Imperativa escrita por Cuddly, Maegor


Capítulo 17
Capitulo 16




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POV David.

Panquecas com cobertura de chocolate e chá gelado.  Madge estava preparada para quando as crianças cansassem e ficassem com fome.  Ela pode parecer uma princesa da Disney à primeira vista, mas está vários passos à frente.  

Não estou ansioso para termos que lidar com as crianças sem a ajuda dela, ou brander que parece que vai junto amanhã. 

Preciso de toda energia que o chocolate puder me dar. Lice não vai gostar se eu não tiver mais que alguns abraços e conchinha para oferecer.

(Ponto de vista)Cath

No outro dia,eu,Thales e Madge estávamos indo a Noruega. Estávamos quase chegando,Thales estava segurando minha mão enquanto observávamos a vista.

Nós três viajamos de avião,mas resolvemos prosseguir o caminho de trem pois a casa da Mrs. Hagebak é um pouco mais afastada da cidade. Quando chegamos,vi que a casa era de fato enorme. Tinha 3 andares e ficava perto de uma montanha. Fiquei me imaginando subindo até lá em cima e colocando uma bandeira,pois era realmente bem alta.

—Chegamos. Céus,não acredito que estou aqui no meio do ano.-Thales confessa com os olhos presos á grande casa. A neve cai devagar,oque era uma surpresa pois o céu estava extremamente azul. Haviam apenas algumas nuvens e o frio era suave. Realmente o clima estava extremamente agradável.

Mas eu não conseguia tirar os olhos da residência. Parecia mais um palácio que uma casa.

—Vamos,Cath?-Pergunta pegando minha mão com um sorriso amistoso. Madge estava já na porta tocando a campainha.

Alguém abre a porta. Era uma mulher loira de olhos azuis,vi semelhanças óbvias entre ela e o meu namorado. Cabelos praticamente brancos a não ser por uma tonalidade loira bem clara,pele como neve coberta com algumas sardinhas,olhos azuis claríssimos e rosto parecido com o dele,mas com um pouco mais de idade e mais afeminado.

Ela nos examina e dá um sorriso.

—Entrem,por favor.-Pede com a voz doce. Nó entramos e Thales vai cumprimentar os mais velhos. Devem ser os avós dele.

Sinto uma mão pegando em meu ombro. Olho para trás,na verdade,tenho que olhar um pouco para cima. A mãe dele é poucos centímetros mais alta que eu. Já o pai dele é uma montanha humana porque eu já o vi de perto.

—Catherine Cooper?-Ela pergunta com a voz suave. Céus,que mulher agradável.

—Sim,sim. Qual é seu nome,Mrs. Hagebak?-Questionei,mesmo sabendo a resposta claramente.

—Elisa. Me chame apenas de Elisa.

—Me chame só de Cath,por favor. Eu... Não gosto do meu nome.-Sorrio de canto.

Em seguida,ela sussurra algo em meu ouvido.

—Sabe,se eu tivesse uma menina eu colocaria o nome dela de Catherine. Mas como veio o Thales... Eu coloquei nele um nome que fosse peculiar.-Depois,volta com sua voz normal.-Não gosto de nomes comuns,Cath. O meu já é muito comum. Eu tenho uma irmã chamada Jolie que morro de inveja do nome dela.

—Eu tenho uma chamada Mallory.-Digo sorrindo. Já vi que vou me dar bem com minha sogra.

—Que maravilha. Ela tem Mal até no nome.-Piscou.

Como ela sabe da frase da Mallory? E que a Mallory é do mal? Eu preciso colocar a sanidade desse mundo a prova.

—Como você sabe?-Perguntei baixo.

—Vamos supor que eu já tenha esbarrado na sua irmã e éramos bem... Próximas. Bom,vamos lá,vou te apresentar meus pais.

Ela me encaminha até perto dos idosos. Eu me apresento e conversamos um pouco até a tarde.

Quando chegou mais ou menos 15:00,eles saem para fazer caminhada e a mãe do Thales vai trabalhar. Madge foi esquiar e Thales e eu estávamos vendo TV.

