Jily - Ignore The End escrita por Blank Space


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

OIEEE PRINCESOS E PRINCESAS ❤ Como vocês estão?? Morrendo de vontade de me matar? CALMA QUE A ATUALIZAÇÃO VEIO ❤ Além disso, semana que vem entro de férias oficialmente então VAI SER ATUALIZAÇÃO ATRÁS DE ATUALIZAÇÃO ❤
Obrigada a todos que estão comentando, os que favoritam, recomendam e acompanham ❤ Significa demais pra minha pessoa ❤
Uma coisa que eu gostaria de dizer aqui é que eu adicionei duas músicas a playlist da fic, então se quiserem dar uma ouvida, aqui vai o link:
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O resto nós nos vemos lá embaixo amores ❤



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Os quatro garotos faziam seu caminho de volta para a Casa dos Gritos rindo e comentando as experiências daquela lua cheia. Haviam saído pelos arredores de Hogsmeade dessa vez e visto Madame Rosmerta aos beijos com o professor de defesa contra as artes das trevas. Sirius estava inconformado.

—Agora faz todo o sentido! Ela nunca aceitou sair comigo porque estava com esse idiota do Culbert. –Reclamou, enquanto os outros gargalhavam. –Não tem graça.

—Sempre soube que não daria certo, Padfoot. –Peter disse.

—Mas antes eu podia ao menos manter a esperança! O que ele tem que eu não tenho?

—Idade, pra começar. –Remus respondeu, cansado e com a cabeça explodindo devido à noite. Sempre se sentia péssimo após a transformação

—Grande coisa, é só um número.

—Parece que o docinho de abóbora quebrou o coração do Black. –James debochou, fazendo questão de lembra-lo do apelido que o professor usou para se referir a mulher.

—E que tipo de apelido é esse? –Bufou, apressando o passo quando as gargalhadas dos amigos ficaram mais altas e lágrimas começaram a rolar dos olhos de Potter conforme ele ria mais.

Entraram na casa e se sentaram, esperando mais um pouco para saírem. Remus se jogou no sofá velho que ele havia rasgado com suas garras uma vez e respirou fundo, fechando os olhos. James foi até ele, sentando-se no chão, aproveitando que Sirius e Peter estavam distraídos com o novo romance de Madame Rosemerta.

—Como está se sentindo? –Perguntou, não se importando que ele ainda estivesse um tanto irritado por seu comportamento recente.

—Bem. –Mentiu, como sempre fazia após suas transformações, e dessa vez sem nem ao menos abrir os olhos. Os dois caíram no silêncio por algum tempo, mas Potter logo o quebrou.

—Escuta, Moony, não quero brigar com você por causa da Evans.

—Então não se comporte como o idiota que eu sei que você não é quando estiver com ela. –Respondeu, olhando bem para o amigo, que soltou o ar cansado. –Estou falando sério, Prongs.

—Você não entende.

—Tem razão, não entendo mesmo. –Falou, se sentando.

—Ela... –Vai morrer, quase disse. –Desperta o meu pior, Remus, e isso me deixa louco.

—Discordo.

—O quê?

—Acho que ela desperta o seu melhor e por isso você está assustado. –Corrigiu. –Eu sou seu amigo e não importa o quanto negue, sei que gosta dela. Eu conheço você. Então por favor, pare de tentar fazê-la te odiar antes que seja tarde demais.

O lobisomem se levantou, indo em direção a saída, onde encontraria Madame Pomfrey com uma poção para fazê-lo se sentir melhor. A casa era um lugar seguro para os outros, já que até mesmo os professores que sabiam a verdade tinham medo do lugar. Eles esperaram um pouco e Peter se transformou em rato mais uma vez, voltando apenas quando o lugar estava vazio e seguro para eles saírem sem ser vistos.

...

O primeiro treino do time da Grifinória havia ido maravilhosamente bem e os novos jogadores do time já haviam sido escolhidos. Evans estava lá, reparou James, mas estava acompanhando Marlene, Dorcas e Alice. Sabia porque sua expressão não era das melhores e ela passou todo o treino lendo.

Quando James terminou de dar as boas-vindas aos novos integrantes do time, ela finalmente levantou seus lindos olhos verdes, mas não para ele. Amos Diggory havia se sentado ao lado dela e os dois entraram em uma conversa sobre o livro da garota. Sabia disso por causa da forma empolgada como ela falava e sorria.

Observou quando as amigas dela saíram das arquibancadas e ela nem ao menos percebeu que haviam ficado sozinhos. Alice foi direto na direção de Frank, enquanto Marlene vinha até Sirius e Dorcas apenas as acompanhava. James percebeu que a última olhava para ele e decidiu não se torturar com a visão de Evans e seus sorrisinhos irritantes, então se dirigiu até ela.

—E aí, Meadowes?

