Sensações - A filha de Snape escrita por Caah


Capítulo 3
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Hello!

Capitulo 2!! Eu escrevi ele até que rápido.

Queria deixar logo uma informação:

O chapéu seletor ponderou colocar a Sara na Grifinoria e Lufa-Lufa, então consequentemente ela tem algumas qualidades dessa casa, por isso não estranhem o temperamento dela, ok?

E como já deve ter dado para perceber essa história se passa na epoca da Câmara secreta, assim, irei colocar algumas cenas da história original aqui, com pequenas alterações para incluir a Sara, ok?

Boa leitura.



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As masmorras eram com certeza o lugar mais frio de Hogwarts, segundo Sara. A garota fora aconselhada por Rony a levar um cachecol e nunca agradecera tanto por ter ouvido o ruivo. Quando entrou na sala não conseguiu não olhar ao redor. A sala era simplesmente diferente das outros, sentiu os seus pelos arrepiarem e então seguiu Luna até uma bancada.

O professor já estava na sala, era o mesmo que ficava a encarando algumas vezes no salão principal. Dessa vez não era muito diferente, seu olhos se encontraram com o do mais velho por alguns segundos antes da ruiva desviar o olhar.

O professor Snape começou a aula com a freqüência, quando o professor chamava alguém, este apenas levantava seu braço.

— Sara... Potter. — Ele parou por um breve instante no nome da garota antes de levantar o olhar e encarar novamente seus olhos.

Luna deu uma leve cotovelada nas costelas da ruiva, fazendo-a a encarar antes de finalmente perceber que deveria levantar o braço.

— Para começarmos, alguém aqui sabe o que é uma solução redutora? — O professor perguntou e alguns alunos levantaram a mão. — Alguém? — Tornou a perguntar.

“Ele é cego? Tem pelo menos umas três pessoas com o braço levantado!” Sara pensou inconformada. Juntou toda coragem que tinha e disse sem a permissão do professor.

— Uma solução redutora é uma poção que faz com que a pessoa que a beba diminua o tamanho. Se feita incorretamente pode vir a ser um veneno muito perigoso. — Falou fazendo alguns olhares se voltarem para ela.

Sara não sabia se havia sido coisa da sua cabeça, mas jurou ter visto um sorriso mínimo muito bem escondido no canto da boca do professor.

— Exato, 5 pontos para Corvinal. — Anunciou fazendo alguns alunos olharem espantados e ao mesmo tempo admirados para a ruiva. Esta apenas sorriu largamente fazendo um “toca-aqui” silencioso com Luna, depois de o professor virar as costas. — Como a primeira atividade, vocês irão ter que preparar uma poção pelo menos apresentável. Os ingredientes estão na pagina 21 do livro de vocês. Aquele que fizer a melhor poção vai fazer sua casa ganhar 20 pontos, então se esforcem.

(...)

Snape passava pelas mesas avaliando os trabalhos, ainda incompleto, dos alunos.  Passou os olhos pela mesa de Sara, a garota era tão parecida com Lilian, menos os olhos, ela tinha os seus olhos. Reparou nas poucas sardas que lhe cobriam as bochechas e o nariz, tão parecida, e ao mesmo tempo, tão diferente de Lily.

 Seria mentira se Snape dissesse que não estava esperando que a garota fosse para Grifinoria, assim como Lilian e Harry, então foi uma surpresa quando o chapéu anunciou que a ruiva iria para a Corvinal.

A verdade era que finalmente ver sua filha depois de 11 anos era algo que quase não cabia no peito do moreno. A todo instante ele lutava contra a vontade de abraçar a ruiva e dizer que ela era sua filha. Mas as palavras de Dumbledore lhe vinham à cabeça o contendo.

“— Será melhor se você... Bem, não falar que ela é sua filha. — Dumbledore falou juntando seus dedos sobre a mesa.

— Está me dizendo que quando a minha filha começar a estudar aqui terei de tratá-la como uma estudante qualquer? — Snape perguntou se levantando da cadeira e segurando a carta firmemente na mão.

— Sim. Será melhor. A menina pensa que é filha de James. Imagine a bagunça que ficará sua mente ao saber que todos os anos que ela terá vivido não irão ter passado de uma grande mentira. Será de mais para uma criança de 11 anos, Severo.”

