Sonho ou Realidade? escrita por Suzzane


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oiee... como vocês estão? Quero dedicar esse capítulo à todos que estão acompanhando a fic e comentando. Seus comentários são lindos. Eu fico sorrindo o dia todo, só de lembrar deles. Muito obrigada por todo esse carinho. Prometo sempre caprichar nos capítulos para nunca tentar desapontar vocês. Amo vocês. Agora chega de enrolar né kkkk boa leitura e nos falamos depois.



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Fiquei vendo o táxi se afastar com a mulher dos meus sonhos. Fiquei parado olhando pra minha mão enquanto me lembrava da sensação ao nossas mãos se tocarem. Soltei um suspiro e resolvi entrar novamente. Precisava achar o casal pra podermos ir embora. Dei uma Olhada na pista e não vi eles, então os vi sentados na mesa se agarrando. Revirei os olhos e fui até eles.


— Vou deixar vocês em um motel – Eu disse assustando eles.


— Aff... você é chato em Bro – Nino falou se recompondo.


— Cade a Mari? – Alya falou olhando em volta.


— Ela acabou de ir.


— O que? – Ela disse se levantando – O que você fez pra ela? – Quando ela disse, arregalei os olhos.


— N-Nada – Tentando passar confiança – Ela falou que precisa acordar mais cedo amanhã, pediu um táxi e foi embora.


— Ela nunca teria ido sem se despedir. – Me fuzilando com o olhar.


— Mas foi isso que aconteceu Alya – Eu disse desviando o olhar.


— Amor – Nino falou Colocando uma mão no ombro dele – A Mari tinha falado que amanhã ela teria bastante coisa pra fazer. Você conhece ela, deve ter se apavorado e saído correndo.


— Hm – Ainda me olhando – Amanhã vou ligar pra ela, pra saber o que REALMENTE aconteceu.


— Ótimo, então vamos embora. – Indo na frente. Pagamos a conta e saímos. O caminho até a casa da Alya fiquei perdido em meus pensamentos, enquanto o casal ficava se provocando. Estacionei em frente à casa dela.


— Não demora, por favor. – Eu disse para o Nino.


— Oks – Ele disse rindo enquanto sai do carro.


— Ate mais loirinho. – Alya falou animada.


— Até Alya – Acenando. Então ela saiu do carro. Eu sabia que por mais que pedi, Nino não ia ser rápido. Me encostei melhor no banco e fiquei repassando cada detalhe de hoje à noite. Cada sorriso, risada, expressão do seu rosto e do beijo. O beijo. – Ah Marinette – Sorrindo igual idiota. Seu beijo é incrível, e seus lábios tão macios, assim como a sua pele. – Droga! – Eu disse olhando pra baixo. Preciso parar de pensar nisso, antes que a situação piore. Acabei me assustando com o Nino abrindo a porta.


— Foi mau – Ele disse sorrindo sem graça e com os lábios inchados.


— De boas – Ligando o carro.


— Bom – Ele disse me chamando atenção – O que aconteceu realmente entre você e a Mari? – Me fazendo ergue uma sobrancelha.


— E por que você de acha que aconteceu algo? – Me concentrando na estrada.


— Eu não estou tão bêbado assim Adrien – Com certeza ele revirou os olhos – Eu te conheço muito bem, para saber que algo aconteceu.


— Eu chamei ela de My Lady.


— Hm... Oks. Isso não tem nada demais, ela pode considerar como uma cantada ou algo do tipo.


— E depois beijei ela – Disse por fim.


— QUE?! – Ele gritou, o que acabou me assustando.


— Tá louco? – Olhando rápido pra ele – Quer que eu bata o carro? – Me concentrando na estrada novamente.


— Como assim vocês se beijaram? – Ainda alterado.


— Eu simplesmente não me aguentei e beijei ela. Ponto. – Dando de ombros.


— Agora sim, faz mais sentido ela ter ido embora sem se despedir. – Falando mais calmo – Então ela te rejeitou?


— Não foi bem assim – Olhando de canto pra ele. Então contei tudo o que aconteceu, todos os detalhes. – Então ela entrou no táxi e foi embora.


— Entendi – Fazendo uma pausa. – Olha cara, pelo que sei da Mari e pelo que a Alya já me falou, a Mari tem muito medo de conseguir as coisas por meio, digamos, métodos mais fáceis.


— Ela falou a mesma coisa. – Estacionado o carro em frente à casa do Nino. – Mas eu jamais me aproveitaria dela, você sabe disso.


