Sem Truques no Amor escrita por Hunter Pri Rosen


Capítulo 3
Cartas na mesa


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!

Cheguei com mais um capítulo ♥

Provavelmente é o último do ano porque estou revezando as atualizações das minhas 5 fics hihihihihi

Pode ser que eu consiga postar mais um esse ano, mas é mais provável que fique para o começo de janeiro.

Portanto, enjoy it!



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Seres celestiais não precisam dormir. Também não deviam desmaiar. Sendo um arcanjo, minha fonte de poder é quase inesgotável. Porém, ter passado anos servindo de junk food para o desgraçado do Asmodeus, morrido num mundo paralelo e ressuscitado na Terra oficial certamente abalaram minha graça.

Estou fora de forma, me sinto fraco e, como se não bastasse ter desmaiado ao fazer uma simples demonstração das minhas belas asinhas para Sam Winchester, acabei mergulhando em um sono profundo depois que conversamos e ele deixou o quarto.

Pelo menos, é a última coisa da qual me lembro antes do torpor irresistível se abater sobre mim. Agora eu entendo a humanidade e o valor que vocês dão a uma noite bem dormida.

Muito relaxado, respiro fundo. Um cheiro gostosinho — aloe vera e macadâmia ao que parece — invade minhas narinas. É inebriante.

Deliciado, inspiro ainda mais profundamente, deduzindo ser a fragrância do shampoo de Sam. Acho que ela ficou impregnada no travesseiro sob o meu rosto, ainda estou na cama dele.

Não é segredo que o caçador tem grande apreço pelo cabelo. Deve cuidar muito bem daqueles fios. Em todas as vezes que nos esbarramos pela estrada ao longo dos anos, os fios estavam sempre muito sedosos e soltos, impecáveis como num comercial da L'Oréal. Mesmo que eu nunca os tenha sentido entre os dedos, aposto que são muito macios ao toque.

Abro os olhos de súbito e me sento na cama. Atiro o travesseiro no chão, embora nem tenha percebido quando me agarrei a ele exatamente. Franzo o cenho, intrigado comigo mesmo e, ainda mais, com um calor inoportuno no estômago.

— Eu hein...

Não é apenas a minha graça que está com defeito. Eu tenho pensado coisas estranhas desde que voltei à vida. Coisas relacionadas a Sam Winchester. Sentindo-me diferente desde que me reencontrei com ele. Pergunto-me por que, ao mesmo tempo em que lanço um olhar furtivo para a porta.

Ela está fechada e me encontro sozinho no quarto, mas é como se eu visse o caçador em pé diante dela. Mergulho no flashback de algumas semanas atrás, quando Sam me livrou das costuras que silenciavam minha voz e, num momento desesperado e com a porta entreaberta, alegou que precisava de mim.

Será que ele ainda precisa?

Balanço a cabeça, afastando essa pergunta sem fundamento e silenciando tantas outras que querem ganhar força na minha mente. Para reforçar a censura, me dou alguns conselhos antes de saltar da cama:

— Aja com naturalidade, Gabe. Seja você mesmo, não alimente loucuras e vai dar tudo certo. Simples.

Instantes depois, deixo o quarto e começo a explorar os corredores do bunker, caminhando tranquilamente. Ao passar em frente ao quarto que me recordo ser de Dean e onde Sam disse que ficaria, hesito por um segundo antes de repetir o reproche mentalmente e girar nos calcanhares. Agir com naturalidade significa que não há o menor problema em bater.

Sendo assim, dou algumas batidinhas sincronizadas e chamo:

— Sam? Está por aí? Vestido ou como veio ao mundo?

Não tenho a menor ideia de por qual razão soltei a última pergunta. Rapidamente me convenço que foi apenas uma das minhas gracinhas intrínsecas. Agir com naturalidade significa que posso muito bem lançar esse tipo de gracejo no ar. Sam não pode ser uma exceção, nunca foi e não será agora que vai começar a ser.

