Sangue, Suor, Lágrimas e Estilhaços escrita por Blue Blur


Capítulo 18
Seppuku Egípcio


Notas iniciais do capítulo

Amennekht e seu exército enfrentam a comandante Hessonita e a Divisão Sigma na batalha de Kenusa.



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Mênfis – Capital do Egito

No quarto de Amennekht, os raios de sol começaram a entrar pouco a pouco pelas frestas das janelas, permitindo ao faraó contemplar, sob a penumbra uma visão belíssima: Rubelita estava encarando ele com aquele olhar singelo e provocante que só ela tinha. A penumbra também permitia-o ver parcialmente os belos atributos de um corpo feminino nu.

Gems não têm, culturalmente, um conceito de nudez, como os humanos. Suas formas físicas nada mais são que projeções de luz que saem de suas pedras, permitindo-as interagir com o mundo à sua volta. O corpo de uma gem é, basicamente, um holograma com massa. Amennekht sabia disso, mas o fato de, mesmo assim, a Rubelita assumir a forma física de uma humana ao natural, a forma como uma mulher vem ao mundo, demonstrava o quanto ela se importava com o egípcio, e aquilo o atiçava.

Amennekht e Rubelita tinham o costume de, nesses momentos de intimidade, fazer marquinhas nos corpos um do outro, uma forma de firmarem seus laços de amor e de compromisso. Rubelita pintava o corpo bronzeado do egípcio com beijos e um ou outro chupão. Amennekht decorava o corpo rosa-choque de sua amada pintando mensagens picantes criadas por ele, quando não dava beijos, mordidinhas de amor e uma ou outra palmadinha.

Na penumbra do quarto, só se ouvia o som de beijos e suspiros apaixonados, intercalado pelo som de uma ou outra palmada estalada que ecoava pelo quarto. Esse ciclo durou um tempo, até que depois da quinta ou sexta palmada, Rubelita começou a choramingar.

(Rubelita, choramingando): Por que você é tão bruto, Ameni?

(Amennekht, sorrindo): Eu não sou bruto, você que é levada. Eu já disse mil vezes para não me tocar nessa área sem pedir permissão.

(Rubelita, fingindo reclamar): Mas você gosta. Vive pedindo para eu fazer isso, me prometendo uma recompensa. Mas a única coisa que você me deu em troca foram tapas e mordidas.

(Amennekht, sorrindo): Não seja injusta Rubelle, eu também lhe dei aquelas tâmaras que você adora. Adora quase tanto como essas marquinhas que deixei.

(Rubelita, rindo): Eu não gosto de você me abocanhando como se eu fosse um faisão assado.

(Amennekht): Então porque você vive pedindo por mais, Rubelle?

(Rubelita): Porque não gosto de ser mal-educada, Ameni.

Os dois continuaram a trocar carícias por mais um tempo, até que a luz atravessando as frestas das janelas começaram a desenhar uma forma cada vez mais nítida do quarto de Amennekht, mostrando que o dia já tinha começado. Ambos se levantaram da cama e começaram a se arrumar.

(Amennekht): Rubelle, eu adorei essa noite que passamos juntos, mas é melhor pararmos por aqui. Temos que cuidar de Mênfis.

(Rubelita): Você tem razão Ameni. Vamos cuidar de nosso precioso reino.

(Amennekht, rindo): “Nosso reino”?

(Rubelita, rindo): Ué, eu sou sua rainha, não sou, Ameni?

Ainda nua, Rubelita deu uma reboladinha provocante, sendo punida por sua conduta vulgar com uma palmada sapeca.

(Amennekht): Rainhas não rebolam, Rubelle.

Rubelita reagiu roubando um beijo do egípcio

(Rubelita): Não foi o que você me disse ontem à noite.

Depois de terminar de se arrumar, Rubelita saiu do quarto e foi assumir seus compromissos como rainha. Amennekht, por outro lado, continuou um pouco mais no quarto, arrumando tudo. Claro, ele podia ter chamado os empregados dele para fazer aquilo, mas aí ele não teria a chance de sentir o doce aroma de Rubelita impregnado nos lençóis. Enquanto ele arrumava tudo, Amennekht tomou o maior susto quando deu de cara com duas mulheres deitadas em sua cama: uma usava um maiô branco decotado e tinha atributos físicos que lembrava uma gata (https://orig00.deviantart.net/cf04/f/2016/089/5/b/bastet_by_loneold-d7icdko.jpg), a outra estava com dois instrumentos musicais de percussão no colo, e usava um vestido decotado que mostrava as pernas e deixava os seios praticamente de fora, sendo cobertos apenas pelo longo cabelo trançado dela. A segunda mulher também tinha atributos físicos que lembravam os de uma vaca (https://orig00.deviantart.net/3f82/f/2016/116/9/4/hathor__goddess_of_love_and_joy_by_sibauchi-da0bl96.png).

(Amennekht, tomando um susto): Bastet? Hathor? O que raios vocês duas estão fazendo no meu quarto?

