O Domínio de Hadassa escrita por xdrome


Capítulo 18
Canal religioso.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/770234/chapter/18

Centro do Recife, Rua Duque de Caxias.

            Arlette está ouvindo música com headfones, ela tem a sensação de estar sendo seguida, quando olha pra trás e vê Pablerkson com uma camisa de Sérgio Guerra, ela começa a correr e ele a agarra.

— Gostou do meu look? Guardei pra você. Diz ele enquanto segura ela.

— Me solta! Porco de direita!

Ele dopa ela.

Arquivo Público de Pernambuco (APEJE), Sede, rua do imperador.

       Clóvis e Michelle estão preocupados com Arlette.

— Bicha, cadê Arlette?

— Aconteceu alguma coisa Clóvis, ela nunca se atrasa.

— Michelle, eu tô com medo.

— De quê?

— Da mãe de Wanderson. Diz ele baixinho.

— Vou ligar pra Hadassa.

Guabiraba.

          Arlette está amarrada em um sofá colonial, com a boca tapada por adesivo de um presidente que governou o Brasil entre 1994 e 2002.

         Ela acorda ao lado de Pablerkson que está pondo o canal católico, Wanderson está em uma cadeira de rodas ao lado do sofá, Isolda servia o café da manhã de Otávia.

— Wanderson tá melhor?

— Olhe, Dona Otávia, ele tá na sala junto com Arlette.

— Então Pablerkson conseguiu? Pergunta ela com olhos brilhantes.

— Sim.

— Vou até lá, Isolda.

Otávia vai até a sala.

— Olá Arlette! Diz ela sorrindo.

Arlette emite um som.

— Tira o adesivo, Pablerkson. Ordena ela.

 A senhora matou meu gato e ainda enviou as cinzas pelo correio, depois ter matado meu peixe.

— E daí Wanderson? Responde ela.

— Me solta! Grita Arlette.

— Gritem a vontade, aqui é zona rural. Diz ela saindo.

— Oi Arlette, tenho chance? Diz ele se aproximando.

— Reencarna, filho da puta!

Espinheiro – início da noite.

          Hadassa atende a porta e vê os amigos da mãe.

— Oi Hadassa, Arlette tá aí? Pergunta Michelle.

— Ela saiu pra trabalhar de manhã, por quê?

— Hadassa baby, Arlette não chegou no APEJE. Diz Clóvis consternado.

— O que aconteceu? Pergunta ela assustada.

— Amada, a gente acha que a Otávia pegou ela. Responde Michelle.

— Quem é Otávia?

— Sua avó paterna, meu bem. Diz Clóvis.

— A mãe do Wanderson. Afirma Hadassa.

— A gente já vai, qualquer coisa se comunica, tá? Diz Michelle.

— Tá.

Portugal, Estoril.

           Inês liga várias vezes pro celular de Wanderson.

— Ele atendeu? Pergunta Paulo Henrique.

— Não atende, se não conhecesse Otávia, dizia que apenas não quer falar comigo.

— Mas você sabe que o divórcio de vocês já saiu?

— Sim, só que eu queria confirmar com ele, mas acho que a gente já pode marcar a data.

— Te amo.

Eles se beijam.

Recife- Boa Viagem, dois dias depois.

        Michelle vai até o apartamento de Richarlison, ela estava vestida com um vestido rosa metalizado e calçava sapatos de salto.

— Tu é amiga de Arlette? Pergunta elx abrindo a porta.

— Sim, ela sumiu há dois dias. Diz ela entrando no apartamento.

— Amada! Diz elx surpresx.

— Tu sabe de Olavo?

— Olavo foi embora do Brasil com a Mag.

— Caralho! Diz ela desesperada.

— Como eu posso ajudar?

— Arlette tava com o celular, a gente rastreia o IMEI e chama a polícia.

— Perfeito.

Guabiraba.

        Pablerkson mexe no celular de Arlette, enquanto Isolda cozinha.

— Arlette adora um livro em PDF, só tem autor comunista.

— O celular tá com chip? Pergunta ela.

— Não, eu tirei, que galeria de fotos mais desinteressante não tem um nude...

— Tu acha mesmo que ela ia mandar nudes pra alguém?

— Talvez.

Espinheiro.

          Alison estava na varanda do apartamento, eles estavam alguns dias sem notícias de Arlette, Hadassa entrou no local com uma blusa de alça e uma calça.

— Tô com medo, Alison. Confessa ela.

— Eu também, Arlette sempre foi muito querida por mim.

— E o lance com Raquel?

— Teve futuro não. Diz ele olhando pra ela.

— A audiência de Saul vai ser na semana que vem.

— Não precisa ter medo, eu te amo Hadassa, namora comigo?

Ela sorri para ele e um beijo acontece.

Guabiraba.

         Arlette consegue se soltar das amarras, há 4 dias com a mesma roupa, o cheiro não era nada agradável, ela se chega a Wanderson que estava dormindo.

— Wanderson acorda! Diz ela próximo dele.

— O que foi? Reage ele com sono.

— Eu consegui me soltar, a gente tem que fugir.

— Eu tô algemado nessa porra e acho que a minha mãe me dopou com sonífero, mas você tem que fugir.

              Ela sai correndo e é notada por Pablerkson que começa a atirar, Arlette desliza os pés descalços pela barreira, enquanto ele a persegue, até que vê a BR e para um ônibus de Pelópidas Silveira/ Macaxeira, ela consegue fugir com sucesso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Domínio de Hadassa" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.