Ameaça? — George perguntou, estupefato. Edward imaginava que seu rosto estava completamente vermelho agora.

— Eu não sei o que fazer, pai. — Edward disse, prestes a começar a chorar.

— Se acalma, Edward. Você já ligou para a agência dela para ver se ela não está trabalhando?

— Já. Eles disseram que eles tinham oferecido vários trabalhos para ela, e estão fazendo isso há semanas, mas ela não atende as ligações. — Edward disse.

— Já ligou para a polícia? — George perguntou e Edward não respondeu. — Eu vou ligar para eles então, eu tenho alguns conhecidos. Tenho certeza de que eles podem fazer uma busca sem deixar isso cair na boca da mídia.

— Obrigado, pai.

— Já falou com o Nelson? — Ele perguntou e Edward suspirou no telefone.

— Não. E não vai adiantar. Ele não acredita que existe doenças mentais. Discutir com ele será uma perda de tempo. — Edward disse e george não disse nada.

— Então, espera aí que eu vou mandar alguém procurar ela.

— E eu? — Edward perguntou. — O que eu faço?

— Como assim?

— Eu não quero ficar só sentado e observando todo mundo procurar pela minha esposa. Quero fazer alguma coisa.

— O que tem pra você fazer? — George perguntou e Edward novamente não conseguiu responder. — Então fique aí, e espere. Alguém vai encontrar ela.

Edward não queria ficar esperando. Edward queria fazer alguma coisa, ele não queria ter que ficar parado enquanto todo mundo ajudava ele a encontrar sua mulher.

Edward foi até a cozinha, pensando no que poderia fazer. Esquentou uma água para fazer um café, quando estava quase pronto, a luz acabou. Edward se viu na escuridão, no meio de sua cozinha. Ele tinha se esquecido de que tinha medo da escuridão, pois quando viu o escuro, sentiu calafrios na espinha inteira. Ele se assustou tanto com aquela sensação que ele não estava acostumado e deu um pulo para trás, fechando a geladeira com um estalo. Edward olhou ao seu redor, não conseguindo enxergar nada. Vasculhou as gavetas até encontrar fósforos e uma vela pela metade. Acendeu o fósforo e acendeu a vela.

Agora apenas a cozinha pequena estava iluminada com a vela na mão de Edward. Ele tremia, ou será que sua respiração acelerada que batia na vela e tremia as sombras?

Enquanto Edward andava pela casa, procurando pelos interruptores de luz, ele pensava em como nunca precisou se preocupar com isso antes. Mesmo quando ele e seu pai moravam junto e de vez em quando as luzes acabavam por causa das tempestades, Edward sempre ficava em seu quarto, esperando seu pai resolver o problema ou a chuva passar. Ele sempre ficava debaixo da coberta, mas agora, ele não poderia fazer isso.

Porque ele sentia que se ele se escondesse debaixo da coberta, alguma coisa poderia pegá-lo, ou matá-lo. Essa alguma coisa provavelmente seria Isabella, mas ele não teria como saber, já que não teria luz para ver o rosto dela. Ou será que ela ligaria as luzes só para deixar Edward ver o rosto dela antes de morrer? Será que ela faria isso?

Edward não sabia o que ela faria. Edward estava desconhecendo a mulher com quem morava. Ele nunca soube exatamente quem ela era desde o começo.

Edward andou até encontrar a porta para o porão, provavelmente seria ali que ele encontraria o interruptor para ligar todas as luzes de uma vez só de novo, já que ele tinha certeza de que tinha desligado por causa de Isabella. Mas... se ela tinha desligado as luzes, isso significava que ela poderia estar lá embaixo. Edward tremeu só de imaginar isso, não sabendo o quão errado ele estava, já que Isabella estava atrás dele. Ela apagou a vela com um sopro e o empurrou escada abaixo, descendo logo atrás do corpo destrambelhado dele, e fechando a porta do porão atrás de si.

Ela ligou a luz de novo. Edward estava se sentindo tonto, não sabia se era por causa da queda ou por causa do medo.

— Isabella, o que você está fazendo? — Edward disse, não conseguindo se levantar do chão, rastejando até não conseguir mais.

— Eu já te pedi para me chamar de Bella. — Ela pediu, carinhosamente, um contraste enorme com as suas atitudes.

— Bella... Você não quer fazer isso.

— O que eu vou fazer, Edward? — Ela perguntou e Edward apenas respirou fundo e engoliu em seco. Ele não conseguiria falar. — Sabe o que é que eu vou fazer?

Edward ficou em silêncio, enquanto Bella brincava com o suspense.

— Você sabe o que você fez para merecer isso? — Ela perguntou e Edward não sabia do que ela estava falando. — Eu não acredito! Depois de tudo que você fez, você ainda se faz de inocente? Não responde, que quem está falando agora, sou eu!

Edward não tinha falado nada, nem ao menos abrir a boca ele abriu. Ele estava lá, no chão, encurralado, sem saber o que fazer.

