Amor e Vingança-Reneslec escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 25
Lolita




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P.O.V. Alec.

Cara, ela era sexy.

—Bem, isso foi alguma coisa né?

Disse colocando a blusa de renda branca e por cima uma azul de manga comprida.

—Como sabia reverter?

—Porque fiz aquela poção. E sabia que ia jogar ela em mim, na verdade... estava contando com isso.

Ela tocou a gravação.

—Deixei você viver uma vez, não vou cometer o mesmo erro novamente.

Apertou o rebobinar e tocou de novo. E de novo e de novo.

—Muito obrigado Félix. Eu nunca teria conseguido sem você.

—Armou pra mim?

—É óbvio, não é? Meu querido. Eu não preciso fazer nada, você é uma bomba relógio ambulante. Só precisei dar a corda e você se enforcou sozinho.

Todos os vampiros do Castelo de São Marcus tinham ouvido a gravação. E visto a fita. Porque havia uma fita que passou no telão.

—Defensor da lei é o caralho. E agora todo mundo sabe.

P.O.V. Aro.

Bem, estou absolutamente chocado. E ainda assim impressionado.

—Bem, você é realmente diabólica.

—Ah, você já sabia que eu ia te ferrar. E se não sabia, então você é realmente muito idiota. Meus pais estão vindo e acho que a minha mãe não vai aceitar muito bem que você planejava me matar. Você já era.

Fui para cima dela, mas ela moveu os braços e senti a onda de energia me atingindo.

—Ictus!

Um ataque direto não vai funcionar.

Então, voltei e vim por trás. Mas, senti algo perfurando a minha barriga.

—Qual é cara? Isso não é jeito de se tratar uma dama. E atacar pelas costas? Isso é baixo. Até pra você.

P.O.V. Alec.

Ela meteu uma faca na barriga do Mestre Aro e a faca passou!

—Eu sinto muito.

Ela se abaixou para ficar no nível dele e disse olhando bem nos olhos dele:

—Só que eu não.

E torceu a faca com o seu olhar encolerizado.

—Eu não tenho que temer o Monstro Aro, o Monstro é que tem que ter... medo de mim.

Ela estocou a faca até o corpo ficar irreconhecível e o que sobrou ela arrastou pelo Castelo e pendurou no alto, no topo da torre mais alta.

—Essa eu aprendi com o Klaus Mikaelson. Se eu quisesse lançar uma guerra contra o Clã Volturi, seria minha primeira vítima e eu penduraria os seus restos bem á vista. Para todos os seus adoradores verem.

—E tudo isso por causa de Irina Denali?

—É. Isso e por todos os pobres inocentes que vocês mataram só porque podiam. 

Logo estávamos de volta ao quarto.

—Então, você me odeia?

—Não! Eu tenho é pena de você. Todo esse tempo estava tentando se encontrar e nem sabia que tava perdido. Tá na hora de você parar de existir e começar a viver. Tome uma decisão! Seja homem porra!

Disse me empurrando, me jogando na cama e pulando encima de mim.

—O que é que você quer? Tá na hora de parar de dizer amém e começar a decidir por si mesmo o que você quer.

—Sendo assim...

Eu pulei encima dela.

Quando as coisas começaram a esquentar ela me afastou.

—Vai com calma. Seja gentil. Você não tira a virgindade de uma garota assim. Isso seria considerado estupro.

—Espera, você é virgem?

—Sou. E se acha que me violentar, seu merdinha tá muito enganado.

—Nossa! Acha mesmo que eu seria capaz de estuprar uma garota?

Ela não respondeu.

—Você acha?

—Pode me culpar? Você nasceu á sei lá quantos séculos atrás quando as mulheres eram violentadas na rua por soldados malucos e ensanguentados. E essa sua cara com essa roupa ainda não ajuda.

—Eu nunca violentaria uma garota. Vi a minha mãe passar por isso. Eu vi um aldeão estuprar a minha mãe.

—Sinto muito.

—Eu também. 

—Então, tendo isso esclarecido... você ainda quer fazer isso?

—Você quer?

—Eu quero fazer uma coisa antes.

—O que?

—Uma Festa Asteca.

—O que?! E o que isso tem a ver com o que estamos prestes a fazer?

—Preciso de uma virgem para sacrificar.

—Você quer ser sacrificada?!

—Num vulcão de gelatina!

Eu rachei de dar risada.

—Porra Cullen, você é totalmente louca.

—Não sou. Eu sou só... levemente desequilibrada. Todo esse Poder, você não faz ideia do que ele faz com você. Na sua cabeça, te deixa meio desequilibrado. Mentalmente.

—Bom saber.

—Bem, depois da festa asteca. Eu espero a melhor noite de todas. Quero ver se tu da conta do recado.

—Isso é um desafio?

—É. Vamos ver se aprendeu alguma coisa de útil em todos os seus séculos.


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