—Parece que voltamos a estaca 0. TV é algo indispensável.-Ele diz com voz de tédio.

—Sabe,eu gostei da sua mãe. Ela é muito simpática e tem respostas para os momentos certos. Ela me faz lembrar a Mallory a um certo ponto.-Falo com a voz surpresa.-Ela disse até que conhece minha irmã. Eu achei um pouco estranho,mas aceitei os fatos.

—Sério? Meu chapéu. A minha mãe precisa ser estudada pela NASA.-Bateu com a palma da mão na testa e me faz rir.-Thales Hagebak ataca novamente!

Simultaneamente,ele me faz um monte de cócegas e eu o bato com a almofada,iniciando uma guerra.

—Sabe,poderíamos sair.-Ele sugere depois de estar um pouco cansado.-Tem alguns lugares bem legais que nós podemos ir,inclusive escalar a montanha. Mas precisamos de alguns equipamentos que tem no porão.

Eu não estava prestando atenção no que ele estava falando porque a única coisa que eu prestava atenção era sua boca.

—Cath?

—Ham...

Pisco algumas vezes até me dar conta que estava próxima demais o olhando igual boba. Pisco de novo e ele ri.

—O que estava olhando,ruivinha?-Ele pergunta antes de morder os lábios inferiores.

—Nada. Eu estava prestando atenção.-Minto.

—Então oque eu tinha dito?-Questiona levantando uma sobrancelha. Eu fico um pouco brava por ele estar com aquele olhar que era uma mistura de charmoso e debochado.

—Que tinha alguns lugares legais para irmos.-Respondo antes de revirar os olhos.-Queria fazer algo mais interessante.

—E oque você queria fazer?

—Queria fazer aquilo de novo.-Digo risonha até ouvir oque eu mesma falei e ficar vermelha.-Isto é... Ow,desculpa!

Ele também ficou vermelho.

—Aquilo oque,Cath?-Pergunta com uma certa inocência.

—Nada,esquece.-Respondo.

—Vai,me diz oque é!

Ele estava insistindo. Será que respondo ou não? Isso vai dar ruim. Mas eu resolvi responder.

—Fazer oque fizemos ontem. Se trancar no quarto e ficar de brincadeira. Mas sem passar dos lim...

Thales coloca o dedo sobre meus lábios e faz "Xiu". Então pega minha mão e me leva até o terceiro andar. As escadas eram muito bonitas,o piso de madeira,as janelas grandes e o clima era agradável. A casa do Thales é muito bonita.

Ele empurra uma porta que estava entreaberta e nós entramos. Era um cômodo com muitas telas de pintura,uma mesa tinha paletas de cores,a iluminação era ótima e havia alguns quadros terminados.

—Que lugar é esse,Thales?-Perguntei examinando o lugar em volta.

—A minha mãe era uma artista quando o papai ainda era casado com ela. Mas depois do divórcio ela parou de pintar.-Explicou.

—Por que?

—Porque ela disse que aqui traz lembranças dele,sabe...

Fiquei observando as coisas em volta. Parede pintada de verde e o cheiro de tinta impregnado era algo incomum para mim. Até eu lembrar de um detalhe.

—A Mallory gosta de arte.-Murmuro. O nórdico me olha de lado.

—É mesmo?

—Sim. Ela tem uma coleção de obras no escritório dela,onde ela lida com os papeis da boate e club que trabalha.

—Interessante.-Diz.-Que coincidência,não?

—É mesmo.-Respondo.-Mas por que você me trouxe até aqui?

—Porque eu queria te mostrar um cômodo importante da casa. É sempre bom você conhecer a história da família e os lugares preferidos da residência Hagebak. Sem falar do sótão,lá tem várias relíquias históricas e do lado fica meu quarto.

—Você dorme no quarto mais alto da casa? Que daora! Me leva até lá,eu quero conhecer!

Quando terminei a frase,ouvimos uma voz nos chamando. Era a Madge.

