(Ponto de vista)Cath

Eu fui para meu quarto desfazer as malas. Está certo que amanhã eu vou estar na Noruega com a mãe e os avós do Thales,mas é sempre bom organizar tudo. Afinal,pode ser que eu volte aqui no final da viagem.

Vi a porta se abrindo e observei a imagem da minha amiga maior se aproximando serena.

Serenidade é uma palavra que não se aplica bem á Alice.

Parei de fazer oque estava fazendo e me sentei ereta na beira da minha cama.

—Por que está... Desfazendo as malas,ruivinha?-Pergunta com a sobrancelha arqueada. Impressionante como o rosto da Alice é extremamente simétrico. Eu dou um meio sorriso.

—Eu sei lá. Queria achar algo para fazer. E vai que eu volte aqui no final da viagem...

—Eu duvido muito. Mas como preferir.-Deu de ombros.-Só avisando que aqui faz muito frio. Eu te aconselharia a não dormir sozinha...-Sorri com malícia e eu reviro os olhos já captando a mensagem que a Alice queria transmitir.

—O Thales vai dormir no outro quarto de hóspedes. Afinal,tem cobertor pra todo mundo,não vem com essa não.-Estreito o olhar.

Consequentemente,Alice ri com deboche.

—Eu acho que você não deveria ser tão,tão reservada. Você diz que não vai acontecer,mas quando menos esperar acontece.

—Pega leve Alice,acontecerá no momento certo. Eu ainda não estou pronta.

—Eu sei. Eu estava brincando.-Piscou. Senti múltiplo alívio quando a debochada disse que é brincadeira.

—Ainda bem. Céus,como consegue ser tão séria quando diz que está brincando?

—Manipulação. O básico dos básicos.-Sorri orgulhosa.-Lembra da época do colegial? Bom,faz um tempo que não vou para a escola porque estudo online,mas era engraçado como eu manipulava os meninos.

—Você não presta!-Rio.-Pobre Dylan. Ele ainda acha que tem alguma chance com você.

—Ele me manda oi de vez em quando mas eu não faço questão de responder. David é ciumento,não quero confusão.

—Ha ha ha,eu ouvindo você dizer que não quer confusão é cômico. Eu devia ter gravado isto.

—Eu sou comportada.

—Tão comportada que monta nas costas do David e fica andando com ele pela casa. Lindíssima,falou tudo.

Alice sorri e nega com a cabeça em sinal de desaprovação ironicamente. Ela sai do quarto e eu continuo ajeitando as malas uma por uma. Eram 5 no total apenas minhas,com roupas,pijamas,sapatos e algumas jóias. Alex disse que não precisava de tudo isso,mas eu quis trazer por motivos especiais. Não estou dizendo quais motivos são esses,mas nunca sabe-se oque esperar em uma viagem.

Horas depois,o almoço estava pronto. Vesti uma roupa para o frio,mas apenas para ficar dentro de casa. Era uma roupa básica apenas para não ficar com roupa de sair. Depois do almoço,fui para fora observar o clima. Estava significativamente nevando. Neve escassa,porém delicada caía em meu rosto. Olho na câmera do meu celular,minhas bochechas e a região acima do meu nariz estão vermelhas por conta do frio.

Vi uma van chegar. Dela,saía algumas crianças. Logo depois,o veículo buzina e elas correm pelo imenso jardim de tapete de neve até dentro da casa antes mesmo da Elsa sair. Eles pulam na linda mulher e derrubam a mesma. Fiquei olhando.

Quando notam minha presença,um por um entra totalmente na casa.

Fui para dentro também. Uma das crianças já estava empoleirada no braço da Alice,duas com a Madge e o resto correndo pela casa. ou melhor,correndo do "Tio Daidi" como eles o apelidaram.

—Madge,é... Cadê o Thales?-Pergunto. Todos eles olharam para mim e as crianças todas vêm em minha direção como se eu fosse uma bola de futebol americano e... PÁ!

—Hey,a Cath não.-Ouço a voz do nórdico lá das escadas.-Eu faço isso.