O que importa é que não dou a mínima para a imagem que me vem à cabeça ao imaginar uma das respostas possíveis...

Na ausência de manifestação ou qualquer ruído do outro lado, giro a maçaneta e empurro a porta com um gesto rápido. Com certa decepção, vejo que o quarto está vazio e a cama devidamente arrumada. Um ranger de cadeira sendo arrastada em outro lugar do bunker me faz seguir rumo à sala principal logo depois.

Ao ouvir meus passos se aproximando, Sam desvia o olhar do seu notebook sobre uma pequena mesa e esboça um quase imperceptível sorriso. Quase imperceptível porque eu o capto muito bem através da iluminação da tela e da luz fraca de um abajur antigo ao lado de uma pilha de livros.

— Como se sente, Bela Adormecida?

Uno as sobrancelhas.

— Por quanto tempo eu dormi para merecer o apelido?

O caçador checa as horas no relógio do computador, se recosta melhor na cadeira e faz certo suspense enquanto me analisa com um olhar semicerrado.

— Quase quarenta e oito horas. É um recorde para anjos. Nem o Cass, quando teve a graça roubada por Metatron e se tornou humano, apagou por tanto tempo.

Por um momento, imagino que ele só esteja brincando. Ao entender que fala sério, assobio com surpresa e tento ignorar o quanto tudo isso, no fundo, me assusta.

— Foi como eu disse antes, Sam, minha graça deve estar enferrujada. Mas vou ficar bem logo, logo.

— Provavelmente. Ainda assim, eu fiquei preocupado — essas palavras escapam com tanta naturalidade que o Winchester parece surpreso consigo mesmo. Justificando-se, ele indica a pilha de livros e o notebook aberto em alguma página e emenda depressa: — Eu fiquei aqui, tentando achar algo que ajudasse, mas sem conseguir encontrar nada de fato. De qualquer forma, é bom ter você de volta, Gabriel.

Novamente, é como se Sam falasse sem pensar. E, não nego, ouvir a última confissão me alegra tanto quanto a primeira.

— Como o mundo dá voltas, não? — provoco, incentivando-o a alimentar esse rumo da conversa.

— Eu nunca te odiei e já entendi que você não forjou a própria morte, então não tenho motivos mesmo para odiar. Ao contrário, eu... estou até feliz.

Embora radiante por ele afirmar que não guarda qualquer rancor de mim, suas palavras me transportam para uma época em que eu fui uma verdadeira pedra no seu sapato. Beirando à crueldade até, embora tudo não passasse de brincadeira para mim.

— Quer um motivo para me odiar? — questiono em desafio. — Eu matei o seu irmão, há alguns anos, lembra? Tantas vezes que perdi a conta.

O leve sorriso que Sam ainda direcionava a mim se dissipa. No entanto, ele não parece bravo, apenas confuso. Ele faz aquela cara de cachorrinho perdido na chuva, e eu tento não pensar muito em como ela me afeta.

— Por que falar disso agora?

É exatamente essa a questão que também ecoa na minha cabeça. A resposta? De repente, sinto uma tremenda necessidade de colocar as cartas na mesa, já que nunca tivemos oportunidade real para fazer isso. Em parte, porque não tivemos tempo mesmo; em parte, porque parecia não importar. Ter voltado da morte me fez perceber que importa sim. Devo isso a Sam.

— Porque nós nunca falamos de verdade. Acho que chegou a hora de colocar alguns pingos nos is, que tal?

