Oceans In Your Eyes escrita por Kats


Capítulo 3
Capítulo II


Notas iniciais do capítulo

Passado três mil anos.........VOLTEI!
Obrigada pelas pessoas que decidiram acompanhar a história mesmo eu estando sumida T-T Beijão cheio de amor!!
Bem, tive uma série de complicações e falta de motivação, provocada maioritariamente pela perda do documento onde tinha a história escrita.. sempre cheia de sorte, eu (;
Mas vá aqui está o segundo capítulo super fresquinho!! espero que gostem.



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Passei o tempo agarrada ao telefone a espera que Lissana ligasse me de volta. Já tinha enviado umas 10 mensagens a pedir socorro e telefonando umas 20 vezes. Mas é assim. Quando alguém precisa é quando ela não nos atende. Não conseguia ficar quieta no mesmo sitio, ora deitava me na cama, ora sentava-me. De vez enquanto ligava o portátil e navegava na net, para me distrair, vendo vídeos engraçados no youtube. Mas logo me fartava e quando dava por mim começava a investigar em páginas do google doenças de olhos e os seus sintomas. Assim que cliquei comecei a pesquisar no browser apareceu me logo uma pagina que dizia às 19 doenças nos olhos mais comuns. Claro que surgiu astigmatismo, catarata e entre outros problemas oculares, porém nenhuma se enquadrava a que tinha visto nos olhos de Gajeel. Ainda li um artigo sobre a doença Retinopatia, que poderia ser a mais semelhante, contudo o olho nunca ficaria negro e sim levemente vermelho. No final ainda escrevi no motor de pesquisa "será possível com a fricção de pele contra pele começar a gelar?". Mas nada apareceu, apenas problemas de pele e como trata-los. Estava desesperada e não tinha ninguém com quem falar. Depois do jantar comecei a achar que tinha assistido a um show de magia e já estava para pedir uma opinião a minha avó bruxa. Mas tenho a certeza que ela ainda me levava ao psicólogo ou algo assim. Não seria a primeira vez que ela me marcava uma consulta do género. Então eu comecei a pensar. Serei eu maluca? Oh meu deus, foi desta que endoideci. Será possível ter desenvolvido um género de esquizofrenia? Abanei a cabeça e bati duas vezes com as mãos nas minhas bochechas rechonchudas. Concentra te Juvia! De certeza que existe uma explicação lógica para o vieste e eu ia encontra-la.
Deitei me para dormir por volta das três da manhã e finalmente aquela desgraçada de amiga liga me. 
— Juviaaaaaaaaaaaaaaa! - oh meu deus ela estava bêbada.
— Lis onde estas? Estas a beber? 
— nop nani na não. - Ela cantarolou, desatando logo a rir se com uma louca. Eu podia ouvir o som de música e muita gente a falar no fundo. - Ju devias estar aqui amor! Esta a ser um máximo! Vêm sua puta safada.
— Lis estas acompanhada? 
— claro que sim. - Ela fez uma pausa. Provavelmente para bebericar alguma bebida. - Vim com amigos da turma. – Logo desconfiei, pois o problema é que Lissana não tinha amigos na turma. Todos a invejavam e cobiçavam a sua popularidade.
— Juvia quere saber onde estas. Juvia vai ter contigo agora! 
— Tá, vem! Tou no lux. Vem gata, ouviu? Beijo. 
— Espera.. Lissana! - Ela desligou o telefone e não pude acabar de falar. 
Lá se vai os meus problemas e lá vou eu que ter de resolver os problemas dela. Vesti uma jean escura e uma sweet simples, cinzenta, que combinava com os meus ténis de corrida. Quando abri a porta do meu quarto pude ouvir o ressonar perturbador da minha avó no outro quarto. Graças a deus que ela estava a dormir! Desci as escadas com a maior cautela possível, que era escusada já que rangia que mais parecia uma gata com o cio quando meio que começa a gritar. Mas olha a senhora Porlyusica não acordou e foi a minha sorte. Corri para o carro, que era um Renault Twingo azul bebe e liguei o motor dando iniciação a minha marcha de operação de salvamento de uma bêbada condenada. 

