Hold on escrita por Brru


Capítulo 17
Encontro




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/766204/chapter/17

 

...As mãos não saiam de cima de seu ventre. Tudo nela está inquieto, aquilo era tão bom, ao mesmo tempo que intenso e inexplicável. Como contaria para Aurélio? Contaria?

É claro que não! Isso o obrigaria a se casar com ela, e Julieta não estava disposta a viver ao seu lado apenas porque lhe foi de obrigação. Se seu amor não fosse espontâneo, então, nada daria certo, talvez, causaria apenas sofrimento para ainda pequena semente tão indefesa.

— Julieta, desde que aquela mulher fora embora você não sai desse quarto.. - Mariana adentrou sem bater na porta.

— Aconteceu algo, minha filha? - a mãe já havia chegado.

Ela as olhou apreensiva. Aquelas eram as pessoas mais importantes de sua vida, não poderia deixar de compartilhar sua felicidade com as mesmas. Ela deu alguns passos para frente e abriu um lindo sorriso.

— Mamãe, eu acho que ela está ficando louca. - Mariana comentou.

— Mariana, fique atrás de mamãe, talvez seja necessário. - Julieta pediu.

— Eu já estou preocupada, o que está havendo?

— Bem, eu não sei de nada.. - a mãe semicerrou os olhos em direção a mais nova. - Eu estou falando a verdade!

— Olhem para mim. - Julieta apertou a barriga fechando lentamente os olhos. - Eu estou grávida!

— Aí meu Deus! - Mariana fora a primera a reagir, e correra para abraçar a irmã. - Eu vou ser tia? Eu vou ser tia!!!

Dona Guadalupe, ficara estática ainda tentando compreender o que ouvira, mas quando viu a felicidade nos olhos da filha não esperou mais nada para lhe abraçar também.

— Você tem certeza? - a velha perguntou emocionada.

— Bom.. - as bochechas coraram. - Sim?

— Eu sempre soube que estava acontecendo algo a mais nas noites naquela fazenda!

— Mariana!! - Julieta e Guadalupe a repreenderam.

— Você já pensou no que vai fazer?

— Sim, mamãe.. - suspirou. - Ainda é cedo, quase não se percebe não é?

— Sim! - as duas responderam juntas.

— A princípio irei decepciona-lá, mamãe, porque não contarei a Aurélio.

— Julieta?! Você não pode fazer isso! Ele precisa saber..

— Seria lógico que ele se casaria comigo apenas pelo bebê, Mariana. Não vou lhe dá esse gosto..

— E o que vai fazer?

— Penso em ir morar com a nossa tia Malvina.. Lembra dela, mamãe?

— Sim, deve esta velha como minha coluna intravada.. - sorriram. - Mas, eu concordo com sua irmã, Julieta. Não pode fazer isso com ele.

— Eu as entendo, mas você nunca soube porque realmente Aurélio queria se casar. - suas feições se puseram tristonha. - Ele só queria um herdeiro, mãe, alguém que após sua morte cuidasse de seus bens. Diante disso, sua única felicidade seria por seu desejo se tornar realidade, e não por ter um filho com a alguém que ele ama.. E está sensação é horrível.

— Oh, meu bem.. - a mãe a acariciou os ombros. - Estamos ainda muito alvoroçadas com a notícia, acalma-se. - sorriu terna. - Eu sei que logo você tomarás a melhor decisão.

— Sim, a senhora está certa.

— Eu estou tão feliz!- Mariana, deu alguns pulinhos. - Diga, se for menina é lógico que se chamará Mariana, não é?

— É claro minha irmã, claro. - Julieta respondeu rindo.

— Bom, agora me deixem contar mais uma bela novidade.. - Guadalupe juntou as mãos a frente do corpo. - Eu consegui um emprego para Mariana!!

— Mãe!!- a mais nova comemorou abraçando a velha. - E o que farei?

— Ler histórias para os alunos da escola particular na cidade.. Você ler como ninguém e eu dei minha palavra para a diretora que você não a decepcionaria.

— Não há melhor trabalho, Mariana! - Julieta disse feliz. - As crianças vão adorar suas interpretações.

— Pois, logo irei convencer a todos que devemos montar uma peça..

— Mariana! - a mãe raiou. - Ainda nem começara e já está criando asneiras.

— O mundo precisa saber de meu talento para não só ler como um canto afinado, mas também para atuação.-afirmou gesticulando com as mãos.

— Eu acho que já me arrependi.. - Guadalupe, murmurou para Julieta que ria da empolgação da irmã.

...

— O sol está quente demais.. - Mariana reclamou, se enfiando ainda mais debaixo de seu guarda-chuva. - Ainda viverei para ver as mulheres usando calças, em vez de vestidos que parecem mais um soalheiro.