— Você está me traindo com aquela vaca da Amanda! — Ela vociferou enquanto Edward tentava entender porque ela dizia aquilo.  Ele? Com a Amanda? Bom, ele já tinha pensado nisso, afinal, Amanda era atraente, porém agora ele estava casado. Ele não podia fazer isso.

— Não. — Edward disse, com calma. — Não estou.

— Não minta pra mim! — Bella, a esse ponto, já estava chorando. Seu belíssimo cabelo preto e brilhoso estava emaranhado e sujo, parecia que ela não lavava o cabelo fazia dias. Será que esse tempo todo que Edward estava trabalhando, ela tinha ficado em casa, trancada? Sem fazer nada? — Eu sei que você está me traindo com ela, eu ouvi a ligação!

— Que ligação?

Então, Bella pegou seu celular e mostrou para Edward uma gravação que ela tinha feito.

— Sabe, existe um aplicativo para celulares, que te permite gravar qualquer ligação de um outro número. Claro, ele é falho. Só posso ouvir o seu lado, mas já é o suficiente. — Ela disse, colocando o áudio para os dois escutarem.

— Eu estou voltando para a empresa agora, quando eu chegar eu te mando por e-mail. — Edward ouviu sua própria voz pelo celular de Bella, deixando-o mais apreensivo ainda. Ele não conseguia acreditar que ela poderia ter feito uma coisa dessas. — Aah, que fofinha. Ta sentindo minha falta? — Sua voz era brincalhona, mas sem contexto, era entendível que Bella acredita-se que ele estava traindo-a. Edward se lembrava daquela conversa com a Amanda.

— Quando eu puder, eu dou uma passada aí. — Edward estava estranhando o som de sua própria voz, era muito engraçado ouvir ele soando daquela forma. — Sim. — Bella segurava o celular na sua frente, seu olhar decisivo. Sua mão tremia. — Eu não to traindo ninguém.

Edward ficou mais apreensivo ainda. Ouvindo a conversa unilateral daquele jeito, realmente soava como se ele estivesse escondendo alguma coisa.

— Tudo bem. Deveríamos marcar uma saída qualquer dia desses. — Foi a última coisa que eles ouviram o Edward do telefone falar, e Bella desligou seu celular, e terminou jogando-o no chão, de raiva.

— Qualquer história pode parecer ruim se você só ouvir uma versão dela. — Edward disse, aquilo não foi o suficiente para conseguir convencer Bella.

— Você acha que eu sou burra? — Ela perguntou, esbravejando, puxando seus cabelos, saindo um nó de cabelo preso em sua mão. — Você acha que eu sou louca? — Edward olhava para Bella pensando em como ele não tinha percebido antes cada um desses pequenos detalhes. Às vezes, você não percebe uma coisa até ser tarde demais.

Edward respirava fundo, seus olhos arregalados de medo, esperando para saber o que é que Bella tinha planos de fazer com ele.

Bella deu um passo para frente, levantando as mãos. Edward se encolheu, mas então, ela deu um passo para trás, como se ainda estivesse indecisa.

— Você vai ficar aqui até entender o que você fez. — Ela disse, em um tom autoritário, como se estivesse repetindo uma fala. Algo que ela ouvia demais quando era pequena, algo que ainda ouvia, a não muito tempo atrás. Bella subiu as escadas do porão e deixou Edward na escuridão.

Ele não sabia quanto tempo ficou no breu até conseguir se mexer. O medo emanava no ar, ele sentia o cheiro do próprio suor. Edward levantou-se com dificuldade, cambaleando, sem saber onde estava segurando e tateou seus bolsos, com a esperança de que seu celular estivesse ali com ele. E estava. Edward sorriu de felicidade e esperança de sair daquele inferno enquanto discava o número de seu pai.

— Pai! — Edward disse, chamando-o daquela forma pela primeira vez em muito tempo. — Por favor, me ajude.

— O que aconteceu? Achou ela?

— Sim. — Edward disse e então se tocou que talvez ela pudesse estar ouvindo. — Ela está aqui em casa. Não se preocupe.

— Está tudo bem?

— Sim. — Edward respondeu, baixinho. — Só... estava pensando que talvez você poderia passar aqui em casa a qualquer hora dessas.

— Edward, o que está acontecendo?

— Não quer vir aqui em casa?

— Agora?

— Sim.

— Me diz logo o que está acontecendo, está me deixando preocupado!

— Não posso falar muito. Só venha até aqui. — Edward disse, respirando fundo, tentando se acalmar. Tinha muito cheiro de poeira ali embaixo. — Por favor.

— Eu estou indo.

Edward desligou o celular e olhou para cima, tentando procurar a claridade da porta, não conseguindo encontrar. Então, ficou em silêncio, esperando ouvir os passos de Bella indo até ele. Nada. Então, discando novamente com pressa, ligou para a pessoa que mais precisava saber daquela situação.

Ele agora se sentiu um pouco mais confiante para ser mais sincero, já que Bella provavelmente se esqueceu de pegar o celular dele.

