Teia e Armadura escrita por AmlidArlequina


Capítulo 11
Sofá e manhã


Notas iniciais do capítulo

O que estão achando da história ?
Só passando pra avisar que quando posto sem corrigir, e cheio de erros é porque estou escrevendo pelo celular também enquanto vou trabalhar ou volto do trabalho e minha vontade de postar é tão grande que eu nem corrijo antes de postar.



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Chocado é pouco, eu estava era passado com o comportamento de Peter. Ele era sempre tão delicado e passivo em um geral que seu modo ativo e altivo de se portar diante do meu ciúme, e surpreendentemente, aquilo me excitou ainda mais quanto a Peter, era uma face a mais dele que eu estava conhecendo.

Peter não tinha me dado motivos para desconfiar dele e mesmo que tivesse me dado, eu realmente não deveria ter falado com ele daquele jeito.

Depois de termos nos entendido, pedi nosso almoço e dessa vez foi comida de verdade. Pedi alguns pratos de comida chinesa e sushi que era algo que ele adorava comer. Eu adorava qualquer momento passado ao lado de Peter porque era tudo novo para mim, mesmo que já convivêssemos há quase três anos.  Cada dia era ótimo. 

Eu adorava o quanto ele reclamava dos professores e o quanto ele dizia que eles eram todos burros se comparados comigo. Eu literalmente gostava de ajudá-lo a fazer seu dever de casa, assim como gostava de ver Peter comer e adorava o quanto ele ficava vermelho ao me ver olhando para ele, não parecendo nem de longe com o garoto que havia me jogado contra a parede.

Percebi logo depois de comermos que Peter estava agitado, provavelmente curioso se eu estava me lembrando de que no dia seguinte era aniversário dele. Eu não falei nada. Estava fingindo que não me lembrava de nada porque tinha que ser tudo perfeito, e cada momento tinha que tirar de Peter aquela cara de encantado que ele faz com direito a boquinha aberta  seguida de um sorriso lindo.

— Amor, tá tudo bem ? - questionou ele deitando sua cabeça em meu colo já que nenhum dos dois estava prestando atenção ao filme do Batman que passava. 

 - Está sim ! - respondi passando meus dedos em seus cabelos e os enrolando - O que você vai fazer amanhã ? Estava pensando em sairmos com o Steve e o Bucky e irmos ao cinema, ou alugar um cinema só pra gente !

 - Algum motivo especial ? - questionou ele, a ansiedade desenhada em seu rosto.

— Não, teria algo amanhã ? - questionei me fazendo de desentendido.

— Não ! - disse ele e ao meu Deus, doeu ver a tristeza em seus olhos, mas tudo tinha que ser surpresa.

Antes que May chegasse de seu trabalho, mandei Peter recolher uma muda de roupa para o dia seguinte e um pijama para passar a noite porque eu queria que ele passasse a noite na torre já que todo mundo estava em missão. Apesar de ele ter ficado vermelho como nossos trajes, eu fiz questão de frisar que não haveria sexo e que eu provavelmente passaria a noite no laboratório porque estava tendo alguns erros de calculo com a nova armadura. Assim que chegamos Peter correu até seu quarto vestindo seu pijama que para a minha infelicidade era a blusa gigante da noite em que me assumi para ele e um short que parecia mais uma cueca e deixava sua bunda linda.

Peter era tão amoroso e carinhoso que fez questão de ficar o máximo possível acordado comigo no laboratório, mesmo que eu não o deixasse chegar perto do que eu estava fazendo.  Por causa dele eu havia colocado um sofá de seis lugares na minha oficina (Passei a chamar o lugar de laboratório quando Peter e Banner passaram a frequentar o lugar para fazer pesquisas também, aliás eu tinha todos os recursos que as universidades tinham ou até mais que isso ). Havia colocado um sofá enorme preto ali para quando o Peter ficava falando sobre seus dias na escola e tudo mai, ou fazendo seus deveres até dormir em cima deles. No começo eu o chamava até que acordasse, aliás antes eram mesas e cadeiras que ficavam naquele canto com comida e cafeteiras prontas para todos os tipos de café. A necessidade de comprar e colocar aquele sofá foi quando ele havia caído da cadeira ao dormir. 

Eu concordava com May e muitas vezes fazia Fury passar as missões que eram para Peter, para outras pessoas porque a rotina todo era cansativa para nós adultos que não estudávamos mais, imagina para ele. Passei a deixar edredons e travesseiros em uma repartição secreta da oficina para sempre que ele dormisse, eu não tivesse que tirá-lo dali ou nos braços ou fazendo ele ter que acordar e demorar horas para dormir. O sono de Peter só era tranquilo quando eu estava por perto. Karen me passava seus relatórios e até mesmo as noites em que ele estava na mansão sem ser comigo, em seu quarto, faziam com que sua qualidade de sono melhorasse incomensuravelmente.