Os pequenos liberam espaço para que eu possa escapar.

—Ele está aí.-Madge aponta com o queixo para o garoto semelhante ao Jack Frost. Eu vou para meu quarto em passos rápidos pois estava vermelha. Um pouco pelo frio e outro porque ele me salvou e isso foi fofo a um certo ponto.

Me encosto na porta e ouço passos subindo as escadas.

—Cath,você está aí?-Thales questiona batendo na porta.

—Não,não.-Digo ao tom do nervosismo.

—Eu sei que está. Por que fugiu?

Eu me levanto e abro a porta,ficando de frente com ele.

—Você me salvou de crianças! Isso foi patético para mim.

—Não foi patético. Patético é quando eu estava com você na festa dos gêmeos Edwards,que eu estava com o coração na boca por causa do Andy. Cara,ele não me deixava em paz!

—Pobre Andy.

—Pobre de mim.

Rio. Eu e Thales nos sentamos no chão encostados na parede após eu fechar a porta. Respiro fundo e me concentro nas palavras certas.

—Sei que já estamos de boa,mas me desculpe de novo por agir feito uma idiota insegura.

—Bom,eu também fui um pouco idiota,admito. Mas é fofo você com ciúmes.

—Eu não sou fofa.

—Você é um neném.

—Eu não sou um neném.

—É sim. Quem em pura e mera consciência vai dormir em plena 22:00?

—Eu. Pois eu tenho que treinar no próximo dia.

—Eu vou dormir quase 02:00 assistindo séries e sempre acordo cedo!-Retruca na expectativa de me provocar.

—Por isso que anda igual um zumbi. Tem que dormir cedo. Revide seus atos...

Thales riu abruptamente e eu franzi a testa. Ataques de risos estão frequentes quando eu e Thales estamos perto ou sozinhos como... Agora.

—Thales,me diz uma coisa. Sobre oque você e o David conversam tanto?

—Você quer mesmo que eu fale,realmente,com toda certeza?

—Eu quero saber. Estou curiosa.-Incentivo.

Ele respira fundo e me explica com toda calmaria que pode juntar.

—Ele perguntou se eu sou virgem.-Disse vermelho. Eu arregalei os olhos.

—E oque você respondeu?-Falo alto demais,sentindo minhas bochechas queimando simultaneamente.

—Eu respondi a verdade.-Deu de ombros.-Afinal,de um garoto tímido como eu não poderia se esperar menos.

—Não poderia se esperar menos? Como assim?

—Eu nunca cheguei nas garotas,oras. E quando você começou a me perseguir foi pior,pois eu comecei a ficar com medo delas.

Isso é sério,muito sério. Mas eu ri pelo Thales ter começado a ter medo de garotas.

—Do que está rindo?

—É hilário.-Digo entre risos. Thales respira fundo e ri descontroladamente simultaneamente. Eu deito minha cabeça em seu ombro e paro de ri enquanto o olho nos olhos azuis da cor do céu. Lentamente,ele aproxima seu rosto e me beija de forma delicada. Sem mais delongas,eu o correspondo. O loiro me levanta do chão e me leva até a cama. Até aí tudo bem.

Meus pensamentos estavam apenas em: Thales não é tímido. Mas quando ele iria tirar minha última camada de roupas,eu não deixo.

—Thales... Eu não estou pronta.-Digo,o impedindo de continuar. Ele respira fundo e sorri sem-graça.

—Des...Culpa.-Pede se levantando.

—Não precisa se desculpar...-Falo me sentando no travesseiro.-Céus,a que ponto chegamos!

Quando ele percebe que estamos só com as roupas de baixo,fica mais vermelho que o normal e se esconde rapidamente com o lençol. Eu comecei a rir despercebidamente da nossa falta de juízo.

—Thales,isso morre aqui.

POV Madge.

Ryder e Damien trouxerem as crianças para cá, e se mandaram em seguida na van.  Bem eu não fui lá ontem por que estava ajudando meus hospedes a se acomodarem.  Kane e Aideen moram alguns andares abaixo de mim.  Então podiam ter avisado os outros Slater.