— Eu sei Cara, mas é complicado. – Suspirando – Pelo que sei, a Mari já passou por uma situação dessa na faculdade. Da um tempo pra ela, e em vez de agir com a cabeça debaixo, começa a agir com a cabeça de cima, blz – Dando um soco no meu ombro, me deixando um pouco constrangido.


— Oks – Foi apenas o que eu consegui dizer.


— Aproveita que amanhã vocês vão se ver, e tenta puxar assunto, fazendo com que ela fique a vontade com você. Faça ela perde qualquer impressão errada que teve sobre sua pessoa.


— Farei isso. Obrigado – Sorrindo.


— Disponha – Sorrindo. – Vou indo nessa – Abrindo a porta do carro – Até mais cara.


— Até Nino – Esperei ele fechar a porta, liguei o carro e fui embora. No caminho fiquei pensando em tudo o que aconteceu e no que o Nino me falou. Realmente eu agi por impulso, não devia ter beijado ela. Passei uma péssima impressão. Eu preciso dar um jeito de arrumar essa besteira que eu fiz. Cheguei rápido no apartamento. Enquanto esperava o elevador chegar no meu andar, fiquei me olhando no espelho. Eu estava com uma expressão horrível, mas era nítido que eu sorria pelos olhos. Essa foi a besteira mais gostosa que eu já fiz na vida. Chegando no meu apartamento, deixei as chaves em um canto e resolvi tomar um banho rápido. Assim que terminei tudo, fui direto pra cama. Assim que deitei e fechei os olhos, ela veio em minha mente. Impossível esquecer de cada detalhe de seu rosto e corpo. A maciez dos seus lábios. Eu precisava senti-los novamente. – Droga! Preciso tentar dormir. – Percebendo que se eu não parasse de pensar nisso, meu amigo ficaria mais animado. Com muito esforço consegui me acalmar e dormir.
Acordei assustado com um lembrete de que hoje eu deveria levar o carro pra fazer revisão. Então teria que sair um pouco mais cedo de casa. Fui direto para o banho. Assim que terminei de me arrumar, tomei um café rápido e sai. Ainda bem que o lugar ficava praticamente em frente à empresa. Cheguei ao local e deixei o carro, avisando que a tarde eu pegaria de volta. Fui caminhando para a empresa, mas quando olho pra entrada, vejo ela. Estava lindíssima. Usava uma calça preta bem justa no quadril, o que me dava uma bela visão. Estava com uma blusa de alça com detalhes florais e um casaco leve por cima. Cheguei mais perto, e percebi que ela encarava a entrada da empresa. Então quando cheguei ainda mais perto, escutei ela falar.


— Eu consigo! – Convicta e olhando pra frente.


— O que exatamente você consegue? – Perguntei próximo a ela, fazendo a mesma dar um pulo.


— Quer me matar do coração? – Ela disse Colocando a mão no peito e tentando se recuperar do susto.


— Desculpa – Soltando uma risada – Não foi minha intenção te assustar. É que vi você parada aqui olhando pro nada, aí fiquei curioso. – Dando de ombros enquanto sorria.


— Ah – Ela pareceu ficar constrangida – Eu só estava me preparando psicologicamente.


— Para o que exatamente? – Virando a cabeça de lado um pouco. Percebi que ela ficou ainda mais constrangida. E suas bochechas começaram a ficar vermelhas. O que a deixou ainda mais fofa.


— É.. É – Tentando falar – É que hoje o dia vai ser corrido. É isso – Sorrindo forçado.


— Entendi – Não acreditando nenhum um pouco nisso. – Então, vamos entrar? – Sorrindo e indicando com a mão.


— Uhun – Ela baixou a cabeça e começou a andar. Assim que entramos ela se apressou para ir para a sala dela. Mal consegui ouvir ela falar “até mais tarde”. Resolvi ir pra minha sala e adiantar o serviço. Afinal, em uma coisa a Mari estava certa, hoje vai ser corrido. Assim que entrei no escritório, Nathalie estava colocando alguns papéis em minha mesa. Ela é secretária e assistente do meu pai.


— Bom dia Adrien – Ela disse seria. Acho que a convivência a tanto tempo com meu pai, fez com que ela agisse igual a ele em alguns casos.


— Bom dia Nathalie – Sorrindo – Esses são os documentos finais para o desfile? – Enquanto olhava alguns.


— Sim. Seu pai pediu para que eu trouxesse a você. E pediu que analisasse e entrasse em contato com todos os fornecedores o mais rápido possível.


