Amor e Vingança-Reneslec escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 26
O último Mestre de pé


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/QNvOvKVIM4E-Renesmee passa uma rasteira em Marcus.



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P.O.V. Marcus.

Sou o último. Os outros ela matou.

E com o show de ter os restos de Aro pendurados para que toda a guarda o visse morto, o Poder do meu clã diminuiu drasticamente. E mais ainda agora que todos sabem que a híbrida tem Alec ao seu lado.

E depois do que ela fez a Athenodora nenhum de nós está seguro. Ser capaz de tirar dum vampiro sua imortalidade só Deus sabe como.

Estou sozinho, desarmado e em considerável desvantagem. Sempre que penso que vou superá-la... ela me passa a perna.

—O que foi Marcus? Você parece... diferente. Se eu não te conhecesse, diria que está com medo.

—Imagine.

—Eu tenho uma coisa para você. Acho que vai gostar.

Ela me levou para o cemitério do Castelo.

—Eu não estou com paciência para joguinhos, bruxa.

—E se eu dissesse que posso trazer a Didyme de volta? 

Eu não queria acreditar, mas já a vi fazer coisas deste tipo então me permiti sentir esperança por um tempo.

—Por um preço é claro. Considere isso meu presente de recomeço para vocês dois.

Ela tirou uma faca que estava oculta entre suas vestes.

—Vai me matar com isso?

—Pensou bem, mas pensou pequeno.

A garota cortou a própria mão e eu ouvi um grito. Vindo de dentro da cripta de Didyme.

—Didyme!

Eu a encontrei. Viva. Vivinha da silva. Humana, cercada por um círculo de sal e velas. Usando nada além de um poncho.

—Didyme.

—Marcus. O que houve?

Tentei me aproximar, mas não pude. Havia algum tipo de barreira entre nós.

—Alguns iriam até o fim do mundo para proteger o seu amor.

—Deixe-a ir ou eu vou despedaçar você!

—Eu não faria isso. Mas, é claro que você não sabe como funciona. Ela e eu estamos ligadas. O que acontece comigo, acontece com ela.

Disse praticamente esfregando a mão com resquícios de sangue em minha face. 

—Eu curo rápido. Eu sou imortal, mas ela não é.

E sim. O corte na mão de Didyme estava no mesmo lugar, na mesma mão e tinha o mesmo formato do que a híbrida havia aberto na própria mão.

—Quem é você?

—Desculpe. Não fomos formalmente apresentadas. Eu sou Renesmee Carlie Cullen. A híbrida. Você é realmente linda. Então, se quiser mantê-la a salvo... então você me pertence.

—Sua pequena víbora.

—Não me culpe. Estou te dando algo que você nunca deu a ninguém. Uma segunda chance.

Ela fez algum tipo de feitiço. Vento de bruxa e isso quebrou o círculo.

—Bem vinda de volta... Princesa.

P.O.V. Didyme.

Quando Marcus contou-me o que havia se passado, o que estava se passando não pude crer.

—Um vampiro capaz de ter um filho?

—Sim, minha querida. E ela não é a única. Há mais deles. De vários tipos. Meio humanos, meio lobo, meio várias espécies.

—Uma bruxa?!

—Sim, Didyme. Uma bruxa. Capaz de trazer os mortos de volta, transformar um vampiro de volta num ser humano e matá-lo. Ela matou Athenodora, cortou-lhe a garganta, arrancou-lhe o coração como retaliação por Caius ter matado sua... tia. E então, matou Caius.

—E quanto ao meu irmão? E quanto a Aro?

—Morto. Ela o matou. Eu sou o último ancião do nosso Clã.

—Não. O meu irmão... meu irmão é um vampiro poderoso, um lutador habilidoso.

—E ela derreteu-lhe o cérebro. Como derreteu o de Caius. Com um aceno de mão. Ele caiu morto.

Não podia crer.

—Esperamos, velamos os corpos, esperando que se recuperassem. Mas, não se recuperaram.

Não sabia o que pensar. O que fazer.

—Meu Deus! E quanto a Sulplícia?

—Viva. Por enquanto, mas agora somos reféns em nossa própria casa.

—Oh, isso é uma mentira. Se a Sulplícia quiser ir... ela que faça as malas e vá. Essa é a diferença entre eu e você. A minha piedade!

—Piedade? Você assassinou Athenodora.

—E? Ninguém é perfeito, além do mais chame de justiça. Caius tirou de mim e eu tirei dele. Simples assim. Eu dei a ele uma escolha. Tomar a cura e recomeçar, encontrar outro alguém, mas ele preferiu morrer. Então que seja. Agora se quiser que eu quebre a ligação entre eu e Didyme... te faço a mesma oferta. Pode manter sua imortalidade, transformá-la de volta em vampira, eu não ligo. Pegue seu dinheiro, seu patrimônio, seus carros e vá embora. Recomesse. E nunca volte a me ameaçar ou a quem eu amo. Combinado?

—Combinado.

—Todo esse tempo, nunca mais experimentou amor ou paz até agora. Eu trouxe a sua amada de volta, você me deve essa. Sempre vai me dever.

Ela pegou um novelo. Era uma corda literalmente. Um nó feito de corda.

O nó começou a flutuar sob suas mãos e pouco a pouco foi ser apenas uma longa corda.

—Pronto amor, está livre.

—E como sei que funcionou?

A garota tirou o brinco de pérolas da orelha e com a ponta furou a própria mão. Mas, nada me aconteceu.

—Funcionou. Quando eu dou a minha palavra, eu a mantenho. E espero que os outros façam o mesmo.

Disse olhando bem nos olhos de Marcus.

—Estão livres para ir. Viu? Piedade.


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