— Então, ande mais rápido. - Julieta, a aconselhou. - Mamãe, disse que deveríamos chegar cedo, a tempo de você conseguir conversar com a diretora da escola.

— Se você não tivesse parado logo atrás por causa de seu desejo repetindo de comer sorvete, talvez já havíamos chegado.

— Pois, não me culpe. Você parece uma lesma.. Veja, veja como andas.

— Argh!

A mais nova bufou apressando os passos.

— Mariana. - Julieta, de repente parou de andar.

— O que? Você está bem? - perguntou preocupada. Julieta, segurou em sua mão a puxando para atrás de um carro que estava parado do lado oposto da escola. - Julieta, o que há? Nós já chegamos.. Veja.. - apontou para o outro lado da rua.

— Shhhh... e abaixe-se.

— Por que estamos fazendo isso?

— Porque, Aurélio estava próximo a escola..

— E como não o vi? - indagou, ainda o procurando com os olhos.

— Porque é uma lesma, como eu já disse. - alfinetou a irmã.

— Melhor uma lesma do que ser uma covarde, não? - Mariana a respondeu batendo o pé. - Covarde! - disse mais uma vez enfurecendo Julieta.

Quando Julieta estava a ponto de rebater sua ofensa, ambas ouviram alguém pigarreando. Viraram-se ao mesmo tempo para atrás dando de cara com Afonso.

— Senhoritas. - o velho subordinado disse quase rindo. - Posso ajudá-las?

— Estávamos nos protegendo do sol.. - Julieta rapidamente disse se recompondo.

— Esta certo. - ele assentiu. - Este sol quer dizer que mais a noite virá uma tempestade.

— Oh, eu não sabia que você conhecia dando de meteorologia, Afonso. - Mariana comentou.

— Sou um velho, Senhorita, conheço o clima monótono deste vale como as conheço.. - falou se aproximando mais e deixando as mulheres encabuladas. - Estavam se escondendo de meu senhor, sim?

— Bom, eu preciso ir.. - Mariana disse, andando em direção a escola.

— E depois eu que sou a covarde... - Julieta murmurou entre os dentes. Suspirou, e olhou para Afonso. - Eu acho que, por enquanto não é bom nos vermos, Afonso.

— Creio que ele iria adorar vê-la. - o comentário a fez duvidar, como ele poderia gostar de vê-la? Se havia duas semanas que o mesmo sumira de sua vida.

— Eu também! Mas.. - as mãos foram involuntariamente para cima de sua barriga, como se esse gesto fosse a fortalecer. - Eu juro que o que mais quero é vê-lo, mas hoje estou na cidade para outras coisas, e ele parecia muito apressado.

— Sim, entendo. - assentiu duvidoso. - Viemos deixar a jovem Rosa na escola, hoje é seu primeiro dia.

— Que alegria! Mariana começará a trabalhar na mesma. - Afonso sorriu.

— Rosa vibrará assim como a senhorita, quando souber da novidade.

— Mariana também! - ainda sorriu. - Pois bem, eu preciso ir..

— Não precisava se apressar, o senhor Aurélio fora para seu escritório.. Fica há dois quarteirões daqui, se a interessa.

— Obrigada, mas eu realmente..

— Ele estará em uma comemoração hoje a noite na cidade.. - ele a interrompeu, e de repente fora ao caro, e não demorou muito para voltar. - Este é o endereço.. - lhe entregou um pedaço de papel assinado. - Se desejar ir..

— Verei.. - ela apertou o papel entre os dedos.

Julieta, imaginou que em uma festa cheia de gente o melhor lugar para esconder-se seria no fundo da mesma. Mariana, sua fiel companheira lhe fazia companhia e ajudava a mesma a procurar a Aurélio.

— Toda a cidade está aqui, Julieta. - Mariana, comentou. - Será difícil achá-lo..

— Eu sei, já estou arrependida de ter vindo.

— Não, acalme-se. - segurou a mão da irmã. - Vamos encontrar-lo. - sorriu. - Já sabe o que dirá?

— Não direi nada, Mariana.. Eu só quero vê-lo.-os quase marejaram.

— E isso não fará você ficar pior? Julieta, isso não é uma despedida, certo?

— Não, não.. - balançou a cabeça.

E seu movimento fora certeiro; conhecia com afinco aquelas ombros largos, já havia se apoiado nos mesmo algumas vezes. Os cabelos lisos e perfeitamente alinhados; cheiravam como os deuses. As roupas em seu tamanho certo, e a postura impecável lhe deram a certeza; era ele. Estava em um meio cheio de homens acompanhados por suas mulheres, certamente fazendeiros de grande importância.

— Ele está ali.. - murmurou a Mariana. Aproximou-se mais para ouvir sua voz em meio a tanto falatório, mas o que viu lhe fez acelerar o coração com tanta prontidão que fora necessário apoiar-se em um senhor desconhecido.