—Ah... O-oi James. –A garota sorriu e suas bochechas logo adquiriram um tom rosado. –O treino de hoje foi impressionante. Acho que esse ano levaremos a taça das casas de novo.

—Eu realmente espero que sim, Dorcas. –Ele respondeu, reparando que eram os únicos que estavam sobrando naquele meio. –Hey... Ainda temos algum tempo até a próxima aula. Quer fazer alguma coisa enquanto isso?

—Eu adoraria. –Ela disse completamente surpresa.

Enquanto James ia se trocar e Dorcas o esperava, Marlene a fazia companhia. Ela também estava esperando por Sirius, e assim que ele apareceu os dois foram juntos em direção a floresta proibida. Quando chegaram, a garota o empurrou contra uma das árvores e atacou seus lábios, fazendo-o sorrir.

—Vejo que alguém sentiu a minha falta. –Ele disse com os seus lábios ainda tocando os dela e um sorriso zombeteiro.

—Na verdade não. –Ela respondeu, brincando e ele revirou os olhos. –Mas confesso que senti falta dos seus beijos.

—Como este aqui? –Sirius sorriu, segurando o rosto dela e lhe dando um beijo que conseguiu ser intenso, mas ao mesmo tempo delicado. Quente, porém, calmo. Ela não fazia ideia de como Black fazia aquilo, a única coisa que sabia era que ele era o único. Talvez por isso fosse tão popular com as garotas.

—É, como esse aí. –Ela respondeu com o nariz ainda encostado no dele. –Tem certeza de que estamos sozinhos e de que sabe como voltar?

—Alguma vez já menti pra você? –Arqueou as sobrancelhas.

—Várias vezes.

—Mas nunca sobre as coisas importantes. Nós temos um trato.

Quando os dois terminaram, os cabelos de Marlene estavam uma verdadeira bagunça, do jeito que Sirius gostava. Nunca admitiria em voz alta, mas sentia falta dela. Muita.

—Ei, por acaso sabe aonde minha gravata foi parar? –Perguntou, se virando para vê-la terminando de abotoar sua camisa, reparando que ela estava usando.

—Ficou melhor em mim. –Marlene respondeu e ele revirou os olhos. Não discordaria, era verdade. –Por que está rasgada? –Questionou, estranhando já que o grifinório sempre andava com seu uniforme impecável, mesmo que fosse um pouco desleixado.

—Minha mãe arrancou meu broche com o brasão dos Black, da última vez. –Respondeu, dando de ombros como se não fosse nada, embora ela conseguisse ver como ele realmente se sentia pela situação.

—Sinto muito, Sirius. –Murmurou, se aproximando dele. –Ela ainda está irritada por minha causa?

Antes das aulas voltarem, Marlene havia tido uma briga feia com o pai e aparecido na porta da grande casa dos Black em prantos no meio da noite. O irmão dele, porém a havia visto lá e contado para a mãe. McKinnon nunca havia visto uma pessoa tão assustadora quanto Walburga Black. Regulus já havia mencionado o relacionamento do irmão com a mestiça para a mãe e ela rapidamente a reconheceu e colocou para fora sob ameaças.

—Você é uma vergonha para esta família, Sirius! Uma vergonha! –Gritou, ao entrar no quarto do filho quase jogando a porta no chão. Ao entrar ela encontrou a garota em prantos deitada no peito do filho enquanto ele acariciava seus cabelos loiros e a consolava. –Essa é Marlene McKinnon, eu presumo?

—Fica longe dela. –O filho mais velho avisou ao ver o olhar que a mãe lançava a ela. Analisando-a de cima a baixo como se a garota fosse a presa, apenas esperando para devorá-la.

—S-senhora e-eu... –A loira se levantou e secou os olhos, tentando falar com a mulher entre soluços.

—Não ouse dirigir sua palavra a mim, sua mestiça imunda! –Interrompeu com um grito. –Seu pai estava certo sobre uma coisa, Sirius, você pode ter nosso sobrenome, mas nunca será um Black. Nunca! Não enquanto continuar saindo com aquele garoto insuportável que você acha que é seu amigo e muito menos enquanto se relacionar com pessoas sujas como essa garota!

—Ótimo, eles são muito melhores do que vocês. –A mulher riu e levantou a mão pronta para acertá-lo no rosto. Marlene correu e se colocou diante dele, o que só arrancou mais gargalhadas dela.

—Você é louca. –McKinnon murmurou e Sirius e tirou dali, segurando-a atrás dele.

—É, por isso eu preciso que me deixe cuidar disso. –Ele pediu.

—Que gracinha, Sirius, ela realmente acha que vai proteger você? –Walburga perguntou, andando de um lado para o outro. –Saia da frente dela. Quero conversar com a sua namoradinha patética. –Ele não obedeceu. –SAIA AGORA!

—Não. –Respondeu.

