Razões e Mistérios escrita por Day_siqueira


Capítulo 3
"Acidente"




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O dia seguinte, milagrosamente, amanheceu claro. A neve de ontem derretia agourenta pela calçada, se tornando uma ameaça total. Senti vontade de aparatar, mas sabia que Edward estaria prestando atenção em mim. Senti-me presunçosa em pensar assim, mas era verdade. Por algum motivo misterioso ele gostava de me encarar. Tio Dumbledore costumava dizer que eu atraia problemas, por tantas detenções que eu levei, muitas delas, por andar com os gêmeos Weasley. Foi como sentir uma mão apertando meus estomago me lembrar deles.

Dirigi meio desligada pro colégio, só tomando cuidado com o gelo. Saí do carro devagar, andando o mais cuidadosamente possível pra não escorregar. Vi que Edward estava parado ao lado do seu carro, um volvo branco, do outro lado do estacionamento. Parei de olhar pra ele me virando pro outro lado, então tive a impressão de ver alguém me observando da floresta que margeia a escola. Forcei meus olhos a verem algo, mas não havia mais nada lá. Foi quando eu ouvi um barulho estranho, me virei para ver o que era e vi um carro que vinha na minha direção, e não estava com jeito que iria parar. Automaticamente procurei minha varinha, mas o carro estava muito em cima. Esperei o pior, e então, nada. Alguém tinha me protegido do carro assassino. Senti minha cabeça batendo no chão e algo frio me pressionando contra o gelo.

 Não pude ver quem havia me salvo porque o carro continuava vindo, mas, quem quer que estivesse me segurando me impedia de pegar minha varinha com seu aperto. O carro assassino havia feito uma curva no fundo da minha caminhonete, e ainda girando e deslizando, estava prestes a colidir comigo de novo.

Uma voz baixa disse algo, e a voz era impossível não reconhecer. Duas mãos longas, brancas ficaram protetoramente na minha frente e o carro parou a um palmo de distância de mim, as mãos grandes cabendo perfeitamente num vão profundo na lateral dele. As mãos dele se moveram tão rápido que ficaram fora de foco.

Uma delas estava de repente agarrando o fundo do carro, e alguma coisa estava me puxando,empurrando minhas pernas como se elas fossem de uma boneca de trapo até que elas encostaram no pneu do carro com a pintura queimada. O baque de um som metálico fez meus ouvidos doerem, e o carro assassino estava estabilizada no chão, vidro caindo no asfalto - exatamente onde minhas pernas haviam estado.

            Olhei pra ver meu salvador e vi Edward me segurando, nossos corpos em uma distância pertubadoramente próxima.

 

-Bella? Você está bem?

 

-Eu estou bem. -Eu tentei sentar, e me dei conta que ele estava me apertando do lado do corpo dele com muita força.

 

-Tenha cuidado. -eu acho que você bateu bem forte com a cabeça.

 

-Au. –disse sem pensar, mas já tive ferimentos piores, bem piores.

 

-Foi o que eu pensei. –falou prendendo uma risada.

 

-Como diabos... Como é que você chegou aqui tão rápido? –eu sabia como, mas queria fazê-lo me contar.

 

-Eu estava parado bem ao seu lado, Bella. –falou em um tom sério. Ele não iria ceder. Rá, não sabe como eu sou persuasiva. Sentei-me e ele me soltou, tomando o cuidado de permanecer a uma distância segura de mim.

 

-Não se mexam. -alguém instruiu.

 

-Tirem Tyler da van! -outra pessoa gritou. Havia pessoas gritando, outras chorando...

 

Que escândalo. Nunca viram ninguém se machucar. Aliás, eu nem estava machucada. Tentei me levantar, mas ele me impediu.

 

-Fique quieta por enquanto.

 

-Mas está frio. –eu estava começando a tremer. Ele achou engraçado.

 

-Você estava bem alí. –cutuquei.

 

-Você estava perto do seu carro. –ele parou de rir e ficou tenso. Estudei suas feições pra ver se achava algo suspeito e acabei me perdendo nos olhos dourados dele. De repente não havia mais nada, nem vozes, nem frio, nem dor, nem suspeitas. Só ele. Meu mundo mudou de eixo e eu percebi que podia passar horas perdida naquele olhar.