— Tudo bem – Me sentando na cadeira – Farei tudo antes do almoço.


— Ótimo – Dando um pequeno sorriso. – Com licença – Se retirando da sala.


— Então vamos lá – Começando a analisar os documentos. Alguns assuntos exigiu um pouco mais de tempo para resolver, até por questão de que os fornecedores não colaboravam. Um pouco antes das 14 meu pai entrou na sala.


— Boa tarde pai – Terminando de ajeitar as folhas.


— Boa tarde Adrien – Vindo até mim – Terminou?


— Sim – Suspirando – Está tudo resolvido.


— Ótimo – Pegando a pasta com os documentos – Eu estou indo resolver alguns detalhes no Grand Palais e ver se a montagem está feito como é para ser feito. Não voltarei mais para empresa hoje.


— Tudo bem. Eu já terminei o que eu tinha que resolver hoje, vou ver se a Ma... – Fazendo meu pai erguer uma sobrancelha - Senhorita Cheng já terminou de fazer os ajustes na minha roupa.


— Faça isso – Saindo da sala – E Adrien – Parando na porta. - Mais profissionalismo, por favor. – Disse sério.


— Sim Senhor – Falei baixo. Então ele saiu, me deixando sozinho. Se meu pai souber que eu e Mari estávamos juntos ontem à noite, tenho certeza de que ele não vai gostar nenhum um pouco. – Mas – Disse alegre enquanto arrumava minhas coisas – Ele não está na empresa mais. Então vamos aproveitar para provar a roupa e matar a saudade da My Lady. – Sorrindo ainda mais. Fui em direção ao elevador e apertei o andar desejado. Assim que cheguei, percebi que o andar estava bastante tranquilo, o que eu achei estranho. Eu já tinha me informado sobre qual era a sala dela, então fui em direção a ela e bati na porta. Esperei um pouco e resolvi bater novamente. Como não tive sucesso, resolvi entrar. - Mari? – Perguntei enquanto entrava. A sala dela era dívida em duas partes, onde a de entrada tinha uma mesa grandes com varias folhas, e a outra parte da sala dívida por uma porta, tinha vários manequins, tecidos e roupas nos cabides. Escutei um barulho vindo dessa sala e resolvi ir até lá. Chegando lá eu vi que ela estava equilibrando alguns rolos de tecidos. – Deixa eu te ajudar. – Falei chegando mais perto. Mas acho que acabei atrapalhando ainda mais, pois ela acabou se assustando e derrubando os rolos no chão e Soltando um pequeno grito. E o pior de tudo, ela tropeçou nos rolos e acabou caindo no chão. – Mari! – Disse desesperado, com medo de que ela tenha se machucado. – Me desculpa. – Enquanto ajudava ela a se levantar.


— Você ama me assustar né? – Quando já estava de pé.


— Não – Soltando uma risada – Eu bati duas vezes, como não obtive e resposta, resolvi entrar. E quando fui te ajudar, acabei de assustando e te atrapalhando mais. – Passando a mão na nuca.


— Tudo bem – Sorrindo – Pra ser sincera, eu sou desastrada por natureza. Se não fosse por você, eu teria derrubado os rolos de qualquer jeito – Dando de ombros, enquanto começava a pegar os rolos novamente.


— Eu te ajudo – Enquanto ria. Ela acabou me acompanhando na risada também. Pegamos os rolos e levamos na mesa que ela queria. – Então...


— Ah Sim – Ela disse indo até a outra sala novamente. – Aqui está. Pode se trocar na sala aqui atrás – Ela disse me entregando algumas peças de roupas dobradas e depois mostrando uma outra sala, na qual não tinha reparado.


— Sua sala é bem maior que a minha – Reparando no tamanho.


— Se você diz – Rindo – Meus tecidos precisam de bastante espaço.


— Percebi – Rindo também – Vou lá experimentar – Indo até a sala.


— Oks – Ela disse enquanto arrumava os rolos de tecidos. Assim que me troquei, fiquei encantado com o roupa. Realmente a Mari tinha muito talento. Eu vestia uma calça branca com alguns detalhes em dourado. A blusa era verde escuro, e uma gravata preta.. E junto vinha um blazer esportivo na cor preto, Com detalhes em verde cintilante. Os botões eram redondos, igual a um guizo dourado. Assim que olhei cada detalhe, me lembrei de Chat Noir. – Adrien? – Escutei Mari me chamando.


— Estou saindo – Então fui até ela, no qual assim que me viu, seus olhos brilharam – Estou bem?


— Ficou perfeito! – Ela disse animada.