— Nelson, eu preciso que você venha aqui agora. — Edward começou, aterrorizado, sua voz exalando medo, suas mãos tremendo.

— O que? — Nelson disse e pelo tom de sua voz era possível perceber que ele tinha acabado de acordar. — Aonde? Porque?

— Eu estou tendo uma... situação com a Isabella.

— O que ela fez?

Edward olhou para o seu redor, ainda sem saber o que fazer. Ele estava imóvel, parado em seu canto, com medo de dar um passo e fizer em falso.

— Me trancou no porão.

Nelson soltou uma risadinha.

— Desculpe, isso é hilário para você?

— Eu falei para você tomar cuidado e você não me ouviu. Ela é assim, Edward. Você terá que se acostumar com isso.

— Ah, não. — Edward disse, emputecido. Ele não deixaria aquilo acontecer de novo. — Você não vai desmerecer essa situação inteira com um “ela é assim”. E se ela faz esse tipo de coisa há algum tempo, então você deveria ter percebido na hora! Você está desculpando a doença mental que ela provavelmente deve ter com um “isso é normal”. Esse tipo de coisa não é normal, não é normal para uma pessoa agir desse jeito! Se você tivesse prestado atenção para os sinais, teria percebido que tem alguma coisa errada com sua filha e, agora, minha vida não estaria em perigo!

Edward ficou em silêncio por um momento para ver se Nelson falaria alguma coisa. Não ouviu nada além da respiração de Nelson, acelerando. Ele estava assustado.

— Se você não quer fazer nada pela sua filha, então tudo bem. Só não se meta no caminho. — Edward disse e desligou o celular na cara de seu chefe, só então percebendo o que ele fez. Mas àquele ponto do campeonato, Edward não ia fazer mais nada. Ele não tentaria ligar para ele de novo, já que não adiantaria e Edward ficaria mais puto ainda.

Não era possível dialogar com uma pessoa que não queria enxergar a verdade.

Então, o celular de Edward ligou de novo.

— Filho, eu estou aqui na frente. — Seu pai disse. — Mas o alarme de segurança está ligado, você tem como desligar? Não sei onde está a minha chave reserva.

— Não posso, pai. — Edward disse. — Eu estou meio preso agora.

— Você não pode vir para fora? — George perguntou e Edward olhou ao seu redor novamente, não conseguindo enxergar nenhuma luz. Apenas escuridão. Edward soltou uma risadinha de nervoso. — Tudo bem, eu vou procurar alguma forma de entrar.

Bella acendeu a luz e começou a descer as escadas para o porão. Edward imediatamente jogou seu celular para algum canto esperando que ela não fosse perceber.

— Meu amor, desculpe-me. — Bella disse, calma, seus cabelos agora molhados. Ela emanava um cheiro de sabonete. Ela tinha acabado de tomar banho. — Eu agi de forma errada. Você me perdoa?

Edward não sabia o que dizer. Era como se ela tivesse se tornado uma pessoa completamente diferente. Não era esquizofrenia o que ela tinha, e se fosse, não era somente. Edward não sabia dizer o que era aquilo que ela tinha que a tornava tão perigosa assim.

— Claro. — Edward disse, sorrindo, respirando fundo, tentando soar calmo. Era meio difícil com o suor que escorria em seu corpo. A adrenalina estava fazendo seus braços tremer. — Eu te perdoo.

Bella suspirou aliviada e correu para os braços de Edward. Ele não fechou os olhos da mesma forma como ela. Ele a segurou forte, com medo de soltá-la e alguma coisa pior acontecesse. Ele olhou para cima e viu que Bella tinha deixado a porta aberta. A escuridão perdurava lá fora também.

— Bella... — Edward disse, esperando que ela não percebesse o medo e nem o que ele pretendia fazer. — Você me ama?

— Mas é claro que eu te amo, meu docinho de coco. — Ela disse, dando um beijo nos lábios de Edward. Um beijo com gosto de suor e adrenalina. — Você me ama também?

— Sim. — Edward disse, sentindo o suor escorrer por debaixo da camisa. — Então deixa eu te perguntar. Porque você está fazendo isso?

— Isso o que?

— Me deixar preso aqui embaixo. — Edward disse e Bella se afastou levemente. Eles estavam a menos de um metro de distância, mas não estavam se abraçando mais. — O que fez você pensar que isso é normal?

— Meu pai fazia isso comigo o tempo todo. — Bella disse, na ingenuidade. Edward quis socar a cara de Nelson. — Desculpa, eu fiz errado?

— Não. — Edward disse, vendo a oportunidade no momento em que ela colocou ambas as mãos na frente da boca. — É que... Eu não gosto disso.

No momento em que Bella abriu a boca para dizer qualquer coisa, Edward a interrompeu dando uma rasteira em suas pernas, fazendo-a cair no chão. Edward correu para sua liberdade, correu escada acima, de dois em dois degraus. Mas alguma coisa puxou sua perna e Edward viu a sua liberdade e o mundo escorregar e escurecer repentinamente.


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