—Thales! Cath!

Nós vamos correndo para o primeiro andar. Quando faltavam dois degraus para terminar a escada,eu tropecei e caí. Thales foi junto no chão e eu acabei caindo em cima dele. Madge ficou olhando em silêncio enquanto digitava uma mensagem no celular.

—O que estavam fazendo lá em cima?-Arqueou a sobrancelha com um ar intelectual. Eu rapidamente me levanto e conto empolgada.

—Aqui tem uma galeria de artes! A mãe do Thales é uma artista!

—É mesmo Thales? Você tem esse talento como herança?

Ele ficou muito vermelho e responde timidamente.

—S-Sim.

POV Madge.

O casal fofo parece muito mais à vontade e fluido aqui, eu fui levar a brander para passear na neve e responder algumas mensagens de watts da minha sobrinha e do Alex.  E quando volto os dois estavam lá em cima e quando eu chamei desceram correndo e no fim da escada tropeçaram um no outro e acabarem os dois no chão.

Em uma sutil, mas sugestiva posição.

— Tem uma galeria de arte lá em cima, a mãe do Thales é um artista!  Disse Cath se levantando rapidamente.

— Artista é muito vago Cath. Eu canto e toco, ensinei o Alex a tocar piano e ele tem uma boa voz então não foi difícil aprender a cantar.   Ele me ensinou quase tudo que eu sei.  Foi legal ser a que ensina para variar.

—  ela pintava.  Eu desenho.  Responde Thales ainda vermelho.

—  as artes são uma espécie de domínio compartilhado Frey dá a alegria, Odin o conhecimento e Freya a magia que as performances provocam no artista e na obra.   Continuei antes guardar o celular no bolso.      

—  com quem estava digitando?  Alex ou Alice?  Pergunta Cath rápida em mudar o foco da conversa para mim.

— Alex.   Alice e David devem estar muito ocupados com as crianças e alguns dos adultos na casa de branna e Ryder em Upton não é longe do meu apartamento.  Respondo olhando para eles.

— Você tem que voltar logo, ainda não ensinou Alice a atirar e acho que ela não pode cobrir você cuidando e protegendo os amigos do Alex sem esse treinamento.  Falou Thales com uma confiança quase igual à da namorada.

— Tem razão casal fofo, eu e brander temos que voltar e ensinar a Alice algumas habilidades uteis para uma valkyr.   E quem sabe ela e David não venham buscar vocês antes de voltarem para a américa.   Finalizo antes de deixar os dois sozinhos em casa e ir com brander para a estação de trem.

POV Alice.

 Não é a primeira vez que o deus da astucia me deixa no vácuo.  Os Slater são todos lindos quase como dad, e as garotas também em uma proporção quase assustadora.   Madge deve se sentir normal aqui onde ser lindo e atraente é a regra e não a exceção.  

 Se por esse lado fico tranquila, afinal todos são comprometidos Ryder e branna são o único casal casado até agora, mas já ouvi que nico e Kane querem que Alex seja padrinho de casamento deles, por outro aqui no território delas as crianças decidiram testar os limites meus e do Daive.

— Lice, nós só temos que manter as crianças ocupadas até branna e Alannah chegarem do trabalho.   Não deixa de ser um treino. Comenta Daive costas com costas comigo no meio da sala de estar da casa.

— De quem foi a ideia de armar elas com esses brinquedos. Pergunto esquadrilhando a sala atrás dos sete.

Alec está na Hel a boate do Alex aqui na Irlanda ele é o gerente e a Madge é a barrista e gerente geral.   Mas parece que a Elsa resolveu contratar bronnagh como barista para ficar apenas como a chefe administrativa. Como a Mall na Valhalla. Em L.A.  

Kella namorada de Alec que moram na casa da frente é uma novelista de romances adultos e está trabalhando em um novo livro, Kane tem vários imóveis pela cidade e até alguns outros pelo pais.  Ele preferiu não expandir para Londres por algum motivo, ele seria o mais flexível dos irmãos quanto a horários, mas ele passa muito tempo malhando e ajudando nico na academia de MMA deles.    Ainda não fui conhecer, mas não me surpreenderia se tiver fotos do Alex e da Madge na parede.