— E o tio Alex? Pergunta Georgie empoleirada no braço do sofá. 

—  e a sua sobrinha? Soma Jax pendurado no meu braço esquerdo.

— Essa sou eu. Responde Alice de olho em Georgie no sofá.

Georgie, Jax e o irmão dele são as três crianças mais velhas com 6 e 5 anos respectivamente, são os filhos de Kane e dominic os Slater mais próximos do meu irmão.  E quando não estão discutindo ou brigando entre si eles me ajudam a cuidar dos menores.  David está com os dois pequenos de Ryder e o mais novo de Alec.   Damien (ou como gosto de chama lo cópia, por que ele é gêmeo idêntico do dominic mas ele também parece bastante com o Alex a primeira vista.)  Copia tem o mesmo cabelo branco- prateado do meu irmão e também tem os olhos claros mas é menor e bem menos maduro que o volk. 

Ele e Lana ainda não tem o seu pequeno e adorável bloqueador de sexo, talvez por que eu passei os últimos anos fortalecendo Lana para equilibrar a balança do relacionamento.   O namoro deles teve mais altos e baixos que uma montanha russa.  Só oliva e Caleb vencem eles na escala do drama sentimental e turbulento.  E olha que eles tinham meu irmão favorito para ajudar.

— Você não parece com o tio Alex. Disse Georgie encarando Alice ainda em cima do braço do sofá.

— Claro que eu pareço, sou uma das pessoas mais parecidas com Alex. Responde Alice franzindo um pouco os lábios.

—  eu também não pareço com o meu irmão e sou a pessoa que mais passou tempo com ele.  Respondo e Jax e seu irmão olha para a prima e depois para Alice.

— Acho que é a Joh quem passa mais tempo com ele, depois eu e você em terceiro lugar.    Responde Alice rápido olhando para as crianças.

 Antes que eu possa responder a minha sobrinha de língua afiada um trovão explode do lado de fora.  E em um instante o caos parece tomar conta da casa. Ouço os mais novos chorando vindo do corredor, Brander desce as escadas correndo e vem na minha direção, Jax e seu irmão já conhecem ela, mas ela ainda é uma cadela com no mínimo três vezes o tamanho deles e podem se machucar se forem atropelados por ela, Alice segura Georgie e impede que ela caia no chão quando pulou de susto com o som do trovão.

Eu solto Jax e Locke no chão dou um passo a frente para cobrir as orelhas de Brander com ambas as mãos, ela acaba me derrubando mas os meninos já foram para o sofá com Alice.  Enquanto afago e acalmo Brander que ainda treme um pouco e me lambe o rosto retribuindo o carinho e apoio.

— Vocês são corajosos, disse Alice colocando os três sentados em um lado do sofá ao lado dela.

— Vocês gritaram.  Aponta Georgie para os dois.

— você também gritou.  Defende se Locke.

— E quase caiu no chão. Se a Alice não te segura. Concorda Jax.

 David aparece no corredor com os três mais novos ainda chorando, Brander late na direção do barulho assustando eles mais e piorando um pouco as coisas.   Ainda estou embaixo dela então não posso levantar.

 Eu olho para Alice no sofá e vejo que ela pulou do acento junto com as crianças quando a Brander latiu. Leva um tempo para se acostumar.

— Estão todos bem?  Pergunta David tentando acalmar trio com ele.

— Sim.   Foi só um susto. Responde Alice rápida.

—  está tudo bem.  Deixe eu levantar agora. Pedi e Brander sai de cima de mim e eu levanto e faço mais um carinho nela antes de ir aclamar os mais novos ainda junto de David.

— O que foi isso?   Não tem uma maldita nuvem no céu.   Digo olhando para o céu limpo do lado de fora.   Pela parede de vidro do chão ao teto da sala atrás do sofá.

David e Alice se olham e em seguida olham para mim como se só agora o nervosismo os alcança se.