É nítido que Sam fica indeciso. Talvez as lembranças sejam dolorosas e o caçador não queira remoê-las. Estou quase arrependido por ter sugerido esse acerto de contas, quando ele se pronuncia mais tranquilo:

— Muito bem, se você faz questão. — Um olhar para a cadeira na sua frente e eu entendo o recado. Acomodo-me nela. — Eu te odiei sim, por aquela maldita e eterna terça-feira. Principalmente, pelos meses de luto depois dela, que só eu vivi e sei o quanto pesaram. Satisfeito? — antes que eu pense no que responder ou apenas confesse que sinto muito, Sam continua: — Mas não consegui te odiar depois que você me arrancou daquele pesadelo. Acho que eu te perdoei sem perceber porque entendi que, no fundo, você não tinha feito nada daquilo por maldade. De um jeito torto, quis me ensinar uma lição ou pregar uma das suas peças. Claro que ter trazido o Dean de volta foi determinante para que eu relevasse tudo. E é isso que importa, sabe? Você devolveu o meu irmão e eu pude seguir em frente com ele.

Não sei o que eu esperava quando trouxe o passado à tona, porém definitivamente estou surpreso com a franqueza e generosidade de Sam. Eu aprontei poucas e boas desde que cruzei o caminho dos Winchesters. Apesar do sofrimento e, com certeza, da raiva que causei, ele conseguiu me escusar.

É tão inacreditável que sinto não merecer tamanha consideração. Pior, uma parte insana de mim só quer que Sam me odeie por algum motivo, então faço questão de recordá-lo de outro:

— E sobre eu ter me negado a ajudar com o Apocalipse anos depois?

Tão rápido quanto eu disparo a pergunta, ele apresenta uma solução:

— Você mudou de ideia no último instante e enfrentou Lúcifer, pelo o que me lembro.

— Tolinho... Você sabe que eu trapaceei, certo?

— Não importa, você o distraiu mesmo assim, ajudou do seu jeito, acabou nos dando tempo para fugir e pensar num novo plano. Também colaborou bastante com aquele vídeo sobre a chave da jaula. Nós só conseguimos prender Lúcifer de novo por sua causa, Gabriel. Isso não é pouca coisa.

Incrível! Ele está mesmo disposto a me defender? Tudo bem, eu ajudei indiretamente, porém fugi antes do jogo terminar, deixando que Sam e Dean pensassem que eu estava mortinho da Silva e resolvessem o problema apocalíptico sozinhos. Eu poderia ter ficado e ajudado mais o time do livre arbítrio, mas me acovardei. Também não posso esquecer de uma séria consequência para a qual contribuí ao dar aquela dica no vídeo da Casa Erótica.

— Por causa da minha informação, você foi parar no Inferno, Sam.

De novo, ele é rápido na réplica:

— E você também não foi?

Bingo! Outro ponto interessante dessa conversa maluca, mas cada vez mais necessária. Já nem sei mais se necessária para Sam; para mim com certeza. Estou começando a achar que ter voltado para o jogo mexeu mais comigo do que estou sabendo lidar no momento. Aquela necessidade de colocar as cartas na mesa fica ainda mais aflorada. Só que não é um acerto de contas apenas com Sam, é comigo mesmo. Se voltei da morte, se fui agraciado com essa dádiva, algumas coisas precisam mudar. Reconhecer meus erros e defeitos parece um bom começo.

— Eu só pensava em fugir no final e o tiro saiu pela culatra — reflito, sem olhar para o caçador para não perder a coragem de me abrir. Apesar disso, sinto seu olhar atento na minha direção. E sinto-me aquecido de alguma forma pelas orbes verdes. — Eu não confiei em vocês, como vocês confiaram em mim. Asmodeus foi a justiça divina. O meu carma...

O silêncio não impera por muito tempo e Sam soa resignado quando compara:

— Lúcifer foi o meu.

Olho para ele. Uma vontade inexplicável de minorar a culpa aparente em seu rosto me invade, porém me sinto incapaz de ajudá-lo. Incapaz porque me sinto exatamente igual. Sam acredita que mereceu ir para o Inferno. Assim como eu, no fundo, sei que mereci encontrar o que procurava depois de aprontar poucas e boas, sem medir as consequências reais das minhas escolhas.