A mulher-felina, que Amennekht chamou de Bastet, começou a falar na maior naturalidade.

(Bastet): O que você acha, Hórus? Só estamos aqui vendo o desenvolvimento do nosso shipping.

(Amennekht, confuso): Desenvolvimento do quê?

Hathor, a mulher com atributos bovinos, explicou numa linguagem mais alegre e descontraída ainda.

(Hathor): Do nosso shipping, oras. Você não faz ideia de quanto tempo nós ficamos esperando ele se concretizar. Nós o criamos desde quando você era só uma criancinha, e não paramos desde então.

(Amennekht): Vocês estão todo esse tempo me observando e observando a Rubelita?

(Bastet): Hórus, hellooouu! *aponta para si mesma* Deusa da fertilidade e protetora das mulheres? *Aponta para Hathor* Deusa do amor, da beleza e do sexo? Isso não te diz nada? Nunca que poderíamos perder nosso pequeno Hórus achando seu amor verdadeiro entre uma guerreira imortal.

(Hathor): Nós até começamos a bolar um nome para nosso shipping. Ainda está em progresso. É difícil combinar “Hórus” e “Rubelita”. Eu pensei em “Hórelita”.

(Bastet): Tá brincando? É para soar como algo romântico, não parecer que você está falando de uma orelha em miniatura. Vai por mim, “Rubórus” fica bem melhor!

(Hathor): Fica mesmo... se você estiver falando de uma doença infecciosa transmitida por gatos.

(Bastet): Ei, não se meta com meus filhinhos, ô projeto de churrasco.

(Hathor): Bichana pulguenta!

(Bastet): Jarra de leite ambulante!

Amennekht começou a revirar os olhos enquanto duas deusas egípcias se estapeavam na cama dele por causa de uns nomezinhos toscos que elas inventaram para batizar o relacionamento dele com a Rubelita. O faraó saiu de seu quarto e foi para a sala do torno, assumir seus deveres como rei. Pouco depois, as duas divindades pararam de se estapear quando Hathor teve uma ideia.

(Hathor): Ei, e se batizássemos nosso casal de “Amelita”?

(Bastet): É do Hórus vivo que estamos falando, não podemos chamar ele pelo nome de mortal! Ainda mais quando o amor dele é outra imortal!

(Hathor, frustrada): Bolas...

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Depois da primeira refeição do dia, do banho e de se arrumar corretamente, Amennekht foi até a sala do trono se sentou no trono, com Rubelita ao seu lado.

Anos atrás, quando Mênfis foi conquistada pelas gems de Homeworld, elas fizeram diversas alterações tecnológicas na cidade para transformá-la em uma base gem. Quando Rose e Amennekht, já adulto, atacaram e retomaram Mênfis, a tecnologia acabou ficando por lá, à disposição dos humanos. Resultado: Amennekht tinha, literalmente na palma de sua mão, toda uma rede de navegação que lhe permitia acompanhar a situação de seu reino em tempo real. Tudo o que o faraó precisava fazer era acionar alguns comandos nos braços de seu trono e ele podia acessar o mapa de seu reino, bem como estabelecer comunicação com o exército das Crystal Gems, seu exército pessoal, alguns funcionários reais, etc.

A única coisa que aborreceu Amennekht quanto a isso era o fato de que sua rede não permitia se comunicar com seu irmão Sebek, rei de Ahkvata. O Faraó imaginou que, como a cidade de seu irmão ou foi construída do zero ou nunca foi conquistada pelas gems, ela não teria sido reformada com tecnologia alienígena, o que impedia tal conexão. Por um lado era ótimo pensar nessas duas hipóteses, afinal, significava menos mortes humanas nesta guerra, por outro lado, essa impossibilidade de comunicação com um reino tão poderoso quanto o Egito reconquistado poderia acabar sendo algo prejudicial para Amennekht.

De fato, essa possibilidade se tornaria um fato concreto em breve.

(Amennekht, mexendo no mapa do reino): Rubelita, como estão os armazéns de Mênfis? As caravanas já chegaram?

(Rubelita): ...

(Amennekht, se virando para Rubelita): Rubelita? Rubelita, o que aconteceu?

(Rubelita): Amennekht, acho que você vai querer ver isso.

Rubelita mostrou para Amennekht uma mancha maciça se aproximando da fronteira leste de seu reino. Uma mancha daquela só poderia ser um contingente militar inimigo. Gems de Homeworld.

(Amennekht, sério): Estão indo na direção de Kenusa, uma das cidades fronteiriças do meu reino. Rubelita, reúna todas as Crystal Gems de Mênfis e cada guerreiro. Eu cuido das comunicações.

(Rubelita, se levantando): Farei isso.

Amennekht começou a mexer nos controles de seu trono, até conseguir contatar o governante local.

(Governante local): Grande Hórus vivo na Terra, graças aos deuses o senhor entrou em contato. Há um grande contingente de gems marchando contra nossa cidade, e nossos batedores relatam que elas estão usando armas de cerco pesadas!