 

-Não, eu não estava. –lembrei do que ele estava falando e continuei jogando.

 

-Eu ví você. –antes era provocação, mas agora eu queria que ele confiasse em mim e me dissesse o que ele era.

 

-Bella, eu estava em pé com você, e eu te tirei do caminho. –ele me olhou tão intensamente que eu quase esqueci que ele era um vampiro e acreditei. Quase.

 

-Não. –insisti.

 

-Por favor, Bella. –deu pena, mas me fiz de inocente.

 

-Por quê?

 

-Confie em mim. –nunca eu poderia confiar em ninguém. Meu padrinho foi um dos maiores bruxos que já se ouviu falar e foi enganado cruelmente. Imagine eu, uma bruxa de 17 anos.

 

-Você promete que vai me explicar tudo depois?

 

-Tá bom. -ele disse, subitamente exasperado.

 

-Tá bom. -eu repeti enfurecida.

 

Fui enfiada, a contra gosto em um carro branco grande com uma cama dentro, e levada para um hospital. Olhei divertidamente, trouxas vestidos com umas roupas brancas me examinarem. Um deles limpou meu pequeno ferimento na cabeça, e colocou o que parecia ser um pedaço de pano em cima. Quando eu chegar em casa vou tirar tudo isso e dizer spikey com a minha varinha para me curar instantaneamente.

 

-Bella, me desculpe. – eu me virei na maca e vi o tal de Tyler me olhando com cara de doninha abandonada.

 

-Eu estou bem, Tyler- você parece horrível, está tudo bem? – e estava mesmo, já estive pior.

 

-Eu pensei que fosse matar você!Eu estava vindo rápido demais e bati errado no gelo...

 

-Não se preocupe com isso; você errou a pontaria. – de repente parei com a minha própria resposta. Eu tinha visto alguém lá, e depois o carro endoidou, como se tivesse sido azarado.

 

-Como é que você saiu do caminho tão rápido? Você estava lá, e de repente não estava mais... – ele me tirou das minhas suspeitas e eu me lembrei dele, minha nova razão de viver, mesmo que eu odiasse admitir.

 

-Umm... Edward me tirou do caminho. –falei por cima. Não queria que ninguém suspeitasse dele.

 

-Quem? –ai, que lento.

 

-Edward Cullen - ele estava do meu lado. – pra todos os efeitos era essa a versão da história.

 

-Cullen? Eu não o ví ...uau, foi rápido demais, eu acho. Ele está bem?

 

-Eu acho que sim. Ele tá aqui, em algum lugar, mas eles não o fizeram usar uma maca.

 

E nem teria por que, ele é tão forte, e duro feito uma pedra maciça de gelo.

Tyler continuou me enchendo o saco e eu me segurei para não azara-lo assim ele pararia de se sentir culpado. Quando ele começou a dizer que ia me recompensar não aguentei, fechei meus olhos e pensei nas minhas teorias. Seria possível algum comensal ter vindo ate aqui? Eu não sou tão importante assim, mas meus pais são e eu sei muitos segredos do meu padrinho e do Harry.

 

-Ela está dormindo? –ouvi uma voz inconfundivelmente doce perguntar e abri meus olhos.

 

Edward estava no pé da minha cama, sorrindo. Depois de alguns segundos de admiração (como ele era lindo!) o encarei séria. Que os jogos comecem.

 

-Ei, Edward, eu lamento muito –Tyler ainda estava se desculpando. Afy.

 

-Sem sangue, sem danos. – realmente, isso era verdade. E se eu tivesse sangrado, ele me mataria?

 

Ele foi se sentar na borda da cama de Tyler, me encarando. Ele sorriu de novo.

-Então, qual é o veredicto? -ele me perguntou.

 

-Não tem absolutamente nada de errado comigo, mas eles não querem me deixar ir embora. – eu realmente queria ir. Preciso jogar uns feitiços em torno da casa de Charlie, depois de tudo que aconteceu, quero me prevenir.

 

-Como é que você não está acorrentado numa cama como o resto de nós? – provoquei.