— Cath!  O casal diz em uníssono.

POV Alice.

Eu controlo a vontade de correr pelo corredor direito e esmurrar a porta para saber se ela está bem ou se aprontou alguma. (eu sei que sugeri isso para ela, mas  Cath é tão teimosa quanto madura)

—  Lice é um bom treino para nós.  Alex e Johanna vão ter o ou os bebes em 7-8 meses.  Disse Daive tentando me tranquilizar, e tenho que mostrar segurança e calma para as crianças.  

— Não está ajudando David.  Digo controlando a voz ao máximo.

Madge está conseguindo acalmar os pequenos, ela limpa o rosto de um com uma mão e esfrega as costas de outro enquanto fala com o terceiro tudo sem se alterar.   Kain estaria em surto se isso acontecesse lá na casa dele.

Talvez seja a única parte engraçada do pós gravidez.

—  você parece com o tio Alex.  Aponta Georgie para o meu namorado que não parece abalado pelo caos que passou pela casa.

— Por que ele parece com Alex e eu não? é por que eu sou mulher?   Digo olhando para eles enquanto me recomponho.

— O tio Alex é grande.  Como o meu pai. Começa Jax.

— O tio Alex é calmo, e divertido.   Continua Locke.

— o tio Alex, ajuda e tranquiliza. Completou Georgie.

Eu entendo o que eles querem dizer, e estão certos dad é uma presença calorosa e protetora. Também é implacável e terrível quando necessário. 

— vocês podem me fazer um favor?

— o que? Pergunta Georgie curiosa.

— Vocês três vão até o quarto da garota ruiva que derrubaram mais cedo e vão bater na porta e perguntar se ela está bem.   eu e o Daive vamos ajudar a Mad com os mais novos.

Os três descem do sofá eu digo qual a porta que eles têm que bater e eles saem correndo para o corredor direito do outro lado da sala.

(Ponto de vista)Cath

Eu e Thales ainda estávamos no quarto. Ele me abraçava por trás enquanto eu falava algumas coisas sobre o futuro. Diversas vezes ele beijava meu pescoço,fazendo meu corpo se arrepiar sem dó nem piedade. Sentir seu calor era algo bom,pois no frio que estava ele me aquecia.

—Sabe,eu achava você um pouco estranho no início,mas eu vi que você não é estranho. Só é diferente,entende.-Admito sentindo sua risada pelo nariz em meu pescoço.

—Eu te achava carrasca. Ainda lembro muito bem do dia que me fez estudar como se fosse o último dia da minha vida. Sabe,mas foi bom pra mim melhorar. Quando você gosta de uma pessoa,tenta fazer o máximo pra melhorar a si mesmo. E é isso que eu tento. Ser cada vez melhor por sua causa.-Desabafou me abraçando mais forte.

Sei quando ele está sendo sincero. Ele é uma das pessoas mais sinceras que conheço. Sabe,gosto disso.

—Você é um ótimo amigo,um namorado perfeito e uma excelente companhia. Como melhor que isto?-Perguntei virando um pouco minha cabeça para trás. Quando olho em seus olhos,sinto um estranho frio na barriga que não pude decifrar o motivo.

Ficamos nos encarando por exatos 20 segundos,até alguém começar a bater na porta.

—Tia Cath,tio Thales,a tia Alice disse para a gente chamar vocês.-Ouvimos a voz de criança.

Thales volta a seus sentidos e se levanta,sem ligar que estava só com a roupa íntima e se veste mais rápido que poderia. Eu me visto simultaneamente,com minha calça de cintura alta e minha blusa fina. Thales abre a porta,sinto o ar frio saindo dela por causa do ar condicionado que tem na casa para manter a temperatura do ambiente. Por algum motivo,aqui estava quente. Na verdade,eu que estava com calor e senti a temperatura tomar conta do meu corpo.

—O que vocês querem,crianças?-O loiro,que estava com os cabelos charmosamente bagunçados,pergunta aos pequenos.

Eu respirei fundo tentando focar no presente e esquecer os olhos do Thales escurecendo quando eu os olhei fixamente.