(Amennekht): Musim, mantenha a calma. Coloque toda a população nos abrigos e mobilize o exército. Eu estou a caminho com as Crystal Gems! Por favor, aguente até que eu chegue!

(Musim): Kenusa lutará até o fim pelo Hórus vivo e pelo Egito!

(Amennekht): E pela humanidade!

Depois disso, foi a vez de Amennekht entrar em contato com sua mãe adotiva, Rose Quartz.

(Amennekht): Mãe, aqui é o Amennekht, preciso de sua ajuda!

(Rose): Amenekht? O que houve?

(Amennekht): A cidade de Kenusa, na fronteira leste do reino, está sendo cercada por gems de Homeworld. Preciso de toda a ajuda possível para esta batalha!

(Rose): Estamos a caminho, Amennekht. Pérola, Garnet e eu iremos na frente, para instruir a defesa. Você será a nossa força de contra-ataque.

(Amennekht): Tudo bem. Nos encontramos em Kenusa.

Com a transmissão encerrada, Amennekht começou a apertar alguns botões nos braços de seu trono, fazendo uma espécie de cabine surgir do chão. O faraó entrou nela e, quando saiu, apareceu vestindo uma versão melhorada da armadura que Bismuto lhe deu de presente, bem como segurando em suas mãos o escudo e a khopesh. Depois disso, foi correndo para o estábulo real. Lá, num lugar separado dos cavalos usados pelos funcionários reais, havia uma espécie de garagem primitiva, onde Amennekht guardava uma carruagem que ele decidiu usar só nas batalhas. A carruagem foi um presente de Bismuto que, juntamente com uma peridote, desmontaram um veículo de batalha gem e o transformaram numa mistura de biga egípcia com pod de corrida. De quebra, havia uma arma acoplada num tripé para que um artilheiro a usasse.

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Cidade de Kenusa (trilha sonora: https://www.youtube.com/watch?v=nVL26DApj00&t=0s&list=PL43097F0167844222&index=4)

Agrupados na muralha de Kenusa, na ala leste, estavam o exército local e Rose Quartz com suas Crystal Gems. Os egípcios agora usavam armas e armaduras mais avançados, apesar do visual remeter aos seus antigos trajes. Das ameias das torres e das paliçadas, lanceiros e arqueiros apontavam suas armas para o exército invasor. Rose, Pérola e Garnet operavam, com a ajuda de outras gems menores, uma formação de quatro canhões, o terrível Quarteto Quartzine (travados: https://vignette.wikia.nocookie.net/steven-universe/images/2/27/Light_cannons_2.png/revision/latest/scale-to-width-down/350?cb=20150825193131) (destravados e prontos para atirar:  https://vignette.wikia.nocookie.net/steven-universe/images/a/a5/Rose_Quartz%27s_Light_Cannon.png/revision/latest?cb=20131220060922).

Do lado do exército invasor, haviam diversos veículos de cerco: veículos de assalto que se locomoviam com pernas bem altas, semelhantes a Tripods, AT-STs e AT-ATs. Tanques equipados com brocas para perfurar a muralha de Kenusa e também veículos que transportavam dezenas de gems em seu interior, incluindo a recém-formada Divisão Sigma.

Quando os primeiros veículos de transporte começaram a chegar muito perto da muralha, cada arma dos defensores começou a disparar. Das pontas das lanças e dos arcos dos defensores, saíam potentes raios de luz que destruíam as formas físicas das invasoras sem esforço, criando a característica cortina de fumaça no local. Os canhões de Rose começaram a abrir fogo contra os veículos de assalto, e os disparos atravessavam a maior parte deles como se fossem de papel, criando enormes explosões e arremessando gems para todos os lados.

Dentro de um dos veículos de transporte, Ônix, Cornalina Laranja e suas subordinadas, juntamente com mais 40-50 gems, ouviam os sons das explosões e os gritos das feridas, e em seus íntimos, rezavam, mesmo que não adorassem divindade alguma, para que pudessem pelo menos sair daquelas latas de sardinha. Esmeralda começou a ficar com as mãos trêmulas e Celestita, percebendo isso, a segurou nas mãos com delicadeza, como se dissesse “vai ficar tudo bem”. Quando apito soou e a porta começou a se abrir, as gems do interior do veículo começaram a ser recebidas com flechas de laser atingindo-as sem intervalo. Esmeralda tentou criar um escudo grande o bastante para proteger suas companheiras, mas muitas gems continuavam sendo atingidas pela saraivada infernal de flechas e disparos de canhão.

À medida que avançava, Esmeralda viu outras gems que também sabiam criar escudos ajudando-a a criar uma barricada larga o bastante para bloquear as flechas. Lentamente a falange foi atravessando o campo de batalha, com cada gem se protegendo mutuamente das flechas disparadas pelos defensores.

De um dos canhões, Pérola viu a falange se aproximando perigosamente das paliçadas, então sacou sua lança e atirou contra a barricada, sem muito efeito.

