Pequeno Diamante Vermelho escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
Cuidado com o lobo




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P.O.V. Gwendolyn.

Ele invadiu o meu quarto, eu lutei com ele, mas fiquei inconsciente. Quando voltei a consciência, estava no porta-malas de um carro. Minhas mãos estavam amarradas com um daqueles lacres de plástico.

Olhei rapidamente para o banco do motorista, mas ele estava focado na estrada. Eu então, chutei o vidro do para lamas. E quando o vidro rachou, o carro freou.

O cara arrancou o vidro rachado com a mão e eu chutei ele, mas ele pegou meu pé no ar.

—Sério?!

—Tyler?

—Você não quer lutar comigo Gwen. Você não pode vencer um híbrido.

—O que?! Ai!

Ele amarrou meus pés com outro lacre de plástico.

—Me solta! Seu falso miserável pedaço de me...

—Cala a boca!

Ele me jogou sob o ombro e começou a me carregar. O sol nasceu e ele me sentou cuidadosamente na varanda de uma cabana.

—Que lugar é esse?

—O sovaco da Lousiana.

—Lousiana?!

Tyler pegou uma faca.

—O que vai fazer com isso?

—Depende de você.

P.O.V. Gideon.

Estava me preparando para uma missão quando uma Grace desesperada entra correndo no salão de vestes.

—O que foi?

—Alguém sequestrou a minha filha!

—Eu lhe asseguro não tem o que temer....

—Se eu descobrir que tem alguma coisa a ver com isso... vou te destruir! 

Ela começou a espalhar velas pela sala.

—O que vai fazer?

—Um feitiço de rastreamento. Porque o quarto da Gwendolyn estava destruído. O que quer que tenha acontecido lá, não aconteceu sem uma briga.

P.O.V. Gwendolyn.

Ele é louco. Mas, cortou o arame soltando os meus pés.

—Você me atacou. Lembra? Você me emboscou no meu próprio quarto.

—Não é o seu quarto. É o quarto da Ordem. Está amigada numa mansão com aqueles maníacos! Muito diferente da garota que eu conheci em Chicago e ajudava as pessoas.

—Tyler, muita coisa aconteceu desde Chicago, ok?

—Você quer dizer, está grávida? Do seu namoradinho viajante no tempo? Um bebê híbrido. É. Eu sei de tudo isso. Estive andando pelo pântano fazendo perguntas. E vou te falar o que eu descobri. Essa sua marca de nascença... significa que você vem de uma família importante. Algum tipo de realeza bruxa dessa região. E isso? Isso que está vendo é tudo o que sobrou deles.

Então, eu vi uma moça.

—Ei! Me ajude!

Pedi mostrando minhas mãos amarradas.

—Eles não podem te ajudar! Eles estão na floresta. No pântano. Se escondendo porque estão sendo perseguidos á décadas pelos viajantes no tempo da Ordem.

Então, apareceu um cara.

—Essa é ela?

—É Dwain. Coloca ela lá dentro.

—Tyler! Tyler!

O homem me arrastou pra dentro da cabana e me prendeu com aquele plástico á um fogão á lenha de ferro.

—Tyler, tem um lobo me vigiando ultimamente. Me protegendo. Você é um híbrido. Pode se transformar em lobo sempre que quiser. Era você?

—Não. Mas, está certa. Só os híbridos controlam quando mudam. Está ficando esperta.

—Faço muita pesquisa.

—E eu sou o único que sobrou fora o Klaus. O Original.

—E? O que quer que esteja pensando em fazer, toda a Ordem fez algum tipo de pacto ou sei lá o que pra manter a mim e ao bebê seguros. Então, se me machucar, eles te matam.

—O que te faz pensar que eu tenho medo de morrer?

P.O.V. Gideon.

A mãe dela a rastreou até um pântano na Louisiana.

—Merda.

—Louisiana?

—Temos que ir. Agora!

Nós viajamos através dum feitiço. Um portal.

—Temos que continuar andando. Temos que encontrá-la. E rápido.

—Porque?

—Lobisomens.

P.O.V. Gwendolyn.

Fiquei bem quietinha e o outro cara, Dwaine entrou.

—Está pronto pra isso?

—Vamos nessa.

—O que? 

Tyler tirou uma agulha da bolsa.

—O que está fazendo?

Comecei a entrar em pânico. O outro cara me segurou.

—Tyler, por favor!