—A tia Alice... Ham... Ela falou pra gente vir aqui e chamar vocês.-Diz a menina com um pouco de timidez. Os outros dois meninos estavam rindo entre si.

—Ah,claro. Nós estávamos...-O nórdico diz olhando para mim.-Passando um tempo.-Afirma antes de voltar a olhar para as crianças.-Aliás,vocês não se apresentaram.

—Eu sou a Georgie,aquele é o Locke e o outro é o Jax.-A garotinha aponta para os irmãos com um pouco de receio. Eu estava os olhando fixamente enquanto ligava a tela do celular. Coloco a senha...

Vejo uma mensagem da Alice.

"Você vai me contar tudo oque aconteceu."

Respiro fundo. Céus,paciência numa hora dessas é oque eu mais precisava.

"Não aconteceu nada."

Silêncio. A não ser por Thales falando com as crianças e divertindo-as. É,ele realmente tem jeito com crianças,mas nunca demonstrou isto pois antes tinha medo delas.

Sinto meu celular vibrar. Outra mensagem da garota.

"Se não tivesse acontecido,não teria ecoado um trovão vindo de Thor."

Eu respondo com o último pingo de paciência que me restara.

"Olha,se quiser falar comigo fale pessoalmente,pois não aconteceu nada e isto eu posso garantir! >:-( "

Sem respostas. Ela deu conta do recado. Mas não duvido nada que uma hora dessas ela não esteja com David no quarto testando seus limites. Mas não nego que talvez eu sinta um pouquinho de ciúmes por eles estarem com essa proximidade toda,pois quando tínhamos 10,11,12,13 anos,tudo oque fazíamos nunca era individualizado. Agora por Alice e David estarem namorando,vejo o quanto relacionamentos influenciam na amizade.

Minutos depois,eu e Thales estávamos saindo do quarto. Alice,David e Madge estavam tentando acalmar as 4 crianças pequenas correndo de um lado para o outro na casa. Na minha mente eu apenas pensava uma coisa: Ainda bem que logo vou estar em um lugar mais calmo.

POV Alice.

 Onde acaba a parede de vidro começa a lareira da sala, que é grande o suficiente para aquecer toda a sala, agora ela está fechada com uma tampa de madeira e com uma tela verde para as crianças não mexerem e se machucarem.  Minha atenção vai para os porta-retratos que enfeitam toda a parte de cima da lareira.

Fotos de Mad abraçando os irmãos no natal, outra mais ao fundo com os três usando seus trajes e segurando os capacetes perto da cintura. Batman (Kain) Pistoleira (Madge) e exterminador (Alex) não posso dizer se é real ou se são copias das fantasias de cinema e TV, mas antes que eu me estenda pensando nisso eu vejo uma foto mais ao centro que me faz rir.

Na foto todas as crianças estão penduradas no Alex enquanto a Joh está indo salvar ele e tem vários caras muito bonitos e mulheres igualmente bonitas rindo no que parece ser uma sala de estar.

— Acho que eu tenho uma ideia.  Digo olhando para a tia Mad que está fazendo carinho na barriga da brander. 

Eu não tenho medo dela, só não nos conhecemos direito ainda.  Me abaixo e falo para Georgie o que fazer.  E ela fala com os primos atrás dela e depois os três vão até cada um dos pequenos pelo apartamento, acham um atrás do balcão da cozinha, dois correndo do corredor da esquerda até o da direita passando pela sala atrás da Elsa e da Brander.  E os dois últimos Thales e Cath estão entretendo do lado de lá da lareira.

 Com os sete reunidos eles vão até a loira e chamam ela.

— Tia Madge a Brander pode brincar com a gente? Pergunta Georgie.

Elsa me olha por um minuto e em seguida a cadela gigante está cheirando as crianças enquanto passam a mão nela.

— Alice E David vão ficar com vocês enquanto eu vou fazer um lanche para nós. Cath e Thales para a cozinha comigo.  Chamou a tia mad.   Não sei por que, mas não me pareceu um convite.