— Avante vingadores!  Grita Georgie em sua fantasia de capitã américa completa até com escudo.

Jax aparece do lado oposto com suas manoplas nerf do homem de ferro, a armadura tem placas do que parece ser plástico no peito nas pernas o capacete que até parece acender os olhos.

Locke brota do chão da cozinha com seu arco e flecha nerf com mais munição a tira colo que o irmão.    E ainda não vimos os quatro pequenos restantes.

Damien e Ryder trabalham com o pai e os irmãos de Aideen a noiva de Kane em um serviço de concerto e tunnig de carros que parece estar indo muito bem.

— Lice estamos cercados. Avisa Daive quando os pequenos aparecem correndo de trás das cortinas e do banheiro do primeiro andar vestidos de Thor, Wolverine, hulk e doutor estranho improvisado com uma toalha vermelha amarrada como capa nas costas e um abrigo azul combinando.

— Seja viking e de uma boa luta para eles.  Eu me recuso a ser derrotada por eles.  Respondi beliscando discretamente a bunda do meu namorado.

E logo mais escudos e dardos de espuma nerf voam pela sala em cima de nós enquanto os pequenos vêm nos atacar de perto com suas mãozinhas.

(Ponto de vista)Cath

Madge se foi e eu e Thales ficamos sozinhos em casa. Quando ela fechou a porta,ele sorri como se estivesse tramando algo. E realmente ele estava.

—Está com fome,Cath?-Pergunta indo em direção da cozinha. Logo menos,se colocou em frente ao fogão e estralos os dedos.

—Estou mas... Não é meio perigoso você fazer algo para comer?-Perguntei indo me sentar em uma banqueta em frente da bancada.

Ele ri.

—Relaxa,confia em mim. Aqui é onde a mágica começa.

Ele estava muito confiante. O que um lugar não faz com uma pessoa!

Ele realmente ligou o fogão. E foi pegar algumas coisas na geladeira e no armário. Quando já havia pegado os ingredientes para fazer oque ele estava fazendo,deixou-os perto do fogão ao lado da pia e começou a mexer com o fogo e com as panelas.

Ao terminar,eu vi que ele tinha feito algo com salmão. Demorou cerca de duas horas para ele terminar e alguns intervalos,que conversava comigo para o tempo passar mais rápido. Thales coloca o prato na minha frente e cruza os braços. Era um prato de salmão com batatas.

—Experimenta!-Incentiva animado. Eu respiro fundo e fecho os olhos. Quando coloquei o garfo na minha boca,eu desconfiei que ele não soubesse cozinhar.

Mas eu estava errada,Thales realmente fez algo bom. Muito bom por sinal,tanto que em menos de cinco minutos,eu já havia devorado tudo oque estava no prato.

—Você cozinha muito bem! Aonde aprendeu?-Questionei. Ele ri timidamente com aquele toque de charme.

—Aprender eu aprendi sozinho quando eu tinha 10 anos,aí comecei a cozinhar pra mim mesmo. Sabe,quando o papai saía e voltava no próximo dia por causa do trabalho.-Explica andando até as banquetas e se sentando do meu lado.

—Você faz de tudo e mais um pouco,como isso é possível?-Brinco.

—Não sei,eu só sei que eu adoro salmão.

—A partir de hoje eu também adoro salmão. Aliás,acho que vou tomar um banho.

—Vai lá.-Diz sindo da banqueta e indo se sentar no sofá na sala. Ele liga a TV na Netflix e eu vou até o segundo andar.

No segundo andar tinha dois banheiros e no terceiro tinha mais um. Resolvi ir no que estava mais fácil,o terceiro era o banheiro da suíte do quarto do Thales e eu resolvi não invadir.

Ligo a torneira da banheira e enquanto ia enchendo,eu escovo meus dentes.

