Prometidos escrita por Carolina Muniz


Capítulo 18
Capítulo XVII


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii, foi mal a demora :( um cap grandinho para compensar
Enfim, esse cap contém cena de sexo - só para avisar mesmo :D



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Ana não se demorou em tomar um banho e se deitar. A garota acabou dormindo, e acordando com Christian a chamando para jantar.

Ela parecia ter sido atropelada por um trator, e não que havia dormido por quatro horas.

Depois do jantar, a qual Elena não estava - para a felicidade de Ana - a morena resolveu que apenas iria dormir novamente, e foi o que fez, nem percebendo quando Christian se deitou também.

No outro dia, no café da manhã muito farto - em que Ana apostava que Gail apenas não soubesse o que ela gostava - Ana e Christian estavam claramente tentando ser o mais natural um com outro, mas a sombra de Elena ainda estava na cabeça de Ana. E o maldito Christian Grey começou a falar sobre a loira quando a garota perguntou sobre o dia do outro.

— Vou almoçar com a Elena - informou ele. - Você poderia ir também, eu peço ao Sawyer para te levar.

Havia sido uma proposta, claramente uma proposta, então ela tinha escolha.

A garota repousou a colher que usava para comer cereal dentro da tigela e o encarou.

— Não, obrigada. Na verdade, eu não gostei dela - declarou direta.

Christian a encarou surpreso, baixando o jornal do Seattle Times.

— Você ainda não a conhece - disse ele.

— Não preciso conhecer para saber que ela também não gostou de mim.

— Ela também não te conhece - rebateu ele.

— Ela claramente morre de ciúmes de você.

— Somos amigos, Anastacia - disse ele num tom firme e controlado, dobrando o jornal e o colocando na mesa.

— Não disse que não são - defendeu-se a garota.

— Mas está insinuando que somos mais do que isso.

— Insinuando? Você é que parece na defensiva de repente.

Ele bufou.

— Quer saber? Eu tenho que trabalhar, não tenho tempo para essas discussões bobas de casal - ele se levantou, jogou o guardanapo na mesa pegou seu celular.

Ana revirou os olhos.

Ela não havia feito nada demais, qual é? Christian sempre estava irritado com ela.

— Discussões bobas de casal? Não sei se você esqueceu, mas somos casados - disse a morena.

— Acredite, não tem como esquecer.

A garota cruzou os braços, desviou o olhar e pressionou os lábios um no outro.

Ouviu o outro suspirando alto e então se aproximando.

— Me desculpa, eu... Droga! Me desculpa, okay? Eu realmente tenho que aprender a lidar com isso, com você me questionando.

— Deixa para lá - ela murmurou, e se levantou, saindo de pressa e subindo direto para o quarto.

Deus, era tão difícil tudo aquilo, e era apenas o segundo dia.

Ana bateu a porta do quarto e se sentou na cama já arrumada por Gail.

A garota fungou, odiando a onda de raiva misturada com mais raiva dentro de si.

Seus olhos ardiam com as lágrimas que se formavam.

Não era nada justo. Nem um pouco. Ela com certeza não merecia aquilo. Christian era tão sem coração.

Ela limpou com as costas das mãos duas malditas lágrimas que caíram, assim que a porta foi aberta.

— Ana - o outro a chamou.

A garota o encarou, os olhos vermelhos junto da ponta do nariz.

Seria uma imagem fofa se não fosse de cortar o coração.

Mas como Ana pensou: Christian Grey não tinha coração.

A garota o encarou com o queixo empinada, os olhos pegando fogo.

Ela odiava mais do que tudo quando a faziam chorar, e pior ainda quando a faziam chorar de raiva.

E ela estava com muito raiva. Raiva de seus pais por arrumarem um marido daqueles para ela, raiva de Elena que ser tão bonita, raiva de Christian por ser um ogro, raiva de si mesma por ser tão sensível e estar ali chorando na frente dele.

— Eu já pedi desculpas, por que você está chorando? - ele questionou.

Ela queria apenas arremessar qualquer coisa em cima dele, um travesseiro talvez, a cama, uma faca...

Mas a garota apenas desviou o olhar com petulância.

— Você não tem que trabalhar? - disse ela.

Ele suspirou e se aproximou, ajoelhando-se a sua frente.

— Fui bem insensível lá embaixo, eu sei.

A garota mordeu o lado interior da bochecha e tirou o cabelo do ombro.

— Ana, é meio difícil para mim ter que dar satisfações para alguém, ou aceitar outra opinião que não seja a minha na minha vida. A Elena faz parte da minha vida, e seria muito mais fácil para mim se vocês se dessem bem.

A garota o mirou, semicerrando os olhos.

— Okay, eu não posso te obrigar a nada - ele se rendeu, levantando-se, puxando a garota da cama. - Só... Me desculpa, okay? - falou gentilmente, tocando seu queixo.

