The Legend of the Blue Sea escrita por moon and kun
Notas iniciais do capítulo
voltei pessoinhas
Thomas
Assim que as irmãs Gray se retiraram, Damon olhou-me de um modo como se eu fosse o responsável por ele queimar futuramente no quinto dos infernos.
— Tudo culpa sua canalha, nojento e insensível. – Partiu bravamente para cima de mim, irritou-me profundamente ver esse pobre coitado ofender-me sem me conhecer. – O senhor é o responsável pelas lagrimas dela, precisava ser tão cruel?
— Não foi meu objetivo magoa-la, ou lhe ofender, a senhorita é bela demais para um homem perdido como a eu, caro Lockwood, não precisa jurar para ti mesmo que se “vingará” por ela.
Virei-me caminhando em direção a fazenda de minha falecida tia.
•BlueSea•
Jonathan Christopher
Após as senhoritas saírem, o senhor Lockwood parecia muito preocupado e logo correu porta a fora para ver a pequena Liv estava bem, quem não gostou disso foi meu primo Thomas que alguns instantes depois se retirou da sala.
— Espero que nada tenha acontecido com Olivia – resmungou a senhora Gray.
— Se algo tiver ocorrido não se preocupe, Thomas sabe reagir a situações inusitadas.
— Perdoe-me se fui rude com o fato de dizer que suas filhas são malcomportadas, devo agradecer pelo jantar e por preocupar-se conosco. – Espera aí, o que fizeram com o Sebastian?
Nunca vi meu irmão agradecer por nada, muito menos se desculpar. Apenas fazia isso quando era mal-educado com nossos pais.
— Não se preocupe querido, as meninas logo se esquecem de tudo isso, não se sinta mal.
— Bom, já que ninguém voltou e eu ouvi barulho de passos, acho melhor irmos Sebastian, Thomas pode causar algum problema.
Levantei-me sendo imitado por todos, caminhamos até a porta de entrada e apertei fortemente a mão do homem que foi um verdadeiro pai para mim.
— Bom vê-lo novamente garoto, saiba que a qualquer momento e a qualquer coisa estamos aqui para os senhores.
— Obrigado senhor, é muito bom estar em casa novamente!
Arrastei-me até onde a senhora Gray sorria, seus pensamentos provavelmente era em como uma de suas filhas ficaria vestida de noiva e com o BlackMont como sobrenome.
— Volte sempre querido, espero que nada desagradável ao seu gosto tenha ocorrido.
— Sua casa é uma beldade, deve ter lhe custado tempo, apenas acho que precisa de espelhos.
— Desnecessário Jace.
Sebastian comentou e arrastou-me para fora, onde a chuva era impiedosa.
•BlueSea•
Sebastian
Dizer que não me senti diferente ao olhar aqueles olhos azuis iguais as águas cristalinas, ou ao ouvir aquele baixo riso enquanto nossos irmãos discutiam é mentira. Entretanto tive que manter a minha pose, não posso permitir parecer alguém com quem ela possa casar, eu ainda não estou preparado.
— Sebastian, meu irmão peço-te que nos ajude a desempacotar as coisas. – Jace interrompeu meus devaneios.
— Já estou indo. Quando os empregados iram chegar para que possamos fazer mais nada.
Carmelita apareceu de algum ponto da casa com uma caixa que parecia pesada e cobria seu rosto e como um gentil cavalheiro, peguei a caixa de suas mãos.
— Obrigada criança.
Seu sorriso era dócil e as rugas denotavam sua idade, como eu tinha um grande apreço por aquela mulher.
— Já disse que não gosto que me chame de criança.
— O senhor sabe que independente de ser ou não um homem, continuará sendo aquele menino que corria mostrando partes inadequadas por não querer tomar banho.
— Por favor, Carmelita não comente mais isso.
Implorei, com ela não precisava eu ser grosso, nojento, rude, mal-humorado, eu podia ser eu mesmo.
— Tudo bem senhor. – Sorriu.
Ela saiu da sala e levei a caixa que continha meu nome para o quarto, tenho certeza que é meus livros.
•BlueSea•
— Sebastian desça para almoçar, Carmelita já anunciou faz décadas.
Olhei sem entender para Thomas que mantinha um olhar preocupado.
— Quanto tempo eu fiquei aqui?
Perguntei levantando e largando o livro que havia pegado da caixa, ele contava sobre um príncipe desprezível que se apaixonou por uma noite plebeia, seus pais e os dela não permitiam o romance, então eles fugiram juntos.
— Não sei, talvez algumas poucas horas. – Sua face denotava impaciência e eu apenas senti vontade de rir daquela criança impaciente. – Vamos estou faminto.
Decretou sorridente e deixando-me sozinho no quarto. Decide pensar na forma como havia ficado preso no livro tão facilmente e como nem havia notado as horas.
Deixei o objeto em minha cama, pela metade e desci para comer.
Jace
Olhava distraidamente pela janela da sala de jantar quando vi o reflexo de Sebastian.
— Caro irmão, temo que queria juntar-se a mim.
— Para? – Olhou-me desconfiado e caminhou lentamente.
— Não sei, talvez o fato de termos voltado deva ser algo bom.
— O fato que teremos que nos casar com qualquer mulher que nós tivermos uma pequena porcentagem de sentimentos, independentemente de qualquer seja esta?
— Podemos escolher. – Parei para pensar por um momento e antes que ele pudesse de pronunciar fui mais rápido. – Diga-me o nome de alguma mulher que lhe tenha agradado.
Pensou durante alguns minutos, ele lutava internamente se dizia-me ou não.
— Uma das filhas do senhor Gray.
Senti todo o sangue que corria por minhas veias ferverem, se for quem estou pensando teremos sérios problemas.
— Qual delas meu irmão?
— A do meio, a Jessica.
Riu tristemente e balançou a cabeça negativamente, sabíamos que não poderíamos ter qualquer sentimento por alguma das duas, entretanto o coração pareceu falar mais alto.
— Sei como se sente irmão.
— Bom meus primos, espero que ninguém tente mexer com a jovem Olivia, não estou a fim de colocar as aulas que recebemos de Box assim, tão rapidamente!
— Então tome cuidado com o maluco do primo delas.
— Damon é realmente um problema, ele sempre foi apaixonado por Liv, desde pequena quando se perdia no bosque ou se machucava e ele estava passando férias aqui, ficava louco como o inferno tentando acha-la. – Sebastian terminou minha fala, parece que meu primo não gostou nem um pouco do que ouviu.
— Ele não pode casar-se com ela!
— Pode sim, se ela e as irmãs não se casar em três meses, ele poderá escolher qual delas ele levará o altar.
— Vamos jantar antes que vocês me façam perder a fome.
Saiu da sala sem falar mais nada, e assim que se passou nosso jantar. Após a refeição cada um trancou-se em seus quartos e jogado em minha cama, adormeci pensando nos momentos mais felizes que passei junto a minha família nesta casa.
•BlueSea•
Carmelita
Já era tarde quando acordei com uma tremenda sede, levantei-me e peguei a vela que estava repousada ao lado de minha cama e caminhei calmamente atá a cozinha.
Andava distraída quando notei por reflexo, uma pequena nuvem de fumaça vindo de uma das grandes salas e sentindo um calor estranho emanando de lá consegui perceber que na verdade a fumaça e o calor vinham do fogo que se alastrava pelos moveis raros e feitos a mão da grande sala.
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