Quando encheu,eu desligo a torneira e tiro minhas roupas para entrar. Tinha alguns vidros de espumas na prateleira perto,então resolvi colocar um pouco.

Quando deu 5 minutos,eu saio. Coloco o meu roupão que eu tinha deixado aqui assim que cheguei e fui no meu quarto.

Depois de me vestir,fui para a sala de estar e não achei o Thales ali. A TV estava ligada e falando para as paredes,achei estranho pois quando eu não estou perto ele não costuma sair do lugar. O jeito é procurar... Ou não. Resolvi ficar aqui mesmo.

Passou uns 20 minutos e ele chega. Não estava entendendo oque aconteceu,mas eu vi que ele estava com algumas sacolas e com sua roupa de frio.

—Aonde você estava,criatura?-Perguntei examinando meu namorado.

—Eu... Ham... É que a mamãe me disse pra ir no mercado e eu fui.-Explicou-se.

—Tem mercado aqui?-Questionei com o ar de surpresa respirável.

Ele solta um riso fraco e sem-graça.

—Eu peguei um Uber. O mercado fica meio longe,daí nunca dá pra ir sem ser de carro ou coisa assim. Mas a viagem demora certa de 10 minutos pra ir e voltar.-Informou caminhando vagarosamente até a cozinha e colocando as sacolas no balcão. Pisquei algumas vezes e vi que ele colocou a mão no bolso.

—O que tem aí?-Perguntei observando o gesto.

Ele fica vermelho.

—N-Nada,não tem nada. Eu vou lá pro quarto,já volto.

—Eu quero conhecer o seu quarto. Posso ir?

Ele fica mudo por alguns segundos e murmura um "Sim". Eu vou na frente correndo,por estava ansiosa pra conhecer. O quarto dele fica no terceiro andar e eu imagino como deve ser legar observar a paisagem. Árvores,o grande lado,as montanhas que tem depois da vegetação e as auroras boreais. Quando cheguei na porta do quarto,esperei Thales que estava um pouco atrás e dei espaço para ele abrir a porta.

O quarto dele era um máximo. Eu entrei e pulei no puff perto da janela. O quarto chegava a ser mais legal que o resto da casa.

—Seu quarto é muito sensacional!-Elogiei animada enquanto Thales fechava a porta.

—Obrigado.-Agradeceu e sorriu.

Ele se senta na beira da cama e fica olhando para o nada.

—Thales,o que você tem no bolso?

—O que eu não deveria ter.

—Ham,o que é?

—Nada de... Importante.-Falou se enrolando um pouco. Eu me levanto e vou do lado dele. Em seguida,tento pegar o que estava no bolso.

—Deixa eu ver! Eu quero ver!-Falei tentando alcança-lo. Porém,ele pega o objeto e o esconde na mão. Pra mim não conseguir pegar,Thales estica o braço e eu o derrubo tentando pegar. Fico em cima dele,mas não consigo pegar porque ele desvia.

Percebi que estava com as pernas em volta de um lugar específico de seu corpo,um pouco abaixo de sua cintura. Thales ficou inerte,assim como eu apenas ouvindo-nos respirar.

—Thales,o que você tem na mão?-Perguntei com a voz baixa.

Ele apenas abre a mão. Quando observei,fiquei vermelha e muda.

—Por que você teria uma camisinha,Thales?-Perguntei saindo de cima dele e indo para o lado.

—Você deve imaginar. Se ficou assustada,me desculpe...-Ele diz com um pouco de constrangimento.

Eu penso no que a Alice me disse uma vez. Quando eu me sentisse preparada,só vai. E eu estava preparada.

Antes de tudo,respiro fundo e tento pensar no que faço agora. Thales estava olhando para o nada e eu o quebro de seus pensamentos o beijando no pescoço. Ele corresponde abraçando minha cintura e ficando por cima de mim,logo menos eu começo a desabotoar sua camisa branca e vejo pela segunda vez seu abdômen magro com alguns poucos músculos.