— A senhorita está bem?

— Sim, sim.. - pediu desculpas afastando-se do homem.

— Julieta, pare de cambalear..

Mariana então entendeu porque sua irmã estava tão pálida, olhando na mesma direção da mesma. Aurélio, parecia incomodado com a situação, no entanto, ainda permitia que Carina lhe tocasse o braço com frequência. A mulher hora ria quase histéricamente aproveitando-se da situação para ficar ainda mais próximo do Barão. Estavam quase como uma família; Aurélio, Carina e os pais da mesma, em uma conversa divertida.

— Argh! Carina? Logo ela?

— Infernos, Mariana! Por que fora dizer o nome da víbora? - Julieta disse tentando esconder-se em meio às pessoas. Mas, fora tarde demais..

De repente, a "amiga" estava em sua frente. Exebia um sorriso tordo e debochado, Julieta certamente já imaginava o que estava por vir.. E tudo só piorara quando Aurélio ficara ao lado da mulher alta e deslumbrante. Lhe doeu imaginar, e encara-los, mas ambos formavam um belo casal. Os olhos dele a olhavam com surpresa, mas havia um leve sorriso em seus lábios.

— Ora, ora, mas se não é a ex futura Baronesa.. - a mulher falou alto demais para gosto de Julieta.

— Carina.. - Julieta a cumprimentou, evitando olhar para Aurélio, mas ele fez questão de aproximar-se e lhe beijar as costas da mão.

— Havia algum tempo que eu não a via.

— Não venho com frequência a cidade.

— E o que faz em uma festa que é dedica apenas aos que cultivam o café?

— Minha irmã e eu.. - Mariana falou tomando a frente. - Viemos porque fomos convidadas por um amigo. E ainda assim, não há nenhum aviso que não podemos frequentar a festa, ou há Aurélio? - todas olharam para Aurélio; Carina, esperando que o mesmo desse uma boa resposta a Mariana. Julieta, apreensiva e ainda mais certa de que ir aquela festa fora um erro. E por fim, Mariana, afiada com um punhal pronta para rebater qualquer questionamento.

— Ambas, são muito bem vindas. - o Barão disse, mas diretamente a Julieta.

— Então, Carina, por que a má recepção? - Julieta, indagou. - Creio que éramos amigas..

A mulher riu sem graça.

— Estava a brincar minhas amigas!

— Péssimo o seu gosto para brincadeiras.

— Quero me desculpar convidando-as de primeira mão para o baile que haverá na casa do Barão.. - sorriu lhes entregando um convite. - Eu me dispus a cuidar de todos os detalhes.

Um baile? Julieta engoliu em seco sem acreditar no que acabara de ouvir. Olhou para Aurélio e murmurou;

— Um baile? - a inquietação logo se fez presente entre seus olhares. Ele não a respondeu, deixando a situação ainda mais confusa para ela. - Com licença.. - a voz ficou para trás, e ela começou a andar o mais rápido que pôde, para livrar-se dos olhares ao redor.

— Julieta.. - Aurélio a chamou, passando entre as pessoas sem se incomodar de empurrá-las.

Já na rua ele olhou para os lados, e a viu de longe entre os carros, parecia sem rumo caminhando para o lado mais perigoso da cidade. Ele correra, até então conseguir segurar em seu braço buscando seu olhar.

— Você veio por mim? - perguntou ofegante.

— Sim! E me sinto tão idiota por isso.

— Me desculpe pela inconveniência de Carina. - ele ainda buscava seus olhos, mas tudo que via era mulher desviando de qualquer contato com ele. - Conheço seus pais há anos, mas nunca pensei que a mesma fosse tão importuna.

— Eu quero que Carina vá aos diabos! - blasfemou com as mãos nos quadris. - Você... Você oferecerá um baile?

— Eu posso explicar..

— Se dará um baile, é porque procura outra noiva.- ela arfou. - Por que esta fazendo isso comigo? Com nós..

Aurélio passou aos mãos nos cabelos, procurando entre sua agonia uma resposta.

— O baile não é para mim, querida. - lhe segurou as mãos. - Olhe para mim, Julieta.. - pediu tocando seu rosto, e fora seu maior erro. O toque deu para ambos uma nostalgia estarrecedora, arrepiaram-se com a saudade lhes doendo da cabeça aos pés.

— Então??

— É apenas um regalo para Rosa.. Quero lhe apresentar a cidade, aos poucos amigos tenho por aqui.. - explicou. - Nesse meio tempo, eu consegui sua guarda, e quero que todos saibam que há mais um Cavalcante no mundo. - Julieta, respirou fundo fechando os olhos lembrando-se do filho, e mais uma vez cambaleou para trás. - Julieta.. - Aurélio, rápido lhe segurou pela cintura, apoiando o corpo da mesma no seu.