A minha querida tartaruga motorizada era lenta e nas subidas pouco chegava aos 60 km/h então demorei mais de meia hora chegar ao Lux. Saliento também que esta discoteca situasse na ponta extrema da cidade. Quando estacionei o carro reparei que estava extremamente calmo e sossegado. Abri o vidro e escutei. Não havia música e o edifício parecia encerrado. Sai do carro e caminhei ate a porta onde bati três vezes. Logo apareceu um homem musculado, que nem conseguia fechar os braços e me encarou chateado. - Já falei que a noite acabou! Embora!
— Oh. - Olhei confusa para ele. - Impossível falei agora com uma amiga e ela disse-me que estava aqui.
— Ligue lhe então de novo. - Ele meteu se dentro do edifício com intenção de fechar a porta mas eu aprontei me e evitei que isso acontecesse. - Espere! O que aconteceu? 
— O que aconteceu é que vocês engraçadinhos só fazem merda! Começam à porrada uns com outros quando veem um rabo de saias! – O homem falava comigo num tom agressivo como se eu fosse a culpada da situação. - Que idade tem vocês?  Embora! - Ele fechou a porta com força  e eu sobressaltei-me.
— Espere!!!
Bolas. Peguei no telemóvel e marquei o número de Lissana. Chamou, chamou e nada. Não acredito. Por todos os anjinhos no céu não faça com que um psicopata se cruze no caminho da minha amiga. Marquei de novo e mais uma vez nada. 
Não acredito que não cheguei a tempo de apanha- la, antes de o estabelecimento encerrar. Desisti e comecei a caminhar de volta para o carro quando vejo um vulto escuro a sair de trás do meu carro, fazendo-o abanar ferozmente e ativando o alarme. Paralisei e vi o mesmo vulto esconder-se entre o início do bosque que crescia naquela praceta. Não consegui perceber o que era e sinceramente nem tinha intenções. Deveria ser uma raposa ou algo do género. Peguei na chave do carro, a tremer e desliguei o alarme, instalando um silêncio perturbador de novo naquela praceta.

Uma voz dentro de mim começou a sussurrar me para que pegasse nas minhas perninhas e fosse dali embora. Algo muito de ruim se aproximava e eu podia sentir o meu corpo gelar, com a chegada eminente desse perigo que eu desconhecia. Não consigo descrever bem a sensação, mas é como se algo apertasse o meu corpo, a minha cabeça começa a ferver e a latejar muito. Normalmente oiço sempre a minha intuição, ela está sempre certa, mas o facto de ainda não saber de Lissana ralava-me muito.

