Sensações - A filha de Snape escrita por Caah


Capítulo 2
Capitulo 1


Notas iniciais do capítulo

Hello!

Vim hoje com o primeiro capitulo, espero que esteja bom e que gostem, fiz algumas alterações do enredo original, para que eu pudesse encaixar nossa protagonista.

Desculpem se ficou muito longo, acho que me empolguei escrevendo.
Nosso querido professor Snape não apareceu nesse capitulo, mas prometo que no próximo ele vai aparecer.

Boa leitura

~História postada também no Spirit



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11 anos depois

— Harry, e se ninguém gostar de mim? — Uma pequena garotinha ruiva perguntou baixinho.

— Todos vão gostar de você, Sara. — Harry falou segurando o rosto dela com as mãos. — Você é a garota mais legal que eu conheço!

— Obrigada Harry. Você é o melhor irmão do mundo! — Respondeu abraçando-o.

— Do mundo inteiro? — Harry perguntou sorrindo.

— Do mundo inteirinho! — Respondeu rindo.

— Oh, vamos crianças, ou então irão se atrasar! — Molly exclamou. — Ah, eu vou sentir tanta saudades de vocês! — Falou abraçando todos os seus filhos, Harry e Sara. — Agora vão, ou irão perder o expresso.

Sara segurou o carrinho fortemente e encarou a barreira de tijolos que separava as plataformas. Olhou para o lado encontrando os olhos verdes do seu irmão lhe encarando docemente. Do outro lado Gina sorria gentil para ela.

Os Weasley foram bastante carinhosos com Sara e seu irmão. Muito diferente de seus tios, os Dursley. A memória do dia em que conheceu Hagrid rondou sua mente, foi há um ano, quando seu irmão recebeu uma carta e seus tios tentaram a todo custo lhe proibir de ler o conteúdo. O meio-gigante apesar de parecer assustador foi bastante gentil com ela e seu irmão. Assim como os Weasley’s. As lembranças desse dia invadiram sua mente, enquanto Fred e George atravessavam a barreira.

Seu tio Valter e sua tia Petúnia estavam no andar de baixo.Estavam tentando fechar um contrato com umas pessoas que Sara nunca havia ouvido falar. Estava escutando uns barulhos um tanto estranhos do quarto de seu irmão, este ficava logo ao lado do seu.

Saiu da cama que estava deitada e foi até o quarto do irmão abrindo a porta com um ranger. Arregalou os olhos ao ver o que estava no quarto do irmão, piscou umas duas vezes antes de entrar e fechar a porta atrás de si.

— Harry! Por que tem um elfo no seu quarto? — Perguntou caminhando até o irmão.

— Estou fazendo está mesma pergunta! — Respondeu encarando o pequeno ser que tentava acertar o abajur em si mesmo, sendo impedido pela mão de Harry. — Espera, como sabe que isso é um elfo?

— Li em algum lugar. — A ruiva respondeu sem dar importância. — Qual é o seu nome?

— Dobby. E Dobby está tentando convencer Harry Potter de não voltar para Hogwarts. Uma grande trama irá acontecer em Hogwarts, e Harry Potter não estará seguro.

— Que tipo de trama, Dobby? — Sara perguntou gentilmente.

— Dobby não pode dizer! — Lamentou-se batendo com a cabeça no criado-mudo.

No andar de baixo Valter parou no meio de sua piada, provavelmente por conta do barulho.

— Um minutinho... — Eles escutaram o homem falar e o barulho de passos se aproximou.

— Droga! — Harry resmungou. — Você precisa se esconder.

No instante em que Dobby foi para trás do armário. Valter entrou no quarto. Ele falou algumas coisas sem importância e desceu novamente.

— Você entendeu? Aqui não é meu lugar! Eu preciso ir para Hogwarts! Preciso ver meus amigos.

— Amigos que nem mesmo escrevem para Harry Potter?

— Bem, eles devem ter... Espera como você que eles não estão me escrevendo?

— Bem, Dobby achou que se Harry Potter achasse que seus amigos não se importavam com ele, Harry Potter não iria querer ir para Hogwarts. — Falou retirando uma pilha de cartas da fronha que usava.

— O que? Dobby me dá essas cartas! — Harry avançou em cima dele, Edwiges piou alto e Dobby se desviou subindo em cima da cama bagunçada de Harry.

— Somente se Harry Potter prometer que não vai a Hogwarts esse ano!

— Eu não posso!

Dobby saiu correndo do quarto, Sara e Harry se encararam assustados antes de o seguirem. Eles observaram o pudim em cima da mesa e Dobby o levitou minimamente.

— Dobby, por favor não faça isso! — Sara exclamou baixinho.

— Somente se Harry Potter prometer!

— Dobby entenda!

E em um piscar de olhos o pudim levitou até a cabeça da visitante com quem os Dursley conversavam. Harry tentou impedir, mas o pudim virou sujando todo o cabelo da mulher.

Como castigo Valter trancou Harry no quarto e pôs grades na janela. Porém em uma noite, Sara escutou o barulho de grades batendo contra o chão, não acordando apenas ela, mas todos os outros da casa. A porta de seu quarto foi aberta e por ela um garoto ruivo entrou.