Senti meu coração pesado ao deixá-lo ali, para cuidar da casa. Dei os comandos a Friday para trancar a oficina no caso dele querer sair e ir me procurar. Levei quase duas horas para deixar tudo pronto para o dia seguinte e só depois de tomar um banho rápido, voltei ao laboratório, encontrando meu Peter dormindo na mesma posição, mas para o meu desespero, gemendo meu nome em meio ao sono. Eu estava louco por aqueles gemidos, por ouvi-lo chamando meu nome enquanto delirava de prazer, mas não daquela forma. Peter havia se mexido e as cobertas não o cobriam, e com isto eu pude ver o quanto ele estava animado com seu sonho e foi em nome de tudo que eu sinto por ele que eu corri até meu quarto  e precisei de um banho gelado para me controlar. Era o universo me tentando a fazer algo que eu queria mais que tudo nessa vida.

***

Pov's Peter

Acordei ao lado de Tony naquele sofá maravilhoso que era maior do que minha cama de solteiro e muito mais confortável, mas não tanto quanto ter os braços de meu namorado ao redor de meu corpo. Não era incomum para mim dormir ali, aliás eu sabia que ele havia colocado o sofá ali por minha causa, nunca questionei o porque de ele não ter colocado uma cama, mas não pegaria nada bem para ele uma cama para um moleque de 16 anos dormir.

O corpo de Tony era quente e tinha um cheiro tão maravilhoso que meu Deus, era difícil me controlar para não me entregar a ele. Sentia suas pernas tocando as minhas por debaixo da coberta. Acordar ao lado dele no meu aniversário de 18 anos era o melhor presente que eu poderia ter.

— Bom dia, meu amor ! - disse ele rouco ao pé de meu ouvido. Eu adorava aquela voz de sono dele. Seu rosto se encaixando na curva de meu pescoço.

— Bom dia, amor ! - falei passando meus braços em cima dos dele e me apertando ainda mais a ele - Quero dormir e acordar assim todos os dias !

— Nem me fale ! - disse ele dando um beijo em meu pescoço, e por mais leve que fosse, fez meu corpo inteiro se arrepiar - Nossa, eu to morrendo de fome. Vamos tomar café !

— Eu queria um beijo antes ! - falei, mas Tony já estava se afastando de mim. Senti vontade de colocar uma teia nele e o prender na cama, mas não fiz apesar de estar me sentindo recusado - Não vai nem me beijar ?

— Eu não escovei os dentes ! - disse ele passando as mãos pelos cabelos  e sem nem olhar para mim saiu do laboratório.

Eu estava arrasado por ele não ter me acordado me dando um beijo de feliz aniversário, queria que ele tivesse dito que tinha tirado aquele dia só para nós dois. Que aquela terça feira seria maravilhosa e que mesmo que eu duvidasse do amor dele, que nós faríamos amor no chão da sala.

Minha cabeça estava tão distraída no que eu queria que acontecesse que eu só percebi ao chegar no terceiro degrau da escada que levava para dentro ou fora da oficina que haviam pétalas de rosas coloridas espalhadas pelo chão e que a cada passo que eu dava a quantidade aumentava. Havia uma variedade de cores nas petá-las que se seguiam até a sala, onde um coração  quase do tamanho da parede com os dizeres " Feliz aniversário, meu amor"  se fazia presente.

— Vamos, abra seu presente ! - disse a voz de Tony que sorria grande, era o sorriso que eu sempre via quando estava com cara de idiota.

Caminhei até o coração que por ser de Tony, tinha que abrir com reconhecimento digital. Ao colocar a ponta de meus dedos ali, o coração se abriu como se fossem as portas do Delorien, para cima, exibindo uma coleção de coisas que fizeram meu queixo cair. Começando por um traje totalmente novo e com mais azul do que vermelho, com uma aranha de ferro desenhada no peito. Haviam o que pareciam ser um dezena  de calças Jeans nos mais variados tons, camisetas, camisas sociais, ternos, sapatos, tênis, fones de ouvido, mochilas, relógios, pijamas de todos os vingadores, até mesmo um pijama meu que eu nem sabia que estava sendo comercializado, meias, perfumes e até mesmo um skate. Era tanta coisa que eu não sabia como agradecer, talvez por isso eu tenha saltado em cima dele com tanta força que eu o derrubei no chão, eu estava em cima dele quase sem me importar com o fato de ambos estarmos com pijamas e minhas pernas estarem roçando nas dele, sentia os pelos de sua perna passando pela minha livre de pelos.

Minha boca logo achou a dele que me beijou com ousadia, com suas mãos descendo por minhas costas, logo parando em minha bunda e a apertando com certa força e isso me fez gemer em sua boca antes de afastar meu rosto.

— Feliz aniversário, meu garoto ! - disse ele beijando minha testa - Esse ano estou te dando presentes em dobro porque no ano passado você não estava aqui comigo !

— Amor, obrigado. Não deveria ter gastado comigo, mas eu agradeço tanto ! - falei lhe enchendo o rosto de beijos - Obrigado, meu amor !

— Você tem vinte minutos para se arrumar. Escolha uma camisa social, um sapato dos que te dei, e uma calça. Seu aniversário só está começando ! - disse ele sorrindo de um jeito tão lindo que eu não resisti a impulso de beijá-lo novamente.


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