(Pérola): Rose, as falanges inimigas estão perto demais das paliçadas, e as flechas não são suficientes para detê-las! Temos que usar os canhões para dispersá-las!

(Rose): Certo! Me ajude a virar o canhão!

Porém, dentro de um dos veículos gems de cerco estava a Comandante Hessonita, que percebeu a manobra e resolveu impedi-la a todo custo.

(Hessonita): Artilheira, mire na muralha. Não deixe os canhões dispararem mais. Repassem este comando para todos os veículos se aproximando da linha de tiro: “Concentrem fogo nos canhões. ”

 O canhão automotor disparou, e Rose só teve tempo de se jogar sobre Pérola, para protege-la enquanto ambas foram arremessadas para dentro da cidade, juntamente com trocentos destroços da muralha e mais o canhão.

Com a artilharia defensora bloqueada pelas armas de cerco, a infantaria gem começou a avançar contra as paliçadas para enfrentar os humanos e as Crystal Gems. Ametista tomou a dianteira, atropelando vários guerreiros e empurrando-os com tudo contra as lancetas de madeira da paliçada, fazendo com que fossem empalados. Ônix sacou seu mangual e transformou o braço de sua armadura de batalha (https://pre00.deviantart.net/4c98/th/pre/i/2016/127/4/6/gemsona__onyx_2_0_by_lopoddity-da1l2gi.png) em um canhão, disparando contra os inimigos.

As gems da Divisão Sigma lentamente começavam a debandar a falange inimiga. Equipada com sua katana, Jet foi retalhando cada humano que avançava contra ela, enquanto Larimar saltava entre os inimigos com a agilidade de um gato, atacando com arranhões e mordidas, além de usar também seu arpão contra eles. Um soldado egípcio tentou atacar Celestita, que simplesmente agarrou o braço do sujeito, quebrou-o e depois matou o inimigo com a própria espada, atravessando o corpo dele de costela a costela.

(Jade): Não deixem que fujam! Vamos caçá-los dentro das muralhas!

Muitos dos defensores batiam nos portões, pedindo que deixassem eles entrarem. Mas a essa altura do campeonato isso não fazia diferença: as máquinas de cerco invasoras já haviam disparado várias vezes contra a muralha, abrindo diversas frestas por onde as invasoras entravam. Cornalina e Jade lideraram a Divisão Sigma por uma dessas entradas. Combinando a foice da primeira e o machado da segunda, ambas se colocaram numa posição ofensiva para abrir caminho para suas companheiras. Cerca de 20 soldados tentaram derrubá-las e acabaram mortos sem saber nem qual das duas havia desferido o golpe fatal.

Dentro de um dos veículos de cerco, a Comandante Hessonita continuava acompanhando tudo, sem disfarçar um leve sorriso. A capitã do veículo trouxe à sua superior um relatório da batalha.

(Capitã): Comandante, nós perdemos algumas dezenas de gems, bem como alguns dos nossos veículos leves de cerco, mas conseguimos romper a muralha e tomar aproximadamente 15% da cidade. Esta seria uma boa hora para usar a arma que você falou.

(Hessonita, sorrindo): Ainda não. Não até que ele apareça.

(Capitã): “Ele”?

(Hessonita, sorrindo): Se eu usar a arma agora, ela será só mais uma entre as centenas de armas que já usamos nessa guerra. Mas se eu o derrotar com essa arma, então essa será a arma que derrotou o Rei dos Humanos.

Enquanto isso, a Divisão Sigma avançava cidade adentro, junto com centenas de outras gems enfrentando eventuais humanos e Crystal Gems pelo caminho.

(Cornalina Laranja): Avancem! Avancem! Vamos tomar esta cidade!

Os defensores fugiam, derrotados, sem ter como enfrentar o exército que atacava num fluxo irrefreável. Isso continuou até que as gems invasoras alcançaram uma zona aberta no campo de batalha: a praça principal. Quando chegaram lá, foram recebidas com uma rajada de laser vinda não se sabe de onde, que derrubou dezenas de invasoras. Com reflexos incríveis, Ametista e Celestita abriram os braços e jogaram-se sobre suas companheiras, fazendo com que os tiros zunissem sobre as cabeças delas, abatendo as gems que vinham por trás.

(Esmeralda): O que foi isso?

 

Música de base: https://www.youtube.com/watch?v=1Hf3eM8m9AM

É da natureza do mundo que o mais fraco deva se curvar.

É da natureza do mundo que o mais forte deva dominar.

Quando chega o colonizador, a terra passa a lhe pertencer.

Quando chega o colonizador, os nativos devem perecer.

Um novo grupo de defensores chegou à batalha. Saindo do lado oposto da praça central, montado em sua biga/“pod de batalha” e exibindo sua bandeira característica (http://wallpaperpulse.com/img/3798272.png), estava Amennekht, liderando um enorme contingente de humanos e Crystal Gems. O faraó também estava acompanhado de Rubelita, que operava a arma acoplada em sua carruagem tecnológica.