— Eu espero de verdade que ele não nos faça beber essa gororoba verde! — Sara exclamou. Severo riu discretamente voltando para frente da sala onde ficou esperando os alunos terminarem seus trabalhos.

(...)

— E ele te deu 5 pontos!? — Rony perguntou surpreso. Sara havia contado para eles o que havia acontecido na aula de poções horas atrás.

— Eu sempre acerto as perguntas dele, e tudo que ele faz é dizer “menos 10 pontos para Grifinoria”! — Hermione exclamou indignada.

— Parece que o Malfoy perdeu seu cargo de aluno preferido, afinal. — Harry falou alto o bastante para o loiro que estava a poucos metros dele escutar. Draco suspirou indignado antes de sair irritadíssimo dali com Crabbe e Goyle atrás dele.

— Bem no final, uma aluna da Corvinal fez uma poção praticamente perfeita, e ganhamos 20 pontos.

— 25 pontos em uma só aula? — Hermione exclamou surpresa. — Em uma aula do Snape!? — Completou.

Sara riu pelas narinas e avistou Gina ao longe sentada em um canto mais isolado.

— Eu já venho. — Falou e logo se levantou indo até Gina. — Olá garota-vou-me-isolar-porque-o-paquera-tá-ali. — Implicou se sentando ao seu lado. Percebeu a garota esconder algo atrás de si. — O que você ta escondendo ai atrás?

— Nada! — Falou rápido.

— Gina, você ta nervosa.

— Não to não! — Falou ainda mais rápido que da primeira vez.

— Gina quando você ta nervosa fala rápido. — Falou rindo.

— Mas eu... — Gina ia falar outra coisa sem sentido quando Luna apareceu carregando um exemplar de um jornal.

— Oi meninas! — Falou se sentando ao lado de Sara.

— Oi Luna. — Respondeu gentilmente, mas com o tom de voz levemente curioso. — O que é isso?

— Uma edição do jornal O Pasquim. — Respondeu entregando o mesmo para a ruiva que demonstrava total interesse nele.

— O que são Narguilés? — Indagou confusa lendo uma manchete.

— Um tipo de praga que ataca os visgos. Melhor ficar longe deles. — Avisou olhando para Gina que olhava para frente assustada. — Aconteceu algo Gina?

— O que? Não! O que poderia ter acontecido? Olha, eu lembrei que esqueci uma coisa lá no dormitório, já volto! — Falou rápido e logo se levantou correndo em direção as escadarias.

— O que ela estava escondendo na capa? — Luna perguntou.

— Não faço a mínima idéia. — Sara respondeu.

(...)

Os dias que se passaram ocorreram tranquilamente, tirando o fato de que Gina sempre ficava nervosa quando alguém aparecia de surpresa para falar com ela, e claro, o grande interesse de Malfoy em irritar a Potter mais nova.

— Qual é o problema dele? — Perguntou a Gina enquanto iam para a aula de vôo com a professora Rolanda Hooch. A primeira aula de vôo das duas.

— Provavelmente está com muita raiva de você. Ele costumava ser o preferido do Snape antes de você chegar. — Respondeu caminhando pelo gramado.

— Olá alunos! Vamos começar nossa primeira aula de vôo! — A professora falou animada caminhando por entre as duas filas de alunos. — Quero que estiquem as mãos sobre suas vassouras e digam “Em pé!”

— Em pé! — Os alunos repetiram. A de Gina e Sara quase que na mesma hora foram até suas mãos. A de Luna demorou bastante para subir, a loira precisou repetir umas 7 vezes. Clarisse, uma lufana que freqüentava as aulas de poções com as garotas, já estava considerando apanhar a vassoura com as mãos.

— Excelente. Agora montem nas vassouras, não tenham medo! Vocês só precisam montar. — Avisou e logo começou a corrigir a postura dos alunos. — Agora vocês irão dar um pequeno impulso para cima apenas o suficiente para voar alguns metros, e depois inclinem as vassouras para baixo e desçam ao chão cuidadosamente. Ano passado não tivemos uma boa experiência com o primeiro vôo. — Comentou referindo-se a Neville.

Alguns alunos conseguiram fazer o que a professora pediu de primeira, como Gina e Sara. Alguns tiveram certa dificuldade. No fim da aula, Sara percebeu o quanto ela poderia ser boa jogando quadribol. Estava decidida, no outro ano, quando abrissem as vagas para o time de quadribol da Corvinal, iria fazer o teste.