—Prefere que eu pegue a minha varinha e tire eu mesma? Você sabe que eu não vou parar apenas aí. –Ele olhou nos olhos dela, e se afastou um pouco, mas não muito. –Eu imaginei. Escuta, sua imunda, está vendo isso? –Perguntou, levantando a manga do longo robe preto que ela usava, lhe dando um aspecto ainda mais assustador, revelando a marca do Lorde das Trevas.

—Sirius? –A menina chamou por ele, como se esperando por uma confirmação. Ele, no entanto, apenas fuzilava a mãe com o olhar.

—Se eu vê-la aqui mais uma vez eu juro que vou atrás de você e da sua família, coloco uma dessas na sua porta. Você sabe que eu não estou brincando, não é querida? –Ela deu um sorriso perturbador. –Faço questão de deixá-la por último, já que para o meu filho você é quase da família, pelo que eu soube.

A senhora Black se retirou, deixando os dois sozinhos. Sirius se virou para a menina, que parecia apavorada com o que havia acontecido. Sua mãe conseguiu, tirou dele a única garota que realmente importava. Quem seria o próximo? James? Remus? Peter? Ela iria atrás de seus amigos também? Sabia que se Marlene contasse para alguém e seus amigos ficassem sabendo sobre a marca, eles nunca mais falariam com ele. McKinnon, no entanto, fez a última coisa que ele esperava. Correu direto para os seus braços, lhe dando um abraço apertado.

—Eu sinto muito, Sirius. –Disse, chorando ainda mais. –Eu não queria que sua mãe brigasse com você por minha causa.

—Não se preocupe, está tudo bem. –Murmurou, ainda surpreso, lhe dando um beijo no topo da cabeça. –Lene?

—Hum?

—Eu não sou como ela, okay? Não sou como nenhum dos outros da família.

—Eu sei. –Ela levantou os olhos e sorriu, verdadeiramente.

—E não vou deixá-la fazer nada contra você ou sua família.

—Não estou preocupada com isso, Black.

—Não?

—Estou preocupada com o que ela vai fazer com você se continuar aqui. –Ele riu.

—Diz que me ama de uma vez, McKinnon. –Brincou e ela revirou os olhos, beijando-lhe os lábios demoradamente. –Vou ficar bem.

—Acho melhor eu ir.

—Eu te levo.

Ela balançou a cabeça e ele pegou as chaves de sua moto. Por incrível que pareça, Marlene não o tratou de maneira diferente após o que viu, embora tenha respeitado a senhora Black e não havia aparecido novamente na mansão. Aquela garota não se cansava de surpreender Sirius, deixando-o ainda mais encantado com tudo a respeito dela.

—Não, foi outra coisa. –Respondeu.

Walburga havia surtado quando Sirius faltou a um jantar importante com as famílias dos outros aliados ao Lorde das Trevas, então, quando ele finalmente voltou, disse que se ele não fazia questão de fazer parte da família, ela também não faria questão de tratá-lo como se fosse.

—Hey, Black, meu aniversário está chegando. –Marlene contou, animada.

—Eu sei, você está dizendo isso desde a semana passada. –Respondeu, rindo e ela revirou os olhos. Ele passou os braços sobre os ombros dela e juntos eles faziam o caminho de volta para o castelo.

—E como essa é uma comemoração muito importante para o mundo bruxo, eu estava pensando em fazer uma festa.

—E você vai convidar todo o mundo bruxo?

—Uma festa fora do castelo. –Acrescentou, ignorando o que ele disse e fazendo-o rir.

—Dumbledore nunca vai concordar.

—Eu sei, então pensei que talvez você, Lupin e Pettigrew poderiam cuidar da parte de nos tirar do castelo.

—E o James?

—Ele também, mas ainda não o perdoei pelo que aconteceu com a Lily, então estou fingindo que ele não existe.

—Como ela está?

—Fechada como sempre. Não quer falar sobre isso com ninguém e está fingindo que nada aconteceu. O que deu nele?

—É o que eu quero descobrir. Potter está agindo estranho com todo mundo, não dorme direito, não come, mas também não responde quando perguntamos.

—Espero que ele perceba a besteira que está fazendo e pare logo com essa merda antes que seja tarde demais.

—Então somos dois.

—E então? O que me diz? Vai me ajudar?

—Posso tentar se todos prometerem não abrir o bico sobre como vamos tirá-los daqui.

—Você é incrível, Sirius Black. –Ela sorriu animada e o beijou.


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Notas finais do capítulo

PORQUE EU AMO MARLENE MCKINNON COM TODO O MEU CORAÇÃOZINHO ❤
Mereço mais recomendações? Olha que eu vou ficar bem feliz hein? Sempre me emociono rs ❤ Favoritos? Comentários? Deixem pra mim! ❤
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Beijinhos, vejo vocês no próximo ❤