— Eu tenho que concordar – Sorrindo.


— Mesmo? – Me olhando com os olhos brilhando.


— Sim – Segurei sua mão – Você tem um talento incrível Mari, eu adorei o que você fez – Sorrindo.


— Obrigada – Ela disse Abrindo um sorriso lindo e então fez algo que eu não esperava. Ela me abraçou. Fiquei surpreso no começo, mas logo retribui. Não queria soltar ela, mas tudo o que é bom dura pouco, ela logo me soltou. – Desculpa – Disse com as bochechas vermelhas.


— Tudo bem -Sorrindo – Se eu soubesse que ganharia um abraço por elogiar sua criação, teria elogiados todas – Piscando.

 
— Bobo – Enquanto ria. – Bom, mas me deixe ver se preciso ajustar em alguma parte.


— Acho que na cintura, talvez precise – Disse mostrando.


— Sim – Olhando aonde eu segurava. Ela foi até a mesa e pegou alguns alfinetes. – Preciso que fique com os braços abertos, por favor. – Fiz o que ela pediu. Enquanto ela marcava com os alfinetes, fiquei olhando pra ela. Estava tão linda concentrada, e seu perfume maravilhoso. Foi me dando sensações que nunca senti. – Prontinho – Disse enquanto se afastava. -Já pode tirar – Enquanto guardava os alfinetes que não usou.


— Ok – Fui novamente na sala e comecei a me trocar. Tirei a calça e já coloquei a minha de volta. Mas, quando fui tirar a blusa, senti os alfinetes me arranhando. – Mari.


— Sim – Ela disse do outro lado da porta. Então abri a porta e fiquei de frente pra ela.


— Eu – Senti meu rosto esquentar – Os alfinetes estão machucando, poderia me ajudar a tirar, por favor? – Desviando do seu olhar.


— A-ah c-cla-ro – Olhei pra ela, e estava mega vermelha. Então ela se aproximou, pegou na barra da blusa. – Se m-machu-car você avisa.


— Oks – Eu também estava com vergonha dessa situação. Para ser sincero gostaria de estar nessa situação só que em outro lugar e momento. Para de pensar besteira Adrien. Mas estava difícil me controlar quando sentia seu toque de leve sobre a minha pele. Estava me segurando ao máximo para não agarrar ela ali. Então senti o tecido passando pela minha cabeça.


— Pronto. – Pegando a blusa e saindo pela porta, mas fui mais rápido e a segurei – A-Adrien, o que está fazendo?


— Obrigado por me ajudar e – chegando mais perto – Queria te perguntar duas coisas.


— Se troca primeiro – Ela disse puxando seu braço e saindo da sala. Fazendo eu ficar com vergonha. Novamente agi por impulso, mas estava disposto a conquistar ela. Me troquei e sai da sala, indo até ela.


— Então – Disse sem me olhar, mas percebi que ela ela estava com as bochechas vermelha.


— Você gost... – Parei de falar, quando vi um desenho sobre a mesa. Era um vestido de baile, com um corpete trabalhado em preto, e com alças. – Uau – Disse pegando o desenho – É lindo.


— Obrigada – Sorrindo – Seu pai me pediu para fazer algo “chamativo”.


— Como? – Olhando pra ela.


— Algo que chame atenção, assim como a roupa que você irá usar. – Sorrindo – Mas por favor, não diga que eu falei – Ela disse suplicando.


— Ele não vai saber – Sorrindo. – E você sabe o por que ele pediu isso?


— Essa é uma das suas perguntas? – Dando um sorriso largo.


— O que? – Olhei confuso pra ela. Então entendi o que ela quis dizer. Soltei uma risada. – Na verdade não.


— Então não preciso responder – Sorrindo.


— Você é cruel – Revirando os olhos e devolvendo o desenho no lugar dele.


— Só um pouco – Disse rindo. – Mas então o que você gostaria de me perguntar? -Me olhando atentamente. Olhei fundo nos olhos dela, e ali eu tive a certeza de que era com ela que gostaria de acordar todos os dias da minha vida. Está mais do que na hora de fazer o sonho se tornar real.


— Quer jantar comigo? – Perguntei direto enquanto sorria. A pergunta fez com ela arregalasse os olhos e ficasse mais vermelha que seu batom.


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Notas finais do capítulo

O que acharam desse capítulo? O Adrien realmente não está perdendo tempo né kkkkk o que vocês acham, será que a Mari vai aceitar esse convite? Até a próximo. Bjinhos S2 vcs



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