O telemóvel começou a vibrar na minha mão e quando olhei para tela tinha a foto de Lis aparecendo. Rapidamente cliquei no verde. - Lis?! Onde estás?
— Estou aqui cá fora. - O ânimo de a pouco parecia ter-se desvanecido. - Estou enjoada, Ju onde estas?
— Estou a porta também! - Andei de volta para perto do Lux e olhei para tudo o que era canto. – Não te vejo! 
— Estou na porta dos fundos. Estou sozinha.
— Ok! Não saias dai. Eu vou ter contigo agora. - Desliguei e comecei a fazer uso dos meus ténis de corrida. Quando virei a esquina lá estava ela sentada no chão com a cabeça apoiada nas mãos. -Lis!
— Acho que vou desmaiar. - Cheguei perto dela e peguei lhe por um braço. Notei que havia uma poça de vómito ao seu lado. - Porquê que tudo esta a rodar? 
— Vamos para o carro. - Meti o braço dela a volta do meu pescoço e abracei o corpo dela. Como ela é super magra foi fácil levanta la. Parecia que tinha levantado uma criança. -Preciso que agora me ajudes para caminhar. Anda! 
Ela murmurou alguma coisa com os olhos fechados e andamos com o seu andar desajeitado até ao carro onde eu a coloquei sentada no banco do passageiro e coloquei lhe o sinto. 
— Que grandes amigos que tens Lis. - Falei desgostosa. Como é que poderiam deixa la assim sozinha, neste estado no frio da noite? Existe mesmo gente sem coração. - Agora vou te deixar em casa. – Percebi que ela já tinha caído num sono profundo e fechei a porta, encaminhando-me para o outro lado do carro. 
A praceta estava deserta. Não havia uma alminha naquele lugar e apenas alguns candeeiros iluminavam o lugar. Dava mais medo que a minha casa. E se o psicopata estivesse ali a ver me neste momento? O meu corpo gelou automaticamente com este pensamento. Andei mais depressa até o lugar do condutor e quando ia abrir a porta oiço um rugir que ecoa por toda a praceta. Fiquei imóvel, não me conseguia mexer. Quando tomei coragem, o que demorou algum tempo olhei para trás e arrependi me logo. Eu ia morrer ali. 
Morrer. Ali.
Ao longe estava a besta mais asquerosa que eu vi em toda a minha vida. Nem sei bem como irei caracterizar todo aquele ser abominável. Parecia o slender men só que em forma de cão gigante sem pelo. Não possuía rosto, só uma enorme boca que arfava sobre o asfalto frio. Quase que podia sentir o calor do bafo chegar aos meus pés. A mandibula revelou se mostrando a fileira de dentes pontiagudos. As patas da frente avançaram em minha direção. Tinha braços compridíssimos, completamente desproporcional ao resto do corpo. A cauda parecia um chicote que sacudia no ar. Encostei me ao carro e comecei a rezar. Comecei a dizer mentalmente aquilo que ainda conhecia de uma prece.

Avé Maria cheia de graça,

O senhor é convosco,

Bendita sois vós entre as mulheres,

Ai ai ai ai..

E bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Não me mates hoje, Deus.
O bicho serandava de um lado para o outro e não parecia que ainda me tinha visto. Talvez por não possuir olhos para o fazer. Porquê que eu não dei ouvidos ao meu sexto sentido?
Nisto sinto uma mão gelada segurar a minha e quando me viro achando que era Lissana deparo-me com o moreno daquela manhã. Antes que pudesse soltar o maior berro da minha vida ele tapa me a boca com a sua mão grande.
— chiu. - Ele silenciou me e olhou profundamente pelos meus olhos. 
Eu devo ter começado a chorar porque a minha visão começou a ficar cada vez mais turva. - Esta tudo bem. Só preciso que não grites, se não ele ouve nos. – Ele apontou para o bicho que farejava um contentor do lixo.
Eu acenei que sim enquanto começava a sentir as minhas lágrimas quentes rolarem pela minha face. Ele tirou a mão da minha boca lentamente. - Preciso que entres no carro e vás te embora. – Ele pareceu limpar a mão ao casaco preto que tinha vestido, pois ficou húmida com as minhas lágrimas. Olhou me de lado com algum desprezo. – Entendes português? – Eu arregalei os olhos, realizando que ainda não me tinha mexido. Estava a olha-lo feita parva e por mim bem que podia ficar assim. Ele parecia um Deus grego que veio em auxílio a minha rápida oração. O meu sonho não fazia de todo jus a realidade.
— Ok. - afirmei e prontamente abri a porta do veiculo e meti uma perna la para dentro, mas algo me impediu de continuar. - Espera, então e tu? Tens carro? 
Ele soltou uma risada baixa e olhou-me divertido. - Não te preocupes que eu safo me. 
— Ahm? Safas te?
 - Vai. – Ele ordenou com uma voz agora arrogante e empurrou me para dentro do carro. - Não te preocupes comigo Juvia.
Fechou a porta e fez sinal para eu rodar a chave que estava na ignição. 
Ele sabia o meu nome?
O meu nome?
Espera! Juvia concentra porra. O rapaz vai morrer. Levei a mão ao botão para abrir o vidro mas este encravou. Pela borracha da janela começou a surgir gelo que provavelmente tinha avariado o sistema da janela. Quando tentei abrir também a porta esta não abriu. Como isto era possível?  Ia assistir a morte de um rapaz e eu não podia fazer nada. Estava presa no meu próprio carro.
Nestes nervosismos todo oiço um baque por cima de mim, na chapa do carro, que me apanhou de susto e depois vejo um rapaz rosado saltar para o chão. Ele tinha o aspeto tão forte como ao do moreno. Ambos os rapazes tinham ombros bastante largos e tinham os músculos muito definidos.
— Isto vai ser beleza! – O rosa fala entusiasmado. - Quem apanhar primeiro esse Cérberus*1, ganha!
— Oi? Não quero que se sinta depois mal por perder. - o moreno falou animado, ajeitando o seu cabelo escuro. - Não gosto de partir corações de meninos. 
O rosada largou a maior risada que alguma vez ouvi que chamou a atenção da besta, que começou a ladrar para eles os dois. - Vamos ver isso! Estou empolgado! Vamos! Luceee não demora.
— Estou aqui. - Uma loira aparece e junta se a eles. - Não consigo correr tão depressa, vocês tem de ter calma.
Os dois metem se em posição, olham um para outro e começam a correr em direção a besta. 
— Olha deixaram plateia para ver o espetáculo! - A loira gritou para os dois, virando se para mim. - Bem amiga, esta na altura de ir para casa. - Ela agita a mão para o capô do meu carro e este liga se sozinho e começa a trabalhar magicamente. Coloco a mão no vidro embaciado e suplico com o olhar pela vida daqueles três. Perplexa vejo o meu carro a andar para a saída da praceta e avançar estrada fora. 
Ainda olho para traz e vejo a loira sacar da sua cintura um chicote dourado brilhante e uma chama poderosa preencher o céu enublado daquela noite.

