Eu sorri ao poder sentir o sol em minha pele,ele era quente.Era confortável,me fazia me sentir quente.Olhei para Edward que olhava atento para a cidade,eu mirei a cidade.Me lembro vagamente dela.Talvez  de uma passagem no natal com os meus pais.Começamos a andar em direção ao pequeno hotel chamado Le Petites et confortable. Ri com o significado do hotel.Entramos no hotel na hora de fazer o registro a recepcionista baixinha nos perguntou se queríamos a suíte máster,Edward disse gentilmente que queria um quarto com duas camas.Algo em mim se arrepiou de felicidade por estar no mesmo quarto com ele.Ao chegarmos no quarto me joguei na cama,eu estava exausta e ... senti minha barriga roncar,claramente faminta.Edward olhou para mim e disse : - Acho que tem alguém ai dentro reclamando. – Sorri com ele e terminei – Esse alguém está com fome.

  Por sorte eu ainda podia comer comida humana ainda mais agora que havia passado tanto tempo sem sangue,mas isso me lembrou sobre a dieta de Edward.Na escola sempre havia sangue disponível sem que ninguém precisasse em se preocupar em caçar,não que eles não soubessem.Mas eu não gostava da idéia de matar humanos,podia me virar com animais,mas não sabia se Edward poderia.Eu me virei para ele,mordi o lábio e enfim perguntei há caminho do restaurante :  -Edward,bem eu consigo comer comida.Mas você... – Ele não deixou terminar a frase.

  Sua voz é calma : - Eu só me alimento de animais. – Ele abriu a porta do restaurante para mim e fomos sentar em uma mesa afastada.Eu fiquei curiosa sobre aquilo,na escola eu estava ciente que o sangue que serviam para os treinadores era humano.

 Esperei que a garçonete viesse e levasse os pedidos para continuar: - Mas o sangue que eles servem para vocês é humano. – ele assentiu  com a cabeça,logo depois proferiu  : - Eu sei o que vai dizer,nós precisamos de sangue humano para ficar fortes.Mas,bem eu tenho uma linhagem...forte.

  Eu o encarei para ele,tudo o que eu sabia sobre ele era que tinha 18 anos desde...muitos anos.Mas não sabia nada sobre sua família,a garçonete chegou e eu dei uma grande mordida no lanche na minha frente,ah como era gostoso.Fazia séculos que eu não comia algo decente.Na escola  só me davam comidas que me davam apetite para sangue.Não que o sangue fosse repulsivo,mas esse lanche era bem melhor.Estava tão entretida com a minha conversa que esqueci totalmente do que eu queria saber : Sua linhagem? E quando você vai me contar sobre eu sua família?

 Ele suspirou e proferiu sério : - Quando você me contar sobre a sua. – Eu parei de respirar instantaneamente.Engasgando com o lanche,Edward aflito foi até mim e me ajudou,ele disse gentilmente : - Me desculpe. Mas do mesmo jeito que você é curiosa eu também sou.

 Minha voz saiu amarga :  - Você já não sabe o bastante? Meus pais estão mortos.Enquanto eu sobre você estou na completa escuridão.  – Ele olhou para baixo e disse : - Olha Bella,eu queria que você pudesse me falar.Tirar isso de você.Sei que há incomoda.Mas se não quiser falar deixarei como está. – Ele sorriu e eu sorri junto.Estava cada vez mais fácil ficar perto dele.Mas eu ainda não tinha desistido,dei um gole generoso na coca-cola forçando o lanche a descer : - Mas e você Edward,qual é sua história?Só uma introdução.

 Ele deu um suspiro pesado,e analisou a mesa,pensando no que falar,ele olhou para mim e disse tirando uma mecha que cai sobre meus olhos : - Bem,tem algo a ver com nós.

 Eu estremeci com a palavra nós,estremeci como estávamos virando um adjetivo só.Eu terminei meu lanche,mas minhas perguntas ainda fervilhavam.Fomos até o caixa para pagara a refeição.Fomos para a praça principal,havia algumas crianças brincando e alguns cachorros correndo.Edward fitava o céu com uma expressão de pensativo : - Isabella? – eu olhei para ele e Edward me encarou por um grande momento : - Você não sente nada estranho depois que nós ficamos sabendo sobre o ...

  Dei um suspiro pesado,passei as mãos sobre meu cabelo,alisando os cachos que havia feito na noite anterior.Fitei o chão e sentir minha bochecha corar : - Eu sinto que...quando você vai.Sai de perto de mim,parece que eu me sinto perdida.Como se ...uma parte tivesse ido junto com você. – fiquei ainda mais vermelha quando vi seu sorriso – E você sente algo pela sua assassina?

 Ele pegou minhas mãos,e sorriu depois olhou em meus olhos e disse : - Você é como um imã para mim.Parece que tudo meu agora me leva para você.Era como se eu fosse uma lua e você o meu planeta.

  Fiquei ruborizada pelas nossas pequenas juras.Mas uma lufada de ar trazendo um cheiro que me fez pular.Edward rosnou do meu lado.Era um vampiro,era duas chances,ou os guardas ou um nômade.Eu não sabia o que era pior,os guardas me levariam de volta e provavelmente matariam Edward,fiquei petrificada.E os nômades eram os vampiros que não queriam seguir as regras da Création,ou seja.Eles eram realmente perigosos,mas o que meus olhos focaram não foi nada assustador.Uma  garota baixa,com os cabelos cortados a altura do queixo,atravessava como uma fada a praça com um grande sorriso estampado em seu rosto,ela olhava para Edward e para mim.Edward fitava aquela figura boquiaberto.Ela veio até ele e disse : -  Até que em fim,achei que nunca os acharia. – Seu sorriso se ergueu e foi até mim e disse : - Oh me Desculpe,esqueci de me apresentar,bem sou Alice.