Pequeno Diamante Vermelho escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
Hope Ruby Diamond De Villiers




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P.O.V. Gideon.

Sequestraram a Gwendolyn e ela está a ponto de dar a luz. Então, nós a encontramos na Abadia de Westmininster.

—Não! Não o meu bebê!

Os membros da ordem estavam agarrando a Gwen e ela estava dando a luz.

—Meus parabéns, vocês tem uma linda filhinha.

—Por favor, por favor, eu posso segurá-la?

O homem deu a menina no colo de Gwendolyn.

—Eu te amo minha filha. Ela é linda.

Então, começamos a lutar. No calor da batalha, um dos membros da Ordem agarrou o cabelo negro de Gwen e passou a lâmina na sua garganta.

Grace tinha levado a menina.

—Gwendolyn!

Eu matei o último membro da Ordem, mas Grace voltou correndo.

—Ai Meu Deus! Gwendolyn!

—Cadê a minha filha?

—Eles me nocautearam rapaz, levaram o bebê. Minha filha.

—Temos que encontrar o bebê! Tudo o que importa agora é salvar a minha filha.

Nós andamos em círculos por sei lá quanto tempo.

—Eles tem que estar aqui! Estamos ficando sem tempo! Temos que nos mover mais rápido.

Então... aquela voz falou:

—Ou sermos mais espertos.

—Gwendolyn? 

Eu corri e peguei nela. Ela estava viva.

—Como?

—Eu não sei.

—Se o Rubi escolhe morrer por amor é ai que ele encontrará seu total potencial.

—É. Podemos entender isso depois, mas agora vamos salvar a nossa filha.

—Estamos andando á sei lá quanto tempo e...

—Estão usando o sentido errado. Posso senti-la. Ela está aqui. Eu posso sentir o meu bebê.

Gwendolyn parecia um míssil teleguiado. Ela chegou exatamente onde estavam os membros da ordem e as bruxas deles.

—Seus tolos! Eu serei imortal e vocês vão assistir.

Numa fração de segundo Gwen estava agarrando o cabelo do Conde e então, ela abriu a garganta dele com uma faca, a mesma faca que usaram para abrir a dela e que ia usar pra sacrificar a nossa filha.

—Morra, bastardo.

—Não! Mestre!

Gwendolyn empurrou o corpo e então proclamou:

—Incendea.

Ela queimou todos os bruxos e membros da Ordem junto com o corpo do Conde e pegou o cronógrafo e o bebê.

—Vamos.

—É o Cronógrafo que Lucy e Paul roubaram.

—Isso. Agora vamos pra casa e eu vou fazer essa coisa funcionar.

Nós voltamos para a mansão e Gwendolyn colocou o bebê no carrinho.

—Preciso do seu sangue.

—O que?

—Eu sei o que acontece quando se completa o Círculo de sangue. Ele produz a pedra filosofal e o elixir da imortalidade. Gideon, eu sou imortal. Eu nunca vou morrer e nem a nossa filha. Mas, eu não suportaria...

Ela estava chorando.

—Viver... pra sempre... sem você. Eu não vou te forçar, se eu beber o elixir, ele tem o efeito contrário. Me transforma em mortal, mas se você beber...

—Imortalidade.

Gwen assentiu.

—Tá esperando o que?

Dei o dedo pra ela.

—Tem certeza?

—Tenho.

O cronógrafo picou o meu dedo e então... de lá saiu um frasco.

Ela pegou o frasco que parecia uma gota e estava cheio de um líquido azul com brilho neon fosforescente.

—Assim o nosso vai durar pra sempre e nunca teremos que nos separar.

Gwendolyn me estendeu o frasco e eu disse as palavras que eram o lema da Ordem e bebi o conteúdo.

—Se sente diferente?

—Não.

—Talvez não tenha funcionado.

—Só tem um jeito de descobrir.

Eu peguei uma faca e me esfaqueei, doeu, porém logo o ferimento cicatrizou.

Flashback Off.

—Gideon! Gideon!

—O que?

—Em que estava pensando?

—No dia em que a Hope nasceu. Se lembra de quando escolhemos o nome dela?

—É. Eu me lembro.

Estávamos os dois deitados na cama. Já fazem uns três meses que a Hope nasceu, a Gwendolyn morreu e virou imortal e eu bebi o elixir da vida.

Flashback On.

P.O.V. Gwendolyn.

Ela é linda. É perfeita. Os olhinhos verdes como esmeraldas.

—Ela precisa de um nome Gwendolyn.

—Zoe? Lucy? Katherine?

—Não! Eu conheci uma Lady Katherine, ela era a pior.

—Eu nunca pensei que pudesse amar tanto alguma coisa, tanto que me assusta. Como se pudesse me matar.

Sussurrei pensando na minha linda filhinha.

Gideon respondeu:

—E matou. O começo da vida dela foi tão... violento.

—Não é sua culpa Gideon.

—Eu sempre fui um servo leal da Ordem até... bom, até você trombar em mim com uma bandeja de champanhe.

—É. E pensou que eu fosse empregada. Mauricinho.

Brinquei.

—Você me deu esperança.

—Hope. Hope Da Villiers.

—Hope Ruby Diamond Montrose Da Villiers.

Flashback Off.

—É. É um nome bem comprido.

—Ainda bem que não colocamos Safira.

—Sim. Devíamos fundar outra Ordem.

—O que?!

—Eu sei, mas não seria daquele jeito. Seria, como um lugar para ajudar outras pessoas com o dom de viajar no tempo ou bruxas ou lobisomens. Como uma escola ou uma fundação. Fundação. Para ajudar as pessoas com habilidades especias, sobrenaturais a aceitarem os seus dons, á controlarem. Ajudarem as pessoas ao invés de... feri-las.

—Fundação. É uma boa ideia. Agora que todos os meus parentes morreram eu herdei uma bela grana. Podíamos usar para criar essa escola fundação.

—Fênix. Fundação Fênix. Porque a Fênix renasce das cinzas.

—É. Perfeito.


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