Darkpath escrita por Lyra Roth, João Pedro


Capítulo 3
♠02 –A calmaria precede a tempestade♠


Notas iniciais do capítulo

Heyoo, pimpolhos!!

Estamos de volta, e com um capítulo exclusivo da querida Camilla! Agora que as coisas começam a pegar fogo, hueuheuhe.

Boa leitura! XD



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 Camilla Tosetti da Costa

Assim que fechei a porta, senti uma pontada de decepção.

Não era como se eu esperasse –ou quisesse –ficar sozinha em um quarto. Na verdade, eu até apreciaria a companhia de alguém. Mas assim que aquele menino entrou no apartamento, um clima estranho passou a rondar-me. Minha mãe sempre alertou-me sobre como as pessoas poderiam ser boas, todavia atentou-me para a possibilidade de elas serem maldosas também. E eu, como alguém precavida e desconfiada (por demasia, às vezes), fiquei com o pé atrás em relação ao garoto chamado Matthew. E se fosse maldoso? E se fosse tarado? E se fosse um assassino em serie? E se inventasse várias festas barulhentas enquanto eu tentava estudar? Os “E ses” ficaram consumindo meus pensamentos por minutos a fio.

Pelo sotaque, só poderia ser britânico. De onde exatamente na Inglaterra, eu não tinha certeza, porém ele vinha de lá, sem dúvida. Seus traços delicados porém marcantes até eram bonitos; tinha cabelos louros, não muito claros, porém também não chegavam a ser louro-escuros. Tinham uma tonalidade de palha, eram de um louro-médio que combinava com a pele branquinha que nem leite, sem nenhuma pinta sequer. Os olhos azuis brilhavam de curiosidade, ainda que ele tentasse disfarçá-la usando a expressão fechada típica dos esteriótipos que se tem de ingleses. 

De qualquer maneira, dei de ombros; eu poderia estar julgando-o sem conhecê-lo, e isso não era bom. Talvez fosse uma ideia melhor saber mais a respeito do menino antes de qualquer coisa.

Como eu estava bem disposta depois daquele banho, decidi descer os seis andares pelas escadas –a ausência de malas tornava essa tarefa mil vezes mais fácil –e achei que seria bom tomar um lanche em algum lugar perto dos dormitórios. Agasalhada, saí pela porta principal de vidro e fui em busca de uma lanchonete.

O vento continuava frio e cortante, meus cachos castanhos tremulavam violentamente atrás de mim como labaredas insanas. Ainda bem que eu não fazia questão de um penteado específico, porque nesse caso eu teria me frustrado completamente. Avistei um lugar a alguns metros de mim, e minha alma inquieta rapidamente saiu correndo pela calçada de ladrilhos para chegar lá.

Como já estava anoitecendo, no lugar de tomar um lanche, eu jantei. O domitório não ofereceria comida para nós, e por isso eu achei prudente começar a conhecer os restaurantes e lanchonetes em que eu poderia comer futuramente. Pedi arroz com feijão, batatinhas e um suco de maracujá que eu adorava, embora aquele com o qual me acostumara, da mamãe, não fosse tão aguado.

Assim que saí da lanchonete, o sol estava quase terminando de se pôr. Antes, o céu estava rubro, vermelho como o fogo perto do horizonte, e laranja conforme distanciava-se do sol. Porém agora estava azul, bem escuro, exceto na linha do horizonte, onde um verde pálido e um vermelho escuro reinavam próximos à estrela que já fora dormir.

Após alguns instantes apreciando essa vista magnífica que sempre deleitou-me, rumei de volta ao dormitório. Quando cheguei lá, estava tudo sinistramente silencioso. Entretanto, o sofá tornara-se uma bagunça, e meu saco de batatinhas fritas jazia vazio e largado ao lado das coisas do meu companheiro de quarto. E enquanto eu tentava não tomar essa primeira impressão dele como definitiva, procurei –e achei –Matthew, o britânico, preso em seu próprio quarto, trabalhando em alguma coisa no computador.