(Ametista): O Rei dos Humanos.

 

Mas a humanidade não aceitou.

Não se rendeu ao conquistador.

Preferiu resistir com fervor.

 

O exército de Amennekht começou a avançar a toda velocidade contra a força invasora de Homeworld. Lignitas, peridotes e outras gems sacaram seus blasters, disparando contra os humanos e Crystal Gems, que também revidaram com suas armas de longo alcance, fazendo com que muitos caíssem dos dois lados. A distância entre ambos os grupos foi encurtando, até que ficaram muito perto para continuar disparando e resolveram ir com tudo para um ataque de lanças e baionetas.

 

Diamantes desafiadas! Facetas 4 e 5 lhes foram tomadas!

Confronto entre dois mundos! Huno contra jade, rosa contra autoridade!

Alto e Baixo Egito, com o faraó os liderando no conflito!

Confronto entre dois mundos!

 

Ambas as hordas se colidiram violentamente, com as armas sendo brandidas em ruídos quase ensurdecedores. De cima da biga, Amennekht e Rubelita brandiam suas armas contra as gems invasoras, desfazendo suas formas físicas. Do outro lado, Ametista pegou uma maça e começou a derrubar todo mundo que vinha na direção dela, enquanto Celestita usava um tridente, com as outras gems da Divisão Sigma seguindo elas. Uma ágata das Crystal Gems derrubou uma topázio inimiga com sua rapineira, mas Ônix sacou seu canhão e deu um tiro nela, com Larimar finalizando o serviço ao lançar seu arpão na pedra da ágata, que se encontrava no ombro.

 

A tecnologia superior é aquela que alcança a glória.

A tecnologia superior é aquela que escreve a história.

É da natureza do mundo que o mais fraco deva se curvar.

É da natureza do mundo que o mais forte deva dominar.

No meio da luta, Topázio Imperial derrubou duas fusões com duas rubis cada usando seu nunchaku para partir o pescoço de ambas e desfazer suas formas físicas, foi quando ela viu a lignita Jet carregando o blaster e apontando para atirar em Amennekht.

(Topázio Imperial): AMENNEKHT!!!

Topázio Imperial acabou sendo atingida no peito pelo disparo, mas antes de perder sua forma física, pegou uma machadinha que estava no chão e arremessou, acertando a lignita no pescoço. Ambas as gems perderam sua forma física.

Rubelita correu para pegar a pedra de Topázio Imperial enquanto Amennekht dava cobertura para ela. Um disparo de blaster, vindo sabe-se lá de onde, atingiu Amennekht, na perna. Embora o disparo tenha sido amortecido pela armadura, o impacto o fez cair de joelhos, bem no momento exato em que duas citrinas avançavam contra ele. Amennekht pôs o escudo nas costas, sacou uma rapineira que uma ágata deixou cair e contra-atacou ambas as citrinas, destruindo ambas.

 

O zoológico ofereceu proteção.

Mas rejeitaram a rendição.

Quiseram lutar por sua nação.

Um pouco mais separada de Amennekht, Rubelita enfrentava duas jaspes usando seu bastão. Uma terceira a atingiu nas costas com um tridente, mas Rubelita conseguiu contra-atacar com seu bastão e empurrar a invasora para trás. Quando a jaspe tentou uma nova investida, foi agarrada por trás pela Garnet, levando um soco tão forte nas costas, que era onde sua pedra estava, que ela perdeu sua forma física na hora.

Reforços de Homeworld começaram a chegar, trazendo atiradoras de blasters e arqueiras que começaram a abater as Crystal Gems e os humanos envolvidos demais na batalha. Amennekht pegou uma bandeirinha que guardava consigo, estendeu-a o mais alto possível e começou a balança-la freneticamente. Em questão de segundos, Musim, o governante de Kenusa, e Bismuto chegaram com o grosso da cavalaria local e várias outras Crystal Gems, que se uniu ao exército de Amennekht na batalha.

 

Diamantes desafiadas! Facetas 4 e 5 lhes foram tomadas!

Confronto entre dois mundos! Huno contra jade, rosa contra autoridade!

Alto e Baixo Egito, com o faraó os liderando no conflito!

Confronto entre dois mundos!

A cavalaria local surpreendeu os reforços de Homeworld num contra-ataque extremamente bem coordenado, desfazendo a linha de fogo inimiga. Musim pegou sua lança e arremessou, acertando Celestita no lado direito do peito. Cornalina pegou sua foice e acertou os cavalos da biga de Musim um pouco acima das pernas, na parte inferior do peito deles, o que fez a biga parar bruscamente e derrubar Musim. Contudo, o governante de Kenusa não se deixou abater e continuou lutando, derrubando várias gems com sua espada, enquanto Bismuto agarrava outras gems menores e as finalizava com as mãos nuas.