Sam caiu nas garras imundas de Lucy. Eu, nas garras sádicas de Asmodeus. Sam e eu somos sobreviventes de um mesmo trauma. Compartilhamos tormentos semelhantes. Fomos torturados e humilhados, peças de um jogo infernal. Nós dois sabemos o que o outro passou e as mentiras que contamos a nós mesmos para dar a volta por cima. Para acreditar que conseguimos superar. De alguma forma, tudo isso faz com que eu me veja conectado a ele.

Pensar sobre essa sensação me incomoda tanto quanto ter apreciado demais o cheiro de Sam impregnado no travesseiro há pouco.

Tentando manter o foco na conversa e, ao mesmo tempo, mantendo qualquer emoção idiota devidamente enclausurada, levanto-me da cadeira e ando pela sala do jeito mais descompromissado possível enquanto esvazio a mente.

Logo me distraio com alguns livros e artefatos antigos dispostos numa estante — ou me esforço para manter o foco neles — e digo a primeira coisa que penso:

— Eu não estava pronto para lutar aquela batalha contra os meus irmãos, sabe? Só pensava em voltar a ser o bom e velho Loki no submundo. Só queria paz e distância de tudo, enquanto semeava o meu próprio caos no mundo.

Desta vez, o silêncio paira na sala por mais tempo. Por um instante, fico até feliz pois indica que finalmente minei a generosidade de Sam. Finalmente o deixei sem palavras para me defender. O que eu acho ótimo, afinal se ele continuar passando a mão na minha cabeça desse jeito, corro o risco de gostar ainda mais dele.

Não que eu goste dele. Só é o meu favorito dos irmãos, nada de mais. Sempre foi. Nada de mais mesmo.

— Eu não posso julgá-lo, sabe? — sua voz é compreensiva mais uma vez e me faz parar com um livro em mãos. — Eu passei boa parte da minha vida fugindo também. Fingindo ser alguém normal, um universitário e futuro advogado. Fugindo de quem eu realmente era e ignorando quem realmente precisava de mim. Ignorando as consequências...  — Ele faz uma pequena pausa, provavelmente atormentado pelas lembranças que desenterrou. — Mas... assim como você escolheu um lado há algumas semanas e não o abandonou mais, eu também abracei o meu com o tempo.

De costas para o caçador e por fim vencido, disfarço um sorriso idiota e coloco o livro no lugar de origem. Então me viro para ele e, já que não posso fazê-lo me odiar, questiono na lata:

— Por que você é tão legal comigo, Sam?

— Honestamente? — Ele ri sem perceber e dá de ombros. — Acho que eu preciso de você, Gabriel.

Não consigo resistir dessa vez e me rendo a um sorriso torto enquanto nossos olhares se cruzam. A satisfação, no entanto, não dura muito. Sam fica meio desconcertado um segundo depois e apressa-se em contornar:

— Da sua ajuda, eu quis dizer. Eu preciso da sua ajuda, é isso.

Meu sorriso desaparece enquanto ele engole em seco, se mexe um pouco ansioso e muda o rumo da conversa, revelando:

— Dean foi enganado por Miguel, que está possuindo seu corpo, e o mundo está em perigo para variar. Jack não está nos seus melhores dias, Cass se reveza entre ajudá-lo e procurar o meu irmão. Bobby, minha mãe e os outros estão espalhados pelo país também, procurando por sinais de Dean... Tudo em vão. Quando você despencou na garagem, eu tinha chegado há poucas horas. A pista que segui também deu em nada e nenhuma outra surgiu desde então.

Embora um pouquinho desapontado por Sam ter frisado que precisa da minha ajuda, e não de mim, suas palavras dissipam qualquer sinal de raiva que eu comecei a nutrir. Eu já tinha deduzido que algo havia acontecido com Dean, mas só agora percebo que foi algo muito grave.