 

-Tudo depende dos seus contatos. Mas não se preocupe, eu vim pra te soltar.

 

Então meu queixo caiu. Outro curandeiro, ou médico, veio em minha direção. Mas ele não deveria ser um curandeiro porque ele era um vampiro. Como ele conseguia, tendo que lidar com sangue diariamente? Apesar de toda essa tagarelice mental, não pude deixar de notar que ele era lindo, parecia uma versão masculina de uma veela.

 

-Então senhorita Swan, como é que você está se sentindo? –chocada, eu ia dizer, mas me recuperei a tempo.

 

-Eu estou bem. – repeti pela décima vez. Ele se encaminhou pra um quadrado iluminado que estava colado na parede e colocou uma placa esquisita contra a luz.

 

-Seu raio-x parece bom. A sua cabeça está doendo? Edward disse que você bateu com força. – que exagero.

 

-Ela está bem. - os dedos frios do vampiro curandeiro tatearam levemente no meu crânio. Ele percebeu quando eu gemi.

 

-Delicado? -ele perguntou. Tentei não fazer careta. Dã, se você aperta uma área machucada a tendência é doer. Que saudade da Madame Pomfrey.

 

-Na verdade não, já sofri danos piores e me recuperei.

Eu olhei de soslaio pro Edward e percebi que ele ficou tenso com o que eu disse. Não sei por que minha saúde é importante pra ele, levando em consideração que ele queria me matar no primeiro dia de aula.

 

-Bem, o seu pai está na sala de espera, você pode ir pra escola com ele agora. Mas volte se você tiver vertigens ou se tiver qualquer problema com a sua visão.

 

-Posso ir pra casa, não quero voltar pra escola. – e encarar os curiosos.

 

-Tudo bem, mas deveria ir pra aula.

 

-Ele vai poder voltar para a casa? – perguntei fingindo inocência.

 

-Alguém tem que espalhar a boa notícia que nós sobrevivemos. -Edward disse fazendo graça.

 

-Na verdade, parece que toda a escola está na sala de espera. –o curandeiro vampiro falou.

 

-Ah não. – gemi. Definitivamente vou aparatar.

 

-Você quer ficar? – o Cullen pai perguntou.

 

-Não, não! – falei, já me levantando.

 

-Tome Tylenol para a dor. – o que é isso? É de comer?

 

-Parece que você teve muita sorte. –ele disse enquanto mexia em uns papéis.

 

-Sorte que Edward estava do meu lado. – falei com um olhar cheio de significados para o Edward.

 

-Oh, bem, sim. –Falou e andou em direção ao Tyler. Com certeza sabia do que eu estava falando. Estava na hora. Edward teria que confessar.

 

-Será que eu posso falar com você por um minutinho? – disse me aproximando dele, no que ele imediatamente se afastou.

 

-Seu pai está esperando por você. - ele disse entre dentes.

 

-Eu gostaria de falar com você. Vai ser rápido. – ele se virou e andou rápido. Eu o segui e subitamente ele parou e me encarou.

 

-O que você quer? – gelei. Seus olhos eram frios e eu vi o vampiro ameaçador que ele podia ser, se quisesse. Mas algo dentro de mim dizia que ele não queria.

 

-Você me deve uma explicação. – eu sei que não tinha o direito de fazer isso porque eu também escondia coisas dele e menti, pra completar, mas ele tinha prometido.

 

-Eu salvei a sua vida, eu não te devo nada. – falou num tom duro.

 

-Você prometeu. – falei, e estava quase chorando. Porque eu me sentia assim só porque ele estava sendo grosso?

 

-Bella, você bateu com a cabeça, você não sabe do que está falando. – ele não devia ter dito isso. Desafiar minha capacidade mental não é inteligente, mesmo pra um vampiro.

 

-Não tem nada errado com a minha cabeça.

Ele me encarou de volta.

 

-O que você quer de mim, Bella? – nem eu sabia, naquela altura do campeonato. Pense em algo Bella. Ah, já sei.

 

-Eu quero saber a verdade, eu quero saber porque estou mentindo por você.

 

-O que você acha que aconteceu? – não provoque.