O carro andou cerca de cinco quilômetros sozinho, parecia que tinha entrado no filme Herbie onde o carro ganha vida e anda por vontade própria. Depois parou na berma da estrada, num solavanco abrutalhado. Desligou se e eu fiquei paralisada no banco. As minhas mãos tremiam com toda a excitação e notei que Lissana ainda dormia profundamente. O seu rosto estava sereno, na maior paz possível. Quem me dera estar no lugar dela. Respirei fundo e contei ate dez.
— Vamos Juvia. – Rodei a chave na ignição e liguei o motor. Iluminei a estrada escura e dei início a manobra.
Sem prestar muita atenção ao caminho fui em direção a esquadra da Polícia porque é isso que as pessoas normais fazem quando vem um animal feroz e três pessoas que ficaram a berma da sua mercê. Três pessoas que lançam chamas, que gelam carros? Que põe o meu twingo a andar agitando a mão? Estacionei obliquamente ocupando dois lugares, nem estava nem ai para me preocupar com guias da estrada. Abanei Lissana no ombro mas ela apenas murmurou algumas palavras que eu não entendi. - Já volto. Fica aqui.
Sai do carro e dei uma pequena corridinha até a porta da esquadra. Assim que entrei vi Romeo que desenhava alguma coisa num papel de impressão no balcão de receção.
— O teu pai? – Procurava o único homem que me poderia ajudar naquela cidade.
— Lá dentro. - Ele apontou para a porta do escritório. 
A esquadra estava vazia e silenciosa. Só havia o Romeo ali que rabiscava a folha mergulhando no tédio da noite.
Acenei e encaminhei me a porta onde bati três vezes e pude ouvir a voz rouca do xerife Macao Conbolt, mandar me entrar. 
Quando adentrei no comodo reparei no estado caótico em que ele se encontrava. Havia imensas fotografias por todo o lado. Chão, paredes, mobílias e tudo o que era espaço. Eram imagens de várias raparigas, de diferentes etnias, umas pareciam ser só de identificação, outras eram de cenários e locais onde se podia ver o a cor escarlate pintar os espaços. Seria sangue?
A grande secretaria de madeira maciça estava toda desarrumada com dezenas de livros abertos e sobrepostos uns nos outros. Havia ainda alguns rabiscados e escritos com tinta azul. 
Macao estava de costas para mim a observar um quadro de cortiça onde tinha provas e textos afixados. Havia papéis com palavras escritas numa língua que eu não entendia. Seria latim? Para completar o cenário havia um calendário lunar pendurado bem no centro do quadro que ele analisava.
— Juvia? - Macao virou se para mim e olhou me, completamente exausto e fortemente marcado com olheiras negras. 
— Macao! J-Juvia precisa de ajuda! Três pessoas estão em perigo. No lux. - Eu aprontei me a aproximar me dele, exaltada. A minha voz fraquejava regularmente pois ainda estava muito assustada.

