POV Bella

Na madrugada do dia 15, acordei repentinamente com uma dor e me assustei ao ver a cama molhada. Edward acordou quase junto comigo e me pediu para ficar calma, explicando que a bolsa tinha estourado. Eu quis tomar um banho e trocar de roupa, mas ele achou melhor nós irmos logo para o hospital. Ele colocou os papéis do pré-natal na bolsa, que já estava pronta, foi ao seu quarto para pegar os documentos e a chave do carro e, quando voltou, me pegou no colo junto com a bolsa e descemos. Eu agarrei o pescoço dele. Era a primeira vez que o tocava em meses. Eu liguei para o dr. Volturi que, por sorte, estava no hospital. Quando chegamos, eu estava nervosa, mas Edward conhecia os procedimentos e começou a me acalmar. Uma enfermeira nos parabenizou quando já estávamos prontos para a sala de parto por termos lembrado de tirar as alianças, o que segundo ela era um esquecimento comum entre os casais. Fiquei pensando que no meu casamento faltava tudo, até o mais básico, mas consegui falar que Edward estava se formando em medicina e conhecia a rotina. Ela continuou a tagarelar animada e, apesar de eu estar muito assustada, correu tudo bem. Edward me deu a mão e me encorajou o tempo todo. Quando Andrew nasceu, de manhã bem cedo, ele chorou de felicidade e beijou todo o meu rosto. Nem parecia que tinha acontecido tudo aquilo com a gente. Ele disse que ia ligar para casa e nos encontraríamos no quarto. Os outros chegaram logo e ficaram encantados com Andy. Edward era a imagem do pai orgulhoso. Ele me orientava na hora da amamentação e nos cuidados com o bebê e era muito estranho deixá-lo ver meus seios novamente. Eu não sabia se as atitudes dele eram por amor ou por remorso. Não sabia o que o futuro me reservava.

POV Edward

Na madrugada do dia 15, acordei quando Bella levantou de repente. Ela parecia assustada e com dor e logo senti a cama molhada. Eu pedi que ela ficasse calma, explicando que a bolsa tinha estourado. Ela quis tomar banho e trocar de roupa, mas achei melhor irmos logo para o hospital. Coloquei os papéis do pré-natal na bolsa que já estava pronta, fui ao meu quarto pegar os documentos e a chave do carro e, quando voltei, a peguei no colo junto com a bolsa e descemos. Ela agarrou meu pescoço trêmula e no carro ligou para o dr. Volturi, que felizmente estava no hospital. Quando chegamos, expliquei a ela quais seriam os procedimentos, para tentar tranquilizá-la. Uma enfermeira nos parabenizou quando já estávamos prontos para a sala de parto por termos lembrado de tirar as alianças, dizendo que era um esquecimento comum entre os casais. Fiquei envergonhado já que não tínhamos alianças, e quase nada do que era comum em um casamento, mas Bella se saiu muito bem, dizendo que eu estava me formando em medicina e conhecia a rotina. A moça era muito simpática e, apesar de estarmos nervosos, correu tudo bem. Eu dei a mão a Bella e tentei encorajá-la. Sabia a dor que ela estava sentindo. Quando Andrew nasceu, de manhã bem cedo, chorei de felicidade e beijei todo o rosto de Bella, sem conseguir me conter mais. Fui com o dr. Demetri, o pediatra, que já estava com nosso filho no colo, e avisei à ela que ligaria para casa e logo nos encontraríamos no quarto. Meus pais, Emmett, Rose e Alice chegaram logo e ficaram encantados com Andy. Eu não conseguia tirar os olhos dele e de Bella. Nosso garotinho tinha nascido com 3kg, 50 cm, lindo e saudável, e era demais ver Bella amamentando. Sempre adorei os seios dela, mas agora aqueles biquinhos rosados que me enlouqueciam eram sugados pela boquinha faminta do nosso filho. Tentei agir como futuro pediatra, para não deixá-la desconfortável. Orientava a amamentação, colocava Andy para arrotar, explicava como dar banho e trocar fraldas, ficando o tempo inteiro junto com eles. Seríamos sempre nós três a partir de agora.