 

-Tudo o que eu sei é que você não estava em nenhum lugar perto de mim- Tyler também não viu você, então não diga que eu bati muito forte com a cabeça. Aquela coisa ia esmagar nós dois- e não esmagou, e as suas mãos deixaram buracos na lateral dela- e você deixou um buraco na lateral daquele outro carro, e você não está absolutamente machucado. E o carro devia ter amassado as minhas pernas, mas você estava segurando ela... – pronto, vamos ver como ele se sai dessa. O rosto dele estava incrédulo. Se eu não soubesse o que ele era, teria acreditado nele.

 

-Você acha que eu tirei uma van de cima de você? –mais uma vez questionando minha sanidade. Não irrite uma bruxa. Confirmei com a cabeça e ele continuou com tom de zombaria.

 

-Ninguém vai acreditar nisso, sabe. – meu queixo caiu. Se eu quisesse dizer, já tinha dito, e porque eu ia dizer?

 

-Pelas barbas de Merlin, eu não vou contar pra ninguém. –falei com se estivesse lidando com uma criança de três anos.

 

-Então porque isso importa? –boa pergunta.

 

-Importa pra mim. Já que eu vou ter de mentir, então seria melhor se eu tivesse uma boa razão pra fazer isso. – boa Bella.

 

-Será que você não pode só me agradecer e esquecer isso? –e que graça teria?

 

-Obrigada. –disse sendo irônica.

 

-Você não vai desistir, vai? – não é óbvio?

 

-Não.

 

-Nesse caso... eu espero que você goste de desapontamentos.

 

Dizendo isso saiu fumaçando. Será que eu deveria dizer que eu sei. Não, vou esperar ele dizer.

Procurei uma sala vazia, liguei pro Charlie (que estava no hospital) pra dizer que ia pra casa aparatando. Sério, ele sabia que eu era forte e sabia me cuidar. Porque ele ainda se estressava? Aparatei em casa, pois Charlie disse que já tinha pegado meu carro.

Fui pra fora de casa e, discretamente, comecei a caminhar em um  amplo círculo em torno da casa, murmurando encantamentos de proteção.

 

-Salvio hexia...Protego totalum...Abaffiato...Cave inimicum.

 

Terminei com um floreio para o alto. No mínimo, eles avisarão a chegada de um bruxo. Entrei em casa e caminhei ate a cozinha. Com um aceno de varinha, a louça começou a se lavar sozinha. Sentei-me no chão e comecei a chorar, pois fazer aqueles feitiços me lembraram meus pais e o perigo que eles estão correndo. Meus amigos, alguns fugindo, outros aturando o maldito Snape em Hogward agora que ele tomou o lugar do meu padrinho. Uma fúria se espalhou pelo meu corpo ao lembrar esse nome.

Não posso chorar. Decidida a fazer algo, fui ate a lareira e, depois de lançar um pó mágico, lancei meu rosto nas chamas. Senti um calor gostoso e em seguida estava observando a toca. Lupin estava na sala com o Sr. Weasley e foi ele quem me viu primeiro.

 

-Isabella! Como você...porque você...você não devia... –disse ele, sua expressão indo da alegria à surpresa pra chegar finalmente à ira.

 

-Calma Prof. Lupin (não perdi o hábito de chamá-lo assim), eu só queria notícias. Eu estou longe e sozinha e não sei dos meus pais e não sei de nada... eu só... –estava à beira das lágrimas. Eles tiveram pena da minha situação e cederam.

 

-Ok! O que quer saber?

 

-Onde estão meus pais, eles estão bem?

 

-Sim eles estão bem, mas a localização deles é incerta. Eles estão tendo cuidado, mas eu os vi ontem. Eles estão em uma ... –Nessa hora o Sr. Weasley lhe deu um cutucão.

 

-Como vamos saber se é a Isa mesmo? -Fiquei surpresa, mas ri quando ele me chamou de Isa. Era como eles me chamavam.

 

-Bem, perguntem algo. – eles tinham razão de serem cuidadosos, mas nada mais me afligia, pois meus pais estão bem, e isso é tudo de bom.