— E-eu.. Eu estou bem.. - gaguejou. - Solte-me, por favor.. - pediu sentindo os braços dele a presionando sobre seu corpo. Ele enfim, teve um contato mais profundo com seus olhos, a respiração quente fez ela olhar para sua boca.. O aperto de seus braços lhes unia a ponto de não haver nenhum espaço entre ambos, os seios de Julieta em seu crescimento por causa da gravidez, doiam brevemente.. Ela mexeu-se tentando afastar-se, mas ele sorrateiramente lhe beijou o canto da boca. - Não, por favor.. - ela murmurou.

No entanto, murmurou tarde demais. O pequeno beijo, de imediato, se tornou uma onda de explosão dentro de ambos. Não sabiam se a saudade gritava mais alto, ou prazer de estarem em contato novamente. Era a junção de seus corpos mais uma vez, mas agora, havia algo a mais. Um pequeno fruto se formando em meio a tanto amor sufocado e confuso. Se já eram três.

Julieta, sentira que aquele beijo era a única coisa que poderia ter dele naquele instante, era como um conforto ao seu coração inquieto. Sentir que ele a beijava como antes significava que mesmo com a distância, nada havia mudado. Porém, Aurélio deixava claro sua conturbaçao, o mesmo necessitava de tempo e ela não o tinha no momento. O efeito da gravidez já era presente em seu corpo, em sua mente.. já "o" amava tanto, e ver Aurélio reagindo de má forma com a notícia de seu filho, não era seu desejo.

Ele a virou encostando suas costas em um caro que estava parado. Respirar era necessário, mas o abandonado dos lábios de Julieta lhe foi insuportável. Ela com as mãos, suavemente o acariciou a face.

— Eu preciso esquecer você, Aurélio.. - as palavras saíram quase como um engasgo por ter que dizê-las.

— Não diga isso.

— Eu preciso.. E você também precisa se libertar. - tentou sair de onde estava, mas ele a segurou, Deus o livre se ela fora sem ele ao menos dizer o que sentia. - Eu vi que estava mais solto, conversava com todos e...

— Você me mudou, Julieta.

— Mas isso não parece importante..

— Como pode dizer isso?

— Por que não me procurou, então? - perguntou, e ele imediatamente se pôs cabisbaixo. - Não me diga que fora por vergonha..

— Não, isso não! - respondeu pronto. - Eu estava a protegendo de mim! Foi o que eu disse, não? Que queria você livre de meus surtos.

— É eu o confessei que não queria me livrar de nada que pertencia a você, porque, você me disse que tudo que eras teu também me pertencia, pensei que, isso ia além das coisas matérias. Estava disposta a suportar tudo por ti, Aurélio.

— Julieta.. - seu nome soou como uma agonia.

— Você não precisa me dizer nada, por favor.. - ela se desvencilhou dele. - Mas sabia que podes fazer tantos bailes que queria, em nenhum deles encontrar uma noiva, porque a única possível e que você sempre irá amar, sou eu! Eu nunca vou perdoá-lo por ter deixado nossa felicidade escapar..

— Julieta, vamos! - Mariana, a chamou de longe. Ela respirou fundo olhando para Aurélio.

— Espere. - ele pediu.

— Não, já é tarde demais!

— Se você for, eu não a procurarei nunca mais..

— Sendo assim, será nunca mais...

Ela deu de embros andando em direção a irmã que a esperava.

— Tudo bem? - Mariana perguntou.

— Sim.. Vamos..

...

A noite fora martizante tanto para Aurélio quanto Julieta. Enquanto a mãe e a irmã dormiam ela andava pela casa com os pensamentos avulsos; hora pensava em Aurélio, hora em como o tiraria da cabeça. Tinha certeza que a distância jamais a livraria do sentimento, ou em duas semanas o teria esquecido. Precisava de mais. Olhou para o ventre que já tinha um pequeno volume e respirou fundo... O amor pelo filho seria suficiente, sim?

Aurélio, tentou servi-se mais uma xícara de café, mas ao virar o bulé percebera que tinha tomando todo o líquido quente que havia no mesmo. Já ouvia os galos cantarolando bem ao longe. Os devaneios iam em viam se oscilando entre Julieta, e o que a dissera a mesma. O "nunca mais" nunca fora tão sentindo em sua vida, já tinha o dito diversas vezes em alguns momentos, no entanto, nunca para alguém que tinha tanto poder sobre suas decisões. E dessa vez, o "nunca mais" não surtiu nenhum efeito...

Ao amanhecer ele já se via pronto, mesmo que os olhos estivessem sobre uma camada escura causada por sua insônia.

— Julieta!!!! Acorda!!! - Mariana puxava seu coberto. - Julieta!!!!

— Deus, Mariana! Deixe-me dormir em paz!!

— Aurélio, esta aí fora!!!!

...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Hold on" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.