(...)

— Quem é o garoto que vive lhe perseguindo e tirando fotos suas? — Sara perguntou para o irmão enquanto procuravam Hermione.

— Colin Creevey. Ele quer tirar fotos de tudo para mostrar para o pai dele quando voltar para casa. Seria um ato legal, se ele não ficasse me perseguindo 24hrs por dia.

Sara gargalhou.

— Parece que você tem um fã Harry. — Implicou empurrando ele levemente com o ombro.

— Harry! Harry! — Ouviram a voz do garoto um pouco atrás deles.

— Ah não! Temos que sair daqui. — Harry sussurrou.

— Vem, é lógico que a Hermione está na biblioteca. — Falou puxando o irmão pelo pulso. — E o professor Lockhart? Fiquei sabendo pelo Rony que você está fugindo dele também.

— Prefiro não falar sobre. — Resmungou.

Sara conseguiu ver Gina escrevendo algo em um caderninho, num canto mais afastado, ela sempre fazia aquilo nos tempos livres, isto quando não estava conversando com Sara e Luna, ou admirando Harry de longe.

— Pode ir para biblioteca, vou falar com Gina. — Sara avisou e sem esperar Harry responder se afastou indo até a ruiva. — Oi Gina! — Cumprimentou-a animada.

— Sara!? — Exclamou assustada escondendo o caderno nas suas costas.

— Em carne e osso. Por que escondeu o caderninho? — Perguntou desconfiada.

— Anh, nada! Eu... Eu... — Começou a gaguejar.

— Tudo bem, não importa. — Resolveu deixar o assunto de lado, quando Gina quisesse falar, ela falaria. — Você já leu o livro Quadribol através dos séculos?

— Ainda não, mas ouvi dizerem que é muito bom! — Gina falou agradecida pela ruiva não ter pressionado-a sobre o caderninho. — Você por acaso tem?

— Sim, peguei emprestado na biblioteca da escola, quando eu terminar de ler posso te emprestar. — Respondeu sorrindo. — É realmente um livro muito bom! Eu vou lá à biblioteca, preciso falar com a Hermione.

— Tudo bem. — Gina respondeu.

Sara seguiu pelos corredores até chegar à biblioteca, tratou logo de andar em passos silenciosos até uma mesa em que Harry e Hermione estavam.

— Olá. — Cumprimentou-os se sentando.

— Oi Sara. — Hermione a cumprimentou sorrindo gentilmente.

— Sara, estamos pensando em ir à cabana do Hagrid amanhã. — Harry avisou. — Quer vir com a gente?

— Claro! Já faz um tempo que eu não vejo Hagrid. — Sara concordou animada.

— Eai, sobre o que falavam? — Rony perguntou se sentando á mesa também.

— Vamos à cabana do Hagrid amanhã. — Hermione disse.

— To dentro. — Falou animado.

— Vamos está quase na hora do jantar. — Hermione falou se levantando. Os outros a seguiram.

(...)

Finalmente era sábado, foi muito difícil para Sara se desfazer dos lençóis que pareciam querer que ela ficasse dormindo. Mas quando o fez, tratou logo de ir se arrumar. Já pronta, desceu com Luna até o salão principal para tomar o café da manhã.

— Sara! — Rony a chamou se aproximando de sua mesa junto com Hermione.

— Bom dia. — Desejou colocando um pedaço de torta na boca.

— Bom dia. — Hermione falou. — Harry está treinando quadribol, estávamos pensando em ir assistir, quer vim conosco?

— Sim. — Respondeu animada pegando uma fruta da mesa e logo seguiu os dois.

Procuraram um lugar bom para assistirem ao treino e depois de longos minutos Harry e o time da Grifinoria apareceram no campo. Pelo que Rony havia dito, Harry saiu do dormitório muito antes de ele acordar, então pelo tempo que estavam ali, o treino já devia ter acabo ou está perto de terminar.

— Vocês ainda não acabaram? — Rony perguntou surpreso.

— Nem começamos. — Respondeu olhando para a comida na mão dos amigos. — Wood esteve ensinando novas jogadas ao time. — Explicou montando na vassoura e pegando impulso para voar.