Ela mordeu o lábio inferior, ele trancou o maxilar.

— Tudo bem - ela sussurrou.

Bom, tinha que estar tudo bem, não é?

Christian lhe sorriu minimamente e tocou os lábios nos seus.

Ana arquejou surpresa, mas retribui o beijo sem relutância. Era estranha e boa aquela sensação. Era a mesma que sentiu quando beijou Christian pela primeira vez, a mesma sensação de oceanos nada pacíficos em todo seu corpo.

Não se demoraram, e ele logo se despediu.

A morena balançou a cabeça em descrença e se olhou no espelho, passou uma maquiagem leve e desceu novamente as escadas, encontrando Gail arrumando a mesa.

— Olá, Sra. Grey - saudou a mulher.

— Oi, Gail - disse a menina, parada no meio da sala, perdida.

— Deseja algo? - questionou a mulher, gentil como sempre.

— Não, eu... Hã...

— Que tal combinarmos como ficará a casa de agora em diante?

— Ah, claro, tudo bem - Ana se animou, indo até ela e pegando uma jarra de suco e tbm os pratos usados, ajudando-a a levar para a cozinha.

— Imagina, não precisa me ajudar - disse Gail.

— Não é trabalho algum - garantiu a morena.

A garota colocou tudo no balcão e a jarra na geladeira, logo se sentou num dos bancos e esperou Gail colocar seu avental.

— Então, nós podemos começar pelo cardápio...

O dia foi preenchido com todas as exigências de Ana, e explicações da parte de Gail, as duas sentiram extremamente felizes por terem se encontrado em muitas das coisas.

Às 17h42min Christian entrou no quarto do casal, Ana estava sentada na cama com as costas na cabeceira e o notebook em cima do travesseiro, com doze páginas abertas, totalmente concentrada.

— Oi - Christian saudou, mas a garota ao menos tirou os olhos da tela. - Ana?

Nada.

O outro jogou o paletó na poltrona e enquanto afrouxava a gravada se aproximou de Ana, um dos joelhos na cama, olhando direto para a tela do aparelho - numa invasão de privacidade que ele sentia muito.

Havia páginas e páginas abertas com títulos de Universidades em Nova York.

Ana só se deu conta que o outro estava perto, quando sentiu a respiração dele em seu rosto.

— Ah, me desculpa - pediu, fechando o notebook. - Nem vi o senh-você chegando - atrapalhou-se.

— Percebi - comentou ele, sentando-se no colchão. - Então, vai fazer faculdade?

— O quê? Não, não. Eu só... Não.

Christian levantou uma das sobrancelhas e sorriu para a garota.

— Sabe, 'ta tudo bem se quiser.

— Mas eu não quero.

— Acho que você quer sim - insistiu ele. - Bom, você decide. Eu tenho que tomar un banho agora - ele disse, levantando-se da cama.

A morena pressionou os lábios um no outro.

— Ah, você vai sair com a loira - murmurou mais para si do que para ele.

— Tem certeza de que não quer ir?

— Você está me dando escolhas, não é?

— Sim.

— Então não, obrigada - respondeu e voltou ao notebook, abrindo-o novamente.

Christian abriu a boca mas logo a fechou, indo para o banheiro.

Quando saiu, Ana não estava mais na cama, e sim no closet, arrumando alguma roupa no manequim com medidas iguais as suas e até o mesmo cabelo.

— Vai sair? - Christian perguntou, a toalha enrolada na cintura, o corpo ainda com alguns gotas de água.

A garota se virou e não conseguiu responder.

Era difícil dizer algo coerente e racional sem ser "tira a minha roupa agora" quando Christian Grey estava só de toalha na sua frente, com aquele cheiro incrível de banho recente, gotas pelo peito forte e o cabelo desgrenhado e úmido.

A morena engoliu em seco e desviou o olhar com relutância.

— O quê? - questionou, realmente nem de lembrava da pergunta.

— Perguntei se você vai sair - respondeu ele, com aquele sobrinho cafajeste que ela odiava tanto.

Ele sabia o que fazia com as mulheres.

Ele era tão mal... E lindo, e gostoso, e maravilhoso...

— Não, não agora - disse ela, mexendo em seu cabelo frente ao espelho.

Tudo para não olhar para o homem ao seu lado.

— Hum. Achei que pudesse ter mudado de ideia - comentou ele, indo em direção às próprias roupas.

— Não - murmurou a garota, olhando de soslaio para o corpo do outro através do espelho.

Ela assistiu enquanto ele tirou a toalha sem cerimônia alguma, colocou a boxer, a calça e então sentou-se no banco de sapatos para por as meias e os próprios.

Só então a garota piscou e voltou a si mesma no espelho. O rosto estava corado, os olhos pareciam um pouco mais azuis do que o normal, sem contar na respiração que subia e descia numa velocidade preocupando.

