The Originals escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 6
Sophia Mikaelson




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P.O.V. Hayley.

Eu realmente não sabia o que pensar. Que ser seria tão poderoso pra fazer a Renesmee Cullen tremer na base?

Estávamos um pouco em paz já que o Elijah tinha levado a Sophia pra Nova Orleans pra conhecer a Cami.

Um pouco, porque estávamos reforçando a segurança da casa e cuidando da Hope ao mesmo tempo.

P.O.V. Elijah.

Estava conversando com Camille quando eu ouvi um barulho seguido de um choro. Era um berreiro.

—Ei, docinho o que aconteceu? Ai bateu a cabeça.

—Ela está bem?! Posso alimentá-la com o meu sangue.

—Calma papai, já ta curando. E ta curando rápido. E curou. A sua genética é boa.

—Tem certeza de que ela está bem?

—Não tem mais nada. Ela deve ter batido a cabeça na mesa. Não é mesmo Sophie?

—É Sophia, Camille.

—Ah, sim. Sophie é a bruxa psicótica. Mas, eu de uma forma doida entendo os motivos da Sophie, mas não concordo com o que ela fez. Ela só tava tentando impedir a matança. Vamos colocar um band-aid colorido ein Sophia?

—Mas, nem há mais ferimento.

—Mas, é um band-aid de bichinhos! E ela ainda parece assustada.

Camille colocou um curativo colorido na testa de Sophia e isso pareceu acalmá-la.

—Não é melhor levá-la ao hospital?

—Elijah, a Sophia é um bebê sobrenatural. E se a gente levar ela pro hospital, os médicos vão fazer perguntas indesejadas. Como por exemplo, cadê o corte na cabeça? Porque esse bebê quando chora faz as coisas explodirem?

—Está certa.

—Eu tenho que admitir que quando eu descobri a verdade sobre você e o Klaus, eu pirei! Bruxas, vampiros, lobisomens, bebês milagrosos. Eu queria me esconder embaixo da cama pra sempre. Mas, de que ia adiantar? Vocês ainda estariam lá fora. E ainda podiam entrar na minha casa.

—Camille...

—Deixa eu terminar. Eu tenho que falar isso pra alguém, alguém que acredita e que não vai me tacar num hospital psiquiátrico. Mas, enfim o que eu podia fazer se um vampiro ou um híbrido tentasse me atacar? Nada. É como ser atacado por um leão e estar presa na jaula com ele. E depois que eu descobri e continuei sendo a terapeuta do seu irmão, depois dele me falar que os vampiros sentem o mundo diferente dos humanos, que com vocês é tudo... mais. Eu ficava pensando, a minha vida toda eu sempre acreditei que tudo tem o seu propósito. Eu sei, pra alguém de mil anos isso deve soar meio idiota, mas eu acho que até a raça dos vampiros tem o seu propósito. Mesmo eu não sabendo qual é. E essas crianças também vieram até vocês com uma missão.

—Eu não acho que soe idiota.

—Eu fiquei sabendo o que você fez na igreja do meu tio. E eu não gostei.

—Do que está falando?

—A mulher que vocês mataram lá dentro. Eu não esperava isso de você Elijah.

—Agnes.

—Sei lá o nome dela. Mas, pô Elijah! Era solo sagrado!

P.O.V. Hayley.

Do nada começaram a brotar flores pelo teto.

—Você ta fazendo isso?

—Não. É a Dhalia. Ela sabe que a primogênita está aqui.

Eu abracei mais a minha filhinha. Tentei usar o celular, mas não dava linha.

—Desista. Ela cortou as comunicações, estamos sozinhas nessa amiga.

Ouvi ela assoviar e era tipo aqueles assovios de filme de terror quando o assassino está chegando.

—Tá tudo bem garotinha.

Renesmee fez uma linha de sal na porta. Então, ela apareceu.

—Oh! Que beleza. Olá minha criança. Eu...

Ela ia entrar, mas infelizmente viu a linha.

—Eu estava esperando por uma conversa mais íntima, mas sinto que entrando em sua residência vocês me teriam em considerável desvantagem.

—Porque você não entra? Eu adoraria te mostrar um pouco da hospitalidade de uma lobisomem.

—Eu apenas queria ver a pequena que me foi prometida. Não vai demorar agora. Você certamente notou que o feitiço que a protege está enfraquecendo.

—Se encostar um dedo nela eu juro que vou fazer você sofrer de jeitos que nem a sua mente perturbada pode imaginar.