Amennekht e Rubelita lutavam de costas um para o outro, numa posição crucial do campo de batalha, de onde Amennekht podia comandar as tropas e, ao mesmo tempo, contra-atacar as investidas inimigas e manter o controle estratégico do campo de batalha. Ambos estavam em um tremendo frenesi, contra-atacando, poofando e estilhaçando gems a torto e a direito, sem nem pensarem, apenas agindo.

De repente, o frenesi de ambos se dissipou, tudo ao redor deles ficou silencioso, embora a batalha ainda continuasse a todo vapor, e foi aí que eles viram algo horrendo, algo que estavam ignorando desde que chegaram em Kenusa: fratricídio.

Essa palavra era o resumo exato do que estava acontecendo naquele momento: irmãs estavam matando umas às outras pelo simples fato de umas vestirem uma estrela e outras, um losango da cor de alguma corte. Se matavam porque alguém havia ordenado que fizessem isso. Amennekht viu quatro egípcios trucidarem uma quartzo que, com exceção das vestes, era igualzinha à sua mãe. Lignitas pegando em blasters e atirando em outras lignitas iguaizinhas a elas, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Viu criaturas, que em outras ocasiões seriam as criaturas mais belas que o mundo já viu, sendo reduzidas a máquinas irracionais de matar.

Os pensamentos de Amennekht foram interrompidos pelo som característico de um tiro de blaster atingindo um alvo sólido. Um disparo que, por sinal, não o atingiu por uma questão de centímetros. Ao se virar para ver de onde havia vindo o disparo, Amennekht viu Rubelita caindo no chão, com várias rachaduras na pedra. Ao tentar agarrá-la, notou que seu corpo estava se liquefazendo, como se fosse tinta.

(Amennekht, apavorado): Rubelita! Aguente Rubelita, eu vou tirar você daqui!

A forma física de Rubelita ora oscilava entre uma tinta se liquefazendo e uma forma de luz se distorcendo.

(Rubelita): M-Mantenha essa posição! N-Não saia daqui independente do que aconteça!

Um toque de recuar começou a ecoar pelo campo de batalha, as gems de Homeworld começaram a sair da cidade, com alguns humanos e Crystal Gems as seguindo. Musim, o comandante das tropas de Kenusa, foi com Amennekht, ignorando totalmente a rubelita rachada nos braços dele.

(Musim): Faraó, as invasoras estão recuando. Bismuto está levando as Crystal Gems para ataca-las. O que fazemos?

(Rubelita, rachada): M-Mantenha essa p-posição Amennekht! Você d-deve liderar seu p-povo!

Amennekht não sabia o que fazer, estava profundamente abalado com a chance de perder Rubelita.

(Musim, insistindo): O que fazemos, meu rei?

(Rubelita, rachada): N-Não se p-preocupe comigo, Amennekht, continue a b-batalha!

O que eu devo fazer?

— O que fazemos, faraó?

— Mantenha a posição!

Não posso perder a Rubelita!

— Meu rei, diga alguma coisa!

— Amennekht... por favor...

Dane-se, vamos acabar com isso agora!

(Amennekht, furioso): Musim, assuma o comando e dê reforços à Bismuto! Assuma ofensiva total e trucide cada gem que não esteja usando uma estrela no uniforme! Leve quantos soldados precisar!

(Musim): Sim, senhor!

(Rubelita, rachada): N-não Amennekht, você tem que manter a p-praça central! Essa posição é muito importante.

(Amennekht): Você é mais importante! Assumo o comando assim que cuidar de você! Por favor, fique relaxada agora!

Mas a situação atual só deixava rubelita ainda mais tensa, o que tornava seu estado ainda mais crítico. Agora, ao invés de apenas gaguejar, Rubelita começou a ficar com uma fala extremamente distorcida.

(Rubelita, com a forma ainda mais distorcida): Eu jÁ DiSSe, para vcoe fciar auqi! É O dEnTIso de tDOa eTSa cdIDaE que eTSá em JGoo!

(Amennekht, tenso): Você é a rainha do Alto e Baixo Egito, Rubelita. Kenusa é só uma cidade, Mênfis é a capital do nosso reino. Se a rainha morre, metade do reino perde sua força! Eu não vou deixar você morrer!

Amennekht pegou o clarim em formato de rosa que ele carregava consigo. Um presente de sua mãe adotiva para que ele tocasse sempre que precisasse de ajuda, pois ela viria lhe ajudar o mais rápido possível.

Ele pegou o instrumento e tocou com toda a força, fazendo seu som agudo e potente soar pelo campo de batalha. Rose não apareceu, obrigando Amennekht a continuar cavalgando com a biga enquanto carregava uma Rubelita moribunda.

Enquanto isso, seguindo as ordens dadas anteriormente, Musim e Bismuto avançaram com todas as tropas para cima da força de invasão de Homeworld. As atacantes, incluindo a Divisão Sigma, havia começado a bater em retirada. A capitã do veículo de assalto onde Hessonita estava repassou toda a situação para sua superior.

(Capitã): Comandante Hessonita, a situação é crítica! Os humanos rechaçaram nosso ataque e estão vindo com tudo o que têm para cima de nós!