Christian se levantou, os sapatos já colocados, caminhou em sua direção e colocou as mãos em sua cintura. Eles se entreolharam através do espelho, e Christian acompanhou sua respiração, mirando seu peito subir e descer profundamente.

— Tudo bem? - ele questionou enquanto abaixava a cabeça para beijar seu ombro.

— Sim - disse ela num fio de ar 

Ele apertou sua cintura uma vez, puxando-a minimamente para trás e subindo os lábios na linha de clavícula, deixando beijos molhados até seu pescoço.

A garota se arrepiou todo, soltou o ar pela boca, apertando os dedos na lateral da madeira embaixo do espelho largo.

— O que está fazendo? - questionou ela, surpresa em ter voz ainda, quando

Christian chupou com força um lugar específico em seu pescoço, deixando uma marca vermelha nada discreta.

— Te beijando - ele respondeu naturalmente, descendo poucos centímetros os lábios e chupando novamente.

A boca de Ana se abriu, e ela sentiu Christian apertá-la novamente.

Ela também queria beijá-lo.

Bom, ele era seu marido para todos os efeitos não era? Ele era deu marido diante da lei e de Deus. E as esposas podem beijar seus maridos.

Não podem?

Ela mordeu lábio inferior quando os dentes de Christian arranharam desde o pescoço ao ombro, as mãos tocando por debaixo da blusa agora, deixando a garota quente e excitada.

Em um momento de pura coragem, ela se virou e o beijou, tocando seu peito timidamente mas com decisão, deixando os dedos trêmulos deslizarem para cima e para baixo até sentir a língua dele invadindo sua boca.

Ele desceu as mãos de sua cintura para sua bunda, apertando com força, intensificando os beijos. Ela arranhou as costas dele de leve quando os dois ficaram sem ar e ele voltou ao seu pescoço. Ele a pegou no colo e a colocou na borda da madeira embaixo do espelho, puxou-a um pouco para frente e a garota entrelaçou as pernas em sua cintura, ele abaixou a alça fina de sua blusa vermelha e expôs seu seio direito, chupando-o logo em seguida lentamente, com leves mordidas às vezes.

Foi descendo uma das mãos, puxou de lado sua calcinha por debaixo saia e a tocou com os dedos, enfiando um e depois o outro. Ela gemeu alto. Ele a beijou, segurando seus gemidos enquanto ia e vinha com os dedos. A garota se contorceu, passando os braços por seu pescoço e beijando também, cada vez mais intenso. Logo ele parou, tirando os dedos de dentro dela, e descendo-a do balcão de madeira do closet, tirou sua calcinha por completo e virou a garota de costas. Ele tirou o cabelo dela do caminho, beijou sua nuca, enquanto desabotoava a calça e descia o zíper. Baixou a boxer e levantou a saia da morena, inclinando a garota minimamente para frente e entrou enfiou.

Ela estava completamente molhada.

Foi sensacional. Ela gemeu e apertou a madeira até os nós dos dedos ficarem brancos.

Ele enrolou seu cabelo no punho e a puxou para que seu ouvido ficasse perto da sua boca e ao mesmo tempo, estocou.

Seus gemidos já não eram mais contidos, e ela nem mesmo se importava. Ana não sabia que sexo podia ser algo tão bom para uma mulher.

Não era o que ela foi ensinada, na verdade. Às vezes podia ser e às vezes não, foi tudo o que ela ouviu.

Mas foi bom da primeira vez, mesmo com a dor no início, foi bom. E daquela vez, ali no closet, estava sendo melhor ainda.

A cada ida e vinda ela sentia cada vez mais a sua pele arrepiada, seu ventre se contraindo, o prazer aumentando. Ele apertava sua cintura e mordia o lóbulo de sua orelha, ora beijando seu pescoço, ora chupando uma parte específica em que ela sabia que ficara vermelha. Não se importava, não se importava nem um pouco com as marcas, eram excitantes também.

Ele soltou seu cabelo e desceu a mão por seus seios, apertou um e massageou por dentro da blusa, então desceu mais a mão até sua coxa, por dentro da saia tocou seu clitóris.

A morena mordeu o lábio com tanta força que sentiu o gosto metálico na boca. Ele massageava aquela área e gemia rouco em seu ouvido.

Aquilo era muito erótico e intenso e foi assim até ela gozar.

E então, ele se retirou dela, inclinou-a para frente, e se masturbou até gozar.

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Notas finais do capítulo

Maaaaano, esse cap deu o que falar haha minha amiga leu e ficou tipo "não acredito que escreveu uma coisa dessas" e eu tipo "to demais hoje, menina". Enfim, espero que tenham gostado, obrigada aos comentários, favoritos... amooooooooooo. Xoxo



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