—Hayley, não é? Eu não tenho rixa com você, Ester fez essa barganha á muito tempo, é uma pena que você foi arrastada para dentro disto.

—Você fala como se não tivesse escolha, mas isso é coisa sua!

—Quando eu dou a minha palavra, eu cumpro e eu espero que os outros façam o mesmo. Ester e eu fizemos um acordo á muito tempo e agora como pode ver, essa criança é por direito minha. A única pergunta que tem que se fazer é vai me negar o que é meu sabendo que significará sua morte?

—Você não vai levar ela.

—Você está assustada pela sua criança, mas eu lhe asseguro que tudo o que Freya possa ter dito sobre nossa vida juntas... bem ela sempre foi uma Rainha do Drama.

—Acho que está na família.

—Mas, é claro que a maioria dos meus... problemas com Freya foi que eu vim por ela tão tarde em sua vida, que ela tinha uma memória tão forte da família da qual eu a tirei, mas Hope ainda é jovem ela não vai se lembrar de você, não vai chorar por você antes de dormir. Pode ter conforto no simples fato de que para ela, será como se você jamais tivesse existido.

—Chega mais perto, vamos ver como uma bruxa sem magia briga comigo?

Hope começou a chorar.

—Veja, você aborreceu a criança.

—Cala a boca. Tu é grande mas, eu sou ruim! E é o seguinte, se tu não sai daqui agora, a chinela vai cantar mesmo.

—É mesmo?

—É.

—Você não passa de uma criança petulante.

—Quer saber? Vai se foder!

Ela caiu matando encima da Dhalia. Foi uma bela briga.

P.O.V. Elijah.

Eu cheguei e vi Renesmee agredindo uma mulher. Então ela enfiou uma lâmina na barriga da mulher.

—Acha que esse ferimento mínimo vai me parar?

Renesmee deu um sorriso sacana.

—Querida, enquanto tu é recém ta indo, eu já fui e to voltando. Nada de aço comum, pura prata esterlina, cinza viking misturado ao sangue daquela que você mais amou. Forjada sob a luz da lua cheia.

A mulher começou a vomitar um sangue negro.

—O que é isso? 

—Eu sou mais fina que taça de cristal, mas quando precisa... eu sei ser chave de cadeia.

—Porra! Ops. Desculpe querida.

A mulher caiu de joelhos e depois tombou.

—Agora ela morreu. Porque a nossa filha tem um band-aid na testa?

—O ferimento já cicatrizou. O curativo serviu apenas para acalmá-la.

—Quem é essa pessoa?

—Tia maluca. Sua tia maluca. Irmã da mamãe.

—O nome dela era Dhalia.

—Eu sei Freya. Me ajudem a enterrar a mulher.

Ela cavou uma cova, arrumou uma pedra e gravou:

—Dhalia Mikaelson.

Ela gravou na pedra usando as unhas. Antes de enterrar, ela salgou e queimou os ossos.

—Perfeito. Descanse em paz. Um problema á menos.

—Então a Hope está á salvo?

—Por enquanto. Mas a besta ainda está vindo. Eu vou procurar a lança no meu arsenal. Aquela lança é a única arma que pode matar a besta.

—Besta?

—A besta de Gevaudan. Um lobisomem não natural que ainda por cima era um psicopata. Ele matava pelo prazer de matar. Eu paguei muita grana na lança.

—E como sabe que é autêntica?

—Eu não sou idiota, Elijah. Eu posso sentir a magia.

—Um lobisomem não natural?

—Sabe, aquela bagaça de beber água da chuva de uma pegada de lobisomem? Fazer aquilo te transforma num lobo demoníaco. Tipo uma fera raivosa e descontrolada.

O enorme cofre tinha várias armas armazenadas.

—Não se incomodem em tentar encontrar as estacas do carvalho branco, elas não estão aqui.

—Essas armas são de uso exclusivo dos militares!

—E eu tenho licença e fui pro exército. Eu servi. Eu sou uma atiradora de elite, só que sem a tatuagem. Metade da minha turma desistiu logo no primeiro ano. Aqui está.

—É uma bengala?

—É?

Renesmee virou a ponta da bengala e tirou uma lâmina de lá de dentro.

—Não deixe os seus olhos te enganarem. Essa é a lâmina que matou essa mesma besta alguns séculos atrás.

Ela colocou a bengala num canto da sala.

—Se importa, senhorita O'Connell?

Perguntou Renesmee estendendo os braços. E Camille olhou pra mim.

—Tudo bem. Ela é a mãe.

—Oi garotinha. Senti saudades.

 


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