Aproximei-me lentamente e fiquei espiando o jovem loiro em silêncio por meio minuto, pelo menos. Depois de notar que ele não percebera minha presença ali, cheguei mais perto e puxei assunto:

—‘Ta trabalhando no quê? –Indaguei com meu melhor Inglês. Ele deu um pulo da cadeira.

—Que susto, meu Deus! Desde quando você ‘ta aqui?!

—Um minuto... eu acho... não mais que isso. –Respondi com cautela. A voz do rapaz estava cheia de indignação... Será que ele estava bravo por eu ter assustado-o? –Te assustei? Desculpe.

—Tudo bem. –Ele respondeu com certa timidez; o estado de espírito dele mudara tão rápido que não era possível notar qualquer traço da indignação há segundos presente–´To  escrevendo o roteiro pro meu game; eu vou programar o melhor game de todos os tempos! –Assegurou, os olhos cheios de expectativa –Pelo menos assim espero. –Ele deu de ombros, sorrindo com sua barba (bem) por fazer.

—Bem, espero que consiga. –Sorri de volta e girei para sair do quarto, a fim de não incomodá-lo mais. Antes que eu pudesse ir, porém, ele deu um pulo como se recordasse-se de algo crucial:

—Seu nome... –Agora Matthew parecia ligeiramente constrangido –É “Kémilla” ou “Camille”?

—É CAmillA –Respondi com divertimento, enfatizando todos os As do meu nome. Aquele menino era engraçado mesmo.

—Esse nome... é cubano?

 -Bom... Se o nome em si é cubano ou não, eu não sei. Já eu, sou do Brasil mesmo –Ri. Ele corou e ficou sem graça, provavelmente porque errara o chute –Mas o nome parece vir mais do latim, eu acho. E você é britânico, né?

Ele assentiu:

—Foi o sotaque, certo? –Tampei meu sorriso.

—Claro –Dei de ombros –Mas não se preocupe, é bonito. O sotaque –Acrescentei.

Ele ficou mais vermelho ainda e eu achei melhor ir embora antes que ele explodisse. Sorri uma última vez e saí do quarto. Sentei no sofá e decidi que, já que a internet era de graça naquele lugar, eu ia usar o wi-fi. Pelo menos, dessa vez, eu não teria que hackear a rede de ninguém.

No entanto, por mais que a ideia de não ter que pagar para usar a internet (ilimitada!) tivesse me alegrado bastante a princípio, acabei por nem usá-la tanto assim porque o cansaço da viagem bateu. Em uns vinte minutos, eu já estava cochilando com o celular na mão.

Por essa razão, acabei levantando-me do sofá macio e rumando para a cozinha, sonolenta. E depois de beber um copo d´água e ir ao banheiro, atirei-me na cama, em cima das cobertas mesmo, e dormi antes que eu pudesse dar-me o trabalho de cobrir meu corpo.

⌘⌘⌘

Quando acordei no dia seguinte, senti a claridade do sol acariciar meu corpo descoberto. A luz conseguia penetrar pela janela aberta e transpassar as cortinas azuis finas, de maneira que meu quarto estava bem iluminado pela luz natural. Peguei meu celular no criado-mudo ocre do lado da minha cama e liguei-o. Eram 8h36, um bom horário para levantar, na minha opinião; nem cedo, nem tarde.

Aquela noite havia de fato revigorado meu estado físico e mental. Sentia-me disposta, porém não totalmente desperta ainda –nada que um bom café da manhã não desse um jeito. Pulei da cama com energia de sobra, alonguei-me e bocejei alto enquanto esfregava o rosto. Fui rapidamente para o banheiro, e deixei que a água fria da torneira despertasse-me. Rumei novamente para o quarto, peguei minha toalha azul pequenina e sequei o rosto, que pingava ainda. Pendurei a toalhinha no banheiro: ainda tinha que ajeitar minhas coisas pelo apartamento, todavia isso provavelmente faria barulho. Deixei para fazer isso depois, já que eu não queria perturbar o Matt no quarto ao lado.

