O Domínio de Hadassa escrita por xdrome


Capítulo 17
A vida é um carnê das casas Bahia.




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Olinda, Bairro Novo.

           Otávia pega o gato que estava dormindo em cima do sofá e o coloca em uma gaiola para transporte de animais, Isolda e Pablerkson já estão no carro e eles fogem a toda velocidade, Wanderson acorda com interfone tocando.

— Frederich! Cadê o bichnho? Frederich! Diz ele procurando pelo gato.

Ele atendo o interfone.

— Seu Wanderson, sua mãe fugiu com os empregados e tavam levando uma gaiola de gato no carro, saíram voado.

— Obrigado Walney. Agradece ele chocado com a informação.

Espinheiro.

       Olavo liga para Arlette e fala sobre os livros dela que ainda estavam na casa dele.

— Oi Olavo.

— Eu vou mandar um uber com seus livros, não precisa fingir pra mim, eu achei um recorte de jornal com a foto do Wanderson.

— Olavo... Tu me traí... Diz ela indignada.

— O que aquele maconheiro tem? Hein? Além da estrutura familiar problemática dele? Pergunta ele com raiva.

— Ele não é de extrema-direita.

— É isso que importa né? Pergunta ele em tom de ironia.

— Olavo, tu me traí com uma sequestradora de crianças, então, eu não te devo mais explicações. Diz ele desligando o telefone na cara dele.

Olinda, sábado de carnaval, alto da sé.

           Á tarde Arlette estava vestida de Pokemon indo para o alto da sé, enquanto Wanderson vestido de índio tentava comprar axé na frente da catedral, ela se próxima do rapaz que vendia cerveja.

— E aê meu pirraia, me dá três latão de Nossa, aí.

— Tá quatro por R$10,00, tia.

— Tem um saquinho aí?! Pergunta ela enquanto pagava a ele.

— Aqui. Diz ele colocando as latas no saquinho.

          Eles se encontram na frente da academia santa Gertrudes.

— Oi Arlette. Diz ele se aproximando.

— índio branco? Que coisa ridícula! Diz ela olhando pra ele.

— Pokemon é ?! pergunta ele olhando pra ela e sorrindo.

— Tu tá cheirando a axé. Reclama ela.

        Eles bebem a cerveja ignorando o carnaval ao fundo.

— Vamos pra minha casa? Convida ele.

— Bora.

         Chegando ao apartamento de Wanderson, ele e Arlette fazem sexo como nos velhos tempos.

Guabiraba.

            Otávia colocou o cadáver do gato na lareira, ao som de canto gregoriano e ela estava tomando uma taça de vinho moscatel, enquanto as chamas consumiam Frederich.

Olinda, manhã do domingo de carnaval, Bairro Novo.

           Arlette e Wanderson estavam deitados no chão da sala do apartamento, fumando, ele só de bermuda e ela de short e blusa de igreja.

— Tu, ateia fervorosa com blusa de igreja. Diz ele rindo.

— E daí? O que vai acontecer? Diz ela olhando pra ele.

— Tu não é obrigada a ficar comigo. Diz ele sendo sincero.

— Eu tava com saudade disso, pra mim foi difícil te esquecer. Confessa ela.

— Eu me casei com a Inês, logo depois que minha mãe nos separou. Afirma ele.

— Eu casei com o Olavo. Afirma ela enquanto olha pra ele.

— Péssima escolha. Diz ele rindo.

— Wanderson, eu vou embora. Diz ela se levantando.

— Eu posso chamar um Uber, a minha mãe roubou meu carro e provavelmente matou o meu gato. Diz ele pegando o celular.

Espinheiro, segunda-feira de carnaval.

       Arlette e Clóvis conversam na varanda do apartamento dela.

— Achei que tu ia pular carnaval? Pergunta ela.

— O William foi pro antigo ontem, fora que a exposição do arquivo caiu toda em cima de mim e Michelle está incomunicável na lua de mel.

— Eu fiz sexo com o Wanderson. Confessa ela.

— Amiga, calma... Você mais o Wanderson, a mãe problemática dele já foi informada? Ironiza ele.

— A Otávia roubou o carro do filho e fugiu.

— Arlette, a Otávia é completamente transtornada, ela infernizou a vida da ex mulher do Wanderson...

— Isso não me impediu de ter um caso com ele. Diz ela ao amigo.

— Ela sequestrou a sua filha, Hadassa foi criada por uma Psycocrente.

— Clóvis, eu passei anos em um relacionamento pavoroso com o Olavo.

— Bicha não faz isso contigo! Implora ele.

Olinda, terça-feira de carnaval, palácio dos governadores.

        Hadassa e Amelie estão vestidas de Frida Khalo e Melissa de Trotsky, era seu primeiro carnaval, ela estava contente, no meio da multidão, Alison estava vestido de Nicco do irmão do Jorel.

— Quem diria, tu no carnaval? Diz ele se aproximando dela.

Hadassa ri.

— Frida é? Pergunta ele olhando pra ela.

— Bem feminista. Responde ela.

Eles riem.

      Alison beija Hadassa que correspondeu ao beijo.

Olinda, quarta-feira de cinzas, Bairro Novo.

               O carteiro bate na porta do apartamento de Wanderson e ele abre.

— Encomenda, assina. Diz ele entregando a caixa e o papel para a assinatura.

— Ok.

         Ele abre a caixa e vê um bilhete e saco com cinzas.

Estou lhe devolvendo o Frederich, pena que tá carbonizado” mamãe.

— Ela matou meu gato! Grita ele chorando.

      Wanderson sai muito nervoso até o local de onde tinham enviado a encomenda, chegando ao local se depara com Pablerkson que lhe dá um tiro de raspão no quadril.

— Merda! Tu atirou no Wanderson. Reclama Isolda.

— A gente leva ele pra dentro. Diz ele se aproximando de Wanderson que estava desacordado.

          Pablerkson e Isolda levam ele para dentro da casa.

— Quem atirou? Pergunta Otávia atordoada.

— Pablerkson atirou no Wanderson. Confessa Isolda.

— Quê?

— Desculpa dona Otávia.

— Não me falhe com Arlette. Pede ela.

— Não vou não, senhora.

Otávia faz carinho no filho.


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