(Hessonita): Confirme isso: eles estão mandando todas as tropas para cá?

(Capitã): Sim, comandante!

(Hessonita): Não acredito que o líder dos humanos é um sujeito tão burro assim para nos atacar de frente com tudo o que têm. Ou isso ou está confiante em sua vitória. De qualquer forma, está na hora de acabar com essa batalha. Abra a escotilha superior, eu preciso sair para acionar a arma.

(Capitã, relutante): S-Sim, C-Comandante.

 

Trilha sonora: https://www.youtube.com/watch?v=pHmP6evOOrg

Do lado de fora da máquina de cerco, Hessonita observava todo o cenário de cima. A comandante de Homeworld esperou que todas as aliadas terminassem de fugir e que só ficassem os inimigos que estavam contra-atacando a força de invasão. Quando isso aconteceu, Hessonita tirou de dentro de seu traje um objeto parecido com uma pirâmide em miniatura, que emitia uma forte luz branca (https://vignette.wikia.nocookie.net/steven-universe/images/4/4a/Light_Prisim.png/revision/latest?cb=20160702051141). A mini-pirâmide era dividida em sete camadas.

(Hessonita): Isso é pela nossa última batalha na faceta 5, escória rebelde.

Hessonita começou a girar as camadas da mini-pirâmide em uma combinação misteriosa. Quando ela acabou, cada camada começou a brilhar intensamente numa cor diferente, fazendo com que as sete camadas brilhando juntas assumissem as cores do arco-íris. A mini-pirâmide começou a flutuar no ar e girar intensamente até que, ao alcançar uma determinada altitude, ela disparou sete raios, cada um com uma cor do arco-íris, que caíram em diferentes pontos do campo de batalha.

Uma das luzes, de cor roxa, caiu em frente ao exército de Kenusa. Não houve explosão alguma, mas o brilho dela era tão hipnótico que o exército parou para observar aquilo.

(Soldado 1): O que é aquilo?

(Soldado 2): É tão lindo...

Quando Bismuto alcançou a frente do exército, para ver por que haviam parado, ela tomou um baita susto.

(Bismuto, gritando): LUZ PRISMÁTICA!!!

A luz começou a assumir a forma de dezenas, talvez centenas de ametistas, que tomaram a dianteira e esmagaram os guerreiros ainda distraídos pela luz. Os reforços de Amennekht foram para cima dos reforços que, literalmente, surgiram do nada. Musim pegou sua lança e acertou uma das ametistas no pescoço, desfazendo sua forma física, e foi aí que ele notou algo sinistro.

(Musim): Mas onde...? Cadê a pedra? Por que essas gems não tem pedras?

Essa foi a última coisa que Musim gritou antes de ser cortado ao meio pelo machado de outra das ametistas clonadas.

Desde que Hessonita acionou aquela arma misteriosa, gems começaram a surgir aos montes no campo de batalha. Os defensores não tinham a menor chance, pois não só estavam em menor número, como também não faziam ideia de como parar aquilo. Para cada gem poofada, outras cinco surgiam, e nenhuma delas deixava pedras para serem estilhaçadas.

Amennekht continuava dirigindo a biga pela cidade, soprando a corneta, aguardando que sua mãe viesse. Mas ela não vinha, e ele começou a pensar diversas coisas: talvez ela não estivesse ouvindo, talvez ela estivesse cercada por inimigos.

Pior: talvez ela tivesse sido estilhaçada.

Seus pensamentos foram interrompidos quando uma explosão atingiu a biga de Amennekht, arremessando-o violentamente pelo chão de pedra. Depois de se recuperar do impacto, Amennekht foi rastejando para perto de Rubelita. A gem rosa-choque sabia que estavav nas últimas e queria se despedir dele.

(Rubelita, sorrindo): A-A-A...men-emn-mne... nekht-nkeht... e-eu t-t-t-te am-m-m-mo.

(Amennekht, chorando): Eu também de amo, Rubelle. Eu vou ajudar você, a Rose vai. Quando isso acabar, nós vamos voltar juntos para Mênfis, você vai ver...

Diversas explosões começaram a atingir os lugares próximos a ele, e um rugido foi ouvido: uma ametista de três braços, outra aberração criada pelo prisma, apareceu diante dele. Ao encarar o egípcio, a monstruosidade de luz roxa começou a correr com tudo na direção do faraó, que se colocou em posição de guarda, esperando uma brecha para derrubar a gigante. Mas a brecha não veio porque a gigante foi derrubada por uma fusão gem que se jogou sobre ela e a destruiu. Tudo foi tão rápido que Amennekht nem conseguiu ver direito como era a fusão. Isso porque, logo depois várias explosões caíram próximo a ele e a fusão teve que jogar o corpo sobre ele para protege-lo.

E a fusão era bem alta: ela tinha, pelo menos, uns 3,2 metros de altura.