Enquanto perguntava-me se ele já estava acordado ou não, andei até a porta dele e encostei o ouvido com cuidado nela. Não ouvi nada. Talvez ainda estivesse dormindo, então. Ele poderia abrir a porta a qualquer momento, também, e isso resultaria em uma situação constrangedora para nós; portanto, afastei-me do quarto do rapaz e voltei para o meu próprio cafofo.

Foi aí que percebi que ainda estava com as roupas de ontem: eu nem colocara um pijama, de tão cansada que estava. Passei os próximos três minutos olhando para a janela do quarto, indagando-me se eu saía na rua com aquela roupa ou mudava minhas vestimentas para algo que não estivesse amassado.

Acabei por ceder à preguiça e somente passei a mão nas mangas e calças, em uma investida quase vã contra os amassados. Peguei a chave, o celular, os fones, meus documentos e dinheiro e saí à procura de comida.

⌘⌘⌘

No caminho para a cafeteria, encontrei minha primeira amiga.

O correto seria dizer, na verdade, que ela me achou. Enquanto eu caminhava, senti uma mão no meu ombro, e antes mesmo que eu pudesse virar-me para checar quem era, ouvi uma exclamação:

—Heeeey! Você é a menina do Brasil! Também chegou bem cedo pra se estabelecer?

Olhei para o lado e lá estava ela: uma jovem do meu tamanho e com não mais que vinte anos; cabelos louros bem claros, pele de leite salpicada levemente com sardas e olhos escuros. Parecia europeia, mas seu sotaque denunciava que ela provavelmente era Argentina.

—Sim –Respondi com um sorriso no rosto, contente pela alegria e interesse da outra.

—Ótimo, otimo. Eu sou Yasmin. Vim do melhor país do mundo, a Argentina –Ela falou com vigor, piscando para mim. Apostava que ela só tinha acrescentado o último comentário porque eu era brasileira, então decidi descaradamente ignorar sua provocação com um sorriso irônico.

—‘Tendi, ‘tendi, claro. E ‘ta procurando um lugar pra comer também? Ou já matou sua fome? –Desconversei encarando-a. Ela passou as mãos no cabelo liso e louro e ajeitou o chapéu azul marinho que usava no topo da cabeça.

—Ainda não comi, ‘to procurando um lugar ainda... Fala Espanhol?

—Não, infelizmente –Menti, sem me importar em esconder o sorriso que me delataria; Até o momento, estávamos conversando somente em Inglês, e eu não ia facilitar as coisas para ela (e dificultar pra mim) conversando na língua dela no lugar do idioma local.

Se ela notou que eu mentia, nada comentou, e prosseguiu a conversa:

—Então, vamos comer juntas? Tomar café sozinha não é tão legal assim, mesmo que minha companhia venha do Brasil –Ela alfinetou. Eu abri mais ainda o sorriso e segui para frente sem encará-la.

—Não entendi o que quis dizer com isso, Yasmin...

⌘⌘⌘

Exploramos bastante a cidade até a hora do almoço. Fomos a algumas pracinhas, exploramos papelarias, shoppings, livrarias e parques. Um hora, achamos uma pracinha muito linda, onde Yasmim ofereceu-se para tirar uma foto minha. Tenho que admitir que ela, como boa estudante de artes visuais e fotografia, fez um trabalho excelente. Não ficamos muito tempo em cada um desses lugares, mas ficamos o suficiente para adquirirmos um breve noção espacial daquele bairro. No entanto, como sobrou um pouco de tempo, pudemos comprar cadernos, livros e material escolar para as aulas que começariam na outra semana. Quando deu 13h11, retornamos para perto do dormitório, e almoçamos juntas.