 

POV Madge.

Duas horas e meia no trem expresso em uma cabine executiva com brander e eu já estava de volta a Dublin.  Ainda não era muito tarde olhei no celular 18:15.  Resolvi passar na casa de Branna e Ryder em Upton e fazer uma vista rápida, quero saber como minha sobrinha e David lidaram com as crianças na minha ausência.

Caminhei com Brander até a casa central dos Slater  Nico e Bronnagh moram ao lado e Alec e Kella em frente.   Quando bati na porta três vezes.

Ouço passos atravessarem a sala e em seguida a porta se abre.

— Mad chegou.  Disse a morena de olhos azuis antes de me dar passagem para entrar.

— AU

— Não esqueci de você Brander.  Responde a minha amiga afagando Brander.

— Copia não surgiu atrás de você, vocês brigaram?  Se for eu o esgano. Disse olhando para toda a sala e entrada da cozinha.

— Damien está tomando banho.  E Ryder foi buscar branna no hospital. Responde Lana apontando para duas pessoas sentadas no sofá junto de Georgie, Jax e Locke.

Rio baixo com Lana antes de ir ver como eles estão.   Na Tv de tela grande está passando o desenho dos vingadores na Netflix, os três mais velhos estão limpos, e comportados assistindo sentados em um lado do sofá.

Do outro lado Alice e David estão jogados no móvel como se tivessem sido atropelados por um Jotun em fuga. Ou tentassem dar banho em brander no inverno.   As roupas amassadas e com aparência úmida, os cabelos ainda um pouco molhados e bagunçados e os olhos semiabertos que a exaustão costuma deixar nas pessoas.

— Alice E David ficaram com as crianças a tarde toda, e quando eu cheguei as 17:30 os encontrei de banho tomado, com roupas limpas e comportados na frente da tv.   Significa que os rapazes perderam a aposta. 

 - Parece que alguém vai se dar bem hoje à noite.  Comentei e o rosto de Alannah ficou um pouco rosado.

Lana é adorável e também uma das mulheres mais lindas e atraentes do clã.   Eu a classifico em segundo lugar atrás da bronnagh.  Alex mantem Aideen em primeiro, bronnagh em segundo e Alannah em terceiro.  Isso sempre começa olhares e implicâncias entre ele e seu amigos dominic, Damien e Kane.   

É uma interação viking normalmente se me perguntarem.  Principalmente por que a maioria delas é sóbria.

— Madge você apostou contra nós? Perguntou David rouco.  Olhando para cá com os olhos quase fechados.

— Claro que não!  é uma atividade dos Slater,  eu só mediei a aposta.  Sou neutra e objetiva.  Respondi com olhando para eles e acenando

Lana cobriu a boca para abafar o riso.

— Se não tivesse tão exausta te xingaria de todos os palavrões que conheço e não são poucos. Resmungou Alice cansada demais até para franzir o rosto.

— Alex já me disse isso uma vez, mas ai eu ensinei pompoarismo para a Johanna e ficamos de bem outra vez.  Fui muito útil para equilibrar a balança dos relacionamentos aqui.  Respondi com um meio sorriso.

— Eu sorrio assim.  Não me imite 4 lugar. Retrucou Alice.

—  four place your butt.  Second.  ( 4 é o seu traseiro. Segunda)

— A ordem é Johanna, eu, o bebe e depois você.  Insistiu Alice quase fechando os olhos.

— Nós conversamos quando você estiver mais disposta.

 Felizmente as Georgie, Jax e Locke estavam concentrados no desenho não prestaram atenção em nós.

POV David.

Não sei por que mais ouvir a Madge falar sobre pompear fez a energia voltar um pouco para ela e para mim. (Ainda estamos exaustos, mas não vamos mais dormir jogados no sofá do lado das crianças) conseguimos levantar e ir com ela e Brander de volta para o apartamento.