POV Madge.

Começo a colocar alguns pratos na mesa, Cath e Thales me ajudam com os copos e os descansos.

— Então vocês podem me dizer o aconteceu?  A parede de vidro da sala é revestida e blindada e eu ouvi ela vibrar com aquele trovão.   Aqui estamos mais próximos dos deuses e o guardião de Midgard me pareceu irritado.  Pergunto olhando para os dois. As vozes misturadas das crianças e as arfadas da Brander garantem que podemos falar normalmente.

— Cath e eu estávamos passando um tempo de namorados no quarto dela. Responde Thales vermelho.  Mas ele não fugiu da pergunta. Ponto para ele.

— Mas não aconteceu nada. Eu ainda não me sinto pronta. E além disso ainda estamos nervosos e ansiosos com a visita a família do Thales amanhã na Noruega. Responde Cath bastante corada também.

Olho para os dois e eles não parecem muito nervosos. Bem mais pela pegação leve no quarto e menos com a viagem de amanhã.

—  vocês roubaram o carro do Lex no meio da noite para darem uns amasso nas montanhas de L.A mas ficam constrangidos de uma pegação leve no quarto?  Perguntei um pouco mais baixo. Enquanto começo a fazer as panquecas.

— Eu sei que não faz muito sentido. Mas a sua sobrinha e minha melhor amiga é invasiva quanto a esse assunto.  Responde Cath. Separado as barras de chocolate para o recheio.

— Madge aproveitando que você também é muito próxima do seu irmão e que ele é grande e diabólico.  Começou Thales antes de respirar fundo e se focar em cortar as barras em quadradinhos.

—  vocês acham que Alex é o lucífer?  Pergunto e o casal fofo assentem com a cabeça quase ao mesmo tempo.

— Ele fala várias línguas fluente.  E está sempre muito bem vestido.  Aponta Cath.

— E ele me olhou nos olhos lá na mansão Wayne e me perguntou: o que você realmente deseja?   E isso foi umas semanas antes do incidente do carro. Responde Thales antes de voltar a cortar o chocolate.

Eu não pude deixar de rir.  Alec dos irmãos Slater também acha que meu irmão favorito é o diabo, só por que lex. tem mais lábia que ele.

— Cath o conhecimento é um dos domínios de Odin, então não faz sentido Alex Saber vários idiomas como uma benção do pai de todos?  É importante para um Fixer renomado falar a língua dos clientes por toda Midgard. Respondi ligando o fogo embaixo do bule para derreter o chocolate.

— Ele deixou Alice castigar a gente por pegar o carro emprestado.  Isso foi diabólico.  Lembrou a ruiva.

— Que castigo a morena aplicou em vocês? Perguntei adicionando mais chocolate ao bule e mexendo.

— Temos que cuidar de um moleque mimado e insuportável por três semanas quando voltarmos para a Califórnia.   Responde Cath franzindo o rosto olhando para a morena na sala.

—  Alex toca piano, e canta.  Lembrou Thales terminado a última barra.

— Eu ensinei ele a tocar e ele tem uma boa voz então cantar não foi difícil de orientar.  Respondi servindo a primeira leva de panquecas.

Cobri o prato com panquecas com o chocolate derretido deixei eles provarem primeiro.

— Vocês sabem que eu cresci com um garoto assim.  Não somos gêmeos, mas ele é muito parecido comigo. Olhos azuis e cabelo dourado.  E usa o sobrenome do Batman.   Argumentei fazendo mais panquecas.

Os dois riram mesmo de boca cheia.   Não demorou para Brander parar na frente da entrada da cozinha me olhando.

— Não doces fazem mal para você.  Respondo terminando a segunda leva de panquecas.

Desligo forno.  Pego uma embalagem grande de linguiça corto em alguns pedaços na mesa e levo para a cobertura com Brander atrás de mim.

Pouco depois volto para a cozinha, lavo bem as mãos enquanto vejo Alice ajudando os pequenos a sentar na mesa.