Rimos, fizemos piadas nerd sobre o cenário mundial atual, sobre o país uma da outra, sobre besteiras e descobrimos quem dava o maior gole no suco de goiaba que dividimos (Ela, no caso, que depois babou-se inteira com o líquido avermelhado). Depois de um bom tempo rindo e mostrando besteiras e memes na internet (atividade que eu, modéstia a parte, sou muito boa), avisei-a de que, como já eram quase 15h, eu precisava voltar para o dormitório e resolver uns lances.

—Sobre o trabalho voluntário? –Ela indagou, encarando-me quando parou de rir.

—Voluntário? Eu não sabia que dava pra fazer trabalho voluntário por intermédio da escola! –Exclamei com surpresa.

—Sim, quer dizer, a menos que precise de mais dinheiro para se estabelecer aqui, aí você procura um outro trabalho, né. Um que te pague de fato –Ela riu.

—Mas são quantas vezes na semana? –Perguntei enquanto pagava a moça da lanchonete. Peguei o troco e saímos, indo calmamente em direção ao nossos dormitórios.

—Duas vezes, três horas em cada um desses dias. Seis horas semanais. De Terça e Sexta. Podemos tomar conta das crianças da escolinha do bairro vizinho, limpar as ruas das pracinhas, distribuir alimento e roupas para pessoas de baixa renda ou repintar muros e paredes públicas. –Ela explicou, gesticulando e olhando para suas mãos –Assim, eles dão lanches da tarde e dinheiro para o ônibus para os voluntários. Então não precisa se preocupar com isso. Não tem um salário, porque é voluntário, mas parece bem legal.

—E como você ficou sabendo disso tudo? –Questionei, surpresa com a quantidade de informações que ela possuía. Onde será que arranjara tudo aquilo??

—Ah, o cara responsável pelos trabalhos voluntários veio falar com as pessoas que chegaram antes. Mas ele vai aparecer para o resto dos alunos depois do início das aulas. É que ele fez isso há quatro dias, antes de você chegar. –Ela deu de ombros depois de explicar. –Mas você já pode se inscrever –Acrescentou, fitando-me –Você vai se inscrever?

—Acho que sim. Trabalho voluntário parece ser algo construtivo de várias formas, e acho que vai me fazer bem.

Chegamos no dormitório. Perguntei onde eu poderia resolver aquilo, e ela me indicou a secretaria. Rumei para lá, e ela despediu-se de mim com um sorriso malandro no rosto, ajeitou o chapéu escuro e foi-se embora para o prédio B cantarolando uma música engraçada em Espanhol.

Depois de quinze minutos de perguntas, burocracia e chatice, decidi escolher ajudar na repintura das paredes públicas de Terças e Sextas. Falei com o rapaz responsável pelo trabalho –um moço de uns trinta anos, cabelos pretos bem penteados para trás com gel e sorriso gentil –e ele me falou mais a respeito da atividade, que era optativa aos alunos, porém valorizada na escola e nos currículos daqueles que a realizavam. Dessa maneira, eu acabara de arranjar mais de um motivo para participar do voluntariado.

O dia tinha sido cheio, por isso, logo depois de resolver minha participação no trabalho voluntário, retornei para meu quarto, 66 do prédio C. Subi alegremente pelas escadas enquanto cantarolava Smile da imortal Avril Lavigne, abri a porta e dei de cara com um Matt largado no sofá, comendo um saco de batatinhas enquanto via algo na TV.

—Oi, Matt

—Er, oi, Camilla –Ele pareceu meio desconcertado por eu tê-lo visto todo relaxado, por isso aprumou-se rapidamente e tentou esconder as migalhas que derrubara no sofá. –‘To vendo, hm, um filme. Quer ver comigo?

—Claro –Respondi sorrindo. Talvez fosse uma ideia boa conhecer meu companheiro de quarto e me aproximar dele, então, por que não começar assistindo um filme? –‘Ta vendo o quê?