Fomos de carona com Kane, Aideen Jax e Locke na parte de trás da caminhote dele, abracei Lice para protege lá do vento frio da noite Brander e Madge parecia confortáveis.     Talvez fosse o cansaço ou o fato de morarem aqui a cinco anos, mas o assobio do vento frio parecia saudar a loira e nossa amiga peluda enorme.

Talvez Elsa não tenha sido um apelido aleatório da Cath.

Madge nos carregou até o elevador junto com Brander.   E depois até o sofá da sala de estar dentro do apartamento.   Então subiu com brander para a cobertura um minuto antes de descer.

— Tomem um banho e vão dormir.  Podemos começar os exercícios amanhã. Disse Madge antes de nos dar boa noite e ir para o seu quarto no fim do corredor esquerda.  O nosso é a primeira porta a direita nesse corredor.

— Vamos Lice esfrego suas costas e deixo você me usar de travesseiro. Chamei. Ajudando ela a levantar.

Lice diz alto apenas para eu ouvir.

— Obrigada Daive, love you. (amo você)

Já no nosso quarto no caminho para o banheiro faço um agradecimento a Freya, sei como minha namorada tem dificuldades com emoções então para ela dizer algo assim. Está mesmo melhorando.

— também amo você Lice. Digo ao seu ouvido enquanto ligo o chuveiro com uma mão e a abraço com o outro braço.

POV Alice.

Estamos tomando um café da manhã reforçado na cozinha da elsa a luz natural ilumina toda a sala e a cozinha.   É quase como estar de volta a mansão Wayne.

—  o que vocês aprenderam ontem? Pergunta Madge muito bem-disposta bebendo seu chá.

— Que é possível deixar Lice cansada?  Brinco Daive comendo seus Waffles.

— Você estava igualmente exausto. Responde Madge imitando o meu sorriso zoeiro.

— Nunca tenha filhos? Sugeri com o meu sorriso zoeiro.

— Pense antes de agir.  Não pode vencer crianças no cansaço, o metabolismo delas é maior que o seu.   Comam bem por que vamos passar a manhã no meu estande de tiro na cobertura, é uma sala isolada então não assustamos os vizinhos.

POV Kain.

Madge ligou para o telefone aqui de casa e Amber passou a ligação para mim.   Com Alex ocupado, bem Johanna está ocupando ele. Depois que falou com todas as mulheres do clã Slater e confirmar com Branna que é a medica de gravidas e com a Sienna que faz o acompanhamento da gravidez da ou das crianças que está esperando Johanna não tem deixado meu irmão parar para respirar...

— Nerd por que o Alex não atende o celular?  Pergunta a loira do outro lado da linha.

— Mad sex. Respondi zoando. 

(Sexo intenso de perder a cabeça.  Mas nesse caso é uma brincadeira com o apelido dela que é Mad.)

— Eca, ele é nosso irmão seu Nerd doente.  Replica Mad enjoada.

Eu ri abertamente. Não tenho muitas oportunidades de zoar a versão sênior e loira da Alice.

 - Johanna está entrando no terceiro mês e a montanha russa emocional continua.  Ela alterna a arrancar as roupas dele com força e ficarem abraçados no sofá bochecha com bochecha vendo algum filme no Netflix.

— Pelo amor de Frey isso é pavoroso.  Rostos colados?  Pergunta ansiosa e não ouço nenhuma risada ao fundo.

— Sim. É meio inquietante.  Touby ligou e disse que a bebe vai nascer em breve e eles querem que Alex seja padrinho. Eu tentei argumentar que é uma ideia bêbada ruim. 

— Eles são gratos.  Se você se preocupasse com mais pessoas e menos mobília também ia te escolher para ser padrinho de alguém.  Replica ela implicante.

— Quando isso acontece eu penso se Cath e Thales não estão certos sobre nosso irmão diabólico. Comento olhando para o casal aninhado no sofá vendo Netflix.

—  bem Cath e Thales devem estar ocupados com o próprio relacionamento agora.  Responde mad.

Balanço a cabeça em negação antes de nos despedirmos e desligo o telefone

 

 


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