— Vamos! Vamos tirar vocês daqui. — Falou puxando a garota pelo pulso gentilmente. Quando chegou ao quarto do irmão quase não acreditou no que via, um carro voador estava estacionado em frente a janela do moreno.

— Vá rápido Sara! — Harry mandou passando a gaiola de Edwiges para um garoto também ruivo que estava no volante. Sara atravessou a janela com certa facilidade, sempre fora boa nos esportes, bem mais que seu irmão. No interior do carro ela viu outro ruivo idêntico ao que foi no quarto dela.

Sara teve certeza que eles observaram a cara surpresa dela, pois logo se apresentaram.

— Eu sou George. — O que estava no carro disse.

— E eu sou Fred. — O que a tirou do quarto falou.

— NÃO! — O grito de Valter ecoou, todos olharam pela janela do carro, Valter estava agarrado com o pé de Harry que estava tentando sentar no banco.

— VAI RONY! — Gritou e o garoto do volante pisou no acelerador, fazendo Valter solta-lo.

Finalmente estavam livres daquela casa.”

— Preparada Sara? — Harry perguntou apertando sua mão.

— Se tiver medo é melhor correr, querida. — Molly falou gentilmente.

Sara respirou fundo antes de correr até a barreira que separava as plataformas 9 e 10. Esperou pela batida, mas esta não veio. Abriu os olhos que nem se lembrava de ter fechado, e pode observar várias pessoas se despedindo dos parentes.

Ao seu lado, Gina Weasley também observava as pessoas indo de um lado para o outro.

— Sabe, é meio estranho. Durante anos eu só observava meus irmãos irem para Hogwarts, mas dessa vez eu irei com eles. Eu nem sei explicar o que estou sentindo. — Falou.

— Bem, até um ano atrás eu nem sabia da existência de nada parecido, então... — Comentou rindo. — Vamos.

Sara e Gina entraram no expresso e procuraram algum compartimento vazio, foi um pouco difícil, mas conseguiram encontrar.

— Aqui Sara! — Gina chamou se sentando. Não demorou muito para que a outra também se sentasse.

— Onde está o Harry? — Sara perguntou, sentindo falta do irmão.

— E-Eu não sei. — Gina respondeu corando.

— Quando vai falar que gosta dele?

— Eu não sei do que está falando. — Falou virando a cabeça em direção a janela.

Sara gargalhou ao seu lado.

— Com licença, posso me sentar com vocês? — Uma garota loira perguntou sorrindo gentilmente.

— Claro. — Responderam juntas devolvendo o sorriso.

— Prazer. Eu sou Luna e vocês?

— Sara.

— Gina.

— São irmãs? — Perguntou.

Na verdade, se levarmos em consideração os cabelos, as duas eram bem parecidas, a não ser pelos olhos.

— Não. — Sara falou rindo levemente. — Eu sou Sara Potter, ela é Ginevra Weasley.

— Não me chame de Ginevra, Sara Nicolly Alana! — Gina falou olhando-a.

— Aish, não me chama pelo nome inteiro. Parece que estou levando uma bronca.

— Mas você está! — Gina exclamou indignada.

Luna e Sara riram, não demorou muito para Gina se entregar e começar a rir junto com as meninas.

— São primeiristas? — Luna perguntou.

— Sim. — Responderam juntas novamente. — Você também é?

— Sou sim.

(...)

— Os primeiristas, venham por aqui! — Uma mulher um pouco velha, mas que transmitia uma sensação de confiança chamou os alunos. Todos a seguiram até uma sala, onde ela começou a dar algumas explicações.

— Daqui a pouco vocês serão selecionados para suas casas, quando eu chamar, quero que façam uma fila única virado para os alunos, certo? — Perguntou e os alunos assentiram rápido. — Ótimo.

Não demorou muito para que chamassem os primeiristas. Assim como Minerva havia pedido, eles fizeram uma fila e ficaram de frente para os alunos. Logo um banquinho vai colocado no centro e sobre ele um chapéu muito encardido e cheio de remendas.

Logo o chapéu começou a se mexer e cantar.

— Oh! Um chapéu falante! — Sara exclamou baixinho para Gina e Luna.

“Ah, vocês podem me achar pouco atraente,
mas não me julguem pela aparência
Engulo a mim mesmo se puderem encontrar
Um chapéu mais inteligente do que o papai aqui.

Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos,
suas cartolas altas de cetim brilhoso
porque eu sou o Chapéu Seletor de Hogwarts
E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.

Não há nada escondido em sua cabeça
que o Chapéu Seletor não consiga ver,
por isso é só me porem na cabeça que vou dizer
em que casa de Hogwarts deverão ficar.