E quando vejo Sam tão preocupado com o irmão como agora, quando a bendita cara de cachorrinho resolve dar o ar da graça de novo, a mesma expressão e o mesmo jeitinho desamparado que dobraram minha resistência anos atrás, levando-me a desfazer as mortes de Dean daquela terça-feira... Bom, acho que a resistência desmorona novamente.

— Eu ajudo, Sam — comprometo-me, recebendo um olhar cheio de esperança em retorno. — Conta comigo para limpar qualquer lambança que você e seu adorável irmãozinho tenham feito na minha ausência. Conta comigo para encontrar Dean e jogar o Miguel para escanteio.

Como negar um pedido dele afinal? Simplesmente não consigo. O alívio em seu rosto é a melhor das recompensas. E ter um propósito para lutar, por mais que provavelmente custe o meu pescoço, é muito bom. Eu escolhi um lado nessa nova guerra. E é ao lado de Sam Winchester.

— Obrigado. De verdade. E... eu vou te ajudar também, pode deixar! A se recuperar bem e a voltar a ser o bom e velho Gabriel.

Sei que nenhum de nós têm a menor ideia de como cumprir a sua parte na colaboração mútua, tampouco por onde começar. O engraçado é que nada disso parece importar agora. A intenção sim importa. E termos um ao outro também. E o olhar intenso que trocamos.

Oh, não... Lá vem os pensamentos e sentimentos esquisitos de novo. Preciso, urgentemente, mudar de assunto. É exatamente o que faço o mais rápido que posso:

— Ei, quer falar da Tevelândia agora?

Entretanto, acho que Sam não gosta da recordação, já que fecha a cara de imediato e resmunga na defensiva:

— Não, sem chance.

Sentindo-me mais à vontade com ele, justamente porque o irritei e posso camuflar qualquer coisa inconveniente com minhas provocações, volto para a cadeira que ocupei antes, de frente para o caçador.

— Nem dos melhores momentos? Qual é, Sam? — Cruzo as pernas sobre a mesa e arqueio as sobrancelhas algumas vezes. — Nem do comercial de Herpexia? Foi o meu ápice como diretor, sabia? E você atuou super bem, digno de Oscar!

— Cala a boca. — Ele ri contrariado, enquanto abre uma pequena gaveta do seu lado da mesa. — E pensa rápido!

Sam joga algo para mim em seguida. Num bom reflexo, pego a tal coisa no ar. Observo com surpresa — e, admito, certa emoção — o papel colorido que embrulha a familiar guloseima. Porém, como não estava esperando, indago por puro instinto:

— O que é isso?

— Um pirulito, não está vendo? Bateu a cabeça muito forte quando caiu do céu, anjinho?

Estreito o olhar na direção dele.

— Péssima cantada, meu chapa.

— Não foi uma cantada — desconversa, rindo sem jeito. Ele ainda exala um pouco de nervosismo ao se explicar: — Eu achei no armário da cozinha e lembrei de você. Do Trickster, na verdade. Bom... não deixa de ser você. — Sam pigarreia e aperta as mãos enormes como se, de repente, não soubesse o que mais fazer com elas. — Ainda gosta de doces, Gabriel?

Abro a embalagem e giro entre os dedos o pirulito vermelho, daqueles que tem chiclete no final. Depois, encaro o caçador. Talvez por mais tempo do que deveria. Simplesmente tenho vontade de olhar para ele e me permito fazê-lo sem pensar no motivo exato.

— Adoro, Sam.

Levo o doce à boca enquanto me dou conta de que poderia ter dito isso sem a vírgula. E seria verdade do mesmo jeito.


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Notas finais do capítulo

E no capítulo de hoje aprendemos que, às vezes, as pessoas podiam deixar as vírgulas pra lá kkkkkkkkkkk

Ai meu ship ♥ Tô boba por esses dois e animada com os capítulos futuros que ainda hei de escrever, me aguardem!

Beijinhos! E caso eu não volte esse ano, Feliz Natal, Ano Novo e todos esses trecos :v



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