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Algum tempo depois se passou, Amennekht não sabia dizer se foram minutos ou horas. Quando ele acordou, percebeu que estava sendo carregado numa maca improvisada e que seu exército estava marchando, e que ele não estava mais em Kenusa. Ao se levantar, pôde ver a fusão a fusão que o salvou, conseguindo uma visão detalhada dela: era uma gigante belíssima, com cabelos loiros longos e volumosos, mas que também tinham um brilho iridescente em outras cores, lembrando vagamente um arco-íris. Ela usava uma blusa de manga longa violeta com um véu, um collant, uma meia-calça roxa que cobria apenas suas pernas, deixando os pés descobertos, que eram calçados por duas polainas rosas. A fusão não usava nenhum sapato ou sandálias. Ela também tinha dois pares de olhos, sendo os dois de cima maiores, com uma cor azul celeste, e os dois inferiores de uma cor escura (https://pre00.deviantart.net/534f/th/pre/i/2015/171/8/8/rainbow_quartz_by_laurrlaurr-d8y44mi.png).

(Uma das Crystal Gems): Ele acordou!

Antes mesmo de responder alguma coisa, Amennekht quis saber o paradeiro de sua rainha.

(Amennekht): Onde está a Rubelita? Cadê ela?

O resultado foi um silêncio total, seguido de várias expressões tristes por parte das Crystal Gems. A fusão que o salvou estendeu a mão, revelando os pedaços da joia de Rubelita, os pedaços de um coração partido.

Amennekht segurou os estilhaços de Rubelita totalmente desconcertado, caindo de joelhos no chão. Depois se levantou, com o rosto queimando em fúria, e sacou sua khopesh, andando na direção oposta ao da coluna, como se quisesse voltar à Mênfis.

(Fusão, tentando parar Amennekht): Amennekht, esse não é a hora para se vingar. Essa é a hora para prantear.

Amennekht ignorou o que a fusão que lhe salvara a vida disse e continuou andando. Ninguém mais tinha coragem de pará-lo. Até que a fusão voltou a falar.

(Fusão): Você é o Hórus vivo na Terra, não é? Eu não sei o que isso significa, mas seja lá o que for, é isso o que motiva esses humanos a seguirem em frente! Por favor Amennekht, fique com a gente. Eu sei o que você está sentindo, todas as Crystal Gems aqui já se sentiram.

Amennekht se virou novamente para encarar a fusão, agora chorando profundamente, uma visão que partiu o coração de todos que estavam vendo aquilo. Garnet estava quase chorando, quando sua visão do futuro viu uma possibilidade tenebrosa no momento exato em que Amennekht ergueu a lâmina.

(Garnet, gritando): PARE, AMENNEKHT!!!

Mas Garnet não chegou até Amennekht a tempo de impedir a visão que ela havia visto.

A visão do faraó enfiando a khopesh na própria barriga.

 

 

 

 

 

 

 

 

Seppuku: Ritual onde um guerreiro japonês, geralmente um samurai, tira a própria vida por meio do esventramento. Quando um guerreiro falha em servir ao seu mestre ou perde uma guerra, por exemplo, ele executa o seppuku como uma forma de expiar sua desonra.


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Notas finais do capítulo

Capítulo tenso, né? Primeiro eu comecei com uma cena picante (mas ainda assim, mostrando uma relação de profundo amor e afeto) entre Amennekht e Rubelita, depois passo para uma cena cômica entre Bastet e Hathor discutindo sobre seu "shipping" (que eu criei especialmente como uma homenagem à minha amiga, a leitora MusaAnônima12345), depois uma cena épica de batalha para, no fim, terminar com Amennekht tirando a própria vida. Eu confesso que essa última cena não estava nos meus planos originais, eu resolvi adicioná-la inspirado numa cena do filme "O Patriota", um filme excelente, apesar dos erros históricos.

Os que já conhecem a série devem ter entendido o que Hessonita fez, mas vou explicar aos leigos: essa arma da Hessonita é o Prisma, uma máquina com o poder de criar um exército de luz, como milhares de gems, com a diferença que elas podem ser repostas quase initerruptamente, sem falar no fato de que nenhuma delas tem uma pedra, ou seja, não faz diferença alguma destruir trocentos desses clones enquanto Hessonita ainda estiver no combate.

Como vocês puderam ver, aqui eu também trouxe de volta o conceito dos deuses egípcios que só o Amennekht vê. Eles têm uma certa importância na história, e seria legal se vocês bolassem suas teorias sobre o que vocês acham que eles são, na verdade. Sobre a fusão recém-formada, os fãs vão reconhecer, já os leigos... vão ter que esperar mais um pouquinho, não quero estragar a surpresa.

A música que botei determinado trecho da história se chama "Shiroyama", da banda sueca de power metal Sabaton. Eles fizeram diversas músicas baseadas em confrontos político-militares ao longo da história. Eu provavelmente vou usar outras músicas dessa banda aqui na história.

Bem, por enquanto é só, a história continua em breve. Até o próximo capítulo.



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