Quem sabe sua morada é a Grifinória,
casa onde habitam os corações indômitos.
Ousadia e sangue frio e nobreza
destacam os alunos da Grifinória dos demais;

Quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar,
onde seus moradores são justos e leais
pacientes, sinceros, sem medo da dor;
ou será a velha e sábia Corvinal,

A casa dos que tem a mente sempre alerta,
onde os homens de grande espírito e saber
sempre encontrarão companheiros seus iguais;
ou quem sabe a Sonserina será a sua casa

E ali fará seus verdadeiros amigos,
homens de astúcia que usam quaisquer meios
para atingir os fins que antes colimaram.
Vamos, me experimentem! Não deverão temer!

Nem se atrapalhar! Estarão em boas mãos!
(Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos)
porque sou o único, sou um Chapéu Pensador!”

A cerimônia da seleção começou, Minerva chamava o nome dos alunos e o chapéu os classificava em uma das quatro casas, Grifinoria, Lufa-Lufa, Sonserina e Corvinal.

Gina havia ido para a Grifinoria, Luna para a Corvinal. Sara ainda não havia sido chamada, mas esperava a todo custo não ir para a Sonserina. Ainda não havia visto seu irmão, e parando para ver melhor, também não havia visto Rony.

“Onde raios, eles se meteram?” Pensou.

— Sara Potter. — Minerva chamou e por um instante todos se calaram.

A garota corou um pouco ao ter todas as atenções voltadas para ela, mas seguiu até o banquinho e se sentou, vendo o preto em seguida, já que o chapéu tampava-lhe os olhos.

— Hmmm, uma Potter. Vejamos, vejo coragem em você, mas também vejo inteligência, muita inteligência, lealdade e paciência também. Você se daria muito bem nessas casas, mas então fica a pergunta, Grifinoria, Corvinal ou Lufa-Lufa? Hm, sim, talvez seja melhor CORVINAL!

A mesa da Corvinal explodiu em palmas e a ruiva caminhou até a mesa, sentando-se ao lado de Luna. Sentiu que estava sendo observada e procurou ao redor, foi quando seu olhar parou sobre um professor que a encarava com curiosidade.

— Fico feliz por você está na mesma casa que eu. — Luna falou chamando a atenção de Sara.

— Também fiquei. — Disse sorrindo.

“Mas quem é aquele professor?” Se perguntou.

(...)

O salão comunal da Corvinal era simplesmente encantador. Sara não conseguiu descrevê-lo de outra maneira a não ser “incrível”. Para sua sorte, ficou no mesmo dormitório que Luna, e com mais duas garotas primeiristas.

Ainda não havia recebido nenhuma noticia de seu irmão, Gina lhe disse que também não sabia onde Rony estava. Seja lá onde eles estivessem com certeza estavam muito encrencados.

— Essa coruja é sua? — Luna perguntou vendo uma coruja branca com algumas penas marrons.

— Sim, o nome dela é Ninny. — Sara respondeu acariciando os pelos da ave.

— Melhor irmos dormir. — Luna falou indo para sua cama.

— Boa noite Luna.

— Boa noite Sara.

(...)

No outro dia, Luna e Sara seguiam juntas para o salão principal, mal haviam entrado e escutaram a voz de uma garota na mesa da Grifinoria. Se Sara não estava enganada era Hermione Granger, amiga de Harry.

— Vocês poderiam ter sido expulsos! — Exclamou. — Mas parece que isso não importa muito para vocês!

— Calma Mione! Não aconteceu nada! — Rony falou na tentativa de acalmar a garota.

Sara olhou para Luna que sorriu gentilmente para ela como se dissesse “Tudo bem” e foi saltitando até a mesa da Corvinal.

— Harry! — Sara exclamou até ele, que se levantou para abraçá-la. — O que aconteceu? Onde você estava ontem?

— A passagem se fechou quando eu e Harry tentamos passar. Viemos no carro voador, mas acabou que caímos em uma arvore muito estranha que tentou nos matar! — Rony falou para a garota que havia saído do abraço de Harry e agora estava indo abraçar o ruivo.

— Deve ter sido o Salgueiro lutador. — Hermione explicou.

— Agora eu sei por que o nome dele é lutador. — Rony falou quando Sara saiu do abraço.

— Fiquei sabendo que você foi para Corvinal. Parabéns! — Harry falou sorrindo.

— Obrigada. — Agradeceu sorrindo. Virou o rosto em direção aos professores e novamente viu o professor olhando para ela. — Gente, quem é aquele professor todo de preto?

— É o professor de poções, Severo Snape. Tenho uma leve impressão de que ele não gosta muito da gente. — Rony falou.

— Ele é tipo um super defensor dos alunos da Sonserina. — Harry falou cruzando os braços. — Tenho a leve impressão que ele me odeia.

Sara riu do comentário dos garotos.

— Bem, vou voltar para minha mesa. Estou faminta! — Falou. — Oi Gina! — Acenou para a garota que apenas sorriu antes de voltar a abaixar a cabeça. Provavelmente envergonhada por conta da presença de Harry.

“Snape, não é? Acho que tenho aula com ele hoje.” Pensou indo para sua mesa e sentando-se ao lado de Luna.

— Temos aula de porção hoje?

— Sim. Daqui a pouco. — Concordou enquanto comia um pedaço de pudin.


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