A minha família, nomeadamente a minha avó, era amiga da família Conbolt, por isso sempre convivi com Macao a minha vida inteira. Ele seria a minha salvação daquela noite.
— Espera! O que se passou? - Ele posou uns documentos que tinha na mão e olhou me mais atento. - Tem calma e explica me tudo melhor.
Foi assim que eu dei início a toda a minha aventura noturna de forma resumida mas não saltando o pormenor do bicho papão que eu tinha encontrado na praceta. Ele cada vez mais parecia apreensivo com a minha conversa e interrompeu me a meio. - Disses te me que estavam no lux? 
— Sim, foi mesmo na frente do edifício. - As minhas mãos agitadas acompanhavam a minha fala. - Tens que mandar reforços, por favor. Eles os três estão em perigo. – Obvio que não salientei que poderiam ser pessoas sobredotas ou mutantes, senão ainda perdia toda a credibilidade.
Ele colocou as suas grandes mãos nos meus olhos e aproximou o seu rosto ao meu, analisando os meus olhos. - Juvia, fumas te alguma coisa? Podes me contar que eu não falo a tua avó .
Desgrudei me da suas mãos pesadas e olhei-o irritada. - Macao Juvia não está drogada! Isto é serio.

— Juvia, monstros? - Ele inclinou a cabeça para o lado e cruzou os braços. -parece mais que isso foi uma grande festarola. 
— Macao por favor! Acredita na J-juvia. - Eu coloquei as mãos no meu peito, incrédula. - Enquanto estamos aqui a falar aquelas três pessoas estão a sofrer nas mãos daquele animal.
— Pois. - Ele deu a volta a secretaria e pegou no telemóvel fixo discando um número. - E a tua amiga?
— Esta no carro. 
— Ok juvia, fazemos assim. Eu mando um carro patrulha ao local para analisa-lo. Esta bem? - Eu acenei e esperei que ele terminasse a chamada. Assim que posou o telemóvel olhou para mim que claramente ainda tremia. - Agora vais para casa descansar. Eu levo te porque não estas em bom estado para conduzir. Não paras de gaguejar.. e pensava que já tinhas parado de falar em terceira pessoa. Estás muito nervosa! – Ele olhou-me preocupado e posou a mão no meu ombro. – Anda, eu levo-te a casa.
— Esta bem. - Eu aceitei.
Macao e Romeo ajudaram me a por Lissana no carro da policia que nos levou depois para a minha casa. Quando la chegamos a luz do interior estava acesa e a minha avó estava no alpendre com cara de poucos amigos. Eram quase quatro da manhã e iriamos ter aula no dia seguinte. 
— O que mais Juvia? - Ela olhava me desiludida, abanando a cabeça negativamente.
— Juvia pede desculpas. - Pedi enquanto me aproximava da porta com Lissana apoiada em mim. - Juvia pode explicar. 
— Dona Porlyusica não aconteceu nada de grave. Juvia apenas foi ajudar a sua amiga. – O xerife pronunciou se dentro do carro. 
— Por favor avó, deixa a Lissana dormir hoje cá. 
Ela olhou o meu estado de alto a baixo e depois o de Lissana que estava completamente k.o. Depois do seu breve silêncio murmurou entre dentes. - Nunca gostei dessa menina problemática. Mas vamos para dentro que amanhã declaro a tua sentença.


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Notas finais do capítulo

*1 Cérberus - Em latim, é o cãozinho fofo que guarda a porta do submundo, deixando as almas entrarem mas nunca saírem. Na mitologia grega ele é representado com 3 cabeças, mas aqui eu decidi dar lhe outra aparência.



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