Ele me explicou o enredo que eu perdera do filme. Felizmente começara há pouco, e por isso não precisei de muitas explicações para entender o que se passava no longa-metragem. Ele dividiu a batatinha comigo e, em pouco tempo, estávamos relativamente relaxados na presença um do outro.

Quando o filme acabou, horas depois, conversamos um pouco sobre o final, e ele contou-me que já estava naquela cidade há um tempo, ainda que não me revelasse o motivo de sua antecipação. Comecei a sentir fome e, checando o meu celular, percebi que já estava na hora da janta.

—Acho que vou sair para comer, Matt. –Avisei, peguei meu casaco e dinheiro, então convidei-o –Quer vir comigo?

Ele primeiramente pareceu surpreso pelo meu convite; claramente não esperava que eu fosse chamá-lo para jantar comigo. Por isso, avermelhou. Todavia não deixou-me esperando por sua resposta por muito tempo:

—Pode ser, vamos. –Sorriu para mim. Peguei a piranha de cabelo e prendi meus cachos de chocolate atrás da cabeça, de maneira que o cabelo não caísse no meu rosto. Girei a chave duas vezes no indicador:

—Então vamos!

E depois de comermos e conversarmos, ele acabou se abrindo mais comigo. Revelou que o pai cortara sua mesada por alguma besteira que Matt fizera, e por isso ele fora obrigado a vir para essa cidadezinha na fronteira do Canadá com os EUA, para um intercâmbio pouco aprovado pelo seu pai, que gostaria mais que seu filho arranjasse um emprego tradicional. E por mais que seus progenitores desejassem com todas as suas forças que ele fizesse um curso como medicina, ele insistira fortemente em ser programador de jogos. A sorte de Matthew era que a universidade canadense para a qual ele transferira-se (a mesma que a minha, e, claro, mesma que a de todos naquele alojamento) tinha um histórico muito bom com programação. Matt pretendia fazer dinheiro, “muuuuuito dinheiro”, e provavelmente esfregar na cara do pai depois.

Eu sabia –deduzira, devido às roupas de marca dele e certos aspectos de sua história –que ele vinha de uma família com bastante grana, no entanto, se o pai cortara a mesada dele, como o rapaz britânico estava vivendo até aquele momento? Eu só poderia supor que Matthew tinha algum tipo de negócio ou emprego que rendia bem, com o qual o pai do jovem não contava.

Depois de pagarmos a conta, retornamos para o dormitório. Chegamos conversando sobre a vida, ele perguntou-me sobre meu país –aquelas perguntas de sempre, sobre samba, futebol e carnaval. Depois de descobrir que eu não era muito fã de futebol, não sabia sambar, porém adorava atirar confete e serpentina nas pessoas, acabei contando um pouco da história do Brasil, e ele pareceu gostar (pelo menos, se divertir).

Tomei banho e, dessa vez, pus meu pijama branquinho com carneirinhos e estrelinhas amarelas. Depois de um chá com leite, já estava sonolenta, dei boa noite para Matt e dormi –dessa vez, debaixo das cobertas.

⌘⌘⌘

Como a calmaria precede a tempestade, as coisas bizarras daquele intercâmbio começaram a acontecer a partir do dia seguinte.

Eu estava cansada, e por isso dormi sem nenhuma dificuldade. Provavelmente teria ficado na cama até umas 9h30, se não fosse pelo berro que me derrubou da cama. Primeiramente, acordei desorientada, acreditando ainda estar sonhando. Mas o segundo e o terceiro berro que vieram em seguida me alertaram que não era sonho nenhum. O que estava acontecendo era que Matthew Coleman estava gritando que nem um enlouquecido no banheiro.


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Notas finais do capítulo

:P

PS: a imagem não me pertence, eu achei-a na internet e editei-a um pouco. Os créditos são de seu(sua) devido(a) autor(a), e nessa história representam a Camilla.



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