Black escrita por Queen Stars


Capítulo 2
Capítulo 1 - O encontro com deus da morte


Notas iniciais do capítulo

Continuando com a fanfic...

~Boa leitura



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O encontro com deus da morte

Capítulo 1

Ela não imaginava que veria acontecer naquele dia, estava tudo perfeito. O seu pai estava bastante sorridente, cantarolava feliz. Sua mãe já o tinha mandado parar de cantar, que isso poderia incomodar os vizinhos. Mas acabou rendendo em uma dança desajeitada, a pequena de cabelos ruivos gargalhava. O seu irmão mais velho estava sentado ao lado dela, para café da manhã divertido. A família estava preparando para passar o final de semana na praia. Mas os planos da família mudaram após de um telefonema. O patriarca da família foi chamado para escritório para uma ocorrência.

A pequena ficara um muxoxo, o pai explicou que voltaria logo e deu um beijo na testa. Ela o acompanhou até entrada da casa. Avistou do outro lado da rua, um rapaz de cabelos ruivos vestido de preto. Ficara observar fixamente o rapaz.

— O que tanto olha minha pequena? – perguntou o pai de ver-la com o olhar fixo.

— Aquele rapaz. – apontou o dedo – Do outro lado da rua.

O homem mais velho olhou para trás, não viu ninguém.

— Oras, não tem ninguém.  – virou para Orihime - Deve ser uma ilusão, o sol está quente. – bagunçou os cabelos ruivos – Papai já volta. – entrou no carro e deu a partida.

Orihime viu o carro sumir ao longo da rua, e depois virou para onde o rapaz estava. Já não estava ali, poderia ser uma ilusão.

Não demorou muito para a triste notícia atingir a família, o patriarca veio falecer em um acidente de carro. Orihime nunca tinha visto a sua mãe chorar desesperadamente e o Sora tentava consolar.

Mas o desespero maior da família foi o surto da pequena Orihime no velório. No local estava acontecendo vários velórios, era normal ter várias pessoas por lá. Inclusive ela viu o rapaz ruivo no meio das pessoas, tentou ir até perto dele. Ao olhar para redor, viu vários outros iguais ele: todos vestiam quimono pretos. A ruiva começou a chorar, sentiu como outra pessoa da sua família seria levada. Sora correu até a sua irmã e abraçou para acalmar:

— Eles estão aqui. – falou a garotinha em plantos – Vão levar, igual ao papai.

— Shhh... ninguém vai – Sora falava calmo  - Tenha calma.

A pequena não lembrava de mais nada, apenas de acordar em um hospital no dia seguinte. A sua mãe achou que foi apenas um trauma infantil. Depois veio mais episódio de ver pessoas vestido de quimono preto. Sora em um deles colocou óculos escuros na irmã, falando que era mágico. As suas visões pararam e depois tentou com lentes de claras, afinal não poderia passar a vida toda com óculos escuros. Foi assim, que a ruiva passara a usar os óculos.

Tempo passa, a “maldição dos deuses” continua...

O toque musical toca em um volume alto, a jovem espreguiça lentamente. Por pouco não caia da cama, levanta desligando o seu despertador e vai logo fazer as suas rotinas. Orihime Inoue, 21 anos, solteira e mora sozinha. Trabalha em uma padaria e confeitaria no centro da cidade, trancou o seu último ano de faculdade. Viu a sua imagem refletida no espelho, especificamente no seu pescoço: linha azul que estava começo de um azul mais escuro.

— A minha vida começando a encurtar. – alisou o seu pescoço – Minha vida deprimente. – suspirou – Sou um fracasso.

Saiu do banheiro, pegando o seu celular e olhando as mensagens. Um bem especifica:

“ Passa aqui na loja, antes do trabalho.

Beijos da Ran ♥”

— Que a louca da Rangiku quer? – suspirou pesadamente.

Pegou a sua bolsa e os seus óculos e saiu do pequeno apartamento. Tinha o costume de fazer o trajeto a pé do trabalho, não dava o luxo usar o ônibus para economizar para contas no fim do mês. Queria ter a sua independência, tanto a sua mãe já pediu para voltar para casa e oferecer ajuda para terminar os seus estudos. O seu irmão também tinha oferecido, mesmo tento uma família agora. Parou em frente de uma lojinha de produtos esotéricos, entrou tocando o sino de entrada.

—Ran – gritou na entrada da loja – Já estou aqui, mas não posso demorar que eu tenho trabalho.

— Estou aqui dentro. Vem logo!

— Por que o desespero? – falou enquanto empurrava a cortina de missangas coloridas que dava acesso uma pequena sala – Qual a urgência?

— Você. – respondeu a amiga loira sentada em frente de uma mesa com carta de tarô – Tirei as cartas para você, para saber como será seu destino. Tive um sonho...

— Ran, não acredito muito nisso – sentou em uma cadeira vazia.