 

-Seu bicho-papão... – Lupin começou, mas eu o cortei.

 

-Pula essa. Ele mudou. Agora ele é... ah... meus pais mortos. – gaguejei, minhas lágrimas voltaram quando eu me lembrei do escândalo que eu fiz e do desespero que senti quando vi, pouco antes de vir pra Forks.

 

-É a Isa mesmo. Seus pais me contaram essa mudança ontem. Eles sentem sua falta, vão ficar felizes ao saberem que você está bem.

 

-Agora conta algo que está acontecendo no ministério. – pedi. Meu tempo estava acabando, e Charlie logo ia chegar. Eu não queria dar explicações.

 

-Bem Umbridge é chefe da comissão de registro dos nascidos trouxas, e você sabe como ela é cruel (inconscientemente minha mão direita cobriu a esquerda onde se lia a cicatriz “não devo contar mentiras”), ela está fazendo terror no mundo bruxo e até quem não é trouxa está com medo dela. Uma simples denuncia, ou alguém que queime os registros de algum bruxo...eles tomam a sua varinha, e podem ate te mandar pra prisão. –Gelei em pensar na prisão bruxa, com todos aqueles dementadores. Lupin continuou.

 

-Também tenho uma péssima noticia pra você. – meu estomago veio abaixo.-É sobre seu padrinho, Dumbledore. Rita Skeeter está escrevendo uma biografia sobre ele Isa, e está escrevendo horrores. Estou falando isso porque sei o quanto você era ligada a ele e queria que soubesse por um de nós. Seu pai quase teve um ataque quando viu.

Ri com o pensamento do meu pai tendo um ataque de fúria. Se aquelazinha cruzar com ele...

 

-O senhor pode me mandar um exemplar?

 

-Não acho uma boa idéia. Não quero que ela suje a imagem que você tem dele. – agora me enfezei. Como ele pode pensar isso de mim?

 

-Prof. Isso é um absurdo. Nada nunca manchará a imagem que eu tenho dele.

 

-Eu sei Isa, mas é que...

 

-Nada de é que, se não quiser me mandar eu dou um jeito.

 

-Não eu...droga...eu mando pra você. Só não se exponha. Agora vá. Nós conseguimos enfeitiçar a lareira pro ministério não vigia-la, mas não é garantido. Vá.

 

-Só uma coisa. O senhor sabe do Harry, do Ron e da Mione? -ele gelou.

 

-Como você...

 

-Eu sou amiga deles, e meu padrinho me disse algumas coisas.

 

-O que ele disse?

 

-Segredo. Como vou saber se são vocês mesmo? -joguei essa. O Sr. Weasley, que até agora estava só observando, falou:

 

-Olha Isa, nunca mais repita esses nomes, pro seu bem. Eles estão caçando ate bruxos puros-sangues que são traidores do sangue ou que tenham algum trouxa na família, mesmo que tenha sido há séculos atrás. Eles estão bem...espero, agora vá.

 

-Espera só uma coisa. – falou Lupin.

 

-O que? - perguntei desconfiada.

 

-Eu vou ser pai! Quer dizer, antes foi difícil aceitar, mas o Harry ajudou, e a Ninfadora está tão feliz, e... – ele falou atropelando as palavras e teve coisas que eu não entendi direito, mas eu fiquei tão feliz. O prof. Lupin é um lobisomem e isso impatou o casamento dele com a Tonks, mas agora, um filho, isso é perfeito.

 

-Parabéns Prof., eu...eu espero que dê tudo certo. – consegui dizer, emocionada.

 

-Agora vá. É perigoso. – mandou o Sr. Weasley com um sorriso no rosto, e eu pude ver o sorriso do prof. também. Eu fui, e com essa imagem tão quente na cabeça eu fui dormir e, pela primeira vez não tive pesadelos com Comensais. Sonhei com Edward Cullen. No sonho estava escuro e eu corria atrás dele e o chamava, mas ele não se virava, só se afastava pra longe de mim. Acordei assustada. Ótimo. Eu continuo tendo pesadelos só que diferentes. No final, todos me deixam mal.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem do cap.
Mandes seus recadinhos. Eles me estimulam.
Bjos.
Day.