— Harry! Aqui! Para cá! — Ouviram Colin gritar numa parte bem alta da arquibancada segurando sua câmera.

Harry parecia está conversando com os gêmeos, quando os alunos da Sonserina entraram no campo. Hermione e Rony se levantaram de pressa, e pela cara que fizeram, Sara teve certeza que aquilo não era algo bom.

— Vem, vamos ver o que está acontecendo. — Hermione disse e logo os três estavam indo em direção ao campo.

— O que é que está havendo? — Rony perguntou olhando para Harry. — Por que não estão jogando? E o que ele está fazendo aqui? — Perguntou olhando para Draco vestido no uniforme de quadribol da sonserina.

— Sou o novo apanhador da Sonserina, Weasley — Disse Draco com ar superior. — O pessoal aqui está admirando as vassouras que meu pai comprou para o nosso time.

Rony olhou, boquiaberto, as sete magníficas vassouras que os jogadores da Sonserina seguravam.

— Boas, não são? – disse Draco. – Mas quem sabe o time da Grifinória pode levantar um ourinho e comprar vassouras novas, também. Você podia fazer uma rifa dessas Cleansweep 5, imagino que um museu talvez queira comprá-las.

O time da Sonserina gargalhou. Sara apertou os punhos, o sangue fervendo de ódio. Podia até não ser da Grifinoria, mas seus amigos eram, e ela nunca fora com a cara daquele loiro metido.

— Pelo menos ninguém do time da Grifinória teve de pagar para entrar — disse Mione o encarando com raiva. – Entraram por puro talento.

— Ninguém pediu sua opinião, sua sujeitinha de sangue ruim — xingou ele.

Pela cara que todos fizeram, Sara percebeu que o Malfoy havia dito algo terrível, pois o capitão da sonserina teve que se colocar na frente de Draco para evitar que Fred e George fossem para cima dele.

Por um momento Sara desejou que ele não tivesse feito isso. E ela ajudaria os dois com o maior prazer.

— Como é que você se atreve! — Uma garota da Grifinoria gritou.

Sara viu o momento em que Rony retirou a varinha quebrada e remendada com fita das vestes. Com um movimento ela colocou a mão no braço dele, para impedir qualquer coisa que ele fosse fazer. Não que Draco não merece, mas a vaga de Rony na escola era muitíssimo mais importante do que o Malfoy. Principalmente depois do berrador que senhora Molly mandou para ele, quando ficou sabendo do carro.

Mas o ato de Sara, não teve efeito, Rony continuava muito irritado.

— Você vai me pagar! — E apontou a varinha para o rosto de Draco, que estava escondido covardemente atrás de Flint, capitão da Sonserina.

Um estrondo muito forte ecoou pelo campo, e uma luz verde saiu da ponta oposta da varinha de Rony, atingiu-o na barriga e o atirou de costas na grama.

— Rony! Rony! Você está bem? — gritou Mione desesperada se aproximando dele.

— Rony, você ta bem? — Sara perguntou aflita. — Fala alguma coisa Ron!

Rony abriu a boca para falar, mas não saiu nada. Em vez disso, ele soltou um poderoso arroto e várias lesmas caíram de sua boca para o colo.

O time da Sonserina ficou paralisado de tanto rir. Sara notou que Draco caíra de quatro, dando murros no chão. Os alunos da Grifinória agruparam-se em torno de Rony, que não parava de arrotar lesmas enormes.

Mas ninguém parecia dar o menor dos sinais de que iriam ajudar.

— É melhor levarmos o Rony para a casa de Hagrid, é mais perto – disse Harry as garotas que concordaram, Hermione e Harry seguraram o amigo pelos braços e o levantaram.

— Xô! Vazem, daqui! Não nada que vá interessar vocês! — Sara gritou empurrando os alunos da Sonserina que a encararam irritados. — Que é? Cara feia pra mim é fome. — Falou e ouviu Fred e George rirem atrás dela.

— O que aconteceu? Oh! Vire ele para mim Harry! — Colin pediu levantando a maquina fotográfica.

— Agora não Colin. — Sara disse abaixando a câmera do garoto. — Vamos. — Disse para Mione e Harry que concordaram com a cabeça.

Rony arrotou mais lesmas.

— Melhor irmos agora mesmo. — Harry falou.

Logo os quatro seguiram até a cabana de Hagrid.


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