— Hime, não deve falar com tanta descreça – falou sério para ruiva – O estranho que foi as cartas dissera.

— O que elas disseram?

— Você terá encontro com “deus da morte”.- falou olhando fixamente para Orihime.

A ruiva ficara em silencio e passou a mão no pescoço. Lembrou da cor da sua fita.

— Todo mundo morre no final.

— Não fala que você vai morrer. Fala que vai ENCONTRAR.- frisou bem a ultima palavra.

— Elas podem estarem confusas.

— Elas nunca confundem... Toma cuidado Orihime. –avisou.

— Ok, tomarei – levantou da cadeira – Bom, já vou.

— Você nem tomou o chá.

— Fica para próxima.

A ruiva saiu da loja pensativa, não queria falar do passado e nem do “ laço da vida” no pescoço. Por mais que a Rangiku acreditava em poderes sobrenaturais, essa história poderia soar estranho. Chegara ao seu serviço, colocou as suas coisas no armarinho e começara já o trabalho. O seu dia, tinha passado monótono como de costume.

Ao fim da tarde, seu expediente tinha terminado. Resolveu caminhar na cidade antes de ir para casa. O assunto da manhã com loira veio a sua cabeça: “ encontro com deus da morte” riu “é apenas uma loucura da cabeça da Rangiku”.

Sentiu o seu corpo sendo esbarrado, os seus óculos caíram no chão.

— Ei! – olhou para frente viu o rapaz de cabelo ruivos correndo atrás de uma ventania

Olhou para seu redor, as pessoas continuam com suas rotinas apenas com pequenas reclamações da ventania. Pegou os óculos e olhou para direção do rapaz: era como nada tivesse acontecido. Tirou novamente os óculos e viu novamente o rapaz e o redemoinho preto. Colocou os seus óculos na bolsa e correu para direção dos dois.

O rapaz corria com destreza e uma espada na mão. O redemoinho era pequenas moscas ao redor de um rapaz com rosto desfigurado. A figura bizarra jogava objetos a direção do ruivo afim de distraí-lo. Entrou em um beco com vários mendigos e camuflou entre eles.

— Droga. – reclamou o ruivo – Agora como vou identificá-lo.

— Ai meu deus. – falou a moça ao seu lado – Que aquilo? – apontou em algum lugar do beco.

— A onde? – indignou o ruivo

— Aquelas moscas ao redor do rapaz de capuz verde a sua direita.

O rapaz pegou o impulso com a espada apontada para direção indicada pela ruiva. Ele sorriu ao ver a espada atingir o alvo e os pequenos insetos espalhar e voar a direção do céu. Virou a punho na testa do rapaz, neste momento o corpo virou uma luz em forma de borboleta branca que desaparece em segundos da vista de Orihime. O rapaz ruivo pronuncia um “droga” e vai a direção dos redemoinho de insetos.

Orihime fica paralisada por alguns segundos, o que era aquilo que tinha presenciado?  Piscou o olhar e saiu do local. Só poderia ser uma ilusão, causado pelo cansaço e as noites mal dormidas. Colocou os óculos no rosto e correu em direção da sua casa.

Orihime chegou em casa atordoada pelo que presenciou, é como estivesse em um sonho. Um sonho muito estranho. Resolveu tomar um banho quente, deixou agua relaxar cada musculo do seu corpo. “Previsão louca da Rangiku, o homem de preto, insetos... aquilo não é real” era seu pensamento. Resolveu que esqueceria aquilo tudo, saiu do banho e vestiu uma roupa confortável. O seu apartamento estava em silencio, era possível ouvir os ruídos da rua. A jovem preparou o seu jantar e fez toda sua rotina noturna: arrumar um pouco da sua casa, assistiu alguns programas de tv... Já estava um pouco sonolenta, quando levantou do sofá. Sentiu um frio na espinha, olhou ao seu redor. As janelas já estavam trancadas, passou a mão no rosto e caminhou para banheiro. Apoiou as suas mãos na pia, viu o seu reflexo no espelho reparando as suas feições faciais. Abriu a torneira e com as mãos em forma de concha molhou o seu resto. Ao levantar o seu olhar e ver novamente a sua imagem, deu um grito de susto.

— Só assim para você perceber. – falou a imagem masculina.

A jovem virou encostando o seu corpo na pia do banheiro, as suas mãos segurando a beirada para não a deixar cair. Os seus olhos arregalaram ao ver a figura masculina a sua frente: o homem de quimono preto e de cabelos ruivos do episódio mais cedo. Como ele tinha entrado na sua casa?

— Então você possui os olhos dos deuses. – deu dois passos aproximando da garota. – Bem interessante, uma garota do mundo dos vivos ter esse poder. – o seu olhar analisava a garota.

— Quem é você? – a sua voz saiu baixa mais audível.

— Sou um shinigami, deus da morte. – deu um sorriso – Renji Abarai.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Até a próximo capítulo!
Beijos♥



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