—Esses time-walkers filhos da puta destruíram tudo de bom na minha vida! Então, vou tirar deles a coisa que eles mais querem.

—Não Tyler! Por favor! Por favor!

Senti ele enfiar a agulha na minha barriga e eu gritei.

Tyler injetou o sangue no cara e quebrou o pescoço dele.

—Meu Deus!

—Não fique me julgando. Dwaine sabia no que estava se metendo. Ele se voluntariou.

—Pra você matá-lo?!

—Dwaine é um lobisomem que morreu com o seu sangue no sistema dele! O mesmo sangue que você compartilha com os seu bebê híbrido.

—Está tentando transformar ele num híbrido. É impossível!

—Estive correndo com matilhas de lobisomens por todo esse país. Uma delas tinha amizade com uma bruxa. Ela tinha visões em forma de pesadelo sobre o seu bebê e como a Ordem podia usar o sangue dele pra fazer um exército de híbridos escravos.

—Estou cansada, dessas bruxas e das visões delas sobre o meu bebê! É só um bebê.

—Talvez. Talvez não. E é por isso que o Dwaine está aqui. Veja bem, ele estava feliz em ser a cobaia. Se não notou essa gente não tem muito pelo o que viver. Eles todos dariam boas vindas á chance de se tornar a espécie superior. O problema é... que todos os híbridos estão ligados ao Klaus. Seguem cada movimento dele. Não vou deixar isso acontecer.

Ele colocou a faca perto de mim. Tinha que enrolar ele.

—Como pode ter tanta certeza de que a Ordem sabe o que o sangue do bebê vai ser capaz de fazer?

—O que você acha? O seu namoradinho Gideon De Villiers, fiel seguidor da Ordem, sobrinho de Falk De Villiers do nada quer ser papai? Ou, ele tem segundas intenções. Gwen, híbridos podem andar ao sol, sua mordida é absolutamente letal para vampiros. Eles vão tomar Londres num final de semana. E sabe o que vai parar o Falk depois? Nada.

O homem morto respirou.

—Vai ter que se alimentar dela.

—O que?! Não!

Tyler cortou meu pescoço com a faca.

—Ai!

—Faça.

Senti o homem beber o meu sangue e dai... os ossos dele começaram a quebrar. Ele e Tyler foram pra fora e eu agarrei um pedaço de pau. Uma estaca.

Tyler entrou, mas eu havia escondido a estaca.

—Funcionou não é? Ele é um híbrido.

—Se o Falk tomar posse de você, se ele tiver esse garoto... ele ganha.

—Então, me ajude a esconder o bebê dele. Me ajude a fugir.

—Ele vai te encontrar. Vai tomar o seu filho e fazer mais monstros híbridos. Escravos que fazem tudo o que ele manda.

—Tyler, o que quer que esteja pensando em fazer tem que haver outra forma. Você não é assim.

Quando ele tava perto o suficiente eu enfiei a estaca nele e ele deixou a faca cair.

—Isso foi burrice!

—Sai de perto dela.

—De que te interessa?

—Eu disse sai de perto!

—Conseguiu o que queria, agora dá o fora!

—Dwaine, ele vai me matar. E vai matar você também. Ele acha que híbridos são muito perigosos pra viver e você tem que pará-lo.

Eles começaram a brigar, consegui chegar na faca e cortar aquele negócio fora. Vi o Tyler matar o Dwaine, mas eu corri. Corri uma boa distância e ai eu me escondi atrás duma árvore.

Correr de um híbrido é burrice.

Ouvi passos pisando nas folhas. Fechei meus olhos, rezei, segurei a faca mais firme e investi contra a pessoa.

—Me perdoe. Pensei que estava em perigo. Parece que eu me enganei. Vou levar você pra casa.

—Gideon. Tem uma coisa que tem que saber sobre o bebê.

—O que?

Contei tudo pra ele.

—O seu tio Falk deve ter sabido. Ele não poderia estar mais se lixando pro bebê, ele só quer que ela nasça assim pode fazer mais híbridos.

—Gwendolyn, eu prometi que iria te proteger. E é o que vou fazer, nem que seja do meu próprio tio Falk.

—Você não sabia não é?

—Não!

—Ótimo. Apesar de que, do jeito que o Dwaine estava se comportando era mais como... se estivesse ligado á mim.

—Eu não vou deixar nada de